Adults! escrita por Nan3da


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Terminei de escrever o 13 agora! Obrigada por lerem pessoas... Boa leitura!



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Chapter 12:

Emma chorava baixinho em seu quarto. Não gostou do que aconteceu. Toda vez que Regina vinha com carinhos ela se sentia usada, se sentia um brinquedinho.

- Emma, como está? – perguntou David entrando no quarto da filha.

- Por que deixou ela entrar? – perguntou Emma chorando mais.

- Eu ia falar para ela não entrar, mas quando fui falar ela já estava aqui em seu quarto... Me desculpe.

- Ta... Cadê a mamãe? – perguntou Emma.

- Ela já vem...

Emma suspirou e se levantou.

- Eu vou tomar outro banho... Preciso tirar o cheiro dela daqui... Preciso esquecê-la.

David a abraçou antes que ela saísse do quarto.

- Qualquer coisa, eu estou aqui... Papai te ama.

- Pai! Já sou adulta!

- Mas você sempre será meu bebê!

Emma se desvencilhou do pai e foi tomar banho. Quando saiu encontrou sua mãe na cozinha, fazendo o jantar.

- Mãe...

- Oi filha! Estou fazendo estrogonofe!

- Que gostoso... – respondeu a filha desanimada. – Hey, eu vou colocar uma roupa – ela ainda estava de toalha – E vou mexer um pouquinho na internet.

- Tudo bem... Quando ficar pronto eu te chamo...

Emma entrou no quarto e colocou uma camisola bem velha. Já estava toda desbotada e descosturada em alguns lugares. Ela ligou o notebook e começou a procurar apartamento ou casa para alugar na cidade.

- Que roubo... Você não vale 675 dólares – murmurou Emma olhando uma casa caindo aos pedaços.

Ela olhou mais alguns imóveis na internet e logo achou um apartamento pequeno e num preço acessível. Emma pegou um papel sulfite, anotou os gastos que iria ter mais o aluguel.

- E com todos os gastos eu fico com 700 doláres para gastar. É, vou pensar sobre. Irei conhecer o apartamento e ver se quero mesmo.

Ela então começou a ver móveis para o apartamento, mas logo sua mãe deu um grito a chamando para jantar.

- Vem filha... – chamou Mary olhando para a filha.

Emma se sentou na mesa e se serviu, logo em seguida os pais se serviram. Eles começaram a comer, até que Emma comentou:

- Então... Eu acho que vou me mudar.

Mary Margaret nesse instante arregalou os olhos e David se afogou.

- Como assim? Por que? – perguntou a mãe.

- Bom, tenho quase 30 anos e ainda moro com vocês... Acho que preciso ter minha vida e vocês a de vocês – respondeu Emma enquanto colocava um pouco de coca no copo.

- Querida, você não atrapalha a gente em nada... – argumentou David – Aliás, você ilumina o nosso dia...

- É verdade filha... – concordou Mary ainda desnorteada.

- Vamos fazer o seguinte, eu vou ver como é o apartamento que eu vi na internet, e se eu gostar dele eu me mudo, caso contrário eu continuo aqui, pode ser?

- Ta – concordaram os pais rezando para que Emma odiasse o apartamento. – Quando você vai conhecer o apartamento?

- Vou segunda, eu acho... Vou mandar um e-mail para o dono para ver.

- Hum.

- Emma... A gente te ama. Não queremos que você se sinta obrigada a sair daqui por causa da gente ou qualquer coisa do tipo. – reforçou Mary.

- Tudo bem mãe...

XXX

Três dias seguintes Emma estava conhecendo o apartamento. E descobriu porque queriam alugá-lo.

- A moço, não vou ficar com o apartamento não. A papelada da toda irregular... Vai dar muita dor de cabeça – disse Emma ao homem que perguntou se ela iria ficar com o apartamento.

- Ah Xerife... Mas é tão bonitinho o apartamento...

- Sim, é sim, e se vocês arrumarem todas as papeladas eu fico com o apartamento. Por enquanto, fico com meus pais!

O homem acabou aceitando a resposta da Xerife, mas ele não ia arrumar a papelada. Portanto Emma continuaria a morar com seus pais.

Ao chegar em casa seus pais a olharam ansiosos.

- Não vou ficar com o apê, a papelada está toda irregular...

Mary e David comemoraram internamente, mas colocaram um sorriso de sinto muito no rosto.

- Não tem problema... Vocês vão me aturar mais um pouco até eu achar algum lugar legal. – falou Emma indo tomar água.

Ela abriu o computador e seus e-mails. E tinha um e-mail de Regina. Abrir? Não abrir? Estava curiosa. Se abrisse iria matar sua curiosidade, porém, poderia se magoar. Se não abrisse ficaria com o pensando de “e se eu tivesse aberto?”. Então ela abriu o e-mail, e quase quebrou o computador quando viu do que se tratava. Ela se levantou da cadeira e foi fumegando de raiva conversar com Regina.

Ela bateu na porta da casa de Regina, e quem abriu a porta foi o pai dela.

- Sr.Mills a Regina ta aí?

- Olá Emma, entre, ela esta lá no quarto dela. – respondeu o senhor dando licença para Emma que entrou na casa e foi para o quarto da morena.

- Você tem a ousadia de me enviar o seu currículo? Você não fica feliz por simplesmente me foder, me beijar a força, aparecer na janela do meu quarto? Agora quer atrapalhar meu trabalho? – falou Emma com toda a raiva que sentia em seu peito.

Regina olhou para Emma e ficou feliz por vê-la lá, porém essa felicidade foi embora assim que escutou as palavras dela.

- Eu só estou procurando um emprego – respondeu Regina.

Emma a fuzilou com o olhar e falou:

- Não me procure mais, nunca mais.

Ela se virou e ouviu Regina falar:

- Eu não queria te foder. Eu não queria te beijar a força e nem ter que ficar aparecendo na janela do seu quarto todo dia, mas eu te amo. Eu quero te ver. Preciso te ver.

- Você não me ama. Só me fez de brinquedinho seu até agora – Emma cuspiu essas palavras.

- E você aceitou transar comigo numa boa. Não transei sozinha Emma. Você quis também.

Elas se olharam e Emma saiu de lá morrendo de raiva da morena. Ela voltou para casa e olhou para os pais que lançavam um olhar apaixonado um para o outro. Ela entrou no banheiro e viu que seu cabelo estava começando a desbotar.

- Quero meus cachos de volta – murmurou Emma.

Ela saiu do banheiro e começou a procurar o telefone de uma cabelereira na lista telefônica, ela marcou com uma mulher de naquele dia mesmo arrumar seu cabelo do jeito normal.

- Eu vou sair, volto só no fim da tarde.

- Filha você não foi pra a delegacia hoje ainda – disse o pai para ela.

- E nem vou. – respondeu Emma pegando a sua jaqueta vermelha e saindo do loft.

Ela foi à cabelereira e explicou para a mulher o que queria fazer. A mulher fez. Depois de algumas horas sentada na cadeira desconfortável ela teve a melhor visão do mundo: Seus cachos, seu cabelo loiro. Ainda estava um curto, pois mudou o corte para crescer que nem antes.

Emma acertou com a mulher e voltou para casa toda feliz. Ao entrar em casa seus pais tomaram outro susto.

- Emma! Vai nos matar com suas surpresas um dia! – falou Mary toda feliz por ver a filha feliz com seu antigo cabelo.

- Eu sei... Olha mãe eu vim avisar que não vou jantar em casa. Vou conversar com a Ruby... Tchau pra vocês.


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Notas finais do capítulo

Comentem... Eu particularmente gostei mais do capitulo 13, então o aguardem o próximo que vai ser bem mais legal! aushausha... Beijos