– Mas sente-se da mesma forma que eu? – ele perguntou esperançoso.

Ela baixou os olhos para as mãos ainda dadas. O que diria para ele? Sentia-se da mesma forma que o príncipe à sua frente, mas não conseguia dizer. Por quê?

– Caspian... – sussurrou baixinho tentando achar palavras que poderiam descrever o que sentia. – Eu... Eu não sei o que dizer. – disse por fim, voltando os olhos para o rosto do telmarino.

As palavras de Susana fizeram Caspian se sentir triste e feliz ao mesmo tempo. Mas a dúvida ainda o atormentava. Susana sentia o mesmo por ele ou não?

– Susana, sei que estou sendo muito precipitado. Conhecemos-nos hoje e eu já lhe digo isso, sei que devo te deixado confusa. – disse ele, tirando sua mão da cintura de Susana e querendo separar a mão de ambos. Mas ele mesmo não queria fazer isso.

– Caspian, você não me deixou terminar... – disse Susana, tomando uma coragem que ela mesma nem sabia que tinha. – Eu sinto a mesma coisa que você sente, só que é algo um pouco mais forte, eu não sei explicar, é a primeira vez que sinto isso. – ela disse, o olhando para saber sua reação.

Caspian não se cabia em si de tanta felicidade. Não pensou direito, segurou novamente a cintura de Susana e selou os seus lábios nos dela. O beijo fora lento, mas apaixonante. Os dois se declaram sem o uso de palavras.

– Isso é maravilhoso. – sussurrou Caspian, afastando seus lábios dos de Susana, mas continuando perto o suficiente para ouvir a respiração da mesma. – Como pode sentir o mesmo que eu em tão pouco tempo?

– Não sei. – respondeu Susana simplesmente. – Talvez, fosse o nosso destino ficarmos juntos.

– Vontade de Aslan. – disse Caspian, fazendo Susana sorrir.

– É talvez. – concordou.

Os dois se beijaram novamente.

– Acho que isso é algo mágico. – comentou Susana sorrindo após o beijo.

– Eu tenho certeza, pois nunca senti isso.