Entre Dois Mundos escrita por Quel


Capítulo 13
A volta do Rei Magnífico


Notas iniciais do capítulo

Ola gente, tudo bem???
Eu gostaria de primeiramente me desculpar com vocês. Desculpa por demorar tanto para postar este capítulo. Bom, a fic não esta mais em hiatos, eu finalmente dei um jeito na minha vida e voltarei a escrever...
Sem mais delongas...

Boa Leitura!!!



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Ela visualizava varias flashbacks, maioria deles, ela via a si mesma escrevendo deitada em sua cama. Susana começou a lembrar-se aos poucos o que acontecia em seus livros, porém, no quarto livro, o qual eles estavam vivendo ela não conseguia se lembrar.

– Su, tente um pouco. – pediu Pedro ao lado da irmã.

– Eu não consigo! – exclamou Susana depois de alguns minutos. – Aquele livro não esta completo.

– Então não sabemos o que fazer. – disse Pedro.

– Sinto muito. – sussurrou Susana.

– A culpa não é sua. – disse Pedro tentando consolar a irmã.

– E o que vamos fazer agora? – perguntou Lúcia.

– Vamos fazer exatamente o que fazíamos. Vamos estar preparados para qualquer surpresa que os telmarinos queiram nos fazer. – respondeu Pedro.

– Vou me deitar. – sussurrou Susana.

– Vou acompanha-la. – disse Caspian.

Ela lhe sorriu em agradecimento e os dois saíram da sala.

Susana andava quieta e de cabeça baixa, Caspian queria falar algo, mas não sabia ao certo o que poderia falar. Por fim, após pensar, decidiu abraça-la de lado, tentando transmitir o máximo de conforto e segurança possível.

– Caspian. – ela sussurrou um pouco surpresa.

– Não precisa ficar preocupada, eu estou aqui para te proteger. – ele disse sorrindo.

[...]

Na manha seguinte, antes do sol raiar, Pedro já estava acordado, andava de um lado para o outro pela caverna checando cada arma, o posicionamento de cada soldado. Dando descanso para aqueles que passaram a noite de vigia e colocando novos em seus lugares.

– Você se comporta como o rei que era em outrora.

Pedro virou-se e viu Caspian, este estava com uma caneca nas mãos e a entregou a Pedro.

– No começo eu havia ficado assustado. – respondeu ele. – Mas de uns dias para cá, eu não consigo agir de outra maneira. Parece que aqui é o meu lugar.

– Este é seu lugar, assim como é o lugar dos seus irmãos.

– Acredito que quando tudo isso acabar teremos que ir embora. – sussurrou Pedro. – Me falaram que toda vez que víamos para cá, depois que todos os problemas terem um fim, desaparecíamos e voltávamos para o mundo de onde viemos.

– Você quer voltar? – perguntou Caspian.

– Não sei. – respondeu Pedro.

– Tem tempo para pensar. Sei que Aslan respeitara sua decisão se decidir ficar conosco.

– E meus irmãos? Não posso deixa-los sozinhos se decidirem voltar.

– E se eles compartilharem do mesmo que desejo que o seu de ficar?

– Então ficarei.

Caspian deixou que um sorriso de lado emoldurasse seu rosto. Ele via em Pedro um líder que sempre sonhara em ter, uma figura masculina em que pudesse se espelhar.

– Tão cedo acordados. – os dois viraram-se e encontraram Susana, esta estava linda com uma calça preta, botas da mesma cor e uma camisa branca.

– Estava checando se esta tudo em ordem. – disse Pedro sorrindo.

– Sei que estava, ultimamente você não tem feito outra coisa.

– Estou preocupado, quero que estejamos preparados caso Miraz decida atacar. – disse Pedro, seu semblante ficando serio.

– Estamos mais que preparados. – garantiu-o Caspian.

– Bom, vamos estar ainda mais preparados se tomarmos um café da manha bem reforçado. – comentou Susana alegremente.

Pedro e Caspian se deixaram envolver por sua alegria e sorriram também, ambos acompanharam a Pevensie até um salão onde todos comiam.

Este salão era bem amplo então cabiam todos que estavam na caverna, o que geralmente deixava aquele lugar sempre cheio.

Lucia e Edmundo estavam mais ao canto do salão, sentando em volta de uma mesa de pedra, cada um com seu café da manha. Susana, Pedro e Edmundo (cada um com seu café da manha) sentaram-se junto aos outros.

– Bom dia. – disse Lucia.

– Bom dia. – responderam todos.

– Onde estavam? – perguntou ela olhando para Pedro e Caspian.

– Checando se tudo estava em ordem. – respondeu Pedro.

– Como sempre. – comentou Edmundo.

Terminaram a refeição rapidamente cada fora para sua tarefa do dia. Susana iria para o campo de treinamento de arco e flecha, ajudar os novatos. Lucia iria para a enfermaria. Edmundo e Caspian iriam para o campo de treinamento com espadas, ajudar os novatos e Pedro iria checar se tudo estava em ordem (novamente).

– Eu não consigo entender o porque do Pedro ficar andando por ai, checando cada coisa à cada 5 minutos. – disse Edmundo, enquanto pegava uma espada.

– Ele só que estejamos preparados. – disse Caspian.

– Estamos nesse dia à quase 03 dias e não há nenhum sinal do nosso inimigo.

– Edmundo, Pedro só esta preocupado. Ele, como o rei que fora, deve sentir o nervosismo e o peso de liderar um povo. Ele não que nenhum dos seus morra, inclusive seus irmãos.

Após estas palavras de Caspian, Edmundo não disse mais nada. Invés disso, ele ficou pensando em todos os sacrifícios em que o irmão mais fizera por ele.

Houvera a vez em que quando pequeno Edmundo quebrara o vaso preferido de sua mãe e Pedro assumiu a culpa; Pedro também fora em sua escola conversar com os meninos que mexiam com ele. Em tudo Pedro só quisera proteger ele, e Edmundo nunca lhe agradeceu. Depois que cresceu, começou a se distanciar cada vez mais do irmão mais e nem percebera isso.

As palavras de Caspian lhe vieram à mente.

“Ele não que nenhum dos seus morra, inclusive seus irmãos.”

Pedro estava fazendo tudo àquilo para seus irmãos, que eles permanecessem seguros e como Caspian havia falado que Pedro também estava com o peso de que era liderar um grande povo.

Pensando em tudo isso, Edmundo teve uma ideia. Primeiro falou com Caspian, este aprovou a ideia de Edmundo e ambos começaram a correr para poder o plano em praticas.

[...]

Quando a lua começou a aparecer, Pedro voltou para dentro de caverna.

Estava olhando se tudo estava e ordem e ver se não havia nenhum soldado inimigo na espreita. Graças a Aslan estava tudo normal.

Achou estanho não ver ninguém em frente a caverna, entrou nesta e viu que não havia ninguém na entrada.

Onde estão todos?

Começou a andar e por fim foi na sala do leão, não havia nenhum barulho vindo dali e Pedro queria procurar em outro lugar, mas algo o fez ir até ali e quando abriu a porta todos que residiam na caverna estavam ali, sorrindo para ele.

– A volta do Grande Rei Pedro, o Magnifico. – gritaram todos.


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Notas finais do capítulo

* Espero que tenham gostado, não se esqueçam dos reviews...

Beijos