Chapter 11:

- Regina? – perguntou o homem do carro.

- Robert? – perguntou Regina franzindo a testa.

- Entra no carro! Vamos jantar juntos! – pediu Robert.

A morena não tinha percebido, mas já estava de noite. Eram quase seis e meia.

Regina sorriu e entrou no carro. No caminho ela contou para ele que tinha se formado, e contou sobre sua vida tanto na faculdade como agora. Mas não mencionou Emma.

- E você Robert? O que fez da vida? – perguntou Regina enquanto eles entravam em um restaurante de massas.

- Eu abri uma empresa de flores. Vendo e planto flores. Legal, né?

- Que maneiro!

- Quase tudo que tem flor nessa cidade fui eu quem vendi!

- Uia!

Eles deram risada e pediram seus pratos. Continuaram conversando animadoramente até que Robert perguntou:

- Namorando muito?

- Vish! Terminei hoje!

- Que fora que dei hein... Desculpe...

- Não tem problema, me livrei de um peso. Mas e você?

- To pensando em pegar uma pessoa aí, mas não sei se devo fazer!

- Por que? Ela é bonita? Tu gosta dela?

- Ela é linda – respondeu olhando nos olhos da morena – Ela é muito linda, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Mas ela é muita areia para o meu caminhãozinho... Fora que preciso matar as saudades dela de outro jeito, a conhecendo melhor novamente.

- Robert! Me desculpe, mas eu não quero sair com você... Quero somente ser seu amigo...

- Será mesmo? Ambos mudamos...

- Vamos ser somente amigos, se mais pra frente as coisas mudarem, bom, aí a gente conversa sobre isso de novo. – pediu Regina começando a se sentir mal por ter entrado no carro – Eu vou indo Robert...

- Posso te levar?

- Prefiro ir sozinha...

- Não! Me desculpa se pareci atrevido... Mas me deixa te levar... Por favor! – pediu Roberto fazendo aqueles olhos super fofos.

- Ta bom...

Eles terminaram de almoçar, Robert pagou a conta e ele levou Regina para casa. Quando ia sair do carro ele segurou o pulso dela e falou:

- Seja bem-vinda novamente. Se cuida.

- Obrigada Robert... Vou me cuidar... Se cuide também. Nos vemos por aí!

Regina deu um beijo na bochecha dele e saiu do quarto. Ela entrou em casa e já começou a ouvir seu pai falar:

- Regina! É impressão minha ou você já saiu com um homem? Um pouco rápido, não?

- Ai pai! Eu encontrei o Robert na rua e ele me chamou para jantar... Não foi um encontro, apenas jantamos juntos...

- Tem certeza?

- Tenho! E depois ele me trouxe, pois já ta escuro...

- Aham. – concordou meio desconfiado.

- Pai!

- Desculpa filha!

- Você sabe que to a fim da Emma! Como vou ficar saindo assim com o Robert?

- Mas talvez você não consiga sair com a Emma e então está procurando carinho nos braços de outra pessoa.

- Não pai!

- Ta... Me fala, já enviou currículo para onde? – perguntou o pai mudando de assunto.

- Pra um monte de loja...

- E para a delegacia?

- Não né pai...

- Por que não?

- Porque a Emma não vai querer trabalhar comigo!

- Você não sabe... Ela pode querer...

- Será?

- Leva seu currículo lá... Não custa tentar!

- Ta bom pai... Eu vou pro meu quarto, ta?

- Okay... Eu vou me deitar, estou cansado...

- Ta bom... Tchau pai – Regina se despediu de seu pai.

Ela subiu para o quarto e ficou refletindo sobre seu dia. Odiou ter que falar para o Roberto que não queria nada com ele. Ela não queria magoá-lo. Ao se lembrar de Emma mandando ela ir embora ela suspirou e ficou observando o teto do quarto.

- Eu sei que vou apanhar, mas preciso fazer isso. – falou Regina se levantando e saindo do quarto.

Ela desceu as escadas, pegou as chaves de casa e foi em direção ao loft da Xerife. Ela bateu na porta do apartamento e quem abriu foi David.

- Olá Sr.Nolan, a Emma está?

- Olá Regina... Ela está, mas...

- Obrigada – agradeceu a morena entrando no loft e indo em direção ao quarto da Xerife. Ela nem bateu na porta, tinha certeza que Emma estava lá. Ela entrou e viu a mulher deitada de bruços na cama. Então ela fechou a porta e se deitou na beirada da cama.

- Miss Swan.

Emma resmungou algo.

- Acho melho você acordar, pois não vou aguentar ver a sua bunda arrebiada, ainda mais com essa coisa que você provavelmente chama de shorts – sussurrou Regina no ouvido de Emma, que deu um pulo na cama.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou Emma se cobrindo com o lençol. – Vai embora!

- Ou o que? – perguntou Regina arqueando a sobrancelha esquerda.

- Vou chamar a polícia!

- Você é a única polícia da cidade, Em.

- Vai embora! – pediu Emma mostrando seu ar cansado.

- Não antes de fazer isso – falou Regina dando um beijo na boca de Emma.

Ela começou a colocar a língua dentro da boca da Xerife, mas a mesma se fazia de difícil e não deixava. Então ela apertou a bunda de Emma, por cima do lençol, pegando-a de surpresa, portanto, assim, abriu a boca. Regina a beijou de verdade. Língua com língua. Lábios com lábios. Emma não correspondeu, não queria. Sabia que era um brinquedinho para Regina.

- Vai embora, por favor – pediu Emma empurrando a morena.

- Em não chora. Eu amo você...

- Não quero falar contigo Regina... Estou com magoada com você pelo o que ocorreu hoje. Vai embora! – pediu Emma já chorando.

- Não chora... Por favor... – pediu Regina se sentido péssima por estar fazendo Emma chorar.

- Vai embora...

- Não. Deixa eu cuidar de você.

- PAAAI! – berrou Emma.

David entrou no quarto assim que ouviu a filha o chamar.

- A Srta Mills, acompanhe-a até a porta. – pediu Emma ao pai.

Regina se levantou e saiu do quarto. E foi para a porta acompanhada por David que disse por fim:

- Ela gosta de você... Mas ta magoada... Deixa o tempo curar essa mágoa.

Regina ficou encarando o chão e assentiu.

- Tchau Sr.Nolan... E me desculpe.

Regina saiu do loft e foi embora.