Bad Luck escrita por Ponycat


Capítulo 4
Existe um jeito sábio de usar uma camisinha?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Semana passada eu postei na terça porque tinha recebi um comentário, eu recebi mais depois da terça e não se pode voltar no tempo, então... Como essa semana isso não valia mais, aqui está o capitulo que eu vim segurando desde segunda. Decidi postar de madrugada para vocês acordarem e verem o capitulo da quarta-feira lindo sorrindo para vocês *w* sou fofa, né? Beijos, e até quarta que vem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/391335/chapter/4

Capitulo 4. Existe um jeito sábio de usar uma camisinha?


Eu estou em casa, entediada na minha cama, olhando para o teto do meu quarto, de onde eu não vou sair por um bom tempo.


Se acha que eu fiquei de castigo, você está muito errado. Mas eu não estou feliz por isso, não foi nem um pouco do jeito que eu imaginava e agora eu entendi tudo que se passava nas cabecinhas dos meus pais.

Depois que o James disse que era meu namorado. Eu me calei, mas meus pais só faltavam jogar confete- ou arroz- na gente. Meu pai falou que estava preocupado achando que eu fosse lésbica, o que eu achei o maior esculacho. Se eu fosse, qual seria o problema? Já minha mãe, disse que ia chamar um psicólogo especialista em adolescentes, mas isso (James) me salvou de um consultório apertado.

Agora, eu entrei em casa assim que tive a chance. Mas não foi para deitar ou fugir. Agora eu vou ter que me arrumar, afinal, minha mãe fez a gentileza de convidar aquele emo para jantar com a gente. Eu me encontro desesperada, em código vermelho, estado de pânico. Pane no sistema.

Ainda acha pouco? Então, agora eu não sei o que vestir. De uma vez por todas, eu não sei uma resposta pronta na ponta da minha língua. É como se James estivesse numa esgrima comigo, e que ele dissesse touché sussurrando na minha cabeça enquanto eu revirava o meu armário a procura de algo descente para vestir, e claro, de tirar essas roupas de piriguete punk. Agora eu desisti de vez.

Escuto meu telefone apitar. Eu tinha acabado de colocá-lo no carregador e já tinha recebido uma mensagem? Eu acho que nunca recebi uma mensagem.

Eu dou um pulo da cama e vou até a escrivaninha pegar o maldito celular. Esta escrito com todas as letras, todas as palavras e todos os sinais:

Não use nada nerd. Use as roupas que eu comprei.

Com “amor”,

Jam.

Agora ele quer a morte! Eu não acredito que vou ter que usar isso em casa. É o cumulo do esculacho. Eu olho com desdém para as sacolas que se encontravam até então do meu lado em cima da cama. Eu pego uma sacola por uma e saio abrindo como se fosse um E.T em terras desconhecidas. No cubículo do salão, abrir essas sacolas era bem mais fácil.

Eu mal vira o que James comprou quando ele fez “a louca” no shopping. Mas, eu não vira que ele tinha me comprado todas essas coisas com piores intenções. Caramba, ele sabe que eu não usaria vestidos assim nem em um milhão de anos. Não por serem caros, mas pelo tamanho dessas “belezinhas”, que são mais curtas do que as saias das prostitutas da esquina – só que não -.

Eu bato minha cabeça na parede algumas vezes, e em seguida decido parar de ser idiota e entrar no banho. Como eu não sou rica, tenho que usar o banheiro de visitas, enquanto meus pais ficam com uma suíte. Não que eles não mereçam, mas eu acho que eu também mereço.

Entro no banheiro e tomo um banho quente, nada melhor para desativar o stress e me relaxar. Termino o banho em cinco minutos porque uma mulher muito legal- e burra- lavou o meu cabelo hoje. Até que não foi tão mal não ter que lavar o cabelo hoje.

Eu amo o cheiro de sabão que sobe, sabe aquele cheiro? Quando a gente passa o sabão e sente aquele perfume. Respiro fundo e fecho o chuveiro. Eu tinha que encarar James de novo, mais uma vez, de um jeito que eu nunca encararia e que não pretendo encarar de novo. Procuro minha toalha no porta-toalhas do lado da banheira, mas apenas sinto a textura do plástico do velho porta toalhas preso na parede. É, eu tinha esquecido minha toalha.

–Mãe, esqueci minha toalha. –Eu grito. Ninguém responde ou aparece.

Eu bato a cabeça na parede pensando no que fazer, mas nada me ocorre.

–EU ESQUECI MINHA TOALHA! –Eu grito de novo, só que mais forte e alto, tipo um rugido desesperado.

Eu espero alguns segundos, e ouço uma batida na porta.

–Você trancou a porta. –Minha mãe grita do outro lado da porta.

Eu saio toda molhada e destranco a porta e rapidamente, me escondo atrás dela. Dou graças a Deus pelo vapor da agua bagunçar o reflexo no espelho virado para a porta, nem se quisessem iriam me ver nua. Puxo a toalha da mão da minha mãe e fecho a porta antes que alguém possa dizer “sorvete colorido”.

Essa foi por pouco. E se James estivesse do outro lado e me tivesse me visto nua? Eu acho que nunca me perdoaria por esquecer a toalha como eu sempre faço. Tudo parece ter dado certo, mas em compensação, o banheiro está uma bagunça todo molhado.

Eu me enrolo na toalha e saio do banheiro enrolada nela, por sorte a casa é pequena e eu não cruzo nenhum suposto lugar para chegar no meu quarto.

Abro a porta com um ar de alivio, mas me assusto com o que eu me deparo assim que entro no maldito quarto.

–Minha nossa senhora! Crendo Deus pai Maria José! –Grita James, que estava fuçando nas coisas debaixo da minha cama. Ele não se assustou mais que eu, eu garanto.

Ele gritou tão rápido, que soou tão engraçado, mas eu ainda estou em pânico. O que ele fazia mexendo nas minhas coisas? Que eu saiba, eu não tenho nada, absolutamente nada, a esconder. Mas mesmo assim, não é inteligente procurar qualquer coisa no quarto de uma garota, principalmente se a garota for eu.

–Posso saber o que você está fazendo no meu quarto? –Eu pergunto.

As caixas debaixo da cama não tinham nada de útil. É confuso ver que alguém tem a curiosidade de ver dentro delas. Eram coisas que eu não queria me desfazer, mas que não servem para nada. Tipo, a escova de uma boneca que a minha prima deixou aqui antes de ir para Nashville, eu tinha sete anos e ela não quis levar de volta nem se eu pagasse ela. Secretamente me sinto feliz por ela ter deixado algo para mim.

–Eu só vim aqui, para separar sua roupa. –Ele diz em um tom sério. Cara, um garoto emo fala que veio no seu quarto separar o que você deve vestir. Eu preciso rir. Se bem que emo é gay, e gay é estilista... Mas o James não parece ter nada de gay.

–E fuçar nas caixas? –Eu pergunto irritada.

–É! –Ele diz afirmando como se fosse a coisa mais certa do mundo. - Não, pera... Não! Eu queria apenas... checar as suas coisas, porque parecia ter um besouro debaixo da cama... Errr.... É, um besouro...

–Hum, e cadê o tal besouro? –Eu pergunto.

–Ele fugiu... Por... Pela... Pela janela! –James diz gaguejando.

–A janela está fechada. Pode me explicar isso? –Eu digo cruzando os braços.

–Eu te explico depois que você se vestir... É... –Ele afirma se levantando do chão com a mesma coordenação de uma criança de 4 anos. Ele passa por mim como um raio e me deixa de cara olhando para o que ele escolheu em cima da cama. Tinham dois conjuntos, e pela ordem que estavam, ele queria que eu usasse um agora e um depois.

O primeiro parecia mais adequado, bermudas e uma blusa, tudo assustadoramente preto. O segundo era o que eu mais temia.

Eu não vou usar isso, eu não quero usar isso, eu preciso usar isso, isso é lindo, mas eu não usaria isso. Eu vou ter que usar isso. Mas logo esse vestido? Logo o mais curto? Logo o mais escandaloso? Logo o que grita mais alto “Eu sou uma vadia”? Eu não tenho medo de vestidos, certo? Eu sou maior que toda essa situação e já passei por coisa pior, tipo com 14, quando a classe inteira me viu nua - longa história-.

Visto o conjunto primeiro observando aflita o segundo.

–Abre essa droga, Lari. –Fala James do outro lado.

Eu levanto e abro a porta.

–O que é? –Eu pergunto.

–Vamos nessa?–James diz gaguejando novamente.–Você viu o que escolhi para você?

–Aquilo que me faz parecer uma puta? Eu vi. –Eu respondo antes que ele fale mais.

–Você parece a garota que eu vi uma vez em um... –Ele diz, mas para no meio da frase. –Deixa para lá, você está perfeita.

–O que você ia dizer? -Eu pergunto, afinal ele desafiara minha mente e atiçara minha curiosidade.

–Nada, besteira. –Ele desconversa. - Vamos, coloque qualquer sapato bonito. –Ele diz me apressando.

–Não até você dizer o que você ia falar. –Eu digo fazendo bico.

–Eu ia dizer que você parece uma garota familiar, uma que vi em um... Um sonho. –Ele diz abaixando a cabeça. Sua franja cobria a sua cara e eu não podia ver direito a expressão dele.

Eu me calo e sento para colocar o all star que eu estava usando anteriormente. Mas minha mente ainda voa. Ele pensa em mim o suficiente para sonhar comigo assim? Mas e se o sonho não foi comigo? Meu rosto esquenta. Com quem será que ele sonhou? Poxa, o que tem de errado em sonhar comigo? Minha cabeça está confusa, mas eu não confundo os sentimentos. Eu estava sentindo a coisa que eu mais desprezo. Eu estava com ciúmes, mas logo dele e de uma garota que nem existe? E se ela existir? Se ela existir, eu vou arrancar a cara dela... Okay, não vou. Eu não posso sentir nada, por que fui sentir ciúmes logo dele? Isso está errado. Muito errado.

–Alguma coisa errada? –Pergunta James encostado no aro da porta.

–Nada! Errr... Essa garota que você sonhou... Ela existe? –Eu pergunto terminando de calçar os sapatos.

–Não, ela não existe. Bem, pelo menos não até agora. –Ele diz olhando para mim.

–Como assim? –Pergunto.

–Você parece muito com ela depois dessas mudanças. Talvez no fim, você seja ela. –Ele diz abaixando a cabeça e se cobrindo com franja de novo.

Eu me calo e me junto a ele no aro da porta, tentando ao máximo conter o sorriso de satisfação de saber que a tal garota que não existe e de que talvez eu seja ela. Ai caramba, o que tem de errado comigo?

Andamos juntos até a sala de jantar sem dar uma palavra. Pelo visto, alguém da família –provavelmente de Nashville- vai passar uns dias aqui casa em pouco tempo, meus pais trocaram a cor da sala enquanto eu estava fora e a tinta, por incrível que pareça, não tem aquele cheiro enjoado. Um branco regular na parede? Dona Matilda provavelmente vai trocar a sala inteira. Minha mãe tem bom gosto, mas o bom gosto dela sempre sai caro. O maior problema é que ela é indecisa. Se ela tiver uma escolha para fazer, ela pega todo o tempo que ela tem para decidir, e no final ainda fica reclamando que deveria ter escolhido outro. Uma dica: Nunca vá as compras, não importa de quê, com minha mãe. Eu garanto que vocês não vão sair da loja até ela fechar, depois de ter andado ela inteira umas cinco vezes apenas para ela escolher uma única coisa que seria completamente insignificante para a vida dela, a sua vida e a vida geral da nação. Experiência própria.

Sentamos nas cadeiras, eu sentei de um lado, da ponta, mas minha mãe me olhou feio e eu já sabia que ela estava me mandando sentar ao lado do novo “genro” dela, mas eu nem liguei.

–Hoje eu fiz risoto. –Minha mãe diz.

Eu olho para a mesa posta e começo a me servir sem cerimônia. Eu estou em casa, certo? Rapidamente, todos na mesa acordam para a vida e começam a colocar comida nos pratos.

–Demorou quanto tempo para decidir o que fazer para o jantar? –Pergunto.

–Se você conhece a sua mãe bem você sabe que ela já tinha escolhido o menu semana passada. –Meu pai diz entrando na brincadeira. –Fui me casar com a mulher mais metódica de Chicago.

–Metódica e indecisa. –Eu completo antes de enfiar o garfo na minha boca.

–Fiquem quietos! –Minha mãe diz. Ela já estava começando a se irritar. –Temos convidados.

–Então James... Quais são suas intenções com a minha filha? –Meu pai pergunta. Oh não, era a hora que ele ia começar com as paranoias.

–Eu... –James começa a falar.

–Ele não tem intenções nenhumas, pode relaxar que eu não pretendo engravidar. –Eu digo atrapalhando quaisquer que sejam as palavras que James dizia.

Todo mundo para de comer e me encara. Eu acho que falei besteira.

–Não era nesse sentido. –Meu pai diz.

Minha mãe estava boquiaberta, afinal, eu nunca falara dessas coisas perto dela.

–Como eu ia dizendo, eu só quero fazer a sua filha feliz. –James diz me dando um olhar carinhoso.

Ele não parava de me olhar. As coisas estão definitivamente ficando estranhas. Procuro o pé de James debaixo da mesa para dar um chute e encontro pés a esquerda que ele estava, como ele estava do lado do meu pai seria impossível de saber exatamente, mas ele usava tênis e em casa meu pai usava sandálias –na maioria das vezes-. Preparo meu pé e chuto com força, mas de uma forma maneirada.

–Ai! –Grita meu pai.

– O que foi, querido? –Minha mãe pergunta.

–Filha, você me chutou? –Pergunta meu pai.

–Quem? Eu? Eu meio que estava procurando o pé do James. –Eu deixo escapar.

–Porque você ia chutar o garoto? Ele tinha acabado de dizer que queria te fazer feliz. Eu queria ouvir o resto. –Meu pai diz irritado. Ele é bem cabeça quente, mas hoje estava calmo.

–Por nada pai, quem disse que ia chutar quem? Você tomou seu remédio de pressão? –Eu pergunto tentando fugir do assunto.

–Tomei sim, aquela porcaria fica em falta na farmácia, mas sua mãe sempre tem uma caixa válida na gaveta. Talvez o metodismo dela sirva para algo. –Meu pai diz. Ele adora reclamar da vida. Mas a minha fuga do assunto funcionou.

O silencio paira por alguns minutos e todos ficam comendo. Eu, como draga mirim, termino de comer tudo antes de todos e fico sentada olhando para o teto.

Todos se levantam e minha mãe se oferece para tirar a mesa. Acho que minha sorte está mudando, afinal, ela não mandou eu tirar a mesa.

Caminho em direção ao meu quarto, eu tenho planos de falar com uns amigos meus que conheci na internet, eu não sei porque as pessoas que gostam das mesmas bandas (eu não me limito a porra nenhuma, mas tem sempre os favoritos.) que eu, que curtem as mesmas coisas que eu, moram longe pra dédeu e só podem falar comigo via Skype.

–Larissa, onde pensa que vai? –Minha mãe pergunta. E eu achava que estava livre. –Junto! Me ajuda aqui. Olha, Terry, ela já estava achando que ia escapar.

–Vai ajudar a sua mãe. –Meu pai manda.

Eu viro e vou em direção a cozinha, onde minha mãe já se encontra jogando os pratos na lava louça. Me pergunto porque ela me chamou se ela faz tudo em menos de cinco minutos.

–Então, seu pai perguntou muitas coisas para o James enquanto você estava longe, mas não achamos justo saber apenas dele, afinal você mudou muito hoje pelo jeito. Eu não te chamei para ajudar. Queria apenas saber, o que você quer com ele? –Minha mãe derruba em mim. Eu mal tinha tido tempo para pensar em uma resposta, ela sempre pega todo mundo desprevenido quando se trata de questionários.

–Eu não sei, eu via ele todos os dias e acabei me... Errr... Apaixonando? –Eu respondo. Foi o melhor que pude fazer, mas não parece convincente.

–Então não é nada sério. –Diz minha mãe dando voltas em mim como uma detetive. (N/A: Matilda Holmes?)

–Eu não sei, é começo de namoro. –Eu respondi.

–E por acaso essa coisa de namoro tem a ver com a escola ter ligado dizendo que ele pegou permissões na enfermaria para sair com você? Porque você não me parece machucada. –Minha mãe diz. Já entendi tudo. Ela fez esse questionário a James, e agora está fazendo comigo, separados, assim não podemos inventar mentiras compatíveis.

–Olha, vou abrir o jogo, nós... –Eu tento revelar tudo para ela acabar com a pressão. Ela prece saber de quase tudo sobre o namoro falso. Mas de repente a porta da cozinha se abre.

–Nós estamos completamente apaixonados, Dona Matilda. –Diz James entrando em cena do nada. Estava claro que ele estava escutando atrás da porta. – Só vim aqui ver como ela estava. Vocês precisam de ajuda?

–Hum, você pode nos dar licença, James? Estamos tendo um papo de mulher aqui. – Minha mãe diz tentando se livrar de James.

–Tudo bem então. Coisa de mulher! Entendi... –James diz.

James sorri e sai fechando a porta atrás dele.

–Voltando ao assunto, o que vocês fizeram hoje de tarde depois que o seu namorado, filho do diretor, como ele disse, burlou o sistema da escola com você? –Ela pergunta.

–Compras. –Eu respondo. Ela não tinha nenhuma pista do que estava realmente acontecendo.

–Com que dinheiro? Que eu me lembre você gastou toda a mesada em um abajur verde da Índia super caro pro seu quarto. –Minha mãe diz.

–O James pagou por tudo. Gentil da parte dele, não? –Eu respondo.

–Oh não! Era o que eu temia. –Minha mãe disse com uma cara de preocupação. –E depois?

–Depois pegamos um ônibus de volta. –Eu respondi.

–E porque raios você desligou o telefone? Tinha algum momento que nada podia atrapalhar? Pode explicar? –Minha mãe pergunta.

Estava na cara que ela estava preocupada comigo e querendo saber se a gente fez sexo. Ela é paranoica com doenças e tem um problema sério de hipocondria, mas ela não enxerga doenças nela. Ela acha que a cada passo que eu dou eu pego um câncer diferente, por isso eu sou assim.

–Ele estava sem bateria. Coloquei para carregar assim que cheguei. –Eu respondo.

–Certo. Mas não deixe ele ficar te pagando roupas de marca, afinal, você não sabe quando ele vai querer algo em troca. –Minha mãe diz tentando me alertar. –E se algo acontecer, toma aqui. –Ela me estende uma camisinha e 200$. Me pergunto de onde ela tirou isso.

–Isso é no caso de eu encontrar uma prostituta? –Eu pergunto brincando.

–Não, é sério. Use sabiamente. Isso vale tanto para o dinheiro como para o preservativo. –Minha mãe diz. Tem um jeito sábio de usar uma camisinha?

James se despede dizendo que ia andando para casa, afinal, eram apenas umas quadras. Me pergunto como ele não estava cansado, mas ele parece ser o tipo acostumado a fazer compras a tarde toda. Estranho, não? Talvez ele seja realmente gay, ele nunca fica com as meninas. Pelo menos não da escola.

Acompanho ele até a porta.

–Bem, não esqueça. Sete em ponto na porta de casa. –James diz.

–Certo. Mas você não pode me dar ao menos uma pista? –Eu pergunto.

–Não. –Responde.

–Okay então. Até mais? –Eu pergunto irritada.

–Té. –Ele diz saindo que nem cachorro magro, vem, come e vai embora.

Eu vou para o meu quarto tentar fazer algo de útil, mas eu sei que vou cair no sono assim que eu pegar algo muito interessante para ler, por que é assim que funciona. Você cansa de internet e pega algo pra ler, algo 1000 vezes melhor que internet, e acaba caindo no sono em menos de dez minutos.

Me visto para dormir. Uma camisola que mostrava um pouco demais, mas eu sou apegada a ela. Foi a Anne que me deu quando veio da última vez aqui. É uma pena que ela foi para Nashville, no Tennessee com meus tios. É claro que ela deve estar bem por lá, afinal ela já é uma mulher adulta e pode muito bem sair daquela cidade no interior. Ela tinha uns 15 anos quando teve que ir embora. Mas tem vezes que ela visita aqui. Agora ela tem 24 anos.

Me deito e pego o meu tablet na gaveta. Eu vou jogar fruit ninja até dormir, eu acho. Caio no tédio em menos de 30 minutos. Esmagar frutas não é a melhor coisa a se fazer.

Desligo o tablet e o abajur verde maravilhoso, mesmo sendo tão cedo assim. É bom dormir cedo, certo?



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então é isso, eu não achei esse capitulo muito interessante, mas eu prometo que as emoções voltam dobradas no próximo capitulo. Afinal, a nossa querida Larissa vai descobrir o que James vai aprontar as sete da manhã. Não digo mais nada, minha boca é um tumulo :P
Beijos vegetarianos.
Cat



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bad Luck" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.