About Love escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 8
Capítulo 67


Notas iniciais do capítulo

Bem, três capítulos em pouco mais de 24 horas, sintam minha criatividade e emoção para o próximo casamento, óbvio.
Obrigada a Louise que favoritou a história, sua linda.
Eu percebi que tenho dois livro de Orgulho e Preconceito, e um deses usa Lizzy e outro em Lizzie, e eu acho que mais bonitinho o segundo ok?

Boa leitura



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As cartas tinham se amontoado na mesa do escritório de Darcy, as de negócios eram fáceis de identificar e resolver, mas uma pessoal em especial parecia impossível adiar ou ignorar. Lady Catherine de Bourgh insistiu em mandar-lhe uma carta expondo toda sua desaprovação sobre o que se tornara a última notícia na região, Fitzwilliam Darcy, senhor de Pemberly e metade do condado de Derbyshire se casaria com Elizabeth Bennet, filha de um cavalheiro nada influente e sem grandes posses.

Caroline Bingley estava errada, diante dessa situação, nenhuma carta de negócio era odiosa como a que ele tinha em mãos. Como ele poderia expressar a tia que ela não devia se entrometer no assunto sem ser gravemente grosseiro. Não que a esse ponto ele estivesse se importando em ser grosseiro por ele mesmo, pensava em como seria para Elizabeth se ela se culpasse pelo atrito familiar que a muito já deveria ter eclodido.

Cada argumento da tia era mais absurdo que o outro, ele sempre suportara as indiretas dela para que ele oficializasse o casamento com Anne de Bourgh, porque segundo ela era um plano a muito construído pela mãe dele, mas a verdade estava longe disso. A mãe de Darcy nunca manifestou-se a favor desse casamento, a única coisa que ela fazia era ouvir a irmã em silêncio, enquanto essa contava sobre seus planos absurdos. Anne de Bourgh era uma moça apática, orgulhosa e livre de boas influências, teve somente a mãe e a tutora como companhia e isso a condenara a um pensamento raquítico e mesquinho.

O segundo argumento era o fato de Elizabeth não possuir um grande dote, no que importaria a alguém que faturava onze mil libras ao ano e com pouco investimento chegaria a quinze mil em dois anos o dinheiro de um dote? Ele convivera muito tempo com mulheres que o admiravam pela sua riqueza e ouviu muitas cantarem vitória por causa de seus dotes elevados, mas o dinheiro perdera seu valor para ele. Elizabeth foi a única que viu no começo o quão orgulhoso ele era, jamais vira nele a possibilidade de um casamento e fora essa mulher de mente aberta e espontânea que ele escolheu para amar, ela o tinha tornado um pessoa melhor para com os outros que não integravam sua família e nenhuma quantia de dinheiro poderia superar isso.

Darcy se limitou a escrever uma pequena missiva a tia , respondendo da forma mais respeitosa possível que este era um assunto que não devia ser mais discutido, e que sua decisão a muito já estava tomada e ele não tencionava por qualquer motivo exposto por ela mudar de ideia. Selou a carta e a entregou, ele mesmo para que a empregada para que a encaminha-se o mais rápido possível, o pior havia passado e ele se encontrou mais calmo ao pensar que poderia ter encontrado a própria tia na sala de estar ao chegar na propriedade.

A próxima carta era do Coronel Fitzwilliam que o parabenizava pelo belo noivado e o felicitava por escolher alguém como Elizabeth e logo após usava algumas expressões que lembrava o primo do ciúme inexplicável que ele tivera. Para a felicidade de Georgiana ele se oferecia para acompanhá-la até Londres depois da celebração, já que conseguira uma dispensa de um mês para vir ao casamento e agradar a protegida.

Sentindo-se esgotado para continuar com as cartas ele desceu para esperar o jantar e encontrou Georgiana saindo da sala de Elizabeth cautelosamente, a única mudança visível pela fresta foi que as paredes não estavam cobertas com um papel vermelho escuro que a mãe mandara por a vinte anos antes, agora era de um amarelo claro.

"Fitzwilliam, pare de espiar!" sussurrou Georgiana que se assustou com sua presença e logo trancou a porta e correu para impedir que visse onde ela a esconderia. No começo ele quis perseguir-lhe como faziam quando eram menores até serem parados pelo pai e precisavam trocar de direção e se juntar para fugir do novo integrante da brincadeira, essa era uma boa lembrança, mas não uma reprodução.

Logo ele alterou seu caminho para as escadas e foi até uma das portas de vidro que refrescavam e iluminavam a sala principal e em poucos minutos estava na área mais alta da colina para observar o pôr do sol. Era um bom momento para se dedicar aos bons pensamentos, lembrou com carinho de Elizabeth e a imaginal caminhando pelas colinas que seguiam para o lago e o bosque, tê-la sentada com ele em momentos como aquele era uma esplêndida cena para se imaginar e ali se perdeu em seus devaneios.

Retornando a casa Darcy viu a srta. Darcy e a sra. Anneley cochichando, mas se calaram assim que perceberam sua presença e ficou claro que se tratava do projeto que tanto entusiasmara Georgiana. No jantar ele lembrou de transmitir os votos e saudações de Lizzie a irmã e ela pareceu animar-se ainda mais.

"Irmão, acredito que deveria fazer as visitas a seus inquilinos e empregados amanhã." disse ela timidamente depois de um breve silencio entre eles.

"Porque motivo não ficaria em casa com você quando logo irá a Londres?" Respondeu ele um tanto indignado, ela esta negando sua companhia.

"Na verdade, a srta. Darcy previa que os móveis da sala seriam trazido na semana passada, mas por ter chovido na data foi adiado para amanhã e ela está certa que o senhor verá e também não gostará da movimentação." Respondeu a tutora, já que Georgiana parecia muito embaraçada para explicar.

"Não quero que espie, é uma surpresa para você também" completou com voz baixa.

"Se é isso que queres, irei a cidade amanhã resolver alguns assuntos antes que Fitzwilliam chegue na próxima semana."

"Que notícia agradável, em sua última carta não me disse quando chegaria."

"É uma boa notícia, sim. Ficaria para discutir sobre ela, mas me perdoem, preciso me retirar para ver as cartas de negócios." Ele beijou a testa da irmã e subiu para passar todo o fim da noite lendo tediosas cartas e então sucumbir de cansaço em sua cama.


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Notas finais do capítulo

Ficou bem reflexivo esse capítulo, mas eu resolvi explorar um pouco mais o sr. Darcy, afinal somos todas apaixonadas por ele, não é garotas?

P.s: Pra quem já leu Persuasão da Jane Austen, pra quem não leu, recomendo, escrevi agora que estava relendo o livro uma one shot sobre isso, é uma flexão do Capitão Wentworth, e queria saber o que vocês acharam dela, quem puder ler.
Sobre Orgulho e Preconceito, já que eu estou fazendo propaganda, tenho uma one shot que é uma songfic, quem quiser e puder olhar, me deixaria bem feliz saber o que vocês acharam :)