D.N.A Advance: Nova Ordem do Século escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 116
O adeus de Ruan


Notas iniciais do capítulo

Exatamente um mês sem postar e sem dar satisfação. Pois bem, a satisfação estará no final. Boa leitura.



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— Shoutmon. Acorde, Shoutmon! — falava Oliver cutucando o seu parceiro.

Oliver acordara bem cedo, antes das 6h da manhã. Ele decidiu ir embora sem acordar Rose e os outros que dormiram. 

— Parceiro... o que aconteceu? — disse ao acordar.

— Vamos lá, precisamos sair logo. Não vou esperar a madame Rose acordar para me despedir. Não quero me envolver com esses caras... pelo menos não agora.

— Vai continuar no Digimundo ou voltar para a Terra?

— Voltaremos para a Terra. Não vou esperar a boa vontade do Astamon... Vamos logo.

O garoto utilizou o seu x-loader para materializar uma espécie de prancha voadora e subir sobre ela. O digimon também subiu. Ficaram vendo a garota ainda dormindo com os digimons, e foi embora. Momentos depois, uma equipe de busca foi atrás dela até o arquipélago.

Paulo, Impmon, GrappLeomon e Minervamon lideraram as buscas. Encontraram a arca prateada encalhada numa praia da ilha, logo deduziram que a garota havia passado a noite naquele lugar. Depois de uns gritos de Paulo, Rose acordou juntamente com Palmon e KingChessmon. A moça percebeu que o garoto misterioso e seu parceiro haviam sumido dali. Minutos depois escutou os gritos de Paulo, que estava um pouco longe. Os três atravessaram a floresta e foram para a praia.

— Finalmente encontramos vocês. O que houve com a Queenye? — perguntou Paulo.

— Ela foi derrotada. Mas não fomos nós... Paulo, ainda estou um pouco sonolenta. Depois falamos disso.

— Tudo bem então. Mas vejo que temos uma lembrança da governadora... Pai! 

— Oi — fisse Impmon surgindo entre eles.

— Eu tive uma ideia genial, cara. Que tal se usarmos a arca como meio de transporte para ir à próxima ilha? Tipo, Linux fora destruída e Tabuleiro não tem portal.

— Hum... E se eles usarem o sistema de defesa ao ver a arca se aproximando? — indagou o digimon.

— Ah, não. Queenye revelou que esta arca era tão poderosa que sequer poderia ser arranhada. Parece que ela aguenta golpes mais fortes que até daquele outro governador — respondeu a moça.

— Então está resolvido. Vamos para a quarta ilha utilizando a arca como transporte. Agora sósaber como operá-la.

Minervamon e GrappLeomon ficaram vasculhando a arca por dentro. Apesar da queda, o transporte estava intacto. Paulo, por sua vez, pediu autorização deles para utilizá-la como veículo na rota das ilhas restantes. Os dois assentiram, permitiram, apesar da prata esculpida ser do seu país. Era para uma boa causa.

Impmon, Palmon, KingChessmon e os príncipes sentiram a presença de uma outra criatura se aproximando.Os digiescolhidos ficaram na beira da praia vendo uma agitação na água, como se uma pessoa se aproximasse numa prancha de surfe. Logo perceberam um digimon surfista... Era azul, parecido com um golfinho ou tubarão humanoide e sobre a prancha. O legacy do líder apontou ser uma criatura chamada Surfymon, porém sem mais informações.

Surfymon pulou para fora da prancha e pousou na areia segurando o objeto. Caminhou para perto de todos eles, com os digimons estranhando, os cumprimentou.

— Digiescolhidos, que bom revê-los — ninguém o conheceu,exceto a sua voz.

Paulo indagou a dentidade da cruatura. Esta se desfez em dados e retornou para LinK, o ajudante de Gennai.

— Sabia que te conhecia de algum lugar! — falou Paulo o cumprimentando.

— Paulo, os demais, como disse foi bom revê-los. Sei que ultimamente estavam passando por dificuldades, mas acredito que o descanso de vocês será breve.

— Ah não — lamentou Rose.

— Precisamos ir imediatamente à próxima ilha, chamada Atlântida. O seu governador, Leviatã, decidiu baixá-la ao nível do oceano a fim de hibernar por alguns dias no fundo. Essa é a nossa oportunidade de entrar sem ser pelos portais.

— LinK, a minha ideia foi utilizar a arca como navio para transportar a gente até lá — o homem viu a arca e concordou.

— Governador Leviatã... nunca ouvi falar — disse Minervamon.

— Pois eu sim. Dizem que ele é uma besta muito mais feroz e poderoso do que o Locky. Ouvi boatos que é um ser desprezível e que come outros digimons — disse Grapp.

Palmon, KingChessmon e Rose se arrepiaram ao ouvir a história do próximo governador. 

— Parece que é um Lorde Demônio tal como Beelzebumon. Eu não tenho imagens dele, porque é um digimon muito misterioso, mas a informação que obtive do Gennai foi que ele é um animal muito grande, o maior de todos os governantes. Também é muito poderoso, superando e muito os poderes dos três primeiros governadores — o homem olhou sério para os adolescentes. — Tenho duas notícias, uma boa e a outra ruim. Qual escolherão primeiro?

— A ruim — falou Impmon.

— A ruim é que precisamos derrotar Leviatã dentro do seu território. A boa é que podemos planejar com mais cautela, pois ele se encontra dormindo.

Depois de uma pequena explicação, LinK chamou Paulo e Impmon para conversar. O técnico informou que depois da missão na próxima ilha, ambos terão que parar de acompanhar os demais para uma nova missão: encontrar o verdadeiro parceiro de Paulo. Os dois concordaram.

...

Enquanto isso na base de Gennai, Gaia finalmente reencontrou o irmão mais velho após ter fugido da sua residência. O loiro contou ao moreno que Weiz fora responsável pela captura da sua esposa e filho e por seu estado crítico. Também revelou estar de posse de um dos seis núcleos que Lucemon tanto queria.

— Sabe como ele teve a posse disso? — indagou Linx.

— Ele está muito machucado, por isso não conseguiu falar. Deixar descansar até se recuperar.

— Sabe que ele ficará louco por causa da família raptada. Sobretudo agora que está aqui, e nesta base o tempo passa mais devagar do que no resto do mundo.

Gennai ficou pensativo quando um soldado o chamou, pois Gaia estava chamando. O líder foi até a enfermaria e viu o seu irmão mais novo tentando se levantar.

— Não pode fazer esforço. Você ficou louco?

— Não quero esperar mais tempo... Preciso salvar minha... minha família... Por favor, irmão, conceda-me um desejo...

— Gaia, o que quer?

— Faça eu voltar a ser digimon novamente. Eu te suplico...

O homem ficou surpreso com o pedido do outro. Gaia gostava muito da forma humana.

— Vai abdicar ser humano pra voltar a ser digimon?

— Sim.

— Mesmo que esteja convicto disso, não há garantias com cem por cento de que dará certo. Seus dados podem bugar, fazendo com que adquira outra forma.

— É um risco que... preciso correr. Vamos... você tem a máquina de conversão... Acredito que ainda tenha...

Gennai engoliu em seco. De fato preferia vê-lo voltar a ser o imponente ser que costumava antes. Um digimon de nível mega capaz de destruir milhares de inimigos. Transformara-se num simples humano. Concordou em fazer a conversão.

Laboratório Secreto de Weiz

O caminhão parou bem na base da montanha, pegou uma parede holográfica e entrou numa caverna. O carro em que Weiz dirigia com seus capangas, logo pegou o mesmo caminho. Dentro eles entraram num grande depósito de armas e experimentos. O homem retirou a roupa social graças ao seu aparelho, e vestiu uma roupa militar. Mandou os capangas tirar os dois cativos.

— Bem-vindos ao começo do meu laboratório, mana.

Diana viu a grandiosidade da coisa. Vários digimons e humanos trabalhando naquele ambiente parecido com "batcaverna". 

— Aqui é o seu esconderijo...

— Mãe, tô com medo.

— Não se preocupe, filho. Mamãe está aqui — disse ela abraçando.

— É, não se preocupe, pequeno Gary. Agora o titio aqui vai cuidar de vocês. Tragam-nos para o elevador. Vamos conhecer a parte legal do meu laboratório.

Weiz caminhou para uma porta de ferro, digitou um número, a porta se abriu revelando ser um elevador. Diana, Gary, Dracmon e Betsumon também foram. No último andar o ambiente mudou, ficou mais limpo,com cara de laboratório. Passou por um corredor até chegar na base.

Diana viu um hall com várias esculturas e armas nas paredes, parecia uma chatéu por dentro. Na parte de cima, uma varanda e duas escadas. Subiu, foi verificar o quartel general onde sempre assistia tudo no Digimundo com os monitores. Atrás uma enorme janela de vidro que dava para ver a vista do lado de fora.

— O quarto de vocês — ele caminhou por um corredor até chegar numa cela com grades elétricas. — Os dois entrem.

— Vi se arrepender disso.

— É o que veremos. Os dois patetas, vão atrás de Darc'mon.

— Sim, chefe. Vamos, paspalho — disse Dracmon.

Weiz caminhou para um salão branco onde suas experiências eram feitas. Sentiu um alívio ter capturado Diana e Gary. Mal sabia que o laboratório estava grampeado graças ao Petermon.

Arquipélago Firewall

Castelo Dragomiroff

Wisetmon, o sumo-sacerdote, permitiu que Fraxus entrasse naquele recinto e esperasse o rei chegar. O salão do trono logo foi invadido por uma sombra e dela saiu Shadowking Aranha. O homem ficou deitado numa teia sobre o trono enquanto bebia uma água de coco. Wisetmon mostrou reapeito, Fraxus ficou de joelhos.

— Supremo Mestre, bem-vindo de volta. Fraxus acabou de chegar.

— Oh sim. O que temde bom, Fraxus? Conseguiu o cubo de pedra que lhe pedi?

— Não. Hocorreu um imprevisto.Um tal de Slash, e um guerreiro do Chanceler estavam lá e me atrapalharam.

King continuou bebendo a água de coco quando colocou os pés no chão. Caminhou na direção do seu subordinado e disse:

— Sei que preza ser meu subordinado, leal até os dentes. Eu admiro isso. Mas sabe que fracassou, não é? Sabe que quando há fracassos, há consequências.

— Sim, majestade.

Várias teias surgiram das paredes, prenderam os braços e as pernas do subordinado. King criou uma corda de teia. Começou uma seção de tortura com ele açoitando as costas de Fraxus várias vezes, deixando marcas profundas. Fraxus, por sua vez, aguentava ao máximo os golpes.

— Isso é chato. Eu não dou para esses serviços braçais — ele levantou a cabeça do homem. — Fraxus, gosto muito de você, mas ainda precisa se fortalecer. Precisa de um treinamento árduo para provar a sua lealdade. O primeiro passo é adquirar o chikara perfeitamente. Depois conversamos.

King abriu um portal com seus poderes e enviou o subordinado para a Terra. AncientWisetmon assistia a tudo aquilo calado.

...

Rose reencontrou com os demais em La Plata. Aiko, Ruan e Lúcia estavam perto do castelo. A moça soube o que ocorrera com HiAndromon e lamentou com o Ruan, mas o garoto não estava interessado nos pêsames da amiga.

Durante aquele dia, os moradores da cidade ajudaram na restauração da cidade e alguns ajudaram com a arca de prata trazendo-a de volta ao porto. O rei Marsmon agradeceu a todos pela ajuda que deram na luta contra o governo mau de Bacchusmon. Todos aplaudiram quando ele foi coroado mais outra vez.

Venusmon, GrappLeomon, Minervamon, Arbomon e Volcamon foram homenageados pelo povo. Logo depois os digiescolhidos e amigos.

— Esse é o nosso agradecimento. Daremos a arca como transporte para se deslocarem para as outras ilhas. Também daremos suprimentos como água e comida para todos — avisou Marsmon.

Os digiescolhidos agradeceram. Os habitantes aplaudiram e Impmon namorava com Venusmon.

Horas depois, a arca já estava pronta quando Ruan chamou seus amigos.

— Do que está falando? Está louco? Como assim deixar de ser digiescolhido? — indagava Paulo.

— Isso mesmo. Depois que HiAndromon morreu, percebi que era um fracasso como digiescolhido. Deixar um amigo morrer assim foi lamentável.

— Não pode desistir, Ruan! — exclamou Rose.

— Isso mesmo. Precisamos estar unidos — disse Aiko.

Lúcia apenas observava.

— Não tenho outra escolha — retirou o legacy do braço e deu a Paulo. — Nada garante que meu parceiro volte a ter as mesmas lembranças de antes. Sorte a sua, Paulo, que seu pai não só manteve, mas se lembrou de quem era. Comigo não vai acontecer o mesmo. Desisto. Pode avisar aos outros?

— Se esse é o seu desejo... Darei isto de volta a Gennai.

Ruan, triste, virou-se e foi embora. Rose pediu que Paulo o impedisse, mas o brasileiro não o fez. Ruan teria que traçar o seu próprio rumo.

...

O Chanceler pediu ao mordomo que chamasse NeoDevimon, mas o velho informou que o lacaio saira para a ilha Atlântida. Strabimon lembrou-se de que havia mandado ir para lá conversar com Leviatã acerca da derrota dos três primeiros governadores. 

De volta ao castelo Dragomiroff...

— Isso que é competência, AncientWisetmon — disse King recebendo o code crown de Trojamon Froggy. Colocou o objeto numa maleta com mais cinco. — O inútil do Fraxus nem pra pegar o cubo serviu.

— Supremo Mestre, posso ir atrás desse cubo? — disse Froggy.

— Havia pensado nisso. Mas eu quero um serviço bem feito, por isso — estalou os dedos. Um outro trojamon surgiu — Trojamon Scorpion será o seu parceiro.

Uma criatura metade escorpião, metade humana. Seu rosto lembrava um homem sem nariz, com dentes afiados e uma longa cabeleira. Seus braços eram musculosos com duas garras.

NOME: TROJAMON SCORPION

FUNÇÃO: SARGENTO

ORGANIZAÇÃO: 14° DIVISÃO DO EXÉRCITO NEGRO

NPD: 2.400.000

...

Após Ruan ir embora do grupo, os quatro digiescolhidos embarcaram em silêncio. A arca estava cheia de suprimentos para vários dias. 

— Espero que ele fique bem, porque tenho um mau pressentimento — disse Paulo.

— Se quiser, eu entro em contato com Gennai sobre isso — avisou LinK.

Panjyamon também embarcou, pois informara que não fazia parte do reino La Plata. Ninguém perguntou seus motivos, mas foi muito intrigante.

LinK colocou um cartão no encaixe, a arca começou a operar. A despedida foi rápida, mas emocionante. 

Marsmon, Venusmon, Minervamon,GrappLeomon, Arbomon, Volcamon, KingChessmon e os anões, até Willy Wonka com seu parceiro Homem Biscoito. Todos se despediram daquele grupo que tanto os ajudou. La Plata era uma terra pacífica graças aos digiescolhidos.

— Agora o nosso próximo destino é essa tal de ilha Atlântida. Pelo menos no digimundo ela existe — disse Aiko na beirada da arca.

— Será que vamos ter alguma surpresa?

— Não sei, Agumon. Pelo que o LinK falou sobre esse governador novo, as coisas vão ficar mais complicadas do que foram em La Plata.

Uma mensagem chegou no legacy de Paulo. Uma mensagem de Mia. O rapaz logo chamou todos para ver do que se tratava. Mia pedira socorro e dissera que estava na quarta ilha. Era uma mensagem gravada e com muitos chiados, mas dava para entender. Todos ficaram num suspense.

 

Ilha de Atlântida

Dentro de um quarto com paredes de vidro com peixes circulando para lá e para cá, Mia se encontrava diferente. A moça estava vestida num longo vestido azul, com pérolas no pescoço, nas orelhas, cabelos trançados até a altura da cintura. Ela se olhava no espelho enquanto uma mulher verde a arrumava.

— Pronto, senhorita. Está pronta para o casamento — falou a mulher.

Mia estava em grandes apuros.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Tudo bem com vocês? Choraram bastante com a minha ausência? Bom,em junho aconteceram certas coisas que me impediram de postar aqui no nyah. Primeiro que estou empenhado escrevendo meu livro de romance policial. Para quem não sabe, sou escritor e estou querendo iniciar carreira literária há uns dois anos. Em breve meu livro sai no Amazon para venda, mas, por enquanto, estou na fase de revisão.
A segunda coisa que me atrapalhou nas postagens foi a minha internet que bloqueou. Sim, amigos, estou sem net.Por enquanto um vizinho me disponibilizou o wifi, mas a velocidade não é muito boa, por isso não dá para fazer muita coisa. E sem falar que meu notebook foi para o conserto, estou escrevendo pelo editor do celular.Resumindo: esse período a minha vida está uma desgraça. Mas pelo menos postei um capítulo para não deixar em hiato.

Até a próxima.



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