Adults! escrita por Nan3da


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Eu tenho os melhores leitores que alguém poderia/queria ter. Obrigada! boa leitura!



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Chapter 29:

Emma acordou lentamente. Seus olhos demoraram vários instantes para se acostumarem com a luz. Ela viu que estava em u lugar branco. Observou a pequena sala, e viu que estava em um quarto de hospital. Ela escutou um aparelho apitar, meio minuto depois tinha um médico em seu quarto.

- Boa tarde Miss Swan.

Emma assentiu e olhou para seu corpo. Estava com vários hematomas pelo corpo, e alguns lugares tinham curativos.

- Talvez tenha dificuldade em falar, ficou alguns dias sem usar suas cordas vocais. Quer água?

Emma tentou se sentar na cama, então o médico a ajudou. Ele saiu do quarto e instantes depois estava de volta com um copo de água nas mãos.

Emma agradeceu assentindo a cabeça. Ela tomou a água e depois se sentiu um pouco mais a vontade para falar.

- O que acon... Cof cof... teceu comigo? – perguntou Emma tossindo mais um pouco.

- Eu é que pergunta Miss Swan... Um carro bateu em você, mas a culpa não era do carro. Você estava largada no meio da rua.

Emma começou a se recordar dos fatos, da briga com a Regina e de que saíra da casa da morena chorando como se não houvesse amanhã.

- Eu ainda estou grávida? – perguntou Emma depois vários minutos calada.

- Você perdeu o bebê, sinto muito.

Emma assentiu e virou o rosto para o outro lado.

- Vou deixar a senhora sozinha, okay?

- Ta.

Emma deixou algumas lágrimas caírem. Ela não tinha nada mesmo. Não tinha mais bebê, não tinha mais Regina, nem sua família estava ali. Será que ainda tinha uma família?

Passado quinze minutos Emma ouviu barulho de conversa no corredor do hospital, ela olhou para a porta e viu Mary Margaret. Ela viu a mulher sorrir e ela sorriu de volta.

- Oh querida... Como você está?

- Cansada. – respondeu Emma.

- Bem na hora em que eu saí para tomar banho e comer você acorda! Sapequinha a senhorita!

- Ta tudo bem? – perguntou Emma.

- Está meu amor...

- Não está com raiva/brava/chateada comigo?

- Não é meu dever ficar desse jeito com você. – respondeu Mary – Apesar de achar que você fez umas cagadas.

- Será que um dia eu vou fazer algo direito? – perguntou Emma mais para si que para sua mãe.

- Está com fome? – perguntou Mary, arqueando as sobrancelhas, depois de uns instantes.

- Estou.

- Vou pedir a comida, ta bom?

- Pode ser.

Mary saiu do quarto, deixando Emma pensar sobre sua vida. Quando voltou ela se sentou em uma cadeira que tinha ao lado da cama, então perguntou:

- O que houve naquele dia?

Emma pensou em várias respostas.

- Nada que valha a pena ser comentado.

- Você quase morreu e não vai me contar o que houve?

- Eu e a Regina brigamos. Novamente. – fez uma pequena pausa e logo continuou - Eu saí chorando da casa dela, não me lembro de ter um rumo, até que eu caí e em seguida senti uma dor enorme. Não me lembro de nada além disso.

- Ela veio te visitar. – disse Mary Margaret por fim.

- A é? – perguntou Emma desinteressada.

- Ela estava preocupada com você.

- Duvido. Acho que ela deve ter ficado super triste porque eu não morri.

- Para Emma! Que saco! – exclamou a mulher.

- E a delegacia? Quem ta dando comida para o Cato? – perguntou tentando amenizar a situação.

- Seu pai está tomando conta da delegacia.

- O Cato está preocupado com você. E não é só ele não. A Ruby veio aqui todos os dias nos horários de visita te ver. Seu pai também veio. Até o Robert.

- Não quero mais ver o Robert. – falou Emma sentindo os olhos arderem.

- Tudo bem... Não chore, minha criança.

- Desculpe – pediu Emma engolindo o choro.

- Quer que eu peça pra Regina vir aqui? – perguntou Mary Margaret.

- Não... O Robert sabe que eu perdi o bebê?

- Sabe. – respondeu alguns segundos depois.

- Aham... Estou aqui desde quando?

- Está deitada nessa cama há três semanas.

- Eu devo estar fedendo – disse por fim.

- Vou perguntar ao médico se você já pode se levantar, aí eu te ajudo a tomar banho.

- Ta.

Mary Margaret saiu do quarto e instantes depois voltou junto do médico que disse:

- Miss Swan, a gente vai ajudar você a se levantar, então você vai tomar banho, a partir de amanhã, vem uma fisioterapeuta te ajudar, vai ficar aqui por uns dias a mais, okay?

- Quanto tempo? – perguntou Emma.

- Acho que no máximo uns 10 dias.

O médico e Mary Margaret colocaram Emma em uma cadeira de rodas, e então a Mary a levou para o banheiro, lá, ela encostou a porta e ajudou Emma a tomar banho.

- Talvez eu deva ir embora – falou Emma de repente.

- Por que?

- Já fiz muita coisa errada por aqui, sabe? Eu quero começar uma outra vida, em outro lugar.

- Embora para onde?

- Não sei, New York, Vegas, Boston, San Francisco... Eu não sei.

- Talvez você deva esperar um pouco mais. Esperar a poeira abaixar.

- Talvez – concordou Emma.

- Ama Regina?

- Amo.

- Ela também te ama.

- Ela me odeia.

- Não odeia não.

Mary Margaret desligou o chuveiro e ajudou Emma a se vestir. Elas saíram do quarto e tomaram um susto com quem estava lá.

- Pai! Ruby! – exclamou Emma arregalando os olhos.

Não esperava que alguém fosse lá, visitá-la. Era estranho. Se sentia envergonhada por tudo o que tinha feito. Emma abaixou o olhar e respirou fundo.

- Oh Emma! – exclamou Ruby se aproximando da loira e a abraçando – Achei que nunca mais ia te ver viva!

“Não queria estar viva” – pensou Emma. Ruby beijou todo seu rosto, sua testa, suas bochechas, seu nariz, seu queixo. Só não beijara a loira na boca, pois os pais dela estavam ali.

- Promete não fazer mais isso? Por favor! Quando brigar com alguém, se sentir mal, sei lá, me liga! Não precisa sair chorando pelo meio da rua e cair e ficar lá esperando alguém te matar!

- Desculpe – murmurou Emma.

- Não faça mais isso! – disse a amiga chorando.

Emma assentiu enquanto sentia Ruby abraça-la novamente. Depois da morena se afastar, David se aproximou da filha e a abraçou. Ele afagou as costas da filha, e depositou um beijo no topo da testa de Emma.

- Me desculpe pai – sussurrou Emma deixando algumas lágrimas caírem.

Mary Margaret e Ruby deixaram o quarto, afinal, aquele momento era só dos dois. Pai e filha. Só.

- Tudo bem Emma.

- Eu envergonho vocês, me desculpe... Eu fui uma puta, eu sei.

- Calma Em... Respira fundo – pediu David enquanto se afastava e limpava as lágrimas da filha. – Calma... Olha, eu te amo. Você errou, ta bom. Se arrependeu? Ótimo. Agora não é comigo, e nem com sua mãe que você tem que desculpar. É com a pessoa que você errou. – disse David.

Emma assentiu e logo parou de chorar. Seu pai estava certo. Ela deveria se desculpar com a Regina.

XXX

Enquanto isso, Regina estava no apartamento de Robert. Ela estava com ódio mortal dele. Emma tinha sido uma vagabunda com ela, mas Robert tinha sido mais! Pois ele era amigo dela.

- Que surpresa você aqui – disse Robert enquanto abria a porta do apartamento.

- Fugiu de mim por três semanas. – falou Regina enquanto entrava e fechava a porta – E isso só fez com que minha raiva aumentasse.

- Mas...

- Shiii! Cala a boca Robert! – exclamou Regina enquanto dava um tapa na cara do homem. – Você era o meu melhor amigo. A pessoa em que eu mais confiava. – disse ela juntando ele pelo colarinho. – Você me TRAIU – gritou Regina encostando ele na parede.

- Re...

- CALA A BOCA. – ordenou batendo os costas dele na parede – A Emma foi uma vagabunda comigo. Mas você foi mais! Você era o meu MELHOR AMIGO. – disse jogado ele no chão.

Ela se sentou na barriga dele e deu-lhe vários tapas na cara. Só parou quando viu que ele estava já com um corte na boca – por conta do anel que ela usava no dedo.

- Se dê por feliz que eu não fiz pior – sussurrou ela se levantando e deixando o apartamento.

Ela saiu de lá, voltou para sua casa, tomou um banho gelado, se trocou e ficou pensando se deveria ir visitar Emma. Tinha ido todos os dias. Ela suspirou fundo, pegou as chaves do carro e foi ao hospital. Chegando lá, ela pegou um cartão de visitas e foi até o quarto da loira.

Ao entrar lá, viu a loira sentada em uma cadeira de rodas, conversando com David. Ela parou no meio do caminho, mas já era tarde. Emma olhara para fora do quarto e vira Regina lá. Elas ficaram se olhando até que David saiu de lá e empurrou Regina para dentro do quarto.


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Notas finais do capítulo

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