A Terceira Guerra escrita por maroto_10


Capítulo 5
Capítulo 4: Em Azkaban


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa pela demora...
pc deu problema...

OBS: QUANDO UMA PESSOA ROUBA A VARINHA DE OUTRA, A VARIHA DESSA OUTRA PESSOA PASSA A SER DA QUE ROUBOU. Revisei os erros de português!



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   Dough acordara. Não conseguia sentir alegria e nem um pouco de esperança. Onde quer que estivesse, não havia chance de sair. E mesmo assim não importava: não tinha mais razão para viver. Praticamente, todos os bons sentimentos e alegrias se esvaíram. Ele ficou olhando o quanto era precário o estado dessa sela dentre várias de Azkaban.

   Então, tudo isso ficou mais forte quando o dementador passou. Logo atrás dele, vinha um auror com um pequeno gato patrono. E então, Dough retomou a vontade de viver.

   O auror ficou observando-o por um tempo e riu. Aparentemente, estava contente por a ordem pública ter sido restaurada.

   Dough então ouviu uma gargalhada. Ele já a conhecia. Então, o Ministro da Magia ficou bem ao lado do auror.

   - Como eu queria ver-lhe ai. - disse ele. - O beijo do dementador é a pena de vocês.

   Dough queria falar, mas não tinha força. Ele queria dizer o quanto aquilo era injusto, não ter julgamento, e que ele era inocente. Porém, ele apenas disse não.

   - Suas varinhas foram quebradas. A sua e a de Anne Martins. Em outras palavras, é o fim da linha para vocês.

   E ao dizer isso, retirou-se.

   Realmente era mesmo o fim, pensou Dough. Eles não tinham varinha. Fugir de Azkaban era, com toda aquela proteção, impossível. E para completar, não teriam muito tempo de consciência, porque sua alma seria sugada por um dementador. E, de alguma forma, Dough conseguia sentir a alegria deles.

   Assim que o auror e o gato patrono sumiram, tudo piorou. Ele virou-se de lado (não tinha conseguido levantar-se) e começou a pensar freneticamente. Pelo menos no tempo que lhe restava.

   Perder a alma não queria dizer morte. Contudo, alguns consideram a por coisa que pode acontecer a uma pessoa. Uma pessoa sem alma só existe, não tem praticamente vida. É como um ser inanimado.

   Mas se... Se ele conseguisse chamar um auror para lá, teria uma chance. O único problema era unir forças para fazer o que estava precisando. E foi com os últimos vestígios de força que ele o fez.

   - Expecto Patronum! - e logo o auror caiu na mentira.

   O mesmo auror que tinha o gato patrono parou bem na sua frente, muito raivoso por ter caído na mentira.

   - O que você acha que está fazendo? - perguntou e o que ele fez foi exatamente o que Dough queria.

   Quando o auror apontou a varinha para ele, a força que o gato patrono lhe deu fez com que ele puxasse a varinha para ele e gritasse Bombarda!  As grades que impediam a saída da sela explodiram como se fossem bombas.

   - Expecto Patronum! - e agora sim fora de verdade. Uma águia prateada saiu da ponta da varinha. Foi como se ele pudesse fazer tudo. Correu pelas selas espantando os dementadores que o encontravam.

   Passou por vários corredores escuros e, por muitas vezes, achou que seu patrono iria falhar. Estava procurando por Anne. Contudo ele encontrou primeiro Régulo, seu amigo de escola que o ajudara a fugir do Ministério.

   - Régulo! - gritou Dough.

   Régulo estava muito magro e quase desumano. Sua cara estava ossuda e ele nem sequer virou quando Dough o chamou. Aos poucos, por conta da energia do patrono, ele foi virando-se. Como ele não fizera nada de grave, Dough gritou:

   - Bombarda! - E, em trinta segundos, Régulo conseguiu sair para a liberdade. - Ajude-me a procurar Anne. - e então se lembrou. - E Tom, o do Caldeirão Furado.

   - Tom? O que aconteceu? - perguntou-me ele.

   - Depois eu explico, vem.

   E desejando o máximo possível não encontrar aurores pelo caminho, recomeçou a correr com Régulo em seu encalço.

   Desceram dez níveis e, enquanto passavam, a águia prateada fazia alguns dos presos olharem.

   Desceram mais dez níveis e finalmente encontraram. Não Anne, mas Tom: o barman do Caldeirão Furado. Com uma rápida mexida na varinha, Tom pulou para a liberdade.

   Agradecendo sem parar enquanto corriam, Tom ajudou os outros dois a encontrar Anne. Contudo, já chegando ao primeiro nível, não encontraram nada. Para a surpresa deles, a entrada estava desbloqueada.

   - É possível desaparatar em Azkaban? - perguntou Tom.

   - Claro que não. - respondeu Régulo. - Os aurores vêm em vassouras.

   - E onde estão as vassouras? - perguntou Dough.

   - Eu acho que no último nível. É lá, pelo que sei, que os aurores dormem quando estão em Azkaban. - respondeu Régulo.

   Indignado por Régulo não ter dito logo, Dough chamou os outros dois para subirem as escadas, já que só havia um patrono para protegê-los. Ainda perguntando-se onde estavam os aurores e agradecendo por não estarem no caminho, eles chegaram ao último nível.

   Se Dough já não tivesse tomado susto suficiente para um dia, provavelmente seu coração não teria agüentado quando ele entrou na sala.

   Uma quinzena de vozes gritou Estupore! e ele, por reflexo, abaixou-se era ali que estavam os aurores.

   O patrono de Dough desapareceu e este lançou um feitiço escudo. Rapidamente, Régulo entrou na sala e apanhou a varinha da mão de um auror. Ambos, Dough e Régulo começaram a disparar feitiços estuporantes e logo Tom pegou uma varinha.

   Aos pouco, os três bruxos estuporavam cada um dos aurores. Por fim, todos estavam inconscientes no chão.

   - O Ministério tem de ver melhor os aurores que contrata. - disse Régulo.

   - Acho que eles já sabiam que viríamos atrás de vassouras. - disse Dough.

   Os três apanharam quatro vassoura e Dough conjurou novamente a águia prateada. Contudo ela desapareceu quase que imediatamente.

   O grito agudo de uma mulher cortou o quase silêncio constante em Azkaban. Ele estava vindo de cima. Anne, pensou Dough e assim que chegaram na parte de cima, viram Anne sendo torturada por dois aurores. Um dementador rondava-os.

   Rapidamente, Régulo estuporou o auror.

   - O Ministério só pode estar ficando doido em legalizar as maldições imperdoáveis. - disse Tom. - O mundo está um caos!

   E então o dementador aproximou-se de Anne. Aquele só podia ser o beijo do dementador: Anne estava prestes a perder a alma.

   - Expecto Patronum! - gritou Dough. O dementador recuou. Então, incontáveis dementadores estavam lá. Duzentos. Rapidamente, o patrono de Dough dissolveu-se e ele caiu em profundo desespero.

   Alguns segundos depois, algo magnífico ocorreu.

   Então, ele só conseguiu enxergar uma luz muito branca. Automaticamente fechara os olhos. Com o tempo, ele pôde distinguir a luz que não era puramente luz. Era o patrono já conhecido de Anne (uma lontra), um urso e um cavalo, provavelmente de Régulo e Tom.

   Logo, não havia mais dementadores em sua vista. Era uma sensação ótima e ele não queria que parasse. Mas parou.

   - Por que parou? - perguntou Dough a qualquer um que respondesse.

   - Por causa dos prisioneiros. - e, para sua alegria, foi Anne quem respondeu.

 


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Notas finais do capítulo

gostaram...
preparem-se para o próximo...
Acho que eles não vão voltar tranquilamente para a barraca.



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