Entre Lobos E Vampiros escrita por mrs montgomery


Capítulo 5
Nem Tão Seguras Assim


Notas iniciais do capítulo

Foi mal não ter postado ontem, tive alguns probleminhas =P Mas ai está, ficou um pouco pequeno porque tive que manter o suspense =D Espero que gostem!



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O dia amanheceu nublado. As nuvens cobriam o azul do céu, impedindo o sol de brilhar mais uma vez. Era o dia perfeito para quatro vampiras caçarem bruxas.

Na casa de Elisabeth, Kathleen, Amy, Carrie e Sam estavam se preparando para ir “a caça”. Nada como uma boa e sobrenatural aventura para animar as férias, e o melhor, sem perigos.

Kathleen coloca sua capa preta, a mesma que usara na noite anterior, e retira suas lentes de contatos, as outras garotas fazem o mesmo.

– Qual o plano? – Amy pergunta para Kathleen.

– Refúgio das árvores caídas, lar de cinqüenta por cento das bruxas do planeta. Lá seria a parte norte de Wonder Hill, ou seja, estaremos seguras.

– Já ouvi fala desse lugar. É uma floresta assustadora. – Disse Sam enquanto coloca suas botas de couro.

– O que faremos se alguma bruxa conseguir ler o livro? – Carrie pergunta.

– O que for preciso. – Amy responde.

– Como assim? – Sam pergunta.

- Aqueles símbolos eram usados para codificar pesquisas ou cartas ultra-secretas. Imagina a aventura em que estamos entrando!

– Incrível... E perigosa. – Sam dizia – Tem certeza que é seguro?

– Absoluta. Agora vamos antes que escureça!

As quatro saíram da casa de Elisabeth e foram em direção ao Refúgio das árvores caídas. Quatro vampiras decididas e aventureiras desfilavam pela praça, atraindo olhares de todos que ali estavam. Tudo ocorria bem até que elas descobriram que teriam que passar pela parte norte da Floresta Negra.

– Não tem outro caminho? – Carrie perguntou aflita.

– Não... A Floresta é o que separava os territórios. Temos que passar por aqui. – Kathleen respondeu.

– Se é assim, vamos... – Sam disse um pouco desanimada.

Elas caminhavam com cuidado pela floresta e sem fazer barulho. Qualquer movimento errado poderia despertas a atenção deles. E ninguém queria passar por isso, principalmente Kathleen.

À medida que elas iam caminhando, a floresta ia ficando mais silenciosa, mais sombria, mais perigosa. Seus passos iam ficando mais pesados, qualquer passo errado poderia resultar a morte de uma delas.

Elas chegaram a uma grande ponte que teriam que atravessar se quisessem chegar ao Refúgio das Árvores caídas. As meninas seguraram e atravessaram sem muitos problemas, apenas o nervosismo tomava conta delas.

Ao sair da ponte e tocar o solo da parte norte, uma sensação boa tomou todo o corpo de Kathleen, fazendo a mesma estremecer. Ela se sentia com total liberdade para fazer o que quisesse, sem se importar com nada. Fechou um pouco os olhos e deixou a brisa do verão tomar conta de sua pele fria, balançando levemente seus cachos negros e sedosos. Pela primeira vez em sua vida Kathleen se sentia segura.

Ela deu passagem para suas amigas e continuaram caminhando em direção ao Refúgio das Árvores Caídas.

Elas estavam caminhando por outra floresta, uma mais segura, digamos assim. Suas árvores eram verdes e grandes, os pássaros cantavam animados e as flores desabrochavam a todo o momento. Ao chegarem a um lago, pararam para descansar.

– Olhem só, eu consigo me ver no lago! – Carrie disse tocando a água límpida e cristalina do lago.

– Vocês ouviram isso? – Kathleen havia escutado um estranho barulho vindo daquela floresta.

– Não vi nada... – Amy disse enquanto um vulto escuro passava com destreza pelas árvores – Viram isso?

– Isso não é bom... – Kathleen falou levantando o capuz da capa – Vamos sair daqui.

As quatro saíram daquele lago e continuaram caminhando pela floresta e o vulto as acompanhava de certa forma. Elas começaram a apertar os passos e, quando se deram conta, já estavam correndo, talvez até fugindo de um vulto suspeito.

Elas pararam para respirar e eles apareceram por trás.

Olha só quem está aqui. – Um deles disse em um tom grave.

Carrie, Sam e Amy se viraram e ficaram surpresas e confusas ao mesmo tempo. Um medo inexplicável tomou conta de seus corpos, o coração batia descompensado e a respiração ficava cada vez mais pesada e ofegante.

Lobisomens. Aquelas enormes e peludas criaturas estavam a sua frente, prontos para matá-las. Era o fim.

Mas Kathleen não se alterou.

– O que querem? – Ela perguntou em tom autoritário, encarando quem parecia ser o “líder” dos quatro bem nos olhos.

Você, pequena Van Gould. – Seus olhos se arregalaram, seu sangue queimou em suas veias, sua respiração acelerou e seu coração disparou descompensadamente. Não pensou em outra alternativa. Pegou as amigas pelo braço e começou a correr desesperadamente pela floresta.

Os quatro lobisomens correram atrás das garotas no mesmo ritmo que elas. Amy tropeçou e caiu, um deles veio e estava pronto para matá-la.

– Amy! – Um grito desesperado, alto e agudo saiu da garganta de Kathleen, que colocou se a frente da amiga, impedindo o lobisomem de fazer qualquer coisa com ela – Só por cima do meu cadáver.

Então que assim seja. – Ele ia atacá-la, mas Kathleen desviou-se e golpeou a cabeça do lobo, fazendo o mesmo tombar em uma árvore e cair morto.

– Amy! – Kathleen foi socorrer a amiga que estava caída – Você ta legal?

– Acho que sim... – Ela levantava-se com certa dificuldade. Enquanto isso Carrie e Sam “deram um jeito” nos outros dois lobisomens, já que elas eram vampiras muito fortes.

– Cadê o outro? – Kathleen perguntou.

Aqui. – Ele estava atrás de Kathleen, pronto para atacá-la.

– Corram meninas! – Kathleen gritou para as amiga. Quando viu que elas já estavam longe, Kathleen pegou um pequeno galho que estava caído no chão e atingiu o olho do lobisomem, mas ele não caiu.

Ele apenas atingiu a face de Kathleen, criando um pequeno corte em sua testa, ela ficou um pouco tonta, mas não recuou. Então o lobisomem atinge seu braço, o mesmo que estava machucado, e Kathleen caiu em baixo de uma árvore.

Seus olhos insistiam em ficar fechados, seu corpo doía, seus membros não queriam mais se mexer, uma dor forte invadia sua cabeça e ela não teve outra escolha a não ser fechar os olhos, talvez esperando o pior.


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Notas finais do capítulo

*uu* O que será que aconteceu com a nossa pequena Van Gould? Só no próximo capítulo! Não esqueçam os reviews ;]



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