Someone Like You - Alguém como Você escrita por AliceCriis


Capítulo 11
Capítulo 7




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Capítulo 7 - Entre dor e amor.


 


Jhon, segurou minha mão apertada á seu peito, para que eu não me largasse dele um minuto. A moto, me causava um pouco de enxaqueca. Mais eu não ligava.


 Ainda estávamos voltando á tempo para o almoço, e minha mãe não poderia me encher. Só estava com medo de sua reação exagerada de minha família ao saber de meu breve e repentino desmaio. Jhon, estacionou a moto bem em frente de minha casa, e me ajudou a descer.


 - Vai entrar? – perguntei com uma fagulha de esperança.


 - Acho que a hora do almoço, não é muito propícia á vampiros... – disse ele me abraçando calorosamente.


 - Tudo bem... volte mais tarde. – disse me desgrudando dele, com muito esforço.


 - Estarei antes de sentir minha falta. – respondeu indo para a moto. E apenas adentrei a casa, e mesmo assim percebi que eu estava atrasada.


 - Leah, por que se atrasou? – questionou minha mãe, sentada a mesa com Charlie e Seth, já com a comida no prato.


 - Eu tive um pequeno desmaio...mais achei que vocês poderiam me esperar... – eu olhei em direção á Seth, com um olhar mortal.


 - Ei, eu tava com fome! – Seth, se livrou de sua culpa.


 - Desmaio? – perguntou minha mãe com os olhos arregalados.


- Nada de mais... Doutor Carlisle, disse que não é nada de mais. – sentei-me a mesa com eles, e me servi, pegando o resto das batatas fritas... e que não era poucas.


 - Ei! Eu queria mais! – reclamou Seth.


 - Ei, eu to com fome! – disse alterando algumas palavras de sua desculpa esfarrapada.


 - Chega garotos. – disse Charlie acabando com a discussão.


 - Leah...você está mesmo bem? – me perguntou ainda muito receosa...um verdadeira mãe.


 - Mãe, pela ultima vez. Eu estou bem. Foi só um desmaio pelo esforço físico elevado... você acha que é fácil jogar basebol, com vampiros? – perguntei arqueando uma sobrancelha.


 - Sim, é fácil. – disse Seth de boca cheia. Me esnobando.


 - Não enche. – disse revirando os olhos.


 - Discutam depois do almoço. – disse Charlie, rígido. Eu assenti juntamente com Seth, e o almoço continuou, sem mais palavras.


 


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 Se passavam dois meses, dois meses perfeitos, dois meses de alegria e perfeição.


Jhonny, não me largava em nenhum momento, éramos unha e carne, sangue e coração. Nada podia deixar ele longe de mim.


 Meus desmaios estavam ficando mais freqüentes, dores em mim, aumentavam. Minha cabeça, parecia querer explodir.


 Esse fato, deixava Jhonny, com uma preocupação insuportável – eu sei que o que existia entre nós era algo que os humanos não podiam entender – mais isso me deixava super nervosa com a super preocupação.


 Carlisle, não havia me dado o relatório de minha doença... ele pedira para não me preocupar antecipadamente... mais se os sintomas persistisse, ele teria que fazer um exame a fundo. E foi o que fez – e para o exame de sangue, precisou usar uma seringa especial...minha pele não era perfurada com facilidade, e isso não era normal para lobos.


 Hoje, seria o encontro de aniversario de dois meses de namoro. Eu havia comprado um presente digno dele. Que eu julgara perfeito. Uma munhequeira de couro – feita por mim – com um pingente de madeira costurada a ela, o pingente era no formato de uma motocicleta – cuja a dele, ele nunca largava.


 Eu julgara o presente simples e perfeito – como ele. Marcamos de nos encontrarmos em LaPush, á meia tarde. E ainda não se passava do meio dia. Minha mãe acabara de me chamar para o almoço, e eu estava prestes a descer.


 Coloquei a munhequeira dentro de uma caixinha de veludo, e a guardei na gaveta de minha escrivaninha.


 Desci as escadas e mais uma vez, quase vomitei.


 - Seth! Pela 986ª vez! Leve uma roupa reserva! – berrei fechando os olhos com as mãos, para não ver mais meu irmão nu.


 - Desculpa aí. Eu tenho muita pressa para as patrulhas... – disse ele subindo as escadas.


 Me dirigi a cozinha, para almoçar, minha mãe preparava chocolates quentes, para mais um dia invernoso de Forks.


 - Oi mãe. – disse me sentando a mesa.


 - Oi querida...como vai sua dor de cabeça? – me pediu preocupada, servindo a comida na mesa.


 - Bem...hoje não tive nada. – disse como vitoriosa. Mais a expressão de preocupação não fugia de seu rosto. Tentei mudar de assunto. – Seth, vai acabar ficando sem uma muda de roupas... – comentei.


 - Mais uma vez? – me encarou apavorada. Seus olhos se esbugalharam e eu via a fúria emanando deles.


- Ele fez disse um costume... – disse servindo meu prato de comida.


 - Não vai esperar eles? – me perguntou receosa.


 - Eu ainda tenho que me vingar de dois meses atrás, e agora é a hora... – comentei maliciosa.


 - Não seja vingativa, filha... – disse minha mãe rindo.


 - Hora do rango! – berrou Seth, saltando as escadas.


 - Educação filhos... – disse minha mãe se servindo. – e a propósito. Você está de castigo. – disse ela, sem olhá-lo.


 - O QUE? – disse ele apavorado.


 - Sim, está de castigo. Semana passada fez a Srª. Pechin desmaiar, caminhando pelado assim. – disse minha mãe negando com a cabeça.


 - Não foi por querer... – disse ele mal humorado.


 - Bom dia. – disse Charlie entrando em casa.


 - Bom dia. – respondemos em uníssono.


 Ele se sentou se serviu. Eles resmungavam assuntos de todo o tipo, cujos eu não prestava atenção.


 Terminei de comer, coloquei meu prato na pia, e subi as escadas, para me preparar para LaPush.


 Alice, tinha me dado um vestido branco e leve – que mesmo caindo neve, eu não podia sentir frio. – eu o usaria com prazer. Eu sabia que estava me apressando demais para sair de casa. Mais meu estômago carregava borboletas.


 Deitei em minha, e comecei a pensar. O que eu faria da minha vida sem Jhon? Se ele nunca tivesse aparecido para mim? O que eu seria hoje? Eu teria ido embora? Eu teria me esquecido do quão bom era ser amada?


 Eu não via um futuro nem um passado longe de Jhonny. Ele era minha vida, minha existência.


 Pensei no porque eu raramente podia visitar os Cullen. Pelo imbecil irmão de Jhon. Nesh;


 Ele havia dado em cima de mim, no dia em que eu fui a me apresentar á sua família. Ele devia ter algum problema mental.


 Jhon, sempre me contou, que Nesh, nunca encontrou uma parceira. E por isso, sempre tentava roubar a parceira de seus irmãos. Aí sim. Eu tinha certeza que ele tinha um problema mental.


 Jhon também me contara, que eles já haviam se conformado com a loucura de seu irmão, e não podiam abandoná-lo por isso.


 Olhei no relógio da escrivaninha, e ainda era apenas 13:10. Minhas pernas queriam levantar e seguir meus instintos e ir atrás de Jhon. Saber ponde ele estava. Estar perto dele. Querer ele comigo, era meu principal desejo.


 Para acabar com minha agonia, tentei dormir. Não funcionou.


Lembrei de um remédio que Carlisle, me dara, para que eu pudesse dormir em paz, e livre de dores de cabeça. Fui até o meu banheiro, e peguei o remédio, que eu guardava em uma gaveta da prateleira.


 Aí estava o remédio. Peguei um comprimido, e enchi um copo d’água. E mandei os dois para dentro.


 Me joguei novamente em minha cama, e um peso caía sobre minha cabeça. Eu já estava sentindo sono.


 Os sonhos foram me levando embora da realidade, e a inconsciência me tomou. Os sonhos que eu tive, me levaram a preocupação. Eu caia de um penhasco; e neste penhasco não tinha fim; Jhonny, olhava me de cima do penhasco. Com um olhar duro, sem emoção.


 Meu corpo, se inundava com a água do oceano, que eu me mareava; a água era fervente. E derretia meu corpo pouco a pouco. E através da água escaldante, eu ainda podia ver o rosto pálido e duro de Jhonny.


 Nesta hora, eu acordei. Suada até demais para meu gosto. E a dor de cabeça, me afligia. Ah, maldita dor! Porque ela insistia em me afligir desse modo?


 Olhei no relógio de minha escrivaninha, e já se passavam das duas e meia. Que maravilha! Agora eu estava atrasada.


 Fui para o boxe do banheiro, e arranquei minha roupa, e tomei uma ducha rápida.


Sequei meus cabelos, vesti o lindo vestido branco que Alice, escolhera á mim neste evento, e calcei uma sapatilha anabella. Peguei a caixa, que eu guardava na pequena gaveta e ignorei a dor de cabeça.


 Abri a porta do meu quarto prestes a sair, e vi que me esquecia de algo: as chaves de meu FoxCross. Voltei, para minha  gaveta e busquei a chave dentro dela.


 Fechei a porta, desci as escadas e fui até a cozinha.


 - Tchau, mãe! – avisei, pela porta dela.


 - Já vai mesmo? – pediu ela, enquanto preparava doces de caramelo para Seth.


 - Sim... vou procurar não voltar tarde... – respondi com um sorriso malicioso.


 - É bom mesmo. – disse sorrindo.


 - To indo.. – avisei indo para a sala.


 - Quer carona? – disse Seth, quando de viu, indo para a porta da frente.


 - Ou seja, mudando de palavras, eu não quero morrer. – respondi rindo – Tchau. Beijo!


Ele murmurou alguma coisa, que não pude descrever. Fui para meu Fox, novinho em folha – que eu ganhei de Charlie, quando minha moto pifou.


 Abri a porta, coloquei a chave no câmbio, fechei a porta girei a chave, dei a ré e fui para a estrada.


 O torpor me pegou, e eu recordei-me da primeira vez, que Jhon usara pela primeira vez, aquele donzinho, chato dele.


 Ele me fez contar, o porque que eu gostava dele. E por final, minha língua acabou por inchar.


 


 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Lembrança - - - - - - - - - - - - - - - -  - - -


 


Sentávamos abraçados no meu observatório, e conversávamos carinhosamente.


 - Lê... – chamou ele carinhosamente afagando meu cabelo.


 - Jhon? – incentivei-o a contar o que queria.


 - Por que você se apaixonou por mim? – perguntou ele malicioso, quando fitei os seus olhos, senti uma súbita vontade de contar tudo... o que me fazia gostar dele.


 Apenas aí percebi que ele tinha usado aquele poderzinho irritante, em mim.


 - Eu vou morder minha língua... – disse a ele fechando minha boca.


 - Eu vou intensificá-lo... – disse vencedor. Seus olhos brilhavam e mostravam que ele se sentia um grande vencedor.


 - Bom... – comecei a falar desenfreada mente, sem conseguir parar.


Se passaram mais de dez minutos com toda aquela minha história.


 - Acho que eu não sou tudo isso.. – disse ele sério. Fitando a escuridão, que ficava ali frente na floresta;


 - Você não sabe ser modesto... – eu ri ainda fitando seu rosto. Um minuto, uma fagulha de euforia.


 - E você não pode mentir... – complementou, olhando para mim.


 - Quero que me prometa uma coisa. – disse séria, olhando as estrelas que ficavam acima de nós.


 - Qualquer coisa amor... – disse ele beijando minha testa.


 - Me prometa...que não irá mais usar esse dom em mim...você terá que confiar em mim. Eu tenho que saber que você confia em mim. – eu disse olhando para seus olhos, grandes e rubros.


 - Eu prometo... – disse ele levantando a mão direita, como um juramento.


 Selou sua promessa, beijando meus lábios cálidos.


 


 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Lembrança - - - - - - -  - - - - - - - - - - - -


 


Eu quase estava chegando em LaPush, quando minhas lembranças se esvaíram. Levei meu carro, para o estacionamento que havia, para ir para a praia.


 Desci do Fox, tranquei e avistei uma pequena toalha no meio da praia.


Deduzi que fosse para mim – que humano normal, iria fazer um pique–nike?


 Caminhei pela areia, e vi um pequeno bilhete, com letras bonitas e finas escritas na frente.


 Para Leah.


Abri a carta com cuidado, e fui lendo as palavras.


 


“Amor...eu sei que estou um pouco atrasado, e não é normal... mais me espere, não vou demorar. Preciso de um encontro perfeito.


 


Beijos com amor, Jhonny.”


 


Terminei a carta, dobrei-a e pus em meu bolso. Deitei na toalha estendida no chão, e fechei meus olhos, e comecei a imaginar as coisas maravilhosas que poderia acontecer hoje.


 Passos vinham em minha direção. Continuei com os olhos fechados e com um sorriso nos lábios.


 Eu sabia que não era Jhon, pois não tinha o cheiro maravilhoso que dele emanava.


 - Leah ? – uma voz rouca e incrédula se dirigiu á mim.


Obriguei-me a abrir os olhos, para ver quem haverá me chamado.


 - Sam? – disse exasperada, minha expressão passara de animada, e fora para de choque.


 - Você estava sorrindo? Leah Clearwather sorrindo? – seus olhos estavam arregalados. E eu fiz questão de agir normalmente.


 - Você não sabe que sorrir faz bem? Faz bem pro corpo, alma...e coração. – disse com um sorriso lustroso.


 - É, eu sei...mais...você e sorrir não combinam... – disse ele dando de ombros, ainda de pé me observando.


 - Pois é Sam...você não conseguiu acabar com minha felicidade... – disse sorrindo e olhando para o mar.


 - Soube que você teve seu imprinting, com um sanguessuga... – comentou ele.


 - O nome dele é Jhonny. E é um vampiro. Não um sanguessuga. – disse serenamente.


 - Você se apaixonou mesmo por esse garoto? Não se lembra mais de mim? – disse me levantando pelos ombros.


 - Sam...você nunca me amou...porque eu deveria amá-lo? – perguntei, com o mesmo sorriso, e olhar cínico.


 - Você sempre me amou. Você ainda me ama! – berrou, sacudindo-me por meus ombros.


 - Sam...pare. – eu disse com a expressão séria.


 - Você ainda me ama, Leah. Você não me esqueceu. – disse ele histérico.


 - Sam. Eu não sinto nada por você. – eu respondi pausadamente, tentando me libertar de suas garras.


 - Leah, você não se lembra? Nos fomos noivos! – disse ele arregalando os olhos como um maníaco.


 - Até você me trocar  por minha prima. – disse com ódio em minha voz.


 - Algum problema aqui? – uma voz, doce e rouca, que soou como a de um superman. Jhonny. Meu amor. Ele estava ali.


 - Então é você! – disse Sam, olhando para Jhon, com raiva. – foi você que roubou Leah de mim? – disse me afastando para poder olhar para Jhon.


 - Pelo que eu sei, você a abandonou. E se a Leah tiver um dono. Este sou eu. Mais ela é livre, e não tem donos. – disse Jhon. Seus punhos cerrados, e seu rosto retorcido em ódio.


 - Mas eu tenho mais direitos sobre ela! – rebateu Sam.


Dois lobos, se posicionaram ao lado de Jhon. Um caramelo e outro castanho avermelhado, ou seja, Seth e Jacob.


 Em outro salto, percebi os outros dois lobos vindo em direção á Sam. Quil e Paul.


 - Sam me largue! – ordenei puxando meu braço que ele segurava.


 Seth, correu para as árvores como lobo, e em seguida voltou como um humano.


 - Largue ela. Agora. – Grunhiu alto, vindo em direção á Sam.


 - Saia da minha frente garoto! – grunhiu Sam, protegido pelos dois lobos.


 - Leah, está tentando ser feliz! Deixa-a! você já fez coisas de mais para minha irmã! – berrou Seth, e lhe esmurrou a cara.


 Sam, explodiu num enorme lobo, e pude me libertar de sua cruel prisão.


O lobo, gigante, partiu para cima de Seth – que acabou por estourar em lobo também. Um grito se originou em meu peito, e antes do impacto acontecer, me atirei em frente á Sam.


 Seth, já estava encolhido para sentir o impacto, e em sua frente estava eu. Uma loba, machucada e que mal podia abrir os olhos.


 - Leah! – berrou, Jhon, vindo em direção á mim. Pude ver seus olhos torturados e minha visão apagou-se.


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Notas finais do capítulo

Preparem-se... proximo capítulo muitas revelações.... muhahahaa



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