Uruviel: School Of Monsters. -fic Interativa escrita por Apenas uma bruxa


Capítulo 4
What the hell is this?


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sou muito chata quando se trata de personagens, por isso eu decidi que farei cada capitulo um pouco de dois personagens se encontrando e vice-e-versa. Se seu personagem ainda não apareceu em nenhum deles, ao final do capitulo coloque um "#" e eu saberei. Bom, eu não demorei, né? Beijos, amo você. E não deixem de ler as notas finais. U_U



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Um museu. Onde metade dele era um palácio, tudo ali parecia estampado em ouro.

– Onde esta aquele internato? – Gritou lá impulsivamente uma voz amarga. –Sério Oque você fez aqui? – Finalmente abrindo caminho pela multidão de alunos boquiabertos Kaya, uma garota com cara de esportista, e um corpo extremamente detalhado em cada curva, balança seus cabelos castanhos que caem em suaves curvas dando no final, com pontas um pouco mais escuras que o normal, sorri radiante para Chris.

– Digamos que... – Ela pigarreou e mordeu levemente o lábio, contendo o riso que demostrava orgulho em seus lábios. –Concordamos em “mudar” – Fez aspas com a mão, dando ênfase na palavra. – Um pouco a antiga prisão.

– Mervyn concordou com isso? – Disse Lucas, mas ao ver a reação de sobrancelhas arqueadas de Christiane, apenas deu de ombros.

Os alunos respiraram fundo e entraram na escola, oque deveria ser um antigo internato para menores de idade, transformou-se em um lugar esplendidamente aconchegante, cada detalhe era curvado para o perfeito, e se eles não fossem monstros de mitos, não acreditariam que aquele lugar realmente existe. O saguão principal, onde antes eram encontradas velhas poltronas com estofado acinzentado, e cheiro de mofo que chegava a dar enjoo foram substituídos por grandes sofás cor de sangue, que pendiam até final da parede. O chão que antes era conhecido como cimento puro, agora era um deslumbrante piso, feito de quadrados brancos e pretos, oque lembrava mais um tabuleiro de xadrez. Poucos direcionaram o olhar para cima, deslumbrados é claro com os detalhes das paredes, cada qual com uma “raça” de monstros diferentes.

– Me-be-lis-que. – Disse ao olhar para cima, uma com cabelos mais loiros que o sol, Emily King. Ao ver o porquê da tal reação da garota, todos direcionaram o olhar para o mesmo ponto onde ela estava olhando, a visão era extremamente incrível, nas paredes onde deviam estar postas as velhas entradas de escada, eram extremamente lisas, exceto por enormes cilindros de vidro, que eram iluminados por uma grotesca luz verde. Elevadores.

– As suas ordens. – Uma voz fria soou por trás dela, beliscando o pescoço da garota sem dó, que fez a mesma contorcer-se em uma dor, soltando um baixo gemido de dor.

– Não toque em mim, sua sanguessuga. – Disse Emily, passando a mãos freneticamente pelo lugar onde a vampira avia apertado.

– Ora, você pediu amoreco. – Della Clark, uma garota com aparência de 17 anos soltou uma risada pelo nariz.

A garota estava pronta para protestar quando ouviu uma sineta tocar, oque indicava que estava na hora de saírem do saguão, conhecer seus dormitórios.

– Mas que droga é essa? – A garota que quase nunca dirigira uma palavra a nada, nem ninguém, abismou-se ao abrir a porta de seu quarto. Entrou no mesmo olhando cada parte colorida com raiva transparecendo, foi até onde ficava a sua cama e com um supetão arrancou a colcha cor-de-rosa que estava em cima da mesma. Trocando-a rapidamente por uma de tom avermelhado, não aquele vermelho vivo, mas sim um vermelho desbotado. Seja qual foi o motivo, deixou bem transparente que não havia gostado das cores de seu dormitório. Saiu rapidamente pela porta, indo em direção ao corredor que levava ao elevador dos lobisomens, olhou para trás para ver se nenhum cachorro molhado estava vindo, então quando estava chegando perto do cilindro de vidro que tinha um desenho de lobo, curvou-se para direita onde avistou outro elevador, desta vez não transparente, mas com as portas douradas, onde estava escrito “Monitores”. Adentrou no mesmo e apetou no botão que tinha o mesmo desenho do elevador dos lobisomens, e esperou impaciente até que ele chegasse à sala dos tais. Escancarou a porta de madeira lascada com um enorme lobo estampado na mesma, raivosa, ao ver a sala praticamente vazia respirou fundo – Embora não precisasse respirar, mas ela sempre usava aquilo para se acalmar – olhando para dentro, franziu o nariz, o cheiro para ela, era insuportável.

Virou as costas, andando em velocidade normal, humana, a fim de encontrar o responsável pelo seu quarto. Pressionou o botão para abrir o elevador dos monitores, que ganhara neste andar, uma coloração âmbar, assim como a porta dos lobos. Mantinha o olhar baixo, afim de não demonstrar a raiva, entrou no elevador sem olhar para frente, então se virou para a porta e apertou o botão para o saguão principal. A Vampira morena, não precisa respirar, mas mesmo assim gostava de tudo que a fizesse sentir-se um pouco mais humana, ao inalar o ar crispou os lábios franzindo novamente o nariz, ela não estava sozinha ali. E com toda a certeza, não era alguém de sua espécie. Fechou os olhos fortemente, ela reconhecia esse cheiro em qualquer lugar, sague magico. Sangue Celta. Mas não era um Celta qualquer, tampouco era um Celta puro, era uma mistura. Um Fianna. Lobisomem britânico, que não sabe oque significa o termo “autocontrole”, e à uma hora dessas, ao julgar pelo reflexo que ela via na porta do elevador, já estava transformado. Virou-se para trás lentamente, com os dentes e garras afiados a mostra. Deparou-se com um grande lobo branco, manchado com uma coloração acinzentada, o mesmo mostrando as presas. Estava encostada na porta do elevador, ela não costumava lutar lugares apertados e vazios, o seu forte sempre fora espaço. Recolheu sua posição de guarda, sem ao menos falar um palavra, e voltou-se a virar para frente, fechando os olhos. Sabia que a qualquer momento poderia morrer, mas então em uma espiadela, esperando o pior, ele deu de cara com um garoto alto, de olhos azuis e cabelos loiros, extremamente atraentes, um que ele nunca vira na vida. Um garoto novo, que estava... Que estava...

–Oque vocês esta fazendo aqui? – Perguntou ela, um tanto curiosa, mas continuou com sua voz baixa e indiferente. – Quero dizer... Você é um monitor?

– A pergunta certa seria: “Oque uma vampira estava fazendo no andar altamente perigoso dos lobisomens?” – O garoto esboçou um sorriso vitorioso. – Ou, porque uma vampira esta em um elevador de lobisomens?

– Elevador de lobisomens? – Ela fez uma careta, dessa vez rindo com repugnância dele, e apontou para uma placa onde dizia “Entrada exclusiva apenas para monitores”. – Tira o sorriso do rosto, cão de estimação.

O garoto fechou a cara, oque antes era um sorriso vitorioso, transformou-se em rancor. Stewart Ackerley não era oque podia chamar-se de controlado. Ele é claro, odiava mais que tudo perder competições, aliais, aquilo não era uma competição, mas quando tinha vampiro no meio, tudo para ele era uma competição. Ele iria abrir a boca para argumentar quando a porta se abriu, e a garota saiu de lá mais rápido que pode, não era do seu instinto confrontar ninguém, ela era tão calada, tão na sua que chegava a ser engraçado em imagina-la brigando com algo, ou alguém. O garoto loiro, ainda parado com cara de quem queria dizer “vai ter troco” queria saber quem era ela. Seja quem for, teria arranjado um inimigo. Ele apertou o botão para voltar ao seu andar, e olhou bruscamente para o chão, chutando o vento, quando fez aquilo um pedaço de papel voou para cima, o mesmo o pegou e baixou os olhos para lê-lo.

Quinn Poe. Vampira. Classe A. Quarto 6.002”.

Levou o pequeno papel até as narinas, cheirando o mesmo, era o mesmo perfume que ficou impregnado no andar dos lobisomens. Com toda a certeza era da garota carrancuda que estava junto a ele há poucos minutos, levou o mesmo ao bolço e deu uma leve piscadela para a vampira que o olhava com raiva lá de baixo – Isso é claro, só era possível porque o cilindro que o locomovia era de vidro. –

Katherine Drew entrou em seu quarto com as malas na mão, jogou-as no chão ao lado de sua cama e caiu na mesma, fechou os olhos, embora não precisasse dormir, estava cansada além do normal. Permitiu-se soltar um leve sorrisinho no canto da boca, tudo que ela mais desejava era vir para Uruviel, onde achou que descansaria. Tirou a presilha dourada que prendia em seus cabelos e jogou-a longe, “Ai” Ouviu um resmungo de dor, abriu os olhos e levantou-se em um supetão. Logo percebeu que não estava sozinha.

– Cuidado ai. – Uma vampira de olhos castanhos esverdeados, com cabelos da mesma coloração que iam até o colo de seus seios, soltou um leve risinho. – Você é a minha colega de quarto? – Olhou para a folha azulada que estava em suas mãos. – Hm... Vejamos... Katherine Drew estou certa?

– Desculpa... Eu achei que... Bom... –Ela enrolou-se em suas palavras, não era boa para se desculpar, tampouco se apresentar.

– Tudo bem, tinha uma garota como você o ano passado, é nova não? – A garota mal respondera, e ela a cortou – Bom, seu nome é gêmeo ao meu, exceto pela parte de ser escrito com a letra K, ao invés de C. – Deu uma leve piscada ainda sorrindo, estendeu a mão para a mesma. – Sou Catherine Marie Clair. Mas pode me chamar de Cat. – Katherine tocou a mão da garota, para aperta-la e assim, Cat fechou os olhos, dando um enorme sorriso. – Pelo seu passado... Hm... Seremos grandes amigas.

Drew sorriu um pouco confusa, qual fosse o poder de sua colega de quarto, ela adoraria descobrir mais sobre ele. As duas passaram boa parte do tempo conversando uma sobre a outra, até o sol então se por.


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Notas finais do capítulo

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