Adults! escrita por Nan3da


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Inspircao foi passear e nao voltou. Entao o cap ficou meio parado... Se lá. Boa leitura!



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Chapter 30:

Elas ficaram se olhando, suas respirações começaram a ficar alteradas. Emma sentia um nó na garganta. Regina ainda tinha raiva de Emma, porém ainda a amava também.

- Prometo nunca mais atrapalhar sua vida – falou Emma sentindo a voz falhar.

- Como você está? – perguntou ignorando o comentário da loira.

- Viva – respondeu Emma.

- Bom. Que bom.

Aquilo estava estranho. Emma queria pedir perdão mil vezes, declarar todo o seu amor pela morena e tals, mas tinha medo. Regina queria abraçar a loira, beijá-la, falar que a ama, entretanto, não conseguia. Ainda se sentia traída. Trocada.

- Você me odeia. – comentou Emma depois de vários minutos.

- Ódio é uma palavra muito forte. Estou com raiva ainda, mas ódio não.

- Me perdoe por ter sido tão filha da mãe contigo.

- Olha Emma... Não vou mentir, ta? Eu não consigo falar que te perdoo, pois o perdão não nasce da noite para o dia, mas eu posso tentar. Eu estou tentando.

- Você voltaria comigo algum dia desses?

- É só me conquistar novamente.

- Já fiz isso tantas vezes, não é? – perguntou arqueando as sobrancelhas.

- É. Continue viva Miss Swan. – disse dando um beijo na bochecha da loira.

Ela se afastou de Emma e saiu do quarto. A morena entrou em seu carro e encostou a cabeça no voltante.

- Eu espero que você realmente me conquiste Emma. – sussurrou Regina.

Ela deu partida no carro, e foi para casa.

XXX

Três dias depois Regina foi visitar a loira no hospital. Ela entrou no quarto da loira e sorriu ao vê-la tomando uma xícara de leite.

- Olá – disse Regina.

- Oi. – respondeu Emma esticando o braço e pegando uma flor que estava em cima da mesinha que ficava ao lado da cama. – Pra você!

Regina olhou para a flor e a pegou. Ela a cheirou e sorriu.

- Como sabe que gosto de tulipas?

- Tenho minhas fontes! – respondeu Emma sorrindo. Em resposta ela ganhou um sorriso da outra.

- Cadê sua mãe? – perguntou Regina.

- Foi descansar um pouco – respondeu Emma.

- Quem vai ficar com você?

- Ninguém.

- Eu fico.

- ‘Magina! Vai te atrapalhar! – disse Emma toda sem graça.

- Não vai não. Eu fico.

Emma viu que a morena não ia desistir, então somente assentiu. Morena se sentou ao lado da cama e ficou olhando para a flor.

- Você ainda tem raiva de mim? – perguntou Emma de repente.

- Não. A raiva passou. Agora estou com a mágoa.

A mágoa é um sentimento pior que a raiva. Pois a raiva passa, mas a mágoa nem sempre. Emma teria um baita trabalho para conquistar Regina. E não seria fácil, não, com certeza não seria. Porém, é um enorme esforço que vale a pena ser feito.

- Quando vai poder sair daqui? – perguntou Regina.

- Faltam 8 dias. – respondeu Emma dando um pequeno sorriso.

- Eu vou poder ir te visitar na sua casa?

- Claro. Meus pais adoram você.

“Mamãe, cadê você? Eu preciso, urgentemente, ir ao banheiro. Mas eu não quero que a Regina me ajude, pois tenho vergonha.” – pensava Emma.

- Ér... Será que você pode chamar uma enfermeira? – perguntou Emma mordendo o lábio inferior.

- Você está bem? – perguntou Regina preocupada.

- Estou... É que eu preciso ir ao banheiro – respondeu se sentindo envergonhada.

- Eu posso te ajudar a...

- ‘Magina! Não precisa fazer isso!

- Emma! Eu já te vi pelada por inteiro, não precisa ter vergonha! – exclamou Regina deixando a loira mais envergonhada. – Vem... Eu te ajudo.

A morena puxou a cadeira de rodas que estava encostada na parede do quarto, ela ajudou a loira a levantar, e a se sentar na cadeira. Elas entraram no banheiro, e Regina a ajudou a se levantar da cadeira, e levantou a camisola dela, e a ajudou a se sentar.

- Por favor, vire-se. – pediu Emma toda sem jeito.

- Bebê – resmungou Regina se virando.

Emma se limpou e raspou a garganta fazendo a morena se virar novamente. Ela ajudou Emma com a camisola e depois a ajudou a se sentar e a levou para o quarto, ela a ajudou a se sentar na cama novamente e ficou observando Emma que brincava com os dedos da mão.

- Obrigada. – agradeceu Emma olhando de rabo de olho para a morena que sorriu de leve.

Emma tinha feito uma grande coisa errada com Regina, e a agora, a vida estava cobrando de Emma de um jeito diferente. Fazendo ela ficar dependente da morena. Pelo menos um pouco.

Regina queria falar que ela era linda, e que iria estar ali com ela o tempo todo e que a amava e tals. Mas ainda estava magoada. Por mais que ela goste de Emma, as coisas não eram tão simples. Ainda doía ao pensar no que tinha acontecido.

- Você é linda – sussurrou Emma.

Não era para a morena escutar, mas não deu certo, pois a morena escutou e ficou um pouco tímida com o elogio.

- Obrigada. – respondeu Regina sorrindo abertamente.

Mas logo esse clima que estava começando a acontecer foi quebrado por Mary Margaret que entrou no quarto.

- Oi mamãe! – exclamou Emma.

- Oi querida. Oi Regina!

- Oi Mary Margaret. Eu já vou indo, só estava esperando você chegar. Não queria deixar a Emma sozinha, então...

- Aham... Muito obrigada Regina!

Regina abanou a mão e falou tchau para a loira que respondeu ao gesto, então a morena saiu do quarto, deixando as duas sozinhas.

- Está tudo bem entre vocês? – perguntou Mary Margaret sem rodeios.

- Está daquele jeito – respondeu Emma num suspiro. – Quando eu vou voltar a andar direito? – perguntou depois de alguns segundos.

- Eu não sei Em...

Emma estava fazendo fisioterapia, mas não estava conseguindo andar direito. Dava um passo mais ou menos e nada. Ela queria logo sua independência novamente, era horrível depender dos outros para tomar banho, usar o banheiro, se levantar, se sentar.

E isso tudo cansava Emma. Dava vontade de desistir. De tudo. Essa vida de fisioterapia, ficar no hospital, pensar em várias maneiras de como conquistar Regina a deixava deprimida. Fora sua mente que estava um turbilhão de pensamentos sobre sua vida.


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Notas finais do capítulo

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