D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 29
Um sonho, um pai, um parceiro


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos. Mais uma vez eu estou aqui para postar esta fic principalmente quando se tem grandes expectativas a respeito do segredo de Beelzebumon. Acho que com este capítulo vocês matarão a charada e conhecerão um lado oculto do nosso querido Lorde Demônio mais phoda de todos. Enfim leiam com atenção, pois o capítulo tá no ponto.



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CAPÍTULO 106

A cada minuto que passava para Aiko se tornava motivo de desconforto. Era óbvio que o seu irmão guardava alguma coisa, mas se pelo menos ele pudesse contar, dizer qual era o plano dessa vez. Contudo, nada. Ray jantou de uma forma tão natural como se nada tivesse acontecido. E para piorar Márcia não o repreendeu por passar o dia todo fora. Algo de errado acontecia sim.

— Obrigado amor eu fiquei satisfeito com esse jantar - disse dando outro selinho nela e pegou o seu prato para por na pia.

Aiko aproveitou que o seu irmão ficaria sozinho por um tempo e também foi a cozinha. O jovem olhou a expressão natural e até serena de Ray como se nada tivesse acontecido. Balançou a cabeça negativamente e colocou o objeto no lugar pegando o detergente e a esponja para lavá-lo.

— Aiko você está bem mesmo hoje? Porque ficou calado desde quando eu cheguei - falou de um jeito cínico. Na verdade ele sabia o que estava acontecendo.

— Irmão é que... eu não sei se posso dizer - disse com a cabeça baixa sem encarar o mais velho. Ray abriu a geladeira e foi beber um copo com água.

— Então diga oras - disse naturalmente irritando o outro.

— É que... é que... Argh! Eu vou ser bem direto. Foi você que nos atacou hoje cedo no digimundo?

Ray olhou atentamente para o outro, deixou o copo sobre a pia e falou: - Sim fui eu mesmo - saiu deixando o outro no vácuo.

— Mas por quê?! - falou alto assustando quem estava na sala de jantar. O maior foi para o quarto pegar um livro para ler e sentou na poltrona em frente a janela. O menor entrou de uma vez querendo tirar todas as satisfações daquilo. - Fala cara!

— Eu tenho os meus motivos - disse com frieza na voz.

— Motivos? Você quase me matou, sabia? Eu fiquei muito mal por isso. Por que irmão?

Ray percebeu que o livro que estava em sua mão foi pego e jogado sobre a cama. Colocou o punho fechado sobre o rosto apoiando o cotovelo sobre o braço da poltrona.

— Existem coisas que não se devem explicar, pelo menos não agora. No momento certo eu vou falar, não seja afobado. A única coisa que tenho a dizer é que não pegarei leve até conseguir o meu objetivo.

— Não entendo - o adolescente sentou na beirada da cama quase chorando. Deu até vontade de brigar com o mais velho, mas se conteve. - Eu vou pro meu quarto.

— Quando passar feche a porta - falou sorrindo e levando um dedo do meio que o outro fez e saiu. Ray não queria dizer o que pretendia, mas já deixou bem claro que era ele mesmo ali.

Aiko entrou e se trancou no quarto de hóspede não querendo mais falar com ninguém. Retirou a sua mochila do armário e retirou alguns materiais para estudar. A semana seria cheia, mas no final dela iria com tudo ao digimundo.

Os demais conseguiram escutar a discussão e já perceberam que Ray era quem havia atacado o próprio irmão. Paulo se levantou para ver, porém foi impedido por Márcia.

— Ninguém se meta na discussão dos dois. Eles são como pai e filho - falou ameaçadoramente. Todos olharam com medo dela menos Paulo que saiu estranho ao jardim.

Minutos se passaram depois do jantar. Os pratos foram lavados, as crianças e os digimons brincavam na sala jogando vídeo game, Aiko trancado, Márcia e Ray trancados, Paulo no jardim sentado no banco e observando as estrelas. Sentiu a presença de mais alguém e percebeu que era o seu parceiro se sentando ao seu lado. O rapaz olha para ele e percebe que ainda estava humano e com o braço esquerdo enfaixado. Menos mal assim não derrubaria nada com aquela cauda. Enfim o olhar triste de Paulo chamou a atenção do digimon.

— O que houve? Por que está triste? A comida fez mal?

— Não é nada disso. É que...

— Pode falar cara estou aqui. Ou você tá com vergonha de mim? Ah já sei é uma namorada além da Mia né? - falou sarcástico, mas ao olhar o menino ainda sério ficou sério também.

— Existe um amigo meu que mora no Brasil e se chama Fernando. Um dia eu estava no apartamento onde ele mora, morávamos no mesmo prédio, e percebi que ele viu o pai dele chegar ficou muito feliz. Tipo é algo banal pra muita gente, mas não pra mim. O fato daquele pai ter apenas chegado de uma viagem de trabalho o deixou muito feliz. Outra vez na escola aqui no Japão mesmo ocorreu uma competição no dia dos pais em que os alunos e seus pais participariam dos torneios. É claro que eu fiquei de fora e triste. Fiquei triste não pelo fato de não participar, mas sim de ver meus colegas sorrindo. – Os olhos do garoto começaram a se encher de lágrimas – e toda a vida fico triste, porque eu sei que o meu pai não está vivo, não está aqui comigo pra disputar uma partida de futebol, de jogar video game, de me abraçar. Eu não tenho esse privilégio, porque eu... eu sou órfão, eu nunca o conheci... e nunca o conhecerei porque ele morreu... – o menino começou a chorar bastante.

Beelzebumon engoliu em seco, parecia que algo havia entalado a sua garganta. Seus olhos verdes ficaram marejados e teve a atitude de abraçar o seu parceiro dando consolo. Respirou fundo e conversou com o menino.

— Talvez de algum jeito ou de outro o seu pai esteja te protegendo, esteja mais perto do que imagina. E deve estar muito orgulhoso de ter um filho como você – falou olhando para o céu estrelado.

Paulo apenas aceitou o consolo. Poderia até ser besteira dele pensar nessas coisas, pois tinha uma boa família. Entretanto era quase impossível não pensar em ter um pai.

...

PAÍS DE GALES

Rose acordou depois de algum tempo dormindo. No ocidente ainda era domingo pela manhã. Palmon não estava no seu quarto. A garota fez sua higiene matinal e penteou seus cabelos. Desceu a escadaria da mansão a procura dos seus pais. Já Palmon estava no jardim colhendo flores e comendo algumas plantas com frutos. Apesar de ter uma variedade de plantas venenosas a digimon sabia exatamente quais eram pelo cheiro.

Enquanto isso Conceição lia uma revista de fofoca sentada no sofá e pondo os pés sobre a mesinha de centro.

— Vamos lá, eu quero esses móveis bem limpinhos - dizia a governanta enquanto folheava a revista. A empregada morria de raiva de tal abuso.

— Pronto, senhora - falou a mulher.

— Pronto nada. Ainda tem a pia cheia pra lavar a louça - disse para a tristeza da outra. Ela logo se levantou quando percebeu que alguém se aproximava. Era a menina.

Rose entrou com sua parceira e foi ao quarto de seus pais. Encontrou apenas a sua mãe que estava com uma máscara facial e deitada com rodelas nos olhos.

— Mãe cadê o papai?

— Seu pai viajou a negócios, minha filha. Desde ontem ele está fora - falou sem se mover. Rose achou estranho.

 

Suíça

Laboratório Warren II

Um dos maiores laboratórios de de biogenética do mundo se localiza em Berna. O lugar era um prédio com cinco andares , mas bem largo parecido o pentágono nos Estados Unidos. Não era muito diferente do outro laboratório concorrente que fica no Japão, mas a diferença era que este só trabalhava dentro da lei.

Numa das salas de pesquisas estavam o pai de Rose, que era um cientista militar além de duque e outro cientista. Os dois olhavam uma pesquisa secreta num computador.

— Senhor Archibald isso é uma revolução. Misturar o DNA dos digimons com o dos humanos - falou o cientista.

— Doutor Strong eu já estive no digimundo por alguns dias. Sei que esse projeto poderá revolucionar o mundo. Contudo, ainda não estamos prontos para isso, portanto eu peço por favor que guarde este projeto num local seguro.

— Claro que sim. O projeto Digitalização de DNA está seguro neste pendrive.

Além de ser pioneiro no que faz o laboratório conhecia os digimons e existiam até alguns que auxiliavam os cientistas.

...

Paulo abriu os olhos e sentiu um vazio dentro de si. Estava escuro, estava no seu quarto. Levantou-se e percebeu que Beelzebumon não estava deitado. Andou descalço e foi para a cozinha tentar beber água e espairecer um pouco. O mais estranho era a sensação de solidão. Ligou a luz do cômodo e quase morre de susto ao ver um rastro de sangue no chão que se estendia até o quarto de hóspedes. Estranhamente a porta estava aberta. Ao entrar teve a visão dos horrores.

— Não! – Gritou ao ver Aiko ensanguentado sobre a cama e morto com Agumon.

O garoto correu e foi ligar a luz do quarto de Lúcia e a vê enforcada numa gravata pingando em sangue e Lucas desmaiado. Queria gritar e se aproximar da irmã, mas não conseguiu. Ele tinha medo. Correu e viu a pior visão de todas.

"Mãe! Mãe!" – Gritou em pensamento.

Márcia ensanguentada na sala sobre o sofá juntamente com Ray e o pequeno Kira, seu irmão caçula. Ficou de joelhos quando escuta uma voz assombrosa lhe sussurrar em seu ouvido.

*Eu vou te pegar. Prepare-se*

Paulo, que estava ajoelhado começa a ser sugado por um buraco negro no chão, chorando e tentando de tudo para não ser tragado. Em vão. Quando estava a se entregar uma mão o puxa pelo braço com bastante vigor. Era a mão de um homem adulto que não era Ray. O cenário muda e a casa que estava com aqueles corpos vira um jardim bastante lindo muito parecido com o que havia no quintal da casa de Linx. O sol era bastante brilhoso. Paulo ainda continuava a abraçar aquele homem sem entender o motivo disso.

— O-Obrigado – falou trêmulo abrindo os olhos e fitando para a face do outro. Paulo não conseguia ver a cara do homem que estava borrada por causa da luz do sol.

— Não me agradeça, filho. Eu sempre estarei te protegendo de um jeito ou de outro – falou o homem sem mostrar o rosto. Dava apenas para ver a sua roupa parecida com a de motoqueiros. O menino só queria ver o rosto...

— AHH – gritou Paulo na sua cama e suando muito. Logo foi acalmado por Impmon que deu um pulo da parte de cima.

— Paulo não fique com medo, por favor, eu to aqui – falou o pequeno roxo preocupado. Nem se deu conta que ainda estava com curativo no braço.

— Foi horrível demais esse pesadelo que eu tive com a m-minha família – falou assustado agarrando o braço do outro que gemia por conta da dor.

— Foi só um pesadelo que teve. Mas já passou. Olha eu vou dormir contigo, vai ficar um pouco apertado conosco aí, mas vai evitar você de ficar só – falou o digimon se deitando ao lado do rapaz.

— Valeu, cara, estou precisando de companhia – agradeceu se afastando para dar espaço ao outro. O digimon pegou o travesseiro da parte de cima e colocou sobre a cabeça que ao mesmo tempo estava olhando para seu parceiro – Impmon o que foi aquilo? Nunca sonhei com isso.

— Não pense nisso, por favor, eu prometo que não vai ter mais pesadelos. Agora vá, durma.

Paulo aos poucos foi adormecendo sentindo a presença do digimon ao seu lado. Ele praticamente abraçava o outro. Impmon apenas o olhava e afagou os seus cabelos. Estava com um enorme peso na consciência. Precisava aliviar isso com alguém.

No dia seguinte Paulo se levantou ainda sonolento e percebeu que Impmon não estava ao seu lado.

Se levantou ainda se espreguiçando e percebeu que era segunda-feira dia de aula, haja saco. Depois de um pesadelo daquele teria que enfrentar um pior, as aulas. Ainda era muito cedo visto que ao olhar no relógio do seu celular marcava 05:30 e a primeira aula iniciaria duas horas depois. Porém ele decidiu se adiantar e tomar logo banho.

Ia entrar no banheiro tomar o seu banho, contudo viu que alguém usava, porta trancada. Era seu parceiro sentado no vaso sanitário. O garoto escutou ruídos e pôs as mãos na boca evitando a gargalhada.

— Eu sei que está aí, Paulo. Para com isso – disse se esforçando muito.

— Nossa que fedor é esse? Comeu sopa de urubu foi hahahaha...

— É assim que me agradece depois dessa noite? E outra que aquela macarronada ao molho eu acho que a comi demais – disse dando um pum alto obrigando o menino dar uma gargalhada acordando os demais residentes.

Impmon terminou, deu descarga e abriu a porta do banheiro bastante irritado. Quando Paulo entrou, o digimon usou seu fogo para queimar o garoto. Este ficou apagando a pequena chama sobre o seu pijama na altura do ombro esquerdo e ameaçou correr atrás do outro, porém teve que entrar. Depois de algum tempo todos estavam prontos. Aiko foi o primeiro a ir a faculdade sem falar com o seu irmão. Márcia foi embora com Ray e Kira ao trabalho, Lúcia e Lucas pegaram o ônibus e Paulo foi junto de seu parceiro agora Beelzebumon (forma humana).

Enquanto caminhavam, o garoto sentia um pouco de vergonha de ter sonhado aquilo. Já tinha quatorze anos e não era mais criancinha. Ficou caminhando na calçada até parar num sinal em uma rua movimentada.

— Quer falar algo?

— Não Beel é melhor deixar quieto, cara. Foi algo que eu realmente quero esquecer – falou atravessando a rua quando os carros pararam.

— Tudo bem se acha que é melhor então – falou sem olhar para o rapaz.

Os dois pela primeira vez durante anos de parceria estavam com vergonha um do outro. Era algo sem sentido algum, pois cada qual sabiam suas intimidades. Agora, depois da noite anterior ficou um pouco mais confuso para ambos principalmente a Paulo que contou sobre a sua falta paterna.

Chegaram na porta da escola e viram que o ônibus havia acabado de chegar. Lúcia e Lucas desceram em seguida acompanhando o irmão. Paulo se despediu do seu parceiro e este fez o mesmo. Assim que ia se virar esbarrou em Tominaga que deixou cair seus livros.

— Desculpe-me senhor, mas poderia me dar uma... – ela para observando a beleza do ser a sua frente – ... ajuda a le-levantar os livros?

— Por que eu faria isso se foi você que esbarrou em mim? – Perguntou irritado com a moça. Porém assim que a viu deu um sorriso malicioso no rosto, não pôde se controlar na besteira que estava prestes a falar.

— Nossa pelo menos seja educado e me ajude apanhando isso.

— Tudo bem, mas não vá se acostumando. Tenho algo melhor e maior pra levantar do que livros – falou rindo de si mesmo e da merda que falou. Com certeza aquela pobre alma feminina a sua frente já havia se apaixonado por si só com aquele comentário de duplo sentido. Depois que olhou a mulher ruborizada o olhando ele voltou em si e fechou a cara. – Toma – falou voltando com a arrogância. Beelzebumon era tolerante aos seus amigos; amigo aos seus parentes e mais próximos; carinhoso com Paulo e intolerante, rude e arrogante aos demais humanos. Deu os livros com uma certa impaciência e foi embora em seguida.

— Obrigada, viu? – a moça, toda vermelha, ninfomaníaca como era, viu o homem e não deixou de notar a roupa de couro preto que usava. – Que bundinha sexy e que marra! Adorei, melhor, amei! Esse é o cara que eu preciso pra mim.

Ele entrou em casa, estava sozinho. Suspirou aliviado. Pensou muito e percebeu que fez merda em ter dado brecha para uma estranha, mulher. Até que era bonita e gostosa, mas estranha. Lamentou por ter dito aquilo. Agora que ela ficará no seu pé depois dessa. Enfim ele fez esforço para mudar de aparência, odiava sua forma humana. Ficou na forma normal, sua cauda bateu num porta-retrato que caiu.

— Que droga – ele apanhou e colocou de volta. Aproveitou e foi para a cozinha pegar uma latinha de cerveja na geladeira. Ray ficava puto querendo saber quem acabava com as latinhas dele, mas nunca havia culpado. Sentou-se no sofá afundando com seu peso e bebeu o líquido com os olhos fechados. Deu uma risadinha lembrando das palavras que havia acabado de falar para aquela professora.

— Ah Wesley você é um safado em potencial mesmo hehe. Mas o que posso fazer se a mulher é um troço fácil de conquistar – começou a rir sozinho, mas logo ficou sério ao se lembrar do sofrimento de Paulo – Preciso desabafar com alguém. Até já sei com quem.

...

Depois de uma semana estressante os digiescolhidos finalmente puderam arrumar suas coisas para irem ao digimundo. Foram decididos a acabar de vez com Barbamon. O único a ficar seria Paulo, pois estava de castigo.

Não houve nada demais no digimundo, pois Barbamon ainda não havia atacado. Entretanto era a certeza que depois de uma semana ele estudou de todas as formas em como destruir o mundo digital. Todos foram sexta-feira à noite, menos Jin que já havia chegado lá por causa do fuso horário.

Falando em Barbamon, o prôprio estava despertando o último digimon que iria ter a missão de acabar com a vida dos digiescolhidos ou pelo menos atrasá-los enquanto sai por aí destruindo tudo. O velho fazia seu último ritual numa tumba no meio de uma caverna do deserto. NeoVandemon estava lá também. Ocorreu então uma explosão e um grande digimon apareceu.

— Bem vindo de volta, Infermon – falou o velho rindo diabolicamente.

— Acabar com digiescolhidos... acabar... – falou o monstro.

— Então nem precisei dar a ordem. Que ótimo, porque isso vai me evitar perder tempo. Agora que eu tenho você posso me empenhar nos meus planos. A partir de hoje eu começarei meus planos de destruição mundial.

...

Já os digiescolhidos continuaram na floresta. Freddy reencontra os novos amigos. Agora Gokuwmon estava recuperado. Por incrível que pareça Penguinmon estava lá e convidou os garotos a passarem a noite na casa dele. Todos agradeceram menos a Rose, para a vergonha de Palmon.

— Nós queremos agradecer a sua hospitalidade mais uma vez, Penguinmon – agradeceu Ruan .

— Não é nada. Apenas ajudo os lendários e tão estimados digiescolhidos - Penguinmon.

— Estou exausta. Quero dormir logo pra amanhã continuarmos - disse Mia se deitando sobre umas folhas ao lado de Betamon.

— Durmam à vontade. Ué não vai dormir, Hagurumon?

— Não. Eu sou mais resistente e não estou com sono, por isso ficarei aqui acordado caso aconteça algo.

— Tudo bem - falou indo para um outro cômodo.

Depois de passarem a noite na casa de Penguinmon eles decidem partir. O pequeno digimon pássaro decide ir junto com os escolhidos, o que deixou Rose bastante desconfiada.

Enquanto caminhavam na floresta, sentiram a terra tremer. De repente surge um digimon metálico com dois canhões nas costas e outro com asas negras. Todos correram com medo, mas logo se tranquilizaram ao ver que na verdade era Jin ali com seu parceiro. A surpresa era tanta que Freddy ainda estava com medo do japonês. Como conseguia entrar dentro de um digimon e ainda por cima guardá-lo no digivice? Depois de se apresentarem eles percebem a presença de Aiko chegando.

— Aiko chegou, gente - falou Jin avisando aos demais.

— Desculpem a demora, mas não foi nada fácil essa semana pra mim e...

Eles são pego de surpresa por uma explosão. Antes mesmo de completar a frase ele vê Dynasmon andando na sua direção. A primeira coisa que os escolhidos fizeram foi se alegrar ao ver um aliado e irmão de Aiko se juntar, mas a alegria durou pouco quando Dynasmon formou uma pequena bola de energia na mão e lançar contra o chão causando uma explosão.

— Por que fez isso, caramba?! - Gritou Aiko agressivamente assustando os demais – o que pretende, irmão?

— Fazer você virar homem de vez e parar de depender dos outros feito um cão vira-lata – falou sério deixando Aiko puto da vida. O rapaz sentiu uma veia inchar em sua testa para o medo de Agumon.

...

Enquanto isso no mundo real as coisas também estavam tensas. Naomi não via o seu avô há uma semana. Queria esfregar na cara dele aquele exame que pegou com o médico no último domingo. Porém esperou pacientemente até dar o sábado pela manhã quando soube que ele estava de volta.

Assim que entrou a governanta e foi sentar no grande sofá da sala de estar. Olhou pela última vez o envelope e quase decorava mentalmente o que iria falar.

O velho desceu as escadas e foi encontrá-la na sala de estar. Olhou para ela com muita reprovação parecendo que já sabia do que ela havia feito. Encostou a bengala próximo a poltrona e sentou nela. Assim que sentou cruzou as pernas aguardando as palavras da neta. Não parecia preocupado.

— Agora, minha neta, pode dizer o que tem para falar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu sei eu sei. Estou em êxtase com este capítulo. Principalmente com a parte do Beelzebumon. Acalmem. Conversaremos nos reviews kkkkk