Entre Dois Mundos escrita por Quel


Capítulo 14
Coração de Rei


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores
nem sei o que falar, o que implorar pelo perdão de vocês por essa demora horrenda.
Posso falar que agora estou mais relaxada, com a mente mais ativada... Então podem esperar que vem muitos capítulos por aí...

Boa Leitura



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Ser rei era algo que começava a fazer sentindo na cabeça de Pedro, ver todos aqueles narnianos juntos em um só propósito, aceitando suas ideias e nunca o questionando, o respeitando, o vendo como exemplo fazia com que uma chama de fogo se acendesse em seu peito, fazendo-o preparado para tudo.

­­- Eu sempre te provoquei, sempre quis ser melhor que você. – a voz de Edmundo tirou Pedro de seus devaneios. O irmão mais novo estava no centro daquela festa, com sua espada na mão. – Pedro, você sempre foi tão bom em tudo que muitas me deixava bravo, nervoso, principalmente quando éramos menores. Você sempre me ajudou e eu nunca te agradeci. Hoje, é o começo de uma nova vida, um novo começo em nossa vida.

Edmundo caminhou a passos lentos até o irmão mais velho, Pedro o observou surpreso, não sabendo reagir diante daquelas palavras.

— Eu te amo muito, você é nosso rei, nosso único rei. – o jovem Pevensie ajoelhou-se perante Pedro, estendendo a espada que Aslan dera para o mais velho há tempos atrás.

Atrás de Edmundo, todos que ali estavam reunidos se ajoelharam. Susana, Lucia e Caspian também, os três com grandes sorrisos em seus rostos.

Pedro observava aquilo tudo sem reação. Nunca, em sua vida, imaginou que aquilo poderia acontecer.

— Eu não tenho palavras. – começou, pegando a espada das mãos estendidas de Edmundo. – Eu estou complemente surpreso por essa festa, pelas palavras... – tocou nos ombros do irmão mais novo que se levantou juntamente com os narnianos. – Saibam que vou dar o meu melhor como rei, a vida de cada um de vocês está guardada em meu coração.

Ao terminar, Pedro se ajoelhou perante todos aqueles que lhe confiaram uma grande missão.

[...]

Caspian e Susana haviam saído escondidos da grande festa e estavam procurando um lugar tranquilo para ficarem juntos.

— Aqui está bom. – disse Susana quando já estavam um pouco longe da festa.

Era um espaço pequeno, como se fosse uma pequena sala feita de pedra, até havia uma forma que se parecia com um sofá e foi ali que os dois jovens sentaram-se.

Caspian aproximou-se aos poucos do rosto de Susana e logo os dois estavam com os lábios encostados um no outro. Aproveitaram aquele raro momento a sós, pois sabiam que não eles seriam difíceis pelos próximos tempos.

— Está com medo do que virá? – perguntou Caspian.

— Assustada. – respondeu Susana. – Você está?

— Estou. – assumiu o jovem príncipe. – Miraz é capaz de tudo, suas loucuras podem alcançar os mais altos céus.

— Poder nenhum se compara com a nossa união, com a força de um povo honesto.

— Ele é capaz de tudo, Su. Foi capaz de matar meu pai para conseguir o trono, ia me matar para que o filho dele reinasse, não pensará duas vezes em matar qualquer um de nós.

— Caspian, estamos preparados para qualquer ameaça, você mesmo disse isso. – Susana segurou o rosto do príncipe. – Não fique pensando em coisas que nem ao menos aconteceram e muito menos naquelas que estão guardadas em um passado distante, isso só fará você se desesperar ainda mais.

Caspian abraçou a jovem Pevensie com toda a sua força. Tirar aqueles pensamentos de sua cabeça seria difícil, mais difícil ainda seria não pensar no que poderia acontecer com cada um ali, principalmente com Susana.

Quando a soltou, tirou de dentro de suas vestes uma coisa que Susana só imaginava em seus mais maravilhosos sonhos.

A trompa que o Papai Noel havia lhe dado em um de seus livros.

No caso, que ele lhe dera na realidade.

— Ela pertence a você. – disse Caspian, entregando a trompa para a rainha.

Susana pegara aquele presente com os olhos já marejados. Ver aquela trompa, tocá-la a faziam acreditar ainda mais no mundo onde esta e no quão real tudo aquilo era.

[...]

Na manha seguinte, todos acordaram com um aperto no coração.


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Notas finais do capítulo

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