D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 30
Revelação e o retorno de alguém indesejável


Notas iniciais do capítulo

Capítulo especial de agradecimentos aos dois leitores que recomendaram simultaneamente. Primeiro ao Alexander Vincent di Jocelyn (lol) por recomendar a minha estória. Em segundo lugar o meu amigo pupilo Death Kid, garoto bom e tem tudo pra fazer ótimas histórias.
Quero que saibam que podem contar comigo. Boa leitura e divirtam-se, pois o título do capítulo é no mínimo curioso. Uma surpresa no final vos aguarda porque não contei pra ninguém kk



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CAPÍTULO 107

— Descobri há pouco tempo que o senhor está doente, vovô. Como pode ter escondido algo assim? O senhor está com câncer na próstata e de fase bem avançada. Contudo, não faz tratamentos, o que está havendo?

— Como soube da minha doença?

— Domingo passado eu fui visitar o nosso médico particular e ele confirmou o seu estado. O resultado dos exames está claro. Neste envelope tem tudo – ela entrega ao homem.

— Como pode ter feito isso, Naomi?

— Não só fiz como faria de novo. Eu fiquei boquiaberta com o resultado disso. O meu próprio avô doente!

O velho Matsunaga sorriu para a neta de modo sarcástico. Passou a mão sobre as mechas grisalhas afastando-as do rosto. A moça não entendeu o motivo do sorriso. Ela perguntou e ele respondeu.

— Eu já sabia do que você estava fazendo, minha cara – disse ele se levantando da poltrona – antes de ir ao hospital eu sabia dos seus planos. Depois o médico me ligou assim que te deu o exame. Outra coisa, eu não havia viajado coisa alguma, porque eu tava aqui mesmo. Aquela viagem foi inventada.

Dessa vez foi ela que ficou impressionada com a atitude do avô. O velho havia mentido o tempo todo. Matsunaga era ardiloso igual a neta, porém conseguia ser mais do que ela.

— Uma outra coisa, está afastada da Genetech até a segunda ordem, pois meteu o nariz onde não foi chamada.

— Não pode! Eu sou a sua neta. Está me demitindo?

— Não, estou lhe dando um bom castigo por ser metida demais. Se eu estou doente é problema meu não se meta. Seu trabalho no laboratório está suspenso por enquanto. Agora com licença que eu tenho mais o que fazer. Tenho reunião lá e não se esqueça de pegar a sua tia no aeroporto hoje a noite.

Naomi se levantou de uma vez e caminhou até a saída, passando pela governanta. Ela estava furiosa, pois esperava ter dado a volta por cima, entretanto não aconteceu como esperava. Entrou no seu carro e arrancou o mais rápido possível.

A governanta se aproximou do seu patrão. Ele estava calado sentado na poltrona. A mulher perguntou se queria algo, ele negou.

— Coitada da sua neta.

— Nakawa, se ela ficou assim por causa disso, imagine se descobrisse que na verdade é adotada – falou bastante preocupado.

Passou-se uma semana desde aquele sonho horrível que Paulo teve com o seu pai e uma questão levantada pelo garoto era descobrir realmente quem foi seu pai. A única pessoa que pode ajudá-lo era a própria mãe que havia noivado com ele no passado. O jovem aproveitou o dia de folga dela para esclarecer disso.

Márcia lia um livro deitada em sua cama quando vê o seu filho chegar. A mulher fechou o objeto e o abraçou querendo saber o que o primogênito queria. Nada vinha de graça dele. Então Paulo contou. Ela, por sua vez, relutou em falar desse assunto. O garoto insistiu tanto que ela cedeu.

— Tudo bem, filho, eu contarei como era o seu pai e verá que não exagero quando digo que detestava ele. Preparado?

— Sim mãe conta logo.

— Como você sabe o nome do seu pai era Wesley. O dito cujo chamava-se Jonnathan Wesley de Oliveira. Sabia que o seu pai antes de ser lutador e motoqueiro ele era modelo de passarelas? Pois bem quando o conheci ele era um baita de um modelo famoso e contratado por grandes marcas nacionais, um bad boy naqueles tempos. Mas ele era bonito, lindão mesmo. Aqueles olhos verdes esmeraldas e o porte físico encantavam qualquer pobre alma feminina. O seu pai era o rei das cantadas, expert em lábia com as mulheres. Ele podia falar apenas uma única frase com duplo sentido e qualquer uma se apaixonaria por ele. Era um irresponsável, apesar da carinha de bom moço.

— E sobre aquela história de ser motoqueiro?

— Jonnathan desistiu da carreira de modelo e se aventurou em duas rodas. Meus pais não gostavam da conduta dele, pois na época eu tinha descoberto que ele me traía e, como eu era apaixonada, sempre o perdoava. Bom fisicamente você é parecido com ele, porém no caráter e os olhos azuis puxaram a mamãe aqui.

— E quanto a Lúcia? Ela também tem o direito de saber.

— Depois conto a ela. Lúcia não importa agora - Márcia ficou desconfortável ao falar da sua filha e se levantou da cama.

— Caraca meu pai era foda...

— Foda não, filho. Cafajeste. Aquele era um cachorro de carteirinha. Deveria ter aproveitado a carreira de modelo e ter viajado e assim poderia ter tido um pingo de dignidade para ajudar o filho financeiramente. E antes que me pergunte eu o conheci numa boate e você foi fruto de umas baladas dessas que acabou sem proteção assim como aconteceu com Ray. Mas nunca vou comparar o meu marido atual com o seu pai.

— E sobre a morte dele?

— Aquilo que você sabe há anos. Um acidente de trânsito. Olha eu não quero mais falar disso e você pode respeitá-lo porque é seu pai, porém eu não.

Márcia saiu visivelmente chateada em falar no seu primeiro grande amor. Por mais que disfarçasse ainda gostava do suposto falecido depois de tantos anos. Apesar de estar muito bem casada ela ainda não o tirou da cabeça e as lembranças ruins.

...

Os ânimos no digimundo estavam à flor da pele depois que Dynasmon atacou gratuitamente os digiescolhidos. Aiko queria uma explicação dele por causa do ataque. O homem ficou calado por um tempo deixando um suspense no ar.

— Escuta, Aiko, eu to do lado de Barbamon – todos ficaram surpresos – ele me ofereceu algo muito bom se eu ajudá-lo a conquistar o digimundo. Venha aliar a mim, irmão. Barbamon tem muitas coisas boas a oferecer, por isso eu estou fazendo isso. Mas como eu ainda o considero como irmão então estou te dando a chance de vir comigo e deixar os digiescolhidos.

— Cale-se – falou Aiko com o semblante sério e punhos fechados. – como pode dizer algo assim, ficou louco? Barbamon nunca vai oferecer algo de bom, porque ele é um traidor. Não queria dizer isso, mas você também é. Não bastou ter feito mal no passado? Ainda disse ter se arrependido.

— Então não somos mais irmãos. Nem pise na minha casa, assim que voltar arrume suas coisas e caia fora, meu chapa. Aqui no digimundo estamos em lados opostos e isso é fato.

— Cala a merda da boca!

— Aiko – disse Agumon se assustando.

— Está avisado, digiescolhido. Escutem vocês também não se metam conosco ou serão destruídos.

— O que disse? – perguntou Ruan.

Dynasmon levantou voo e saiu das vistas deles. Aiko se ajoelhou e começou a chorar. Foi consolado por Agumon e depois pelos outros digiescolhidos.

— Vamos, gente, precisamos continuar – falou Penguinmon.

— Espera, olhem aquilo – disse Mia apontando ao céu.

Uma aeronave se aproximava deles. Era um objeto do tamanho de um micro ônibus, no formato oval igual um ovni preto. Ela desceu até aterrissar no chão e dele sair nada mais nada menos do que Gennai.

O homem saiu e a primeira coisa a fazer foi conversar com Freddy e Gokuwmon. Ele estava ansioso para conversar com o mais recente escolhido e seu parceiro. Depois de se conhecerem ele disse que viajou até ali para ajudar, pois daquele jeito os jovens nunca derrotariam o inimigo.

— Eu trouxe más notícias sobre Barbamon. Enquanto vocês ficaram ausentes a semana toda ele, curiosamente, ficou quieto. Daí eu fui descobrir que ele planejava destruir o digimundo. Como? Acabando com as Pedras Sagradas que existem neste planeta e que são responsáveis pelo equilíbrio deste mundo.

— Genna,i ainda não conseguimos encontrá-lo. Você sabe onde ele se encontra? - perguntou Jin.

— Ele ficou diferente e tem grandes poderes, move-se rápido como se fosse teletransportar de um lugar para o outro. Se vocês vierem comigo será mais fácil derrotá-lo. Minha nave consegue ser mais rápida que um avião.

Um pouco longe dali alguém os observava.

...

O dia estava bastante frio em Tóquio talvez por causa da pequena chuva que havia caído na Terra do Sol Nascente. Apesar de estar frio os habitantes mal se agasalhavam pelo fato de estarem acostumados a conviver com 15°C sem se importarem.

Na casa de Márcia era completamente diferente. A brasileira achava muito frio, por isso se agasalhava sempre como podia. Além dela os outros também, menos os digimons porque eram mais resistentes ao frio.

Lucas assistia a um filme com Lúcia. Eles estavam no sofá, ele sentado e ela com a cabeça encostada sobre um travesseiro em suas pernas. O loiro esperou a garota adormecer para sair dali. Nesta semana Beelzebumon pediu algumas vezes para falar com ele, mas algo sempre impedia. Agora que todos estavam descansando seria o momento certo para a conversa tão aguardada.

— Dragão... yaaa cê vai ver – falava Kira brincando com o Beelzebumon no jardim de casa. O menino era muito pequeno em comparação com o digimon. Para efeitos de comparação o menino não chegar a medir a altura das botas do lorde.

— Ahhh você me derrotou – imitou sentir dor quando o menino atacou com uma espada de plástico.

Lucas chegou bem na hora que o pequeno pulava nas costas do maior segurando naqueles tentáculos que havia atrás. Enfim a brincadeira acabou, o maior pediu para que o garoto saísse e entrasse. Claro que uma semana depois estava totalmente curado do braço quebrado. O parceiro de Paulo sentou à grama tentando se preparar para começar.

— Estou aqui – o loiro sentando – o que quer comigo?

— Lucas eu quero que você me prometa que guardará segredo do que irei falar aqui. Ninguém deve saber.

— Tudo bem, eu guardo. Fala logo de uma vez!

Lucas ficou sentado de pernas cruzadas de frente ao outro. O vento batia nos rostos dos dois. Beelzebumon respirou fundo, fechou os olhos e falou.

— Serei bem direto. Sou o pai do Paulo.

O loiro encarou o maior. Não conseguiu se segurar, deu uma boa gargalhada.

— Cara fala sério hahahahaha... e outra vocês dois brincam o tempo inteiro de pai e filho. Disso eu já sabia...

— Ora, cale a boca, ainda não terminei – resmungou. Não estou brincando, seu retardado mental. Se quer uma prova melhor aí vai. Jonnathan Wesley de Oliveira, nascido no dia 1º de novembro de 1980 em Fortaleza no Ceará, Brasil, ex-modelo e ex-lutador e cheguei a ser um dos homens mais bonitos do Brasil, conheci a Márcia há dezesseis anos e tive dois filhos com ela. Paulo e Lúcia. Agora entendeu?

— Como pode isso?

— Deixa de ser retardado e presta atenção – falou segurando no colarinho do menor e o sacudindo.

— É que é difícil acreditar nisso. O pai deles morreu...

— Eu vou explicar isso se você parar de me interromper!

— Sei não, viu, acho que você tá é louco.

— O que disse? – perguntou sacudindo o outro mais uma vez.

— Ai para de me sacudir. Eu estou ouvindo – se desvencilhou.

— Há anos eu participava de rachas com os amigos nas estradas. A minha última vez ocorreu na BR 116 no KM 10. Era por volta da meia noite. Ao contrário do que muitos pensam eu não estava de moto. Era num carro de um amigo, no banco do carona. Ele infelizmente dirigia alcoolizado e eu também estava. Um caminhão passou bem de raspão no carro dele, pois estávamos na contra mão. Ele desviou de repente e colidimos violentamente num poste. O meu amigo morreu na hora, pois estava sem cinto. Eu, estava com cinto, por isso fiquei vivo preso às ferragens por muito tempo. Antes que as pessoas viessem até nós eu havia tido uma visão de um pássaro de fogo se comunicando comigo. Era um digimon que havia dito que eu era o escolhido para ser o seu mercenário e que não me restava mais nada a não ser aceitar a oferta. Cara, eu tava morrendo e decidi aceitar para sobreviver. Acordei todo ensanguentado num lugar com paredes brancas. Eu tava dolorido e não conseguia mexer um músculo sequer. Nessa hora pensei nos meus filhos. Daí o pássaro se apresentou diante de mim como Zhuqiaomon. Aceitei a sua oferta e me transformei em Beelzebumon o Mercenário do digimundo. Na época eu era inimigo mortal do Gennai e fiz de tudo para destruir os digivices que ele fazia. Por isso é que houve uma época sem digiescolhidos lá.

— É, eu já ouvi falar disso aí.

— Como eu era encarregado de impedir a entrada de novatos no digimundo surgiram inimigos nesse tempo, acho que Daemon com seus espectros foram esses, e em seguida Ray como ShadowLord que dominaram o digimundo. Daí eu decidi parar com isso quando soube da morte da fênix. Aproveitei e fui até a ilha arquivo me passar por parceiro dos novos digiescolhidos. Então eu consegui entrar no laboratório sem ser visto, peguei a digitama do parceiro do Paulo e a escondi na floresta. Depois eu retornei, regredi para Impmon, Yaamon, forma bebê e até virar uma digitama. Foi aí que virei parceiro do meu próprio filho. Só que perdi a memória completamente e só consegui recuperar depois que renasci na Ilha Arquivo depois que havia sido morto por Skullmeramon.

— Co-Como pode ter feito isso...? Você não é o parceiro dele e ainda por cima se livra da digitama como se fosse lixo? – falou o loiro com raiva – Não tinha o direito de fazer isso!

— Eu sei que não, mas não tive outra opção pra ficar perto do meu filho. Você tem que me entender, eu tive que escolher o menor dos males.

— Não, cara, foi aquele pobre digimon que não teve escolha. Ainda estou chocado com isso. Além de enganar a todos ainda fez isso...

— Ah deixa de ser paranoico. Eu sei que não devia, mas agora já é tarde. Eu nunca fui santo na minha vida e nunca serei, eu erro ta bom? Ninguém pode me julgar por isso. Quantas vezes eu me arrisquei pra salvar a vida do meu filho? Quantas vezes eu me esforcei pra ser um bom parceiro? Já provei a todos que sempre ficarei com o Paulo. Passo por cima de tudo e todos só para vê-lo bem

— Quando vai contar a ele?

— Quando me der coragem – Lucas deu uma escorregada e cai com a resposta dele.

— Deixa de ser covarde! O teu filho sofre pela ausência do pai e ele está bem perto.

— Cala a droga da boca senão vão ouvir. Olha você pode me crucificar se quiser, porém não sou o único errado daqui. Apesar de eu beber escondido a cerveja do Ray hehe...

— Então é você, seu safado!

— Apesar de eu ser responsável pelo sumiço da caixa de chocolate da Lúcia, apesar de ter quebrado aquele jarro da Márcia... Não sou o único a errar.

— Você é um filho da mãe em potencial. Levei a culpa por tudo isso. Você é idiota ou o que? – agora era o loiro que tentava sacudir o outro.

— Desculpa já faz tempo. Ah e pensa que eu não sei que você fica todo envergonhado quando está com a Lúcia? Fica com a cara de bobo. Só espero que você não tenha segundas intenções com a minha filha ou vai arcar com as consequências. Está apaixonado por ela?

— I-Isso não é da sua conta – respondeu corado e virando a face.

— Lucas, escute, falando sério agora. Eu não quero que fique me olhando como se eu fosse a pior pessoa do mundo. Fiz coisas erradas sim. No passado. Eu preciso de tempo para me explicar, mas não força a barra. Deixa eu decidir quando e como contarei a eles. Por favor.

— Tudo bem. Eu fiquei traumatizado com essa revelação. Caramba o Paulo precisando de um pai e ele aqui... e quanto a Márcia? Sente algo?

— Nada. Hoje só tenho olhos para o meu filho. Ela era louca por mim no passado. Já te contei que eu era um garanhão pegador e macho, e que o Ray na minha frente é uma bicha louca? Ahuahua Eu sou demais.

— Quanta idiotice num cérebro só. Vou sair daqui antes que me contamine.

Beelzebumon se sentiu aliviado de ter dito a verdade. Respirou fundo e se deitou na grama com as mãos atrás da cabeça se ajeitando para ficar confortável por conta da cauda. Olhou o céu nublado. Um dia teria que contar toda a verdade ao seu filho. E esse dia estava mais perto do que imaginava.

...

Enquanto conversavam, os digiescolhidos e Gennai foram atacados por mais alguns capangas de Barbamon. Dessa vez era Mermaimon que tinha o poder de andar em terra firme apenas mudando sua cauda por pernas. A loira segurava uma espécie de âncora dourada.

— Hmm olha só quem eu encontrei aqui, os digiescolhidos.

— Quem é você? - perguntou Ruan. Ninguém conhecia aquela digimon.

— Eu sou a segunda a declarar ao mestre Barbamon que matarei todos vocês. Se saíram muito bem destruindo o PrinceMamemon, porém não terão a mesma sorte. Vegiemons!

De repente surgem alguns Vegiemons além de dois RedVegiemons prontos para atacar.

A.L.T.E.R.N.A.T.I.V.E E.V.O.L.U.T.I.O.N

— Hagurumon digievolui para... Mekanorimon!

— Palmon digievolui para... Sunflowmon!

— Mushroomon digievolui para... Ninjamon!

— Agumon digievolui para... GeoGreymon!

— Também estou pronto para lutar Freddy - disse Gokuwmon avançando pra cima dos Vegiemons socando-os.

Betamon usava o seu poder elétrico para acertar alguns digimaus com bons efeitos. Apesar da sua condição em não poder evoluir Mia sempre lhe dava forças.

Gokuwmon usava o seu bastão para acabar com os inimigos. Mekanorimon usava o seu raio; Sunflowmon a sua cauda de espinhos; Ninjamon suas técnicas de luta e Geogreymon utilizava seus poderes flamejantes destruindo os oponentes.

— Bando de fracos. RedVegiemons!

Mermaimon deu a ordem a eles e se uniram para assim formar um outro ser. Um digimon maior e parecido, Weedmon. Ele atacou com seus tentáculos os digimons. Era mais forte e mais resistente.

— Não para um digimon como eu - falou Gokuwmon correndo na direção do monstro. Ele encosta o bastão no chão, salta, gira-o e dá um golpe certeiro na cabeça de Weedmon que cai inconsciente.

— Ganhamos - disse Rose comemorando.

— Fica firme o inimigo pode ter vários truques - falou Gennai analisando a luta.

Mermaimon concentrou um poder em suas mãos e o lançou contra todos os Vegiemons derrotados que estavam desfalecidos. Eles brilharam e se uniram com Weedmon até formar um ser maior e mais poderoso ainda.

— Huhuhuhu digam olá ao PetalDramon. Uma maravilha híbrida vocês não acham? - disse irônica.

DIGIMON: PETALDRAMON

Atributo: Variável;

Nível: Híbrido ( entre adulto e perfeito);

Tipo: Planta;

Família: Nature Spirits;

NPD: 66000

Os digiescolhidos não se intimidaram com a novidade e atacaram. PetalDramon utilizou um dos seus ataques mais poderosos. Uma grande tempestade na floresta, folhas saindo do seu corpo começaram a atingir os digimons que logo regrediram para a forma criança, exceto Sunflowmon que resistia aos ataques do ser de planta.

— Não é possível. Nossos parceiros foram facilmente derrotados. Jin use o Mugendramon.

— Ruan infelizmente não vai dar. Não é toda a hora que ele fica pronto, sinto muito.

— Droga cara.

Gokuwmon não conseguia atacar PetalDramon por causa de Mermaimon que entrou na luta. Ele conseguia desviar das folhas, mas não da digimon. O monstro utilizou as suas raízes para formar vinhas e assim atacar as crianças por baixo.

— O que é isso? – perguntou Gokuwmon sendo pego por uma das raízes. Os outros também foram pegos.

— Essas são as vinhas de PetalDramon. Não conseguirão escapar dessa vez... O que? – falou Mermaimon sendo atingida por um raio de luz. – Tola foi você que fez isso?

— Isso mesmo e não é novidade alguma eu não ter sido presa, porque controlo os poderes da natureza - disse Sunflowmon.

— É isso aí parceira acaba com ela – dizia Rose amarrada pelas raízes.

— Formigas querendo brigar feito bicho grande. Muito bem, PetalDramon acabe com ela.

O monstro usou a sua raiz, porém ela desviou de ser capturada. Usou seu raio solar atacando o monstro. O dragão teve poucos danos.

— PetalDramon esmague aquela garota linguaruda – os olhos de Mermaimon brilharam e do monstro também. Rose começou a ser esmagada pelo digimau.

— Rose! – gritou assim que ouviu os gemidos de dores da parceira.

— Grite o quanto quiser, pois a sua parceira vai ser partida em duas pelo meu bichinho. Sua idiota...

A.L.T.E.R.N.A.T.I.V.E E.V.O.L.U.T.I.O.N

— Sunflowmon super digievolui para... Lilamon!

DIGIMON: LILAMON;

Atributo: Dados;

Nível: Perfeito;

Tipo: Fada;

Família: Jungle Troopers;

NPD: 80000.

Rose ficou feliz da vida com a digievolução da sua parceira. Estava na hora de acabar com aqueles digimaus.

— Que lindo. PetalDramon acabe com ela.

O monstro foi na direção de Lilamon e usou sua tempestade de folhas.

— Marvel Shot – ela disparou esferas de energia das pétalas que conseguiram destruir as folhas e também o monstro.

— Ora ora digiescolhidos vocês pensaram que acabou? O mestre está agora acabando com este digimundo porque ele vai querer construir outro sob seu domínio e para isso ele destruirá as pedras mágicas que protegem o equilíbrio deste planeta. Até um outro momento – Mermaimon desaparece.

Momentos depois...

— O que acharam da minha Lilamon? Ela é forte e corajosa, bem diferente de vocês que não fizeram nada – falava Rose.

— Não foi nada, parceira – disse Lilamon envergonhada.

— Ai já vai começar com essa garota falando besteira. Vou entrar...

— Espera Mia – disse Betamon seguindo até a nave.

Gennai e todos os digiescolhidos entraram. Aiko ainda estava preocupado com a possibilidade de seu irmão ter ficado mau. Entretanto nada fazia sentido.

...

Área Desértica - 08:16 AM

Barbamon reuniu um verdadeiro exército de digimaus que juraram lealdade caso fizessem parte do novo digimundo. Eles ficaram observando o mago se aproximar de uma região completamente protegida pela polícia digital. Havia cerca de cinquenta Mammothmons para guardarem a pedra da área 1 responsável pelo tempo e que determina se é noite ou dia no mundo digital.

Barbamon se aproximou dos mamutes gigantes, mas foi impedido por NeoVandemon.

— Deixa que eu mesmo faço isso - falou o digimau. Com um único golpe ele consegue destruir dez digimons instantaneamente. Depois se aproximou de mais alguns e causou uma explosão imensa na região acabando com todos os Mammothmons.

NeoVandemon se aproximou da pedra, porém desta vez ele que foi impedido por Barbamon.

— Agora é a minha vez – o velho tocou no anel que envolvia o objeto e o transformou em dados que ficaram concentrados no seu cajado. Em seguida disparou raios de cor roxo na direção da pedra que explodiu.

NeoVandemon olhava tudo o que o velho fazia. Depois da pedra ele observou algo parecido com um tornado no lugar. O céu que estava claro ficou escuro imediatamente. Barbamon usou o poder do seu cajado para absorver o poder da pedra. Na sequência ele transforma a energia que absorveu em dados. Seus olhos não paravam de brilhar destacando com sua longa barba. Parecia até que ele moldava algum objeto ou alguém. Pronunciou algumas palavras de feitiçaria até acontecer uma explosão.

— O que o senhor pretende, mestre? - Perguntou NeoVandemon.

— Amedrontar os digiescolhidos, causar pânico a eles, também mostrar a todos o quão poderoso eu fiquei. Eles mal podem esperar o que estão prestes a lidar – ele olha para o ser a sua frente – Bem vinda... bem vinda de volta, Lilithmon.

Lilithmon apareceu diante dele recém formada. Estava usando a sua roupa tradicional e a sua garra na mão direita. Ela deu um sorriso, era a mesma de antes. Ela voltou.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu disse que seria surpresa. A volta de Lilithmon vai esquentar mais ainda o clima no digimundo. E vocês sabem que eu adoro ver o circo pegar fogo kkk até a próxima meus queridos.