Entre Dois Mundos escrita por Quel


Capítulo 10
Nárnia


Notas iniciais do capítulo

Oie, tudo bem??
Peço desculpas pela demora, o capítulo esta cheio de novidades e emoções...

Boa Leitura!!!



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– Irá mesmo? – perguntou Lucia à Pedro, que já caminhava para fora. – Pode muito bem ser uma armadilha.

– Creio que não é, fora apenas um jeito de chamar nossa atenção. – dito isso, ele saiu.

Caspian e Edmundo logo o seguiram, com vários soldados, as meninas também foram e logo estavam todos no campo, onde se podia ver claramente um pequeno exercito de humanos.

– Rei Pedro, o senhor terá minha ajuda para conseguir sua terra de volta. – dizia um homem que provavelmente era o chefe do exercito.

– Agradeço, mas deve compreender que estamos vivendo uma época sombria e como é difícil confiar nas pessoas. – falou Pedro com seriedade.

– Entendo senhor, faremos o que for preciso para conquistar vossa confiança. – o chefe acabou de falar e fez uma pequena reverencia.

– Um ataque de flechas a céu aberto não foi uma boa maneira de começar. – comentou Edmundo em um sussurro com Caspian, este concordou.

– Primeiro, peço que responda, quem são vocês? – perguntou Pedro, olhando para cada um daquele pequeno exercito.

– Senhor, somos exilados. – respondeu um dos soldados.

– Exilados? – perguntaram todos juntos.

– Sim, somos exilados da terra de Telmar. – falou o general com um semblante triste. – O rei Miraz nos exilou há três anos, quando vimos que ainda havia narnianos e como eles não eram selvagens como o rei dizia que eram... Queríamos revelar a verdade, mas o rei nos exilou com pena de morte.

– Nossa. –sussurrou Lucia impressionada com a história. – Como ficaram sabendo de nós? – perguntou um pouco mais alto.

– Não se fala de outra coisa. – respondeu o general. – Quando o rei nos exilou, ficamos muitos meses na floresta, ficamos amigos de muitos narnianos e eles nos avisaram e viemos o mais rápido possível.

– Acredito que estejam cansados da viajem. – falou Pedro como um perfeito cavalheiro. – Por favor, entrem e descansem. – disse.

– Então nos aceita em seu exercito? – perguntou o soldado que falara anteriormente, a alegria estampada em seu rosto.

– Claro. – respondeu Pedro sorrindo.

– Muito obrigado. – disse o general, reverenciando logo em seguida, o exercito o imitou.

– Por aqui. – um dos centauros acompanhou o exercito para dentro da caverna, logo, todos que estavam ali começaram a entrar, menos os Pevensie e Caspian.

– Exilados de Telmar? Sabia disso Caspian? – perguntou Edmundo.

– Nunca passou pela minha cabeça. – respondeu ele. – Miraz já fez muitas coisas, creio que maioria delas os telmarinos nem imaginam.

– O que ele quer agora? – se perguntou Lucia.

– Conquistar Nárnia. – respondeu Caspian. – Até onde sei, ele quer isso há muito tempo, desde que meu pai morreu.

– O que podemos fazer agora é nos prepararmos, ele não tardará em vim nos atacar. – disse Pedro voltando para a caverna, todos puseram a segui-lo, exceto Caspian e Susana.

– Esta bem? – perguntou ela, havia notado que o amado estava ligeiramente pálido e com o semblante abatido.

– Só estou surpreso com o meu tio fez para conseguir o trono de Telmar, desde a morte de meu pai... Quer dizer, ele nunca fora um amor de pessoa, porém, assusta-me saber o que já fez. – confessou. Guardar aquilo no peito estava machucando-o profundamente.

Ela não disse absoltamente nada, apenas abraçou-me fortemente, mostrando como estava comigo.

– Melhor entrarmos. – falei, entrelacei nossos dedos e juntos, andamos calmamente para a caverna.

Todos ali trabalhavam duro para fazer armas, treinar e bolando estratégias. Pedro estava em um canto com Edmundo, ambos estavam sérios e pareciam conversar algo de extrema importância. Pedro olhou rapidamente ao redor e a me ver, chamou-me.

– Su, irei conversar com seus irmãos, ok. – falei para ela, beijando rapidamente sua testa e fui ao encontro dos dois Pevensie. – O que há? – perguntei, fiquei sério, me preparando para ouvir atentamente.

– Estava aqui conversando com Ed em como seria melhor atacarmos primeiro. – falou Pedro, seriamente.

O olhei abismado, não estava preparado para ouvir aquilo.

– Pedro, não creio que seja uma boa idéia. – falei cauteloso. – Se atacarmos Miraz em seu próprio castelo ficaremos vulneráveis.

– Até que ele esta certo Pedro. Miraz é muito esperto, provavelmente já deve estar preparado para um ataque. – disse Edmundo.

– Ele não sabe como os narnianos agem, ele tem medo da floresta. – Pedro não ia desistir da idéia facilmente.

– Pedro, vamos da um pequeno tempo, para decidirmos isso melhor. – sugeri.

Pedro pensou durante um tempo e por fim decidiu.

– Ok, vamos esperar dois dias e decidimos com todos.

Edmundo e eu assentimos... Ficamos mais um tempo conversando sobre defesas que poderiam ser equipadas.

[...]

Lucia Pevensie

A caverna era muito grande, qualquer pessoa poderia se perder ali. Estava sozinha e nenhum um pouco assustada, jaó não era aquele garotinha que tinha medo. O corredor em que eu me encontrava ara amplo, muito amplo e escuro, o que o iluminava era tochas presas nas paredes.

Vi algo brilhando e fui ver o que era... Encontrei uma enorme sala, com uma grande mesa e muitas cadeiras ao seu redor, o que brilhava era um grande retrato do mesmo leão que havia na câmara. Aslan, nesse retrato ele estava ainda mais belo... Como gostaria de encontrá-lo.

– Lucia. – ouvi uma voz calma e ao meso tempo forte me chamando, virei-me para todos os lados, porém, não encontrei o dono da voz. – Lucia... Lucia...

– Sim. – respondi.

– Lucia... Lucia... Lucia... – a voz ainda me chamava como se não houvesse me ouvido. – Lucia... Lucia...

– Estou aqui. – respondi outra vez, andando pela sala, ficando perto do retrato.

– Lucia... – a voz desaparecera e parecia que havia vindo do retrato. Olhei-o e sorri, será que era Aslan me chamando?

Após isso, sai da sala procurando como voltar até onde meus irmãos e os outros estavam, demorei uns 20 minutos até encontrá-los... Estavam na câmara, conversando coisas paralelas.

– Olá. – falei a todos, recebendo um “olá” de cada um. – Do que falavam? – perguntei, sentando-me ao lado Pedro.

– De como deveria esta Londres agora. – respondeu Susana de mãos com Caspian.

– Fria e muito grande para ligar para nós. – respondeu Edmundo com o olhar distante, provavelmente estava se referindo a nosso pai.

– Estou com saudades de lá, mas apenas um pouco. Gosto mais de Nárnia. – falou Pedro sorrindo.

– Aqui é mais alegre. – comentei.

Ficamos conversando sobre muitas coisas, contamos à Caspian como eram as coisas lá, ele estava cheio de perguntas de como eram as coisas modernas e como elas funcionavam. Tentávamos explicar tudo direito, mas nós mesmos nos embolávamos e tudo acabava em boas risadas.

Fazia tempos que eu não me divertia direito com meus irmãos. Eu amo muitos meus pais, mas eles são muitos rígidos, então, nem poder nos divertir podíamos direito, tinha as exceções que era quando saímos escondidos e íamos para o parque, lembro-me perfeitamente daqueles tempos, corríamos como crianças e brincávamos feito crianças, tudo era calmo e acabava em boas recordações e risadas.

Nárnia me fez lembrar-se de como é sorrir, de como é se divertir mesmo estando em épocas sombrias... Até mesmo nos piores momentos podemos sorrir...


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Notas finais do capítulo

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Beijos



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