Born To Die escrita por Suzanna Stark


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hello, hello, ca-can u hear me?
Como vocês vão? Eu vou bem.
Fim de semana de prova pede postar cap novo, então, vamos lá.
Espero que gostem:



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Meu coração se parte a cada passo que dou, mas espero nos portões. Eles me dirão que você é meu - Born To Die, Lana Del Rey.

 Começo: 16 de setembro de 1975.

 7º ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

– Planos: Executar todos com eficiência e pontualidade.

Quando sai da cama, abrindo a minha cortina com todo o cuidado do mundo, as meninas pareciam estar profundamente adormecidas. Fui descalça mesmo, com apenas o roupão por cima de meu pijama para me aquecer da noite fria. A lareira do Salão Comunal da Grifinória já havia apagado, mas ainda podia ver uma fumacinha saindo da madeira. Por cima, na parede, o relógio parecia estar mil vezes mais alto do que nas manhas e tardes pelo silencio que se fazia as quinze para dez da noite.

Enquanto saia, com todo o cuidado para não acordar a mulher gorda e ela fazer perguntas indesejadas, pensava sobre o que eu estava preste a fazer. Mas tinha que confiar em alguém, e ele parecia ser encaixar perfeitamente no papel. Afinal, este é o começo do nosso ultimo ano, não poderia deixa-lo simplesmente passar, sabendo que a qualquer momento, a qualquer instante, seria o fim para mim.

Não conseguiria fazer isso sem ele.

Por isso segui firme até a torre de astronomia, abraçando com força o roupão da grifinória que não parecia grosso o suficiente para aquela noite especificamente gelada. Levava comigo o caderno, o caderno onde decidira escrever sobre tudo. Era importante para mim, deixar confirmado em algum lugar, por escrito, que eu estive ali.

Cheguei à torre, e fiquei esperando, faltavam poucos minutos para as dez horas. Olhei para as estrelas, elas brilhavam no céu já escuro, e então me deitei no chão frio de pedra para poder observar as estrelas, contando-as e querendo que eu tivesse tantos dias quanto havia de estrelas no céu.

Dez, onze, doze, treze, quatorze, quinze, dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove, vinte...

Ouvi passos subirem as escadas. Eu fechei meus olhos, contando enquanto esperava a pessoa se aproximar.

Vinte e um.

Vinte e dois.

Vinte e três.

- Emy?

Sorri com os olhos ainda fechados, a voz era rouca, assim como a personalidade dele. Sirius era o tipo de garoto que tinha a voz rouca. Como um astro do rock.

- Ola, Sirius. Deita ai.

Pude sentir sua movimentação ao meu lado, e quando olhei ele estava deitado da mesma forma que eu. Me encarava com uma pergunta muda de o que estávamos fazendo ali.

Suspirei, tentando imaginar como conta-lo.

– Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar,
por simples medo de arriscar. – Recitei, com um sorriso. E ele soltou uma gargalhada, mesmo que me olhasse como quem ainda não sabe nada.

– Alguma chance de você me falar algo que faça sentido para eu sair as dez da noite do meu dormitório quentinho, Prince?

– Bem, eu espero que você não me odeie – eu digo.


– Não vou te odiar, jamais faria isso. Você não tem culpa de ser retardada.


– Poxa, valeu.

O silencio se arrastou por um momento, desviei os olhos para encarar o céu estrelado.

Vinte e quatro.

Vinte e cinco.

Vinte e seis.

– Eu vou embora um dia, Six. – Soltei seu apelido em um suspiro, sentindo meus olhos marejarem um pouco por não ter coragem de falar a palavra. Fraca. Eu era fraca. – De verdade, vou embora, e você deve saber disso, na verdade, você vai me ajudar.

– E por que eu faria isso? – perguntou depois de um tempo me encarando confuso. Ele não estava mais deitado, estava inclinado em minha direção, com a cabeça apoiada em seu braço e seu olhar confuso. – Por que você iria embora? E para onde?

– Faria isso por que é meu amigo. – Confirmei com um sorriso triste.

– Então você não deveria ir, para onde for que você vai. Por que amigos não abandonam.

 – Não tenho escolha. – Fechei os olhos sentindo minhas lagrimas escorrendo, me sentindo horrível por fazer isso com ele, fazer com que ele se sinta perdido mas ainda sim obrigando-o a me ajudar. – Não escolhi ir embora, e não há nada para fazer. Você apenas por de ajudar a aproveitar. Você mesmo não disse que eu tenho medo de arriscar? Não quero mais ter medo, Six. Não quero apenas ficar aqui e depois ir embora sem ter ajudado de alguma forma vocês, meus melhores amigos. Então, você vai me ajudar a passar esses dias como se fossem os últimos dias das nossas vidas e não vai contar a ninguém. Por favor, eu só tenho você.

Ele engoliu em seco, e me olhou com dor. Muito diferente do olhar brincalhão e sedutor que era a sua marca registrada, seu rosto estava travado e seus lábios eram pressionados um contra o outro, não tinham mais aquele sorriso de lado que sacudia o coração da nação feminina.

- Mas que droga, Emy, espero que saiba o que esta fazendo, seja o que for, mas eu vou ajudar você.

Sorri agradecida para ele, mas não conseguia controlar o fluxo de lagrimas, deixando a Emily fraca se expressar naquele momento. Voltou o rosto para as estrelas.

– Você vai entender um dia Sirius Black.

Dia 1

De manha, no café, eu olhava divertida para meus amigos confusos. Eu estava do outro lado do salão, na mesa da Corvinal. Sentando de frente a Caradoc Dearborn, da própria Corvinal, e Robert Thomas, da Lufa-lufa.

Eu não conversava muito com os dois, os conhecia por vê-los no corredor algumas vezes, da sala de aula e em alguns trabalhos de Herbologia que fizemos juntos. Caradoc e Robert são do sétimo ano. Os dois eram bem amigos, sempre sendo vistos juntos já que Caradoc não era um exemplo de Corvino, na verdade, sempre desconfiei que ele devesse ter sido posto na Lufa-lufa, assim como Robert.

Os dois eram muito bonitos, Caradoc era loiro, com os cabelos espetados para todos os lados e os olhos azuis claros como um céu ensolarado. Seu porte atlético, apesar de não praticar nenhum esporte de meu conhecimento, fazia muitas meninas suspirarem na Lufa-lufa e até mesmo algumas Grifinórias. Não era o primeiro em tudo, sempre se mantendo por trás na Corvinal.

Não entendia, pois sabia que ele era muito inteligente, principalmente em poções.

Já Robert era um moreno claro, com o cabelo negro e liso cortado em corte militar, os olhos amendoados e escuros e os lábios cheios. Ele sempre trazia um sorriso no rosto e era conhecido pelas melhores piadas nos melhores e até piores momentos. O tipo de cara que conseguia fazer até mesmo um sonserino emburrado cair na gargalhada.

– Prince! O que nos trás essa companhia? Olha, Caradoc, acho que vamos fica famosos.

Revirei os olhos, mas foi impossível não rir para Robert.

– Já vão preparando as poses para os jornais. – Respondi, mas rolei os olhos quando ele fez uma pose do estilo super herói, com os braços apontados para o céu. – Okay, super-homem, vamos parar por aqui, quero perguntar algo.

– Super o que? – Perguntou Robert confuso, mas dei de ombros não querendo explicar.

– É um herói, agora... Quero que me pesquisem uma poção.


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Notas finais do capítulo

E então? Comentem sobre a fic. Opiniões são sempre bem vindas.
Beijos e abraços, Mô.



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