D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 91
Djinn, o Gênio dos Ventos!


Notas iniciais do capítulo

Vixe, faz tempo que o Sensei não postava aqui. Duas coisas rápidas: enem e sem notebook. Portanto, não vai ser muito frequente as postagens. Enfim, pelo menos dei mais um capítulo a vocês.



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CAPÍTULO 188

— Dahh hahahahaha dahh hahahaha os idiotas finalmente foram capturados pela minha armadilha e, aparentemente, não puderam fazer nada. Acreditaram mesmo que seria tão fácil assim. Entram na minha ilha sem o meu consentimento, tentam de alguma forma me derrubar. Ora essa! Foi para essas criaturas ingênuas que o Wisemon perdeu? — Lampmon, que estava sentado no trono, levantou-se, desceu os poucos degraus que o separava de Baromon e caminhou até uma grande janela de vidro. Um forte vento surgiu de dentro para fora abrindo a janela com tudo. — A brisa está ótima, você não acha, Baromon?

— Desculpe, senhor, mas não vai dar a ordem para eliminar os digiescolhidos?

— Ora, não seja apressado. O que mais eles podem fazer? Três deles aqui comigo, o resto na armadilha e aquele Impmon sendo caçado pelos soldados. Não há a mínima chance deles escaparem. Dahh haha!

Um guarda chegou perto do governador e informou que dois dos prisioneiros haviam acordado. Djinn pediu para Baromon que aguardasse ali enquanto fazia uma visita aos cativos. Nesse meio tempo, suas pernas desapareceram dando lugar a uma cauda de gênio. Ele flutuava no ar enquanto seguia pelo corredor. Chegou até uma parede de holograma, atravessou e desceu umas escadas em forma de espiral. O caminho era longo, mas levitando ele conseguiu chegar ao fundo rápido. 

— Mestre Djinn — diziam alguns digimons que trabalhavam como cientistas. — Os cativos estão em lugares diferentes. O garoto doente está na sala criogênita esperando a sua ordem, os demais foram postos numa cela mais ao fundo.

— Bom trabalho.

Lúcia acordou ainda tonta. Viu Lucas sentado no fundo, próximo à parede, e foi conversar com ele. Ela não lembrava muito o que aconteceu, mas quando foi procurar Lucas, recebeu uma pancada na cabeça e desmaiou.

— Que lugar é este? 

— Desculpa não ter te acordado antes, mas achei melhor você ter descansado um pouco mais. Ahhh, sobre este lugar... Acho que caímos numa armadilha do inimigo enquanto estávamos no hotel. Naquela hora que eu saí e fiquei ausente, pude ouvir a voz do Lampmon numa sala diferente conversando com alguém. Ele dizia que a captura foi um êxito e logo iria nos enviar. Foi quando eu reconheci a voz do Weiz no que parecia ser uma fonte de água. Deu uns passos pra trás, mas incrivelmente Lampmon desapareceu assim que pisquei os olhos. Acho que ele teletransportou.

— Só pode tá brincando!

— Assim que me virei, alguém me acertou e desmaiei. Depois disso, não me lembro de mais nada.

— Lucas, então o Lampmon está como cúmplice de Weiz e trabalha para o governador desta ilha?

— Acredito que essa afirmação seja 50% verdadeira — disse uma voz. Alguns soldados ficaram em formação na frente da cela. Lampmon surgiu do nada na frente dos dois. — Com certeza vocês são muito sagazes, porém nada podem fazer se estão presos. Sim, eu fiz um acordo pra entregar a cabeça do seu irmão para o Weiz; não, eu não trabalho para o governador, pois sou ele.

— TÁ DE BRINCADEIRA! — disseram os dois.

— Sou o verdadeiro e único governador Djinn, ex-dono do hotel Sabban. Dahh hahahaha Dah hahaha! Ainda não acredito que um bando de pirralhos puxa saco do Gennai caíram naquele truque besta de bom samaritano meu. Seus ingênuos!

Lúcia ficou com medo, mas não quis demonstrar e ficou encarando o governador. A menina chamou-o de idiota e outros nomes ofensivos. Os guardas começaram a tremer de medo, pois suas vidas ficariam em risco se por acaso Djinn ficasse furioso. Lucas puxou a menina e pediu que ela fizesse silêncio.

— Garotinha, és muito corajosa. Vamos ver essa coragem toda quando eu destruir todos os seus companheiros. Vocês estão aqui, seu irmão na sala ali ao lado e o resto caíram na armadilha que eu preparei nas minas. Não sobrou mais nada de vocês. Em breve, será o fim de todos, e eu me tornarei o novo chanceler do reino. Aquele cretino do Merukimon não teve pulso firme como chefe de governo.

— Se você é tão forte assim, por que não nos atacou naquela hora? — perguntou Lucas.

— Porque na verdade eu não estava ali. Tudo aquilo que vocês viram foram fruto de uma poderosa ilusão que eu criei desde quando puseram os pés nesta ilha. Sim, por mais que tenham se disfarçado, eu sabia perfeitamente que eram vocês. Mas isso durou alguns dias antes, assim eu ganhei a confiança de Linx a ponto dela me ver como um aliado. Aquela mulher nunca viu meu verdadeiro rosto. Ou seja, tudo o que vocês viram, hotel, o nome da cidade, alguns locais dentro da cidade e alguns habitantes, foram fruto do meu poder. Além disso, eu manipulei algumas pessoas para dar verossimilhança ao meu plano, quando usei um Clockmon que era um digimon dono de relojoaria. Tudo saiu como planejado, eu não precisei me envolver pessoalmente.

— Eu tenho mais uma pergunta: o que vai fazer com o Paulo?

— Entregá-lo ao Weiz. Foi ele que teve a mirabolante ideia de pedir-me para capturá-lo. Houve uma troca de acordos, você sabe que uma mão lava a outra. Dahh hahahahahaha! Dahh hahahaha! Não tem como escapar das garras de um governador. Conformem-se com o fim de todos.

Um soldado entrou na área restrita onde ficava o laboratório e a cela. O homem parecido com um humano chegou bastante nervoso, informou a um outro soldado que logo se aproximou, nervoso, de Djinn. Este viu o sofrimento aparente do seu subordinado e perguntou o que estava acontecendo. Claro que o homem informou ao mestre que recebeu notícias de que os digiescolhidos nas minas conseguiram se libertar e que os escravos iniciaram uma rebelião.

— Quem foi que trouxe a notícia?

— Fu-fui eu, se-senhor — respondeu o primeiro homem.

Djinn piscou o olho esquerdo o suficiente para formar uma corrente de ar na velocidade de um vendaval com mais de 100 km de velocidade que atingiu em cheio o soldado, fazendo-o voar contra a parede de concreto, quebrá-la e para do outro lado. Os demais soldados tiveram que se segurar muito e os objetos foram levados criando uma grande confusão.

— Idiotas como vocês sequer conseguem segurar um bando de pirralhos, e ainda por cima demoram para me avisar — ele desapareceu na frente de todos.

— Lucas, estamos a salvo. Os nossos amigos conseguiram se libertar da armadilha. Que bom.

— Nossa situação não mudou nada, não se engane. Agora a pouco, aquele digimon soltou um poder com a mente que foi capaz de acertar com 100% de precisão aquele soldado e enviá-lo para muito longe num instante. Se isso for uma pequena amostra dos seus poderes, estamos encrencados ao desafiarmos um dos supremos governantes deste mundo.

Baromon ficou esperando a próxima ordem do seu mestre quando foi lançado contra a parede interna da pirâmide causado por uma forte corrente de ar. Djinn apareceu diante dele com uma cara de poucos amigos.

— Você me disse que os digiescolhidos foram contidos nas minas. Agora eu recebo a notícia de que eles fugiram. Você tem algo a dizer?

— Mestre, quando eu saí de lá, eu tinha a certeza de que eles estavam presos. Deixei tudo na responsabilidade do Doumon. Se alguém for culpado nisso tudo, é ele.

— Assuma seus erros também, idiota. Agora vá prendê-los — Djinn lançou Baromon para fora da pirâmide com o vento. O general caiu do topo até o chão onde ficou com a cabeça atolada no solo. Depois de algum tempo, ele conseguiu se soltar e seguir para as minas.

...

No capítulo anterior, os digiescolhidos, infelizmente, foram completamente derrotados pelos inimigos e agora estavam presos numa jaula em que os escravos passavam à noite. 

Doumon ficou responsável por vigiá-los enquanto esperava alguma resposta vinda do governador.

Enquanto isso, Rose, Palmon e os outros tentaram ajudar Aiko e Agumon a acordarem, pois estavam aparentemente desacordados e nada os fazia acordar. 

— O que tá acontecendo com eles? Não acordam — disse Ruan.

— Deixe-me ver — falou SlashAngemon. — Luz da Cura!

O digimon emitiu uma fraca energia de lua para o corpo dos dois, mas nada aconteceu.

— SlashAngemon, não se esqueça que está com uma coleira inibidora que limita em 10% do seu poder total. Mesmo que você seja um fase mega, não tem mais os poderes de antes — disse Doumon.

— Cala a boca. Eu devia ter acabado com você quando tive a chance - disse o espanhol.

Duas pessoas trajadas em casacos pretos andaram furtivamente por todo o complexo das minas. Passaram despercebidos porque usavam o casaco dos guardas carrascos que açoitavam os escravos. Eles, aproveitando toda a confusão das batalhas e a ausência dos guardas, penetraram na base da mina onde ficava o lugar de Baromon como diretor. Um corredor dentro de um rochedo. Eles caminharam sem serem notados até chegarem à sala que queriam. Eles viram algo como um painel eletrônico fechado por uma tampa igual um registro de energia elétrica. Com certeza eles mexeram nos botões.

A energia que gerava nas minas foi retirada, o alarme soou. Os guardas se juntaram para ver o que se tratava, porém foram surpreendidos com as dezenas de escravos libertos. A maioria eram digimons de nível adulto e alguns na fase da perfeição.

— Droga, o que está havendo aqui? — Doumon se retirou por um instante.

— Vocês estão bem? — os dois misteriosos retiraram os casacos.

— Ah são só Aiko e Agumon que vieram nos ajudar e... Peraí! Vocês estavam aqui agora mesmo! — disse Rose.

— Esses dois são bonecos de dados criados a partir da função especial do meu legacy. Agora não podemos mais perder tempo — ele abriu a jaula com uma chave mestra. — Precisamos de alguma forma nos reunir com os outros.

— Sinto informá-los que provavelmente eles foram capturados — disse Linx para a surpresa de todos. — Se isto aqui foi uma armadilha para nos pegar, é porque o inimigo já havia se precavido e provavelmente sabe que os outros estão na cidade.

— ESPEREM! Não vão a lugar algum! — disse Doumon.

Os legacys estavam prontos para mais uma batalha.

— Agumon digievolui para... GeoGreymon!

— Betamon digievolui para... Seadramon!

— Hagurumon digievolui para... Guardromon!

— Palmon digievolui para... Togemon!

— Mushroomon digievolui para... Woodmon!

Linx e SlashAngemon correram para longe do campo de batalha. O que a mulher queria era levar o digimon para a sala do diretor onde poderia retirar a coleira dele. 

— Não se acanhem, soldados, ou vocês mancharão o nome do nosso governador. Capturem os digiescolhidos a todo o custo! — ordenou Doumon.

Os soldados correram na direção dos domadores. Iniciou-se uma batalha rápida.

— Rajada de Espinhos! — os espinhos de Togemon atingiram alguns soldados que correram espetados.

— Mísseis — Guardromon soltou um projétil que explodiu alguns inimigos.

— Bola de Fogo! — foi a vez do parceiro de Aiko queimar os oponentes.

— Raízes — Woodmon utilizou raízes do chão para estrangular os soldados.

— Flecha de Gelo! — Seadramon congelou os inimigos.

— Droga. Não deixarei que vocês escapem assim — Doumon utilizou a sua técnica de manipulação de pergaminhas para iniciar o ataque.

Perto dali, os escravos se rebelaram. Muitos eram fortes para baterem de frente com os guardas e a maioria venciam a batalha.

Os digiescolhidos desviavam dos ataques de Doumon. Este utilizava os rolos para fazer aparecer raios e explosões onde os humanos e seus digimons estavam. Por um momento, eles desviaram dos ataques, logo a seguir atacavam. O general se defendia com os rolos que também serviam de escudo. Uma explosão foi suficiente para separar Togemon de Rose.

— Rose! — esbravejou a digimon.

— Precisamos fazer alguma coisa — falou Mia.

— Hum, já vi que hoje é o meu dia de sorte. Agora morra queridinha — Doumon estava prestes a atacar a garota, que estava sentada no chão logo à sua frente.

— Não vou deixar que isso aconteça. Evolua, Guardromon — disse Ruan.

— Guardromon super digievolui para... Andromon! — ele interceptou o ataque do vilão. — Fique quieto por aí. Não deixarei que toque na minha amiga.

Um chicote atingiu o chão várias vezes ricocheteando perto dos digiescolhidos. Eles se afastaram. Era o poder de Baromon.

— Não sei como esses pilantras fugiram, mas a culpa é sua, Doumon. Eu levei a culpa do chefe, idiota.

— Não é hora de brigarmos. Que tal começar a tortura aquela moça?

— Que moça?

— Aquela moça... Ahhh ela fugiu. Vai atrás dela!

— Aquela guria de antes! Ela está indo na direção da floresta. Hahahaha mas hoje o dia é maravilhoso. Espere por mim, meu bem. Vai provar do meu chicote.

Os outros tentaram se aproximar de Baromon, mas três Tyranomons apareceram e obstruíram a passagem. Togemon ficou desesperada e forçou a passagem. Ela foi a única a passar e ir atrás da sua parceira.

— Vocês baixam a guarda demais, por isso que vão perder esta batalha — afirmou Doumon.

— Como se eu fosse perder para alguém como você — disse Andromon.

Rose corria pela floresta tentando se esconder de Baromon. Este a perseguia, ora caminhando, ora pulando nos galhos.

— Onde está você, queridinha. Saia, apareça para mim... Que estranho. Ela não está por aqui — o vilão passou pela árvore oca em que a garota estava escondida.

Rose respirou aliviada, porém, ao perceber a presença de uma aranha caranguejeira perto de si, gritou e saiu correndo. Escorregou e caiu. Baromon estava pronto para acertá-la com o chicote quando recebeu um soco de Togemon. O vilão se recuperou rapidamente. A parceira de Rose logo entrou na batalha, pedindo à garota que se afastasse. 

— Rajada de Espinhos!

— Isso não vai adiantar comigo — Baromon utilizou o chicote para se defender. Logo depois, ele correu na direção de Togemon e começou a açoitá-la repetidas vezes. — Já falei que isso... não vai... adiantar contra mim. Vou pedir ao governador pra deixar aquela humana viva só pra eu transformá-la em minha escrava. Vou bater tanto nela com este chicote, que deixarei marcas profundas na sua linda pele!

— Togemon!

Baromon parou de bater na digimon e capturou Rose com o chicote. O vilão apertou mais ainda a garota que estava sendo sufocada como se uma cobra a enrolasse. Baromon se divertia com a cena, não passava pela sua cabeça que aquela provocação toda poderia beneficiar a digiescolhida. E foi isso que aconteceu. O legacy de Rose emitiu uma forte luz, o cartão se encaixou sozinho no aparelho e mais uma super evolução aconteceria.

— Togemon super digievolui para... Lilimon!

— O quê? Ela evoluiu? — indagou o inimigo.

— Uau, Togemon voltou a ser a Lilimon.

— Seu tempo acabou, Baromon. Não vou deixar que você encoste um dedo na minha parceira.

— Não diga bobagens. Eu matarei as duas agora mesmo. Morra com o poder do meu chicote — a arma se enrolou no braço de Lilimon. — Peguei.

— Quem pegou quem? — ela começou a voar e a girar. O vilão sentiu ser levado por alguém mais forte e largou o chicote pela primeira vez. — Aprenda a lição: nunca bata numa dama. Canhão Flor!

Rose presenciou a sua parceira vencer Baromon com certa facilidade, mas não o suficiente para matá-lo. Ele voou para bem longe com o forte ataque.

— Lilimon, você me salvou.

— Pra isso serve as amigas.

Ainda na batalha das minas, a luta de Andromon com Doumon parecia mais equilibrada do que foi no QG da fronteira. Os demais lutavam contra os Tyrannomons, enquanto os escravos enfrentavam o restante dos guardas. Uma cruz de luz rasgou o céu até o chão e fez um grande buraco. Todos viram a chegada de SlashAngemon sem a coleira inibidora pela primeira vez. Os guardas, que ainda não foram derrotados, fugiram.

— Maldito. Com esse poder, eu não tenho como competir — disse Doumon, fugindo da luta.

Os escravos gritaram de alegria pela vitória na batalha. Linx e SlashAngemon finalmente chegaram e concluíram a missão de salvar os escravos. Rose e Palmon retornaram depois disso.

— O que faremos agora? — perguntou Mia.

— Precisamos invadir a sede do governo da ilha — falou Linx.

— Por quê? — perguntou Aiko.

— Vocês foram enganados por ele. O verdadeiro governador Djinn é o Lampmon — falou SlashAngemon.

— O QUEEEEEEE? — gritaram todos.

...

Enquanto isso, fora das ilhas, a situação de uma pequena cidade era desesperadora. A força militar do Chanceler chegou ao local, oprimindo os seus moradores a fim de obter o primeiro núcleo. Claro que o responsável, um senhor de idade, negou-se e por isso viu Fatmon destruir boa parte da localidade. Nesse meio tempo, e também após a decisão do velho de entregar o objeto ao Chanceler, apareceram três guerreiros chamados de Gurus na tentativa de impedir os avanços dos vilões.

— Então vocês são meio que os guardiões desta área do digimundo? — perguntou Strabimon.

— Sim, e vamos protegê-la de vocês custe o que custar! — respondeu o do vento.

— Fatmon, divirta-se!

— Com todo o prazer, mestre. Quem vai ser o primeiro? Ou melhor, podem me atacar juntos.

O gordão se aproximou dos três e ficou aguardando. O trio começou a de mover. O Guru dos Ventos foi na frente enquanto o da Terra e o do Fogo atacaram dos lados. Fatmon permaneceu parado até dar um pulo rápido e alto para longe. 

— Ele está ali. Vamos nos organizar para atacá-lo — disse o do Fogo.

Os três ficaram cercando o general. O guru do fogo soltou uma rajada flamejante, o dos ventos soltou uma forte ventania e o da terra usou uma tempestade de areia para acertá-lo. Fatmon estava se divertindo. Soltou apenas uma Rajada Vocal que repeliu os três ataques de uma única vez. Os oponentes ficaram surpresos. O gordo estalou os dedos, correu na direção dos três e, numa fração de segundos, quebrou os pescoços dos três.

— É nisso que dá desobedecer a justiça do mundo. Três insetos com poderes de 50 mil quererem enfrentar alguém com 500 mil — disse Chanceler. — Ok, homens. Agora precisamos ir ao próximo destino.

 ...

LILI GARDEN, A CIDADE FLORAL

— Então, o senhor quer que o enfrentemos? — perguntou Nashi.

— Hoje o mundo está perigoso, não sabemos as reais intenções das pessoas. Não saberei se vocês são o que dizem ser ou espiões do Chanceler — falou o Guru da Água.

— O que faremos, Nashi? Vamos aceitar ou não?

— Kotemon, quando alguém me desafia, está fadado a competir comigo até as últimas consequências. Ei, tio, aceitamos a sua proposta. Vamos começar a lutar?

— Lutar? Nunca ouviu falar do desafio extremo de Lili Garden? — perguntou o locutor.

As pessoas começaram a rir. Nashi e Kotemon ficaram sem entender o motivo dos risos.

Minutos depois...

— O quê? Um jardim cheio de flores? — falou Nashi.

— Sim. Não precisamos lutar a sério, apenas que um de vocês me acertem um soco no meu rosto enquanto eu estiver passeando no jardim. Parece fácil?

— Parece — responderam os dois.

O jardim era grande, bastante florido e separado em duas seções. A primeira consistia numa zona de lazer com grama e uma lagoa, a outra era um labirinto feito de plantas trepadeiras. Cada canto possuía flores.

— Vocês terão que me provar que não são impostores.

...

Baromon chegou à Pirâmide depois de ter sido derrotado pelos digiescolhidos. O digimau estava tremendo de medo porque teria que dar uma satisfação muito convincente ao governador, este já estava irritado muito antes.

Os guardas levaram o general até o salão do governador. A princípio não havia ninguém, porém logo o Lampmon surgiu de dentro da lâmpada.

— Se-senhor... eu... hã... como posso falar?

— Você não conseguiu impedir os humanos, não é verdade? Eu já sabia que você não conseguiria, afinal de contas, eu consigo sentir a presença de qualquer um nesta ilha. O que farei com alguém como você, Baromon?

— Ah, pode me punir. Eu mereço! — ele pegou seu chicote e ofereceu ao seu chefe. — Pode me açoitar à vontade.

— Oh não. Você está sendo precipitado demais — Lampmon caminhou na direção dele. Passou por ele até chegar na grande janela do topo da pirâmide. — Você não sabia, mas eu odeio torturar as pessoas. Levante-se e erga a cabeça. 

— Fala sério, mestre?

— Sim. Você não merece tortura, merece a morte.

— O quê?! O que está acontecendo com o meu corpo?!

O corpo de Baromon inflou como um balão se enchendo de ar. O ex-general se perguntou quando foi que o governador o atacou. De fato, Djinn era extremamente rápido quando atacava algum inimigo. O mascarado inchou tanto que explodiu em dados na frente dos soldados, com os seus rostos azuis de tão apavorados que estavam.

— É isso aí. Agora surgirá uma nova era em que os escolhidos se sobressairão e os mais fracos perecerão. Agora, eu mostrarei a minha força e me consagrarei como o próximo Chanceler deste digimundo. Aguardem a minha grande atuação, digiescolhidos! Dahh hahahahahaha dahhh hahahahahahahaha!

Djinn avisou aos seus soldados para não segui-lo enquanto eliminava os invasores pessoalmente. Logo depois, entrou na sua lâmpada e saiu na velocidade do som até a localidade das minas.

Astamon observou a partida de Djinn. Era a oportunidade de ouro que ele tanto queria, porque não queria gastar muita energia numa luta com alguém tão forte. Demorou, mas pelo menos ele acabou com boa parte dos guardas enquanto atravessava o vale. Abriu um buraco na parede e finalmente entrou.

Os guardas perceberam a entrada do intruso no quartel general do governo. Muitos deles correram até onde ocorreu a explosão. 

— Droga. O que está havendo aqui? — falou um dos guardas ao ver o buraco na parede.

Astamon, que estava pendurado no teto, caiu no meio dos guardas. O que se ouvia eram gritos e tiroteios.

Lúcia e seu parceiro perceberam a movimentação anormal dentro do laboratório. Os digimons e guardas cochichavam algo sobre um possível invasor.

— Algo muito interressante está acontecendo lá fora.

— Lucas, como vamos sair daqui?

— Não sei, mas parece que o governador se ausentou.

Astamon abateu dezenas de guardas e penetrou na base do governo. Bem no meio da base havia a central de comando onde vigiava todo o perímetro fora da Pirâmide e dentro dela. Assassinou os homens, retirou um uma pequena pistola e atirou no chão. A bala era feita de dados, como um chip em forma de bala, criou uma abertura no chão e logo depois o furo fechou automaticamente.

— Missão concluída. Ora o que temos aqui? — disse olhando a irmã de Paulo no monitor.

Astamon observou outro monitor que dava para ver o corredor que antecedia o salão do governador. Viu uma pessoa entrar naquele ambiente. Uma pessoa que ele nunca mais havia visto.

...

Djinn chegou tarde no local das minas. Viu a derrota completa de seus soldados. Sabia que os digiescolhidos tinham condições para arquitetar um plano de fuga mirabolante. Além deles, os escravos foram todos soltos.

Um pouco distante dali, eles prosseguiram para a base do governo. No meio do caminho, Linx conseguiu abrir um portal temporário para fora da ilha a fim dos digimons e humanos escravos saírem de lá e voltarem ao digimundo. O processo era demorado, centenas de indivíduos foram escravizados e agora estavam a um pé da liberdade.

— Tortomon! Obrigada por nos trazer até aqui. Agora você está livre para viver a sua vida — disse Palmon.

— Eu queria mais um pouco de carona — resmungou Rose.

— Será que tem uma pessoa que você se importa exceto você mesma? — indagou Jin.

— Mia, o que você está vendo? — perguntou Aiko.

— As nuvens estão mais rápidas e o vento está soprando com mais intensidade. Isso foi de repente.

Linx percebeu o perigo se aproximando, mas era tarde demais. Um vendaval atingiu a parte da floresta em que os digiescolhidos estavam. Eles tiveram que se segurar em árvores para não serem arrastados. A imagem da lâmpada dourada apareceu no céu.

— O que está acontecendo? Por que essa ventania toda? — perguntou Ruan.

— Não posso acreditar nisso. O governador Djinn está na nossa frente — falou SlashAngemon aterrorizado.

— Dah haha achei vocês pessoalmente, digiescolhidos. Isso porque na última vez foi apenas um doppelganger meu que estava operando uma ilusão.

Todos reconheceram a voz. Lampmon saiu de dentro da lâmpada. Com o seu jeito alegre e despreocupado, ele finalmente confrontou os invasores da sua ilha. SlashAngemon ainda não acreditava que o gênio dos ventos foi vê-los em pessoa.

Enquanto isso...

— De novo esses policiais na minha cola! — exclamou Goburimon.

— Apenas dirige. Pega o barranco.

— Quê?! Cê ficou louco?!

— Vai com tudo!

— AHHHH — gritaram os dois depois de descerem um barranco de mais de vinte metros. O carro desceu bruscamente até chegar ao nível inferior. Impmon pisou no freio antes deles baterem numa árvore.

— Ai, eu acho que peguei uma doença chamada não-siga-esse-Impmon.

— Deixa de covardia. Quer apanhar?

— Quem é covarde? Eu sou muito corajoso. Vamos logo com a nossa missão.

— Esse é o espírito. Agora vamos logo invadir a base do governador Djinn.

— Isso mesmo. Vamos inv... IHHHH ME LASQUEI!!!

...

Um guarda foi morto próximo do salão do governador. Astamon caminhou até a porta, abriu e entrou no ambiente. Tudo parecia estar normal, exceto pelo fato de alguém interessante estar esperando o invasor.

— Há quanto tempo, Astamon? Não nos víamos desde aquela vez na prisão ilha.

— Digo o mesmo, Weiz.

 Os dois se encararam.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Até um certo dia. (Só não saberei quando.)



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