Someone Like You - Alguém como Você escrita por AliceCriis


Capítulo 5
Capítulo 3




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Capítulo 3 – Ah que ótimo! SARCASMO: modo on.


 


 Eu já poderia sentir a presença deles...mais eu não poderia vê-los, pelo exército á minha frente.


 Meu estômago, estava jogado ás borboletas...algo que eu não sabia, estava á minha espera... eu tinha um pressentimento... algo BOM estaria para acontecer...


 Meus ouvidos, eram mais apurados que os humanos...porém não tanto, quanto os vampiros. Pude ouvir passos se aproximando... e eram 5,e  não 4 assim como disse Alice.


 - Bem vindos! – Acolheu Carlisle.


Os recém chegados entravam ao campo de visão dos demais, menos de mim. Os dois lobos, incapacitavam minha visão.


 - Você é Carlisle? – uma voz doce e macia, ecoou da garganta do porta voz, deles...


 - Sou...muito prazer. – disse ele casual.


 - O prazer é nosso... possuímos uma grande admiração por vocês. – disse o desconhecido, cujo a voz, me enlouquecia.


 - Obrigada, jovem rapaz... a propósito... como se chamam? – pediu Carlisle.


 - Meu nome é Jhonny Strew, ela é Maggie Strew, ele é Giorge Strew, são parceiros de longa data. Ele é Tom Strew e este é Mike Stew. – Disse ele.


 - Pelo que sei, querem se unir á nós...não é mesmo? – questionou Carlisle.


 - Sim, possuímos grande admiração pelo seu modo e estilo de vida. Um modo em que não fere e apenas sobrevive ao mundo humano. – Elogiou o jovem vampiro.


 - Obrigada Jhonny, saiba que todos são bem vindos em nossa casa... – senti um silêncio repentino.


 Os dois lobos deram alguns passos atrás, para ficarem em um melhor posição para a proteção de Renesmee. Nesse pequeno e curto movimento, eles deixaram minha visão livre á frente...


 Eu o vi ! Num segundo, eu me prendia á um fio. Um fio que me segurava ali. Não um fio, mas um milhão deles...Fios não. Cabos de aços, sim um milhão deles. Todos me prendendo á um único centro do universo. Aquele jovem e lindo vampiro. Que estava ali. Á poucos metros de mim. Me encarando, com curiosidade... da mesma maneira – que á mim.


Passando-se este momento, uma palavra, brotou de minha mente.


 


IMPRINTING.


 


Não! Minha mente gritava, e meus pés deslizavam para trás involuntariamente. Eu não poderia estar me tornando uma loba imprinted! Isto era impossível! Eu não era como os outros! Eu era um beco sem saída...


 Eu andei para trás com uma maior velocidade e destreza.


 - Leah! O que está acontecendo? – pediu Renesmee, enquanto o pavor e o ódio me dominavam.


 O jovem, me olhava com uma face confusa... que era uma mistura de surpresa e delicadeza. A raiva me inundou, e eu havia estourado em uma loba.


 Me virei de costas á eles, e corri para a mata.


 “ Leah! O que houve?” me perguntou Seth.


“Seth, saia da minha cabeça” berrei.


Seth, estava vendo aquele momento de terror em minha cabeça.


 “Leah, isso não faz sentido!” disse ele.


“Eu sei!” resmunguei, enquanto acelerava meus passos e a cena, se repetia em minha mente.


“Leah, o que aconteceu?” pediu Jacob, com  voz de alfa.


“Não houve nada, Jacob” respondi dura, enquanto, ele acelerava e chegava á meu lado.


“Ela teve seu imprinting!” entregou-me Seth.


“Seth, cale a boca!” Disse com raiva.


“Isto é sério?” pediu Jacob, bobo.


“Sim.” Respondi contra minha vontade.


“Como?Quando? Isso é impossível!”  berrou ele.


“Como se fosse que eu não soubesse.” Disse Sarcástica.


“Leah, pare de correr”ordenou ele.


“Me deixem em paz!”acelerei mais do que nunca, para poder desaparecer, da vista de Jacob e Seth.


“Leah, ele gos...” A frase, de Seth, não foi completa, pois eu me transfigurei em uma humana novamente.


 Eu me joguei ao chão da floresta gelada, e as lágrimas começaram a deslizar de meu rosto...


 Por que comigo? Porque isso? Justo um vampiro? O que havia de errado comigo?


  As perguntas brotavam em minha cabeça, como gotas de água em uma nascente. Meu corpo retorcido em um “zero”, se auto flagelava, com as perguntas, que vinham em minha mente. Finalmente eu havia encontrado um destino para mim... porém, o preço á pagar era muito alto; ser imprinted por um vampiro, e em seguida, ter certeza de que eu nunca poderia ter sucessão? Era demais para mim. Eu apenas interliguei as coisas, um vampiro, não poderia se multiplicar... e eu mesma, era uma árvore sem frutos... eu jamais poderia sentir amor por um filho...


 Eu não sabia como me aproximar dele...daquele vampiro, que eu me apaixonara por tudo nele em minha primeira visão; seus olhos com um leve tom rubro, seus cabelos castanhos arrepiados, seu cheiro doce e refrescante, seu corpo num molde que qualquer um poderia vender a alma e os bens para conseguir...


 A imagem, que eu apenas havia visto uma vez, havia sido gravada em metal, á minha cabeça. Eu tinha de fazer muito esforço para não ir atrás dele, e poder ficar á seu lado. Cada minuto de distância, era como se uma adaga atravessasse meu peito.


 Com todos lamentos e choramingues, acabei por dormir, ali; nua e em plena mata.


 


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Acordei em minha cama; vestida e com o rosto molhado de lágrimas. Meus cabelos arrumados em uma trança, e eu estava coberta com uma manta.


 - Leah? – chamou a voz calma de minha mãe Sue.


 - Estou acordada. – respondi.


 - Posso entrar? – pediu ela, receosa.


 - Claro...fique a vontade. – disse á ela.


 - Como está sua cabeça? – me perguntou.


 - Minha cabeça? – reperguntei, elevando minha mão até as ataduras que as envolviam.


 - Sim... você quase deteve de um traumatismo craniano... – contou ela.


 - Como? – perguntei.


 - Como, eu não posso explicar, mas eu sei, que um novo filho, do Sr. Cullen, de cabelos castanhos, a encontrou no meio da mata, coberta por sangue... – eu á interrompi.


 - Mas quem era ele..? – perguntei atônita.


 - Ele se identificou por...hm...como era o nome? – ela demorou alguns segundos á lembrar – Jhonny! É isso!


 - E onde eu bati a cabeça? – perguntei.


 - Bom... ao que eu fiquei sabendo, você teve uma queda um tanto brusca em cima de uma pedra... e só não está morta, graças á seus atributos de lobo... – contou ela.


 - É uma sorte...- comentei sarcástica.


 - Leah...Seth me contou... – eu a interrompi.


 - Não quero falar disso! – disse rudemente.


 - Leah...você... – eu a interrompi novamente.


 - E-u n-ã-o q-u-e-r-o f-a-l-a-r d-i-s-s-o! – disse soletrando.


 - Tudo bem... acho melhor lhe aplicar o sedativo que o Sr. Cullen, recomendou... – iniciou ela, pegando uma seringa.


 - Eu estou bem! Não preciso disto! – gritei enquanto ela, aplicava o sedativo.


O sono retornou lentamente a mim. E meus olhos se fecharam, num sono sem sonhos.


 


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Ao acordar novamente, me vi não mais em casa, mais sim em um quarto de hospital.


 - Leah! – uma voz doce e calma se referia á mim.


 - Néss? O que eu estou fazendo aqui? – perguntei.


 - Sua cabeça, está tendo uma cura muito rápida... e isso está causando alguns imprevistos...como você ficar muito agitada... e então Carlisle, resolveu, traze-la pra cá, para poder ter um acompanhamentos mais pleno... – respondeu ela.


 - hm... – foi o que eu pude dizer, naquele momento.


 - Ele esteve aqui...- disse ela.


 - Ele quem? – pedi.


 - Jhonny...seu imprinting... – disse ela, sorrindo.


 - Jacob não sabe calar a boca... – eu disse zangada.


 - Ah, Leah! – disse ela desapontada – um lobisomem imprinted não nega nada ao seu elemento de imprinting... – disse ela.


 - Está enganada! Lembra de segundos antes de tudo acontecer? De quem estava terminantemente negando á você que ficasse para a recepção? – eu a questionei.


 - Bom...era para minha proteção então não conta... – disse ela.


 - É claro que conta! Não venha com papo furado, mocinha! – disse á ela.


 - Bom, mais não é isso que eu estou aqui para dizer... – eu a interrompi.


 - O que você tem que dizer? – eu a questionei.


 - Que alguém... está desesperado para falar com você... – disse ela num tom diabólico.


 - Vo-você... na-não que-qer di-dizer qu-que é el-ele, não é? – disse me atrapalhando com as palavras.


 - Sim é, ele... – disse ela se dirigindo á porta.


 - Néss! Fique aqui! – gritei baixo.


 - Nananinanão, mocinha..! – disse ela, tirando uma comigo.


 - Néss, não faça isso com uma pobre loba! – disse á ela.


 - Tchauzinho... – disse ela com uma voz fina, saindo pela porta.


Ah, obrigada Srtª. Renesmee Carlie Cullen, você está muito encrencada mocinha...


 Algumas batidas na porta, fizeram meu corpo virar gelatina...


 - Leah? – aquela mesma voz, que eu ouvira apenas uma vez, mais estava marcada em minha mente, em meu coração, em minha alma...


 - Eu... – respondi.


 - Posso entrar? – perguntou receoso.


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