A Terceira Guerra escrita por maroto_10


Capítulo 6
Capítulo 5: Batalha em vassouras.


Notas iniciais do capítulo

Ta aí o capítulo 5.
espero que gostem...
mandem reviews...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/39125/chapter/6

   - Dough! - gritou Anne.

   Dough levantou-se e a abraçou, beijando-a rapidamente.

   - Você está bem? - os dois perguntaram em uníssono e deram gargalhadas (os patronos ainda estavam lá).

   - Obrigado a vocês três. - disse Anne. Dough disse o mesmo.

   - Para onde teremos de aparatar quando chegarmos ao continente? - perguntou Tom.

   - Floresta de Deão. - respondeu Anne e Régulo disse OK.

   Depois dos agradecimentos, cada um montou em uma vassoura e levantou vôo. O ar era gélido e deixava quase impossível manter equilíbrio na vassoura.

   Então, repentinamente, um lampejo de luz verde atravessou Tom, quase o tocando. Automaticamente, os quatro olharam para trás e viram quatro aurores, entre eles uma mulher, perseguindo-os.

   Sobressaltados, Dough e Anne foram a uma direção e Régulo e Tom em outra.

   Sem olhar para trás e ainda rumando o continente, Dough e Anne lançavam feitiços estuporantes para trás e, por incrível que pareça, os aurores lançavam maldições da morte.

   As vassouras mais rápidas, os aurores logo os alcançaram e então, Dough estava ao lado de um. Os dois começaram a duelar e Anne com a mulher. Nem Dough conseguia olhar Anne e constatar se ela estava bem, nem vice-versa.

   O auror com quem Dough duelava passou à frente e o mesmo fez a mulher. Ele não viu alternativa, senão recuar. O mesmo fizera Anne.

   Então a mulher mudou a rota e começou a ir à direção de Dough. O homem permanecia parado. Apontando a varinha para ela, Dough lançou-lhe um feitiço estuporante, mas esta usou um Feitiço Escudo. Quando Dough achou que não tinha mais jeito, protegeu-se tolamente com os braços, esperando o baque. Contudo, ele não ocorreu: a bruxa passara direto.

   Recuperando-se, Dough apontou a varinha para ela, mas foi desarmado pelo bruxo na outra vassoura. Virando-se, ele viu Anne disparar o mesmo feitiço no bruxo e a varinha dele começar a cair. Dando um mergulho extremamente rápido, ele pegou a varinha do auror e estuporou-o.

   Rindo para Anne eles olharam para os lados a procura de dois borrões: Tom e Régulo, que logo apareceram. Porém, não eram apenas dois borrões, e sim, cinco.

   Régulo e Tom duelavam com três bruxos, que só poderiam ser aurores. Dough ficou confuso, afinal eram apenas dois para cada dois e ali estavam três.

   Então, Dough e Anne foram a direção a eles e começaram a duelar. Aqueles sim, eram bons duelistas e tinham grande habilidade para serem aurores.

   E ocorrera a última coisa que devia: a bruxa que havia voltado estava acompanhada por mais três bruxos, só que estes eram presos de Azkaban e ambos estavam com varinhas.

   Sete bruxos contra quatro seriam difíceis. Se bem que teriam uma chance, já que os aurores do Ministério eram péssimos.

   Contudo, pelo que Dough percebeu, aqueles eram diferentes. Eram tão bons que, por duas vezes, foi necessário Dough ter de recolocar Tom duas vezes de volta na vassoura, pois este estava quase caindo.

   Todos estavam muitos nervosos, afinal tinham que olhar em todas as direções.

   Finalmente, Dough e Régulo acertaram, com um feitiço estuporante duplo, um dos presos recém refugiados de Azkaban. Isso tornou a coisa mais fácil, porque ele era um ótimo auror.

   Anne desarmara um e quase uma maldição da morte pegou-a em cheio. Tom estuporara o duelista sem varinha e automaticamente desviou de um feitiço estuporante lançado pela mulher.

   Os jorros de luzes, tanto verdes quanto vermelhos, cortavam o céu escuro e nublado. Ainda dava para ver um pouco do grande prédio de Azkaban, contudo Dough sentia que estava bem próximo do continente.

   - Estupefaça! - gritou um dos bruxos, acertando Régulo.

   Dough mergulhou a vassoura para apanhá-lo e gritou enevarte! Régulo retomou a consciência e, vendo que estava caindo, gritou. Por pouco Dough salvou-o, e viu dois vultos caírem na água. Quando retornou para cima, Anne e Tom duelavam contra cinco ao mesmo tempo.

   Logo, eram quatro contra cinco.

   Um dos presos distanciou-se do grupo e foi acertado por um feitiço quádruplo. Anne, Dough, Régulo e Tom recuaram. Agora a batalha estava justa.

   Dough e Régulo duelavam com a mulher e outro auror.  Dough fez um giro de trezentos e sessenta para escapar de uma maldição da morte. Em seguida foi para trás do auror e estuporou-o.

   A mulher era muito boa. Talvez a melhor duelista que Dough já vira. Contudo, ela desviou a atenção quando o bruxo o qual Dough estuporou caiu e ela gritou:

   - Ernesto! – Então com muita fúria, seu feitiço estuporante acertou em cheio Régulo. Ao mesmo tempo, outro vulto caía ao longe e este era Anne.

   Ao mesmo tempo, Dough mergulhou para pegar Anne e, Tom, Régulo.

   Tom conseguiu realizar seu salvamento com êxito. Enquanto mergulhava, Dough pediu:

   - Vão para o continente! Desaparatem lá! – apesar de protestar, Tom concordou.

   Felizmente, nenhum dos três bruxos com quem eles duelavam foi atrás de Tom. Contudo, seguiam Dough.

   Anne fez um estrondo quando bateu na água. Ela estava inconsciente e afundava. Dough mergulhou de vassoura e tudo na água gélida do mar. O cabo da vassoura quebrou e, demorado um segundo, ele abriu os olhos e mergulhou atrás de Anne, sentindo o sal do mar fazer os seus olhos arderem dolorosamente. Apesar disso, Dough não queria fechar os olhos: precisava encontrar Anne.

   Ele ouviu uma gargalhada extremamente alta vinda da superfície da água. Eles sabiam que Dough teria de submergir.

   Concentrou-se em achar Anne. Não demorou muito e Dough viu-a não muito longe. Ele queria mexer-se para pegá-la, mas o frio da água não deixava. E foi com as últimas energias de seu corpo que ele nadou para salvá-la.

   Quando ele a tocou, sentiu que sua pele estava extremamente fria. Já estava quase sem fôlego. Com o corpo pedindo para respirar, acidentalmente entrara água no nariz.

   Era o fim: não podiam desaparatar ali, três bruxos aguardavam alegremente Dough submergir para matá-lo e não havia quem os ajudasse.

   Dough segurava a varinha firmemente na mão e ele viu que Anne também.

   E como ele queria estar na barraca quentinha com Anne, tomando um chá para esquentar os nervos, conversando e rindo. Cada parte do seu corpo queria estar lá. E então, ele sentiu um sufoco e sua respiração ficar rarefeita.

   Em um momento ele estava sentindo um frio extremo e no momento seguinte, seu corpo foi engolido por um calor harmonioso. Então ele abriu os olhos.

   Ele pôde constatar que ali não era o céu. Ele estava perto da lareira, na barraca na Floresta de Deão. E riu quando percebeu que a sensação de ficar sem ar não era ele se afogando. Era a mesma sensação de quando se desaparata.

   Ele conseguira. Ele desaparatara para lá com Anne em seus braços.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só para esclarecer: no próximo capítulo eu explico como ele aparatou.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Terceira Guerra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.