Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 18
Ela era a única responsável pelo seu próprio sofrimento


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera!

Alguém alguém ainda lembra de mim? Fiquei bastante tempo sem escrever não é?

Não tenho desculpa pra isso, foi preguiça mesmo. Mas nas notas finais vai ter um texto enorme explicando o porquê. Leiam por favor.

E por último: Se vocês acharem que as coisas aconteceram muito rápido nesse capítulo me avisem (assim como os erros de português)



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Pov Narradora

Faltava somente um dia para as apresentações da escola muitos ensaiavam de última hora durante o intervalo. Enquanto isso, Magali estava sozinha pensando: "Você é muito importante para mim" — Estas palavras ecoavam pela mente de Magali. Por que ele falou aquilo? O que ele estava querendo dizer?

— Chega de pensar nisso, eu não aguento mais! — Ela falou isso para si mesma. — Não consigo mais pensar em nada.

A garota pensava naquelas palavras todas as vezes que estava sozinha, ou quando via Cascão, ou quando conversava com Mônica, ou comia... Resumindo: Ela pensava naquilo o tempo todo.

Até mesmo quando dormia, sonhava com aquilo. Ela não sabia se ele havia falado sério ou não, mas tinha certeza que deveria perguntar ao garoto o que ele realmente quis dizer com aquelas palavras.

Enquanto a mesma devaneava, Cascão se aproximou e começou a falar, mas a garota simplesmente não escutava nada.

— Magali, está me ouvindo?

— O que disse? Desculpa, eu não estava prestando muita atenção.

— Eu percebi.

— Ainda bem que você está aqui, eu precisava falar com você.

— Então fale.

Ela pretendia finalmente perguntar a ele o porque dele ter dito que ela era importante para ele, mas ficou nervosa.

— A gente pode... Hum... Ensaiar hoje? — Perguntou olhando para suas próprias mãos na tentativa de esconder seu rosto avermelhado.

— Era exatamente isso que eu estava falando com você. Eu disse: Magali, hoje não vai dar para a gente ensaiar, okay? Eu vou sair.

— O quê? Mas a apresentação é amanhã! — Ela retruca olhando para o rosto do garoto novamente.

— Mága, nós ensaiamos todos os dias. E eu prometi para a Mônica que nós dois iríamos assistir a nova versão de Star Trek e depois...

— Espera... — Ela o interrompe — Você vai sair com a Mônica? Não acredito que ela está caindo na sua.

— Só vamos sair como amigos. Eu estou gostando de outra pessoa. — Diz ele corando e olhando para suas mãos assim como Magali fez.

— Você está apaixonado? — Ela começa a gargalhar. — Essa é boa!

Por um momento, o garoto se enfurece.

— Quer saber? Eu não deveria estar falando isso para você. Eu vou embora! — Ele se levanta bruscamente.

— Espera Cascão, não vai me contar quem é a garota de "sorte"? — Ela fala com o modo mais irônico que conseguiu.

— Não é da sua conta.

[...]

Pov Cebola

Eu estava com no shopping com a garota mais "maravilhosa" que eu conheço. Sim, eu estava com a Carmem. Ela estava comprando vários pares de sapatos e vestidos. O que eu não entendo, era o porque, ela não usava nem a metade.

— Qual é o mais bonito, amor? — Ela me perguntou apontando para um salto preto e um tamanco azul.

— O azul. — Respondi sem o menor interesse.

— Credo! Você não sabe nada mesmo sobre moda. — Afirmou fazendo uma careta.

— Se você já sabia qual era o mais bonito, por que me perguntou?

— Só para ver se você tem bom gosto. — Ela disse com desdém. — E pelo jeito, seu gosto é péssimo!

— Admito que tenho um péssimo gosto, só assim mesmo para namorar com você. — Eu falei frio.

— Amor, para de brincar!

"Quando ela vai se tocar que eu falo sério?"

Eu olhava para o lado de fora da loja de forma distraída e pesava comigo mesmo: "Por que eu namoro com essa garota? Eu não gosto dela, nem como amiga!"

Enquanto eu estava no "mundo da lua", vi duas pessoa conhecidas andando pelo shopping.

Mônica e Cascão, o que exatamente eles estavam fazendo por lá? Os dois estavam saindo?

— Carmem, vai logo! E não quero mais ficar aqui.

— Por quê?

— Porque fazer compras é um saco, principalmente quando estou com você!

— Meu Deus, por que nós não terminamos logo? — Antes mesmo de eu responder, ela prosseguiu. — Brincadeira. Você sabe que eu te amo, não é mesmo? — Terminou de falar e me deu um prolongado selinho. — Espere um pouco que eu estou indo para o caixa.

Esperei durante alguns minutos e por fim vi Carmem andando em minha direção. Suas mãos estavam cheias de sacolas, quantos sapatos ela havia comprado afinal?

— Vamos, querido! Aproveita e segura algumas sacolas para mim.

— Tá bom. Agora vamos para a praça de alimentação, lá é o melhor lugar para se encontrar pessoas.

— Encontrar pessoas? — Perguntou desconfiada. — Eu em!

— Eu vi o Cascão e a Mônica, só isso.

— A Mônica? Não vou com a cara daquela garota. — Fez uma cara de nojo e logo olhou para mim sorrindo. — Que tal se nós dois nos vingarmos dela?

— O quê? — Eu mesmo pude ouvir o tom incrédulo em minha voz.

— Sim, ela nunca deveria ter batido em vo...

— Espera aí , não precisa fazer isso! Eu meio que pedi desculpa por tê-la ofendido e nós meio que começamos a ser amigos.

— Amigos?

— Mais ou menos, nós só não temos aquela raiva um pelo outro. Nós brigamos sem necessidade, apenas uma palavra poderia evitar toda aquela confusão.

— Entendi.

Caminhamos durante um tempo, até que Carmem recomeça a olhar as vitrines de todas as lojas que passávamos em frente. Me perguntava se determinado vestido ou sapato ficaria bem nela, e eu sempre respondia da mesma forma:

–- Sim.

— Amor, eu quero comprar! — Ela disse apontando para um vestido roxo que estava em um manequim.

— Não, Carmem. Por favor! — Eu disse relutante. — Eu não aguento mais compras. Vamos continuar andan…

— Já chega! Eu já não aguento ver você correndo atrás dessa Mônica. — Ela disse nervosa.

Era a primeira vez que Carmem falava daquela maneira comigo, ela não gritava, entretanto estava mais grosseira do que o normal.

— Correndo atrás dela? Você está ficando paranóica.

— É isso mesmo. Você só não quer ficar aqui comigo, porque está com medo que o seu "melhor amigo" acabe beijando ela.

— Que coisa ridícula, Carmem.

— Ridícula é essa sua atitude. Você pode até negar, mas eu sei que ultimamente você tem ido à casa dela e você mesmo admitiu que vocês começaram a ser "amiguinhos". Você está mudado, a pouco você admitiu estar errado e que deveria ter pedido desculpas, você não fazia isso antes daquela garota chegar.

— Deixa de besteira Carmem, eu vou a casa dela para a gente poder ensaiar aquela música ridícula que ela escolheu. — Retruquei. — Eu não queria fazer dupla com ela. Esqueceu que fomos obrigados? Além disso, eu não pedi desculpas. Ainda bem que você me lembrou.

— E-Eu sei que você foi obrigado, mas...

— Sem mas! — Interrompi. — E você disse que nós começamos a ser "amiguinhos", mas na verdade, você só está com ciúmes porque sabe que eu não gosto de você de verdade.

— Cebola, me desculpa. Eu não quis dizer aquilo... Eu não... — Ela parou no meio da frase, e eu continuei:

— Quer saber? Acho melhor a gente dar um tempo.

— Não, Cebola. — Ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

— Carmem, desculpa se eu fui cruel e te magoei quando disse que não gosto de você de verdade, mas você sempre soube disso, não é? — Ela assentiu com a cabeça enquanto olhava para os seus próprios pés. — Nosso namoro sempre foi assim.

— Eu sei, Cebola, eu lembro. Fui eu que te pediu em namoro, eu disse que não gostava de você, mas você era o menino mais popular e... Eu errei. — Ela disse já chorando. — Eu esperava que nunca iria me apaixonar, muito menos por você, mas eu estava enganada.

Eu estava surpreso. Era a primeira vez que ela falava — Com sinceridade — que gostava de mim.

— Me perdoa, se... Se eu soubesse...

— Esquece, Cebola! Você nunca vai mudar. Sempre vai ser esse arrogante que todos odeiam. E quer saber? Você quer dar um tempo é? Pois eu quero terminar de vez, não vou deixar você sair por cima, seu idiota!

Depois de dizer aquilo, ela pegou todas as suas sacolas de compras — Que estavam em minhas mãos — e foi embora, me deixando ali sozinho.

Pov Narradora

O coração de Carmem estava partido e ela se sentia culpada. Ela era a única responsável pelo seu próprio sofrimento.

Andava apressadamente pelo shopping pois não queria que ninguém a visse chorando. Muito menos alguém conhecido, mas já era tarde de mais.

Mônica e Cascão a observavam de longe, e se perguntavam o porque dela estar chorando.

— Não acha melhor vermos se ela está bem? — Ela sussurra para Cascão.

— Não sei. Pelo que conheço dela, vamos levar uma patada. — Ele sussurra de volta.

— Mas ela está chorando!

— Eu nunca a vi tão frágil.

— Vamos lá.

Os dois se aproximam ainda mais daquela garota loira que chorava silenciosamente.

— Carmem... Você está bem?

Ela olha nos olhos do garoto, e o mesmo vê o quanto seus olhos estavam vermelhos. Aparentemente, algo muito triste havia acontecido com ela.

— Não.

— O que aconteceu?! — Ela perguntou preocupada.

— O Cebola, nós terminamos agora a pouco! — Quase gritou. — E a culpa é sua, você é totalmente responsável por isso! Ele já não gostava de mim, e você deu um motivo para que ele finalmente terminasse o nosso namoro. — Depois disso, Carmem saiu correndo pelo shopping rumo a saída. Não se importava mais em fazer um escândalo, ela só queria chorar sozinha.

Enquanto isso, Mônica e Cascão olhavam para a direção na qual a loira havia corrido, sem entender o que havia acontecido.

— Eu não fiz nada, porque ela me culpou? — Perguntou para si mesma.

— Esquece, ela sempre foi meia louca.

A morena deu de ombros e seguiu Cascão que andava na direção do cinema.

— Só espero... — Respirou antes de continuar. — Que ela tenha alguém com quem contar agora.

— Difícil, pelo que sei, a Carmem não tem nenhum amigo de verdade.


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Notas finais do capítulo

Sim, eu estava morrendo de preguiça de escrever porque eu não tinha inspiração nenhuma.

E eu acabei ficando com raiva porque dias de chuva me inspiram pra caramba, mas eu moro no estado de São Paulo onde tá tendo a maior seca dos últimos 90 anos.

Só que esses dias tem andado chovendo e eu tive várias ideias, mas para o azar de vocês, eu tive ideias para novas fanfics.

Então quando eu realmente decidi que iria escrever, eu percebi que eu não lembrava mais de nada, então eu fui ler algumas partes da história e percebi que ela tá muito cagada gente, a história tá muito ruim (lá no começo do capítulo eu coloquei que a Magali e o Cascão treinaram a música deles durante um mês, se as apresentações não forem mensais e sim semanais, me avisem por favor, porque eu não consegui achar o capítulo que eu escrevi isso).

Um conselho para quem ainda não escreveu uma Fanfic mas pretende escrever: Não coloca nenhum RAIO de música, isso só te lasca e só posta a história depois que você já escreveu todos os capítulos.

Eu tentei ler bastantes livros para aperfeiçoar minha escrita, mas o problema é que eu não quero mudar muito assim no meio da Fanfic.

Mas de qualquer forma, eu vou tentar escrever mais rápido. E para você que foi esperto ou esperta e leu até aqui, fique sabendo que eu JÁ RETIREI O SPOILER QUE TAVA ESCRITO BEM AQUI, MUAHHHH! Mas não esqueçam que eu disse que eu vou tentar, e não conseguir.

E antes que eu me esqueça: Vocês acham que o término de namoro entre o Cebola e a Carmem foi muito rápido? Ele a Mônica acabaram de ficar amigos.

E um aviso pra quem lê a minha Fanfic Maybe one Day, eu vou voltar a escrever ela depois que eu concluir essa, e não pretendo demorar Okay? Não quero mais ficar enrolando.

Puxa! Eu fiz 15 aninhos e nenhum de vocês se lembrou :(
Mas também, né? Como vocês iriam se lembrar.

Ah, e antes que eu esqueça eu escrevi 2 one-shots e eu tô escrevendo uma outra Fanfic com minha melhor amiga Isabela (melhor amiga mesmo, não melhor virtual) se quiserem leiam.



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