Adults! escrita por Nan3da
Notas iniciais do capítulo
Gente, capítulo fofinho pra vcs! Espero que gostem! Amei os reviews ♥ Boa leitura!
Chapter 20:
Eram 20:50 quando Emma ouviu a campainha tocar. Ela se olhou no espelho, pegou o celular e a carteira de mão e quando estava para sair, ouviu seus pais perguntarem onde ela ia, e com ia.
- Ér... Vou sair. Não sei se volto hoje! – respondeu Emma tentando fugir da conversa.
- Com quem Em? – perguntou Mary.
- Com a Regina! – respondeu Emma se virando e saindo do loft, não deixando os pais perguntarem mais.
Ao descer as escadas ela deu de cara com a morena.
- Oi – disseram juntas.
- Vamos? – perguntou Regina. – A propósito, você está linda.
- Obrigada! – respondeu Emma toda envergonhada. – Vamos!
Elas entraram no camaro de Regina e foram até o restaurante, lá elas entraram no estabelecimento, e se sentam em uma mesa próxima a janela. O garçom veio entregar o cardápio, que elas olharam rapidamente e ele logo anotou o pedido deixando-as sozinhas.
- Então. – disse Emma tentando achar algum assunto.
- Obrigada por aceitar vir jantar comigo – disse Regina abrindo aquele sorriso, deixando Emma derretida.
- Tudo bem, eu também queria vir jantar contigo. – respondeu Emma sorrindo também.
Elas ficaram conversando sobre coisas banais até que o jantar chegou. Elas começaram a comer e um silêncio se instalou entre as duas. Ora Regina olhava para Emma, ora Emma olhava para Regina, ficaram nesse troca-troca de olhares até que seus olhares se cruzaram, e Regina disse:
- Acho que temos que conversar.
Emma assentiu e repousou os talheres em cima do prato, já vazio.
- Temos sim.
Elas suspiraram, e então Regina pousou sua mão sobre a de Emma e ficou acariciando-a, sentindo a textura da mão de Emma, que por sinal, era bem macia, as unhas eram lindas... Ela deduziu que Emma gostou do carinho, já que não reclamou nem nada do tipo.
- Acho... Que se a gente for conversar sobre o que aconteceu no passado vamos nos machucar muito. Vamos brigar de novo, de novo e de novo. De verdade, eu não ligo mais se você vai brigar comigo, só quero ficar com você. – disse Regina olhando naqueles olhos verdes, que não demonstravam nada.
Emma assentiu, pareceu pensar por uns instantes, olhou para a sua mão e viu a de Regina por cima da sua. Isso era tão bom.
- Eu gostei de hoje. Apesar de tudo – disse Emma lentamente, como se estivesse escolhendo as palavras – Gostei da atitude que você teve. Gostei de ouvir você falar que eu era sua.
- Era não. Você é! – disse Regina arranco um pequeno riso da loira.
- Está me pedindo em namoro Srta Mills? – perguntou Emma em tom de brincadeira.
- Estou! – respondeu Regina rindo.
- Então eu aceito! – falou Emma, fazendo com que os pequenos risos de Regina parassem.
Elas se olharam intensamente, e logo Regina capturou os lábios da loira. Foi um selinho, logo elas se soltaram e Emma a olhou timidamente.
- Meu bebê. – disse Regina de repente para Emma, que a olhou curiosamente.
- O que?
- Meu bebê. Você é meu bebê.
- Que vergonha! Não Regina! – falou Emma sorrindo abertamente, mas estava com vergonha do apelido.
- Sim bebê. Meu bebê.
Elas riram novamente e se beijaram de novo, mas dessa vez o beijo foi mais demorado. Elas ficaram se beijando até que Emma se afastou.
- Eu amo você – disse a loira não aguentando de tanta felicidade.
- Eu também te amo, meu bebê – respondeu Regina sorrindo. – Vamos? Eu quero te levar em um lugar. – pediu ela, mas Emma não pareceu muito feliz – Não é para um hotel.
- Ta bom – disse a loira mais relaxada.
Elas se levantaram, deram mas mãos e foram até o caixa, Regina pagou tudo a contragosto de Emma e quando estavam saindo a morena sussurrou no ouvido da loira:
- Quem sabe um motel?
Emma riu e deu um tapa no braço da morena.
- Parece que só quer me comer! – disse Emma brincando.
- Hum... Não seria ruim isso! Mas não quero fazer amor com você hoje. Talvez eu queira, mas não é minha intensão!
Elas entraram no carro. E Emma ligou o rádio, estava tocando uma música fofa e elas foram ouvindo a rádio até chegarem onde Regina queria levá-la.
- Vai me levar pro meio do mato? – perguntou Emma ao ver Regina estacionar o carro enfrente a floresta.
- Bom, mais ou menos. – respondeu Regina saindo do carro e indo abrir a porta para Emma descer.
- Está de noite. – comentou Emma sem descer do carro.
- E o que é que tem? – perguntou Regina franzindo a testa.
Emma viu que Regina não estava nenhum pouquinho com medo da floresta, então saiu do carro e entrelaçou sua mão com a da morena. Regina trancou o carro e elas começaram adentrar a floresta.
- É muito longe? – perguntou Emma depois de dez minutos andando.
- Não muito! Está cansada?
Nesse instante alguma coisa fez um galho de uma árvore fazer um barulho estranho. Emma deu um pulo e grudou em Regina, fazendo a mesma rir.
- Em... Você está com medo! Por que não disse?
- Ah Regina! Para de rir! – pediu Emma tentando fugir da última pergunta de Regina, afinal, não queria falar que era uma boba, e que tinha medo do escuro.
- Desculpe bebê – pediu Regina – Quer ir embora? Eu vou entender...
- Não Regina! Já chegamos até aqui, agora vamos até o fim! – respondeu Emma ainda assustada.
Regina apertou Emma contra o seu corpo, puxando para um abraço e continuaram o caminho até chegarem em uma colina.
- Chegamos – disse Regina.
- É lindo aqui Regina... Aquilo são vagalumes? – perguntou apontando para uma moita onde tinham uns insetos com bumbum colorido.
- São querida...
- São lindos... Como achou esse lugar? – perguntou Emma.
- Eu vinha aqui quando era criança – respondeu Regina.
- Hum...
Elas caminharam até o ponto mais alto da colina e se deitaram no chão. Ficaram observando as estrelas, até que uma estrela cadente passou no céu.
- Faça um pedido – disse Regina – Também vou fazer um pedido.
- Pronto. – disse Emma alguns segundos depois.
- Também. O que você pediu?
- Segredo. Se contar, o que eu pedi não irá se realizar.
- É verdade.
Elas deram as mãos e ficaram ali, até que Emma estremeceu um pouco.
- Ta com frio? – perguntou Regina à namorada.
- Um pouco... – respondeu Emma fazendo beicinho.
Regina colou seu corpo ao da loira, passou seu braço por debaixo da cabeça da loira, fazendo com que ela ficasse com a cabeça em seu peito.
- Te amo bebê.
- Também, querida.
Elas acabaram adormecendo naquele lugar, e só acordaram no dia seguinte, quando amanheceu.
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