Entre Dois Mundos escrita por Quel


Capítulo 12
Novos sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

OIEE VOLTEII !!!!!
Por favor, não me atiram pedras, ou flechas,ou qualquer outro objeto que possa me matar....
Amores, eu estava com tanta saudadessss.... Sei que nada que eu possa dizer vai corrigir o fato de que eu demorei muito mesmo para postar esse capítulo, o que pedir é que me perdoem..

Sem mais delongas...

Boa Leitura!!!



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O que pode acontecer entre uma humana e um narniano quando estes se apaixonam? O que acontece quando os pais do narniano não aprovam a paixão do filho, mesmo sendo quem ela é?

Eram estas a respostas que Lucia Pevensie estava tentando encarando. No dia seguinte ao confronto em que tiveram com Miraz, houve muitos feridos e a rainha foi ajudar e foi nesses momentos em que conheceu o jovem Bê, ou Bernard. O garoto de 16 era metade telmarino metade narniano, a mãe, uma linda telmarina que infelizmente morrera no parto do jovem, o pai é um fauno, este sofreu muito com a morte da amada e se refugiou nas florestas junto com o filho.

Diferente do que pensara, o jovem Bê não nascera um fauno e sim um humano normal, puxara os cabelos da mão, lisos e pretos que iam até seus ombros, do pai, puxou os olhos castanhos e a eximia habilidade para com a espada e arco e flecha, tornando-o um dos mais jovens espadachins de Nárnia.

Foi com muita luta que conseguira convencer o pai a deixa-lo participar do confronto, fora para o campo de batalha seguro de suas habilidades e querendo mostrar do que era capaz, mas nem toda sua preparação e habilidade foi capaz de vencer 3 soldados telmarino de uma vez, resultando em um corte profundo em sua perna esquerda.

O jovem fora levado, como muitos outros, para dentro da caverna e começaram a ser tratados por diversos narnianos e também por Susana e Lucia, a mais nova cuidou de Bernard e ocasionalmente conversavam sobre assuntos diversos o que resultou em um sentimento puro e inocente da parte de ambos.

O jovem, animado fora contar ao pai suas descobertas sobre esse sentimento e para a surpresa só jovem, o pai agira da forma da qual ele mais tinha medo.

O fauno Beto começara a gritar a plenos pulmões sobre o quanto proibia aquele sentimento não dando ao jovem a chance de dizer qualquer coisa para se defender.

E é daqui que começamos esse capítulo, da difícil tarefa que o jovem Bernard teria que enfrentar.

– Bê. – ele ouviu aquela voz que aquecia seu coração e um sorriso saiu de seus lábios.

– Luh. – falou ao ver a jovem rainha vestida em um lindo vestido branco simples, os cabelos soltos dançavam de acordo com o vento.

Bernard teve que reunir o dobro da coragem para conseguir dizer as palavras que o pai o mandara falar para a jovem.

– Luh eu tenho algo muito importante para lhe dizer. – começou falando, não tinha coragem de olhar nos olhos da rainha.

– Acho que sei do que se trata esse assunto. – disse Lucia, seus olhos abaixando-se também. – Irá me dizer que seu pai não apoia nosso sentimento. – falou para total surpresa do jovem.

– Como sabia que iria lhe falar isso? – perguntou ele.

– Tão pouco nos conhecemos mas já sei como são suas atitudes. – respondeu ela.

– Meu pai falou que tudo não passa de uma ilusão, que um sentimento desses não poderia brotar em duas pessoas que mal se conhecem. – disse ele. – Mas eu sei que ele apenas disse por causa de minha mãe.

– Por que acha isso? – perguntou Lucia.

– Ele amava demais minha mãe e sofreu muito com a morte dela, não sei como ele não me odeia, já que ela morreu me dando a luz. – comentou Bernard, os olhos castanhos tinham perdido total brilho. – Depois que eu atingi certa idade, ele sempre me falou que nenhum humano é confiável, que eles vieram ao mundo somente para nos fazer sofrer.

– E você acredita nisso? – perguntou Lucia com certo receio da resposta que ouviria.

– Não. – respondeu o jovem com convicção. – Não acredito nenhum um pouco nisso. Há sim humanos que vieram somente para nos fazer sofrer, porém, eu acredito que nem todos são assim, que muitos humanos podem nos fazer felizes também.

– Eu fico muito feliz que pense dessa maneira. – disse ela, acariciando o rosto do jovem. – E como eu te conheço, sei que não quer ir contra as leis de seu pai. – falou ela, Bernard abaixou a cabeça, confirmando a teoria da rainha. – E sobre isso eu tenho uma ideia. Não vamos falar nada sobre esse sentimento, vamos continuar sendo os bons amigos que fomos quando nos conhecemos e que ainda somos. – disse ela sorrindo ainda mais.

– Ótima ideia. – concordou o jovem sorrindo.

– E como esta sua perna? – perguntou ela.

– Muito melhor, suas habilidades como curandeira são excepcionais. – disse o jovem, fazendo a rainha corar um pouco.

– Não é pra tanto. – disse depois de alguns minutos.

– Melhor voltar para a caverna. – disse ele depois de alguns minutos. – Logo começara a anoitecer e você sabe melhor do que ninguém as ordens. – disse sorrindo.

– E como sei.- concordou ela.

Os dois voltaram sem pressa para a caverna, ficaram conversando banalidades, entretanto, quem os visse nesses momentos de banalidades, via o mais puro sorriso no rosto de cada um.

– Onde estavam?- perguntou Pedro que os esperava na entrada da caverna. – Já estava indo atrás dos dois.- falou.

– Eu lhe avisei que voltaria nesse horário.- disse Lucia parando ao lado do irmão sorrindo. – Vou procurar por Susana. – disse e entrou na caverna.

Pedro voltou-se para Bernard que observava Lucia com um sorriso no rosto. O mais velho dos Pevensie logo reconheceu aquele sorriso, era o mesmo com o qual Caspian observava Susana.

– Tem certeza do que sente? –perguntou derrepente, assustando o jovem.

– O que disse, meu senhor? – perguntou com educação.

– Tem certeza do que sente por minha irmã? – perguntou novamente o rei de Nárnia.

– Tanta certeza quanto a existência do sol e da lua, meu senhor. – respondeu o jovem prontamente, fazendo um sorriso de satisfação surgir no rosto do rei.

– Então tem toda minha aprovação, meu jovem. – falou tocando no ombro de Bernard.

– Obrigado, meu rei. – agradeceu o jovem, fazendo uma pequena reverencia.

– Creio que gostaria de entrar nesse momento.- falou o rei.

– Não fico aqui, meu senhor. Moro com meu pai dentro da floresta. – disse Bernard, atraindo a surpresa do rei.

– Na floresta? Mas é muito perigoso. – disse.

– Meu pai e eu sabemos nos defender, meu senhor. E nossa casa é bem escondida e segura. – respondeu o jovem, olhou rapidamente para os céus. – Devo ir, meu rei. – disse, fazendo mais uma reverencia.

Pedro assentiu e observou o jovem voltando para a floresta, quando o perdeu de vista voltou para dentro da caverna.

– Pedro, Pedro, Pedro, Pedro... – ele olhou para todos os lados e viu quem o chamava.

Edmundo correu até ele, um sorriso contente estava em seus lábios.

– Precisa vim comigo agora. – falou.

Pedro assentiu e seguiu o irmão mais novo pela caverna. Os dois cruzaram alguns corredores e por fim chegaram à sala do leão (era o lugar onde tinha o retrato de Aslan na parede), ali estavam Susana, Caspian e Lucia.

– Algum problema? – perguntou confuso ao ver todos ali.

– Na verdade, uma solução. – disse Susana sorrindo.

– Como assim? – perguntou ele confuso.

– Susana finalmente esta se lembrando de algumas coisas que acontecem nos livros que escreveu.


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Notas finais do capítulo

* Não se esqueçam de comentar ein, por favor.
Beijos e até os reviews...