Entre Dois Mundos escrita por Quel


Capítulo 9
Ataque


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal, tudo bem?
Perdão pelo atraso do capítulo, este não esta grande, mas já levanta uma pergunta...

Boa Leitura!!!



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Ouvir as palavras de Pedro fez todas as minhas apreensões irem embora. Agora eu me sentia ainda mais de Nárnia e não de Telmar.

– Obrigado. – respondi com toda a sinceridade. Susana me deu um abraço apertado.

– Você é um de nós. – sussurrou no meu ouvido, me fazendo sorrir sobre sua pele.

– Obrigado. – sussurrei em seu ouvido a fazendo se arrepiar de leve. Separamo-nos e Pedro se virou para Ripchip que nos olhava.

– Ripchip, de onde você veio? – perguntou.

– Senhor, um grupo de narnianos montou um refugio na Mesa de Aslan. – respondeu ele.

– Pode nos levar até lá? – perguntou Lucia com um sorriso no rosto.

– Claro, majestade.

Então, Ripchip, Caspian e os Pevensie começaram a caminhar em direção á Mesa de Aslan. Não foram dias muito agradáveis, já que a viajem foi de quatro dias e durante dois dias fez-se frio e choveu. Mas eles não desistiram e persistiram até chegar ao local.

Quando o sol estava nascendo, Pedro acorda e vai chamar os irmãos e Caspian, Ripchip já estava acordado e queria começar a caminhar logo, já que estavam quase chegando.

Caminharam por algumas horas, até chegaram há um campo enorme, um pouco afastado tinha uma enorme caverna, onde Ripchip levou os irmãos e Caspian, quando chegaram há uma rampa que dava para a entrada da caverna, vários centauros apareceram carregando cada um uma espada, eles levantaram as espadas formando um arco. Os irmãos Pevensie passaram por ali, seguidos por Caspian e Ripchip.

A caverna era muito diferente do lado de dentro pro lado de fora, era mil vezes e maior e mil vezes mais cheia. Muitos narnianos andavam de um lado para o outro, carregando armas, ou construindo novas armas.

– Uau. – exclamou Lucia, olhando ao redor, querendo ter mais que dois olhos, para poder ver tudo de uma única vez.

– Incrível. – exclamou Edmundo, chegando perto de alguns faunos que faziam algumas espadas.

Caspian andava de um lado para o outro junto com Pedro, ambos muito impressionados com o trabalho dos narnianos. Eles foram parar em um tipo de corredor iluminado por varias tochas presas na parede. Edmundo, Lucia e Susana começaram a seguir eles.

Chegaram há uma câmara onde havia uma mesa de pedra rachada ao meio, eles ficaram um pouco surpresos. Caspian que estava com uma tocha na mão, colocou um pouco de fogo em uma tocha da câmara, esta se acendeu e foi acendendo muitos outras, iluminando um grande quadro de pedra de um grande leão.

Todos ficaram encantados apenas de olhar o quadro, cada um sentiu uma coisa dentro de si, uma coisa boa, que foi enchendo o coração de cada um.

– Este é Aslan. – os cinco se assustaram com a voz de Ripchip, não tinham visto o rato entrar na câmara.

– Ele é... – Lucia deixou a frase morrer no ar, não encontrava uma palavra para descrever o belo leão.

– Maravilhoso. – falou Pedro, completando a frase da irmã mais nova.

– Eu ainda imagino o dia em que poderei encontrá-lo pessoalmente. – Caspian olhava para o quadro admirado, como se o próprio leão estivesse ali, pessoalmente.

[...]

No castelo de Telmar, Miraz passeava pelo saguão do castelo com o filho nos braços, porém, o general de seu exercito aparece, o rei coloca o filho nos braços da esposa e segue o general. Os dois vão até uma sala privada.

– O que houve? – perguntou Miraz, visivelmente furioso.

– Perdemos ele, entrou no bosque. – respondeu o general, procurando evitar o olhar que o rei lhe lançava.

[...]

Lucia e Susana treinavam no campo, ambas com arco e flechas atirando nos arcos, todos á mais de dez metros de distancia. Susana acertava com excelência, Lucia também estava ótima.

– Ótimo Lu, assim logo você vai se tornar uma ótima arqueira. – Susana elogiava a irmã com um sorriso enorme no rosto.

–Obrigada Su. – agradeceu a pequena.

Ambas voltaram ao treinamento, não notando que havia uma pessoa a observando. Esta pessoa estava atenta à apenas uma das irmãs, a mais velha.

– Incrível, ela é incrível. – dizia sussurrando, enquanto observava a rainha gentil acertar os alvos com rapidez e precisão.

– Espiando, majestade. – a pessoa foi surpreendida por Edmundo, que havia chegado sorrateiramente.

– Não, espiando, que isso.

– Caspian, vi que estava observando minha irmã. – disse Edmundo com um meio sorriso decorando a face. – Por que não vai treinar com ela?

– Não, Lucia esta lá já. – respondeu o príncipe de Telmar.

– Não seja por isso. – Edmundo saiu do esconderijo de Caspian e foi até onde as irmãs estavam. – Lucia, pode vim comigo, por favor. – chamou, a pequena Pevensie o olhou e assentiu, o seguindo logo em seguida.

“Vamos lá Caspian” o príncipe de Telmar pensou, logo em seguida foi até onde a rainha estava ainda treinando.

– incrível. – ele falou quando ela acertou o alvo mais uma vez. – Você é esplendida.

Susana abaixa a cabeça envergonhada, ela agradece em um sussurro e volta a praticar.

– Posso treinar com você? – ele perguntou, com um arco na mão.

Ela assentiu e voltou ao seu treinamento. Caspian tentou acompanhá-la, porém, era algo impossível, a rainha atirava com precisão e rapidez com delicadeza, ele era bom com espada e não com arco.

Caspian ia lançar mais uma flecha, mas foi surpreendido por uma flecha que quase lhe acertara o olho se não tivesse desviado.

– Mas o que...? – foi surpreendido por mais um série de flechas que vinham a céu aberto. – Susana, vamos. – ele puxou a mão a rainha e os dois juntos foram correndo até chegar à caverna, muitos soldados faziam o mesmo. Graças a Aslan, nenhum foi ferido.

– O que houve? – perguntou Pedro.

– Um ataque senhor, o rei Miraz esta atacando. – respondeu um narniano, já com a espada em punho, preparado para a luta.

– Não creio que fora os telmarinos, Pedro. – disse Caspian. – Eles não teriam conseguindo atravessar o Beruna em tão pouco tempo.

– Então quem esta nos atacando? – perguntou Edmundo.

– Saiam para fora e vocês descobriram...


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Notas finais do capítulo

* O que acharam??
* Não se esqueçam de comentar...

Beijos



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