Uruviel: School Of Monsters. -fic Interativa escrita por Apenas uma bruxa


Capítulo 3
Welcome to Uruviel, a school for monsters. (1)


Notas iniciais do capítulo

Quando comecei a escrever, devo dizer que realmente não tinha contexto nenhum para a história, realmente devo admitir que comecei ela sem pé nem cabeça, tentando apenas interagir, mas devo admitir que achei a base da mesma ontem, de um modo estranho, admito. Em um sonho. É, estranho eu sei, mas fiquei uma semana fazendo e refazendo esse capitulo, sem nada na minha cabeça, hoje tomei coragem para sentar em frente ao computar e escrever, o capitulo não foi aquilo tudo admito, afinal vocês vão pensar Poxa vida, você demorou uma semana inteira para escrever apenas isso? Mas devo dizer que, a história agora ira incluir muito mistério, então, espero que acompanhem a mesma, do mesmo modo que começaram, quero muito terminar a história com vocês, os mesmos personagens ao meu lado. E sem mais delongas, a história.



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“Inspire. Expire. Inspire. Expire.”

Ordenava-se a garota de cabelos castanhos como a terra, e olhos da mesma cor.

“Inspire. Expire. Inspire. Expire.”

Repetiria varias vezes para si mesma, enquanto balançava os calcanhares para frente e para trás na porta de entrada da escola.

“Inspire. Expire. Inspire. Expire.”

Fechava os olhos gradualmente, achando algo que pudesse acalma-la um pouco mais. Ela precisava se controlar. Mais um ano começara, mais uma dose de cuidados a garota deveria tomar, deveria deter seus medos.

“Inspire. Expire. Inspire. Expire.”

“Nada vai acontecer esse ano.” Pensava ela. “Eu e Jon, continuaremos vivos, nada de vampiros, lobisomens, semideuses ou bruxos acabaram com nós. Estou segura.”

Christine Wolf, uma garota rodeada de incertezas, doce, porem vingativa, feições meigas, porem fria. Sorriso dócil, porem temida. Embora tenha esse ar carrancudo, o medo a domina. Embora a garota seja sádica, não é tão assim quanto parece, ela pode ser bem agradável, para os mesmos de sua espécie.

“Inspire. Expire. Inspire. Expire.”

Repetiu mais uma vez para si mesma, antes de prender a respiração, e fecha os olhos com força, não querendo ver oque vinha. Eram eles, os novos alunos, as novas pragas, os novos inimigos, os novos... Assassinos. Forçou um sorriso parcial em seu rosto, como dito “forçou”, não fez questão de transparecer feliz, ela não estava feliz. Uma das poucas pessoas que ela sentia confiança na escola era sua amiga Emily, a qual desceria do trem a qualquer momento. Um novo ano começara. Embora todos voltem para a casa nas férias, a cada ano um monitor de cada grupo (lê-se: Aberração) deve ficar na escola, ajudando a concertar os estragos. Um por ano. Esse era o ano de Christine, o que ela não sabia, é que teria que ficar posta a entrada, imóvel, enquanto oque ela julgava futuros assassinos, passavam por ela. E ela era obrigada a dar as “boas vindas”, mas sempre deixava um toque de “um raio que o parta” para qualquer um que passasse pela porta. Não era nada delicada, isso dava de ver.

Inalou o ar, e encheu seu pulmão do mesmo, antes de sentir um vento gélido, provocado por dois vultos a sua volta, que em questão de segundos transformaram-se em duas figuras pálidas, frias como a neve. Vampiras. A garota loira, parada a sua esquerda estava como uma estatua, tão dura que aos olhos humanos, não duvidariam que ela fosse uma dessas artes novas que se encontram por ai, mas ela esboçava um sorriso frio, que aos olhos daqueles que estavam desembarcando, chegava a ser cruel. Uma garota de cabelos loiros, com o corpo certamente definido, usando uma pulseira de pano em um de seus braços. Exposta a uma camada de neblina, com alguns raios de sol tocando sua pele, onde a luz batia, o mármore frio de sua pele parecia estar pegando fogo. Kyara estava posta ali.

Do outro lado, onde nenhuma luz era encontrada, uma figura séria, que demonstrava indiferença. Cabelos negros, caídos em mechas finais vermelhas, como o fogo. Um liso perfeito. Perto de Christine parecia à garota com menos medos e incertezas do mundo. Algo que não estava errado. Quinn Poe, uma vampira tão doce e delicada, quanto uma lesma morta.

– Kyara. Poe. – Falou a garota um pouco tremula, sem desviar os olhos da aglomeração que se formava ao redor dos salgueiros secos entre o saguão de entrada, e o jardim da escola. –Ahn... Bem vindas. – Disse a mesma, embora depois que soltara as palavras pensou consigo mesma “Infelizmente”.

–Não queremos suas boas vindas, cadela. – Falou sarcasticamente Kyara, soltando um risinho, enquanto Quinn permitiu-se apenas fazer uma reverencia com a cabeça. –Vai durar esse ano docinho? Esta durando tempo de mais aos meus olhos.


A garota que minutos atrás estava com medo, agora estava dominada por raiva. Inspirou fundo, contou até três, e voltou a olhar para frente. “Primeiro dia, temos um ano letivo inteiro pela frente” Pensou a garota “Ordem da diretora: Um monitor não deve arranjar brigas no primeiro dia, caso contrário, as punições serão severas”.



O ser vampiresco loiro soltou um sádico risinho pelo nariz, e tomou um terço dos panfletos da mão da mulher-lobo ao seu lado. Esboçou seu típico sorriso, no qual Quinn Poe sempre lera como “Bem vindo, escravo novo”. Quinn fez o mesmo, pegando o outro terço de panfletos. No qual estava escrito:


Uruviel, uma escola para monstros.

Se vocês estão aqui, certamente não é oque podemos chamar de pessoas normais. Se você foi convocado, mandado, ou até mesmo empurrado para Uruviel, azar seu. Temos poucas regras dentre as aulas, siga-as.













Não nos responsabilizamos por nada anormal que aconteça aqui.







Não é permitida nenhuma rebelião ou carnificina. Estão aqui para estudar.


Seus colegas de escola não são alimentos, aquele que beber o sangue ou até mesmo comer a carne de um, não será expulso, mas sim, punido.

Sem mais delongas, Bem vindos alunos. A escola de monstros e aberrações, ideal para você. Uruviel.


Junto à aglomeração posta à porta de entrada, estava uma menina de faces rosadas, cabelos negros, com um toque lilás, uma semideusa. Era uma das alunas novas, todos os semideuses eram afinal esse ano foram abertas as vagas para tais. Ao pegar o panfleto a garota arregalou os olhos, seja oque for que havia na escola, não estava nada comparado às regras do seu cotidiano. Excitou e postou-se em frente às portas, que se mantião fechadas. Suas bochechas que sempre foram rosadas tomaram agora uma cor mais rosa ainda. Janyne era tão bela quanto sua mãe.

Logo atrás dela, mais um grupo de semideuses Nathalia Waldorf, foi à primeira dentre eles a pegar o panfleto das mãos de Christiane, onde a mesma gelou com o toque da mão da garota, quando lhe entregou. Nathalia que esboçava um sorriso agora trocou o mesmo por uma expressão pavorosa ao encontrar-se com os olhos da Mulher lobo. Paralisou por um bom tempo, até Rupert Lovegood pigarrear atrás dela, e empurra-la de lado. “Menina tosca” Falou, embora o mesmo admitisse no trem que entre as semideusas a “garota que mexia com água” segundo ele, era a mais atraente. Pegou o panfleto e postou-se na frente da porta.


As duas garotas no memento imediato que se olharam, tiraram as mesmas conclusões, para elas, tanto Chris como Naty, era um perigo uma para a outra.


Assim que todos receberam seus panfletos, com as regras, e quanto todos já estavam postados diante a porta de bronze que aparentava ter mais de 1.000 anos ouve-se um estalido nas dobradiças, e então, uma luz tão dourada quanto o ouro aparece em uma fresta, as portas então da escola se abrem, e para a surpresa de muitos que imaginavam um lugar escuro, frio e sombrio, tampouco parecia uma escola para monstros. Parecia mais...







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Notas finais do capítulo

Mwhahah sou do mal, e vocês só vão saber como a escola é, no próximo capitulo.