Paradise On Hell escrita por Gilbert


Capítulo 18
Back to school


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora.. Esse ficou menor do que eu esperava, mas eu tava sem criatividade..
E no momento to vendo Rebelde.. Alguém ai curte? uashduashd
enfim..
http://fanfiction.com.br/historia/384376/Worlds_Asleep/
leiam essa fic nova gente, comentem e tal.. Eu vou demorar pra atualizar ela!
Comentem aqui tambem uehueheuh obrigada ♥



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Tudo o que aconteceu nessas férias foram coisas novas pra mim. Acredito que pro Damon também, tirando algumas partes... Porque, cara, quantas vezes eu já sofri por amor, chorei e quis morrer, mas agora eu to vendo que eu nunca amei de verdade. O que eu to sentindo é tão.. Imenso, diferente. Eu to com um medo do caralho de entrar de cabeça e quebrar o pescoço. Mais medo ainda de ser tudo uma ilusão. Uma peça do destino.

Quando, novamente, o Damon saiu do meu quarto escondido naquele dia, a primeira coisa que eu fiz foi trocar os lençóis. Igual eu fiz na primeira vez. O diferente era que dessa vez eu não tinha que ficar procurando camisinha usada pelo chão. Da primeira vez a camisinha tava enfiada na antena da televisão e eu só tirei de lá depois de usar uma luva e passar muito álcool na minha mão. Ah, e claro, amaldiçoar o cabeçudo de todas as maneiras possíveis (apesar de estar feliz por mesmo bêbados termos usado a droga da camisinha). E eu ainda estava tentando lidar com tudo isso, porque agora não era simplesmente Damon+Elena. Era o meu Damon e um Eu completamente dele.

Os meus últimos dias de férias foram perturbados. Principalmente por causa da Caroline, que me perturbou o tempo todo pra eu contar o que aconteceu depois que encontrei com Damon. O pior é que ela queria saber de uns detalhes muito constrangedores... Só faltou ela perguntar a nota musical do meu gemido. Até que por um milagre ela desistiu e ficou na dela, não sei se por eu ter deixado ela no vácuo o tempo todo, ou se por ela se tocar que isso era muito pessoal. Outra parte dessas férias, quando eu não tava fazendo nada, eu tinha que ficar dando dicas de namoro pro Stefan, que tinha terminado com a Rebekah de novo. Já a minha relação com meu pai tava meio estranha, a gente se falava mas nada mais que o necessário. Eu tava começando a me sentir culpada. Mas aí eu encontrava o Damon e a culpa desaparecia.

- Elena. - Meu pai bateu na porta, e em seguida abriu uma frestinha. - Posso falar com você?

Assenti e sentei séria de frente pra ele.

- Você sabe que eu te amo, e que você sempre vai ser prioridade na minh...

- Para, eu não quero ficar tendo esse tipo de conversa. Daqui a pouco eu vou embora, então eu vou falar tudo de uma vez. - Respirei fundo e tirei forças de qualquer tipo de energia que tinha no quarto. - Por mim você pode se casar, ser feliz, NÃO TER outro filho, essa parte eu ainda não quero... Talvez depois eu deixe. Enfim, eu não tenho o direito de mandar na sua vida. E eu desejo que você seja muito feliz, muito muito mesmo. Eu te amo. - Falei, e meu pai abriu um enorme sorriso.

Ele era um homem bonito, apesar de estar envelhecendo. Ele tinha o direito de ter a vida que queria, sem eu ficar interrompendo.

- Obrigado. - Foi tudo o que ele disse, em seguida me abraçou.

- E tem mais uma coisa.. - Falei, soltando o abraço e olhando pra baixo.

- O que? - Ele apertou os olhos.

- Eu to namorando.

O sorriso do meu pai desapareceu por um momento, mas depois ele voltou a sorrir. Meio falso, mas eu considerei como sinal de trégua.

- E quando eu vou conhecer? - Perguntou.

- Se Deus for bonzinho, nunca.. - Falei, como ele ficou quieto, continuei. - É brincadeira.. Mas vai demorar.

Ia demorar mesmo. Eu nunca quis um namorado, muito menos um namorado pra apresentar pro meu pai. Apesar do Damon não ter me pedido em namoro, isso já tava mais que na cara.

Meu pai lutou um pouco contra as minhas palavras, mas acabou cedendo quando eu disse que levaria o "namo" no casamento. Porque essa seria, provavelmente, a próxima vez que eu encontraria o meu pai. Apesar de não querer ir, e apesar de ter quase certeza que na hora eu passaria mal e realmente não iria. Deixei o velho ser feliz com essa ilusão.

STEFAN P.O.V.

- Anda Stefan, você precisa pegar um pouco de sol. - Lexi gritava do outro lado da porta.

Eu tinha voltado pra escola fazia uma semana, e tinham poucas pessoas ali. Uma delas era Lexi, que reparou que eu tinha ficado trancado no quarto nos ultimos dois dias, e agora insistia que eu precisava de sair pra respirar e esquecer da Rebekah.

O que no geral eu até concordava, meus pensamentos estavam confusos e eu já havia começado a me torturar sobre ter ou nao ter feito a coisa certa quando terminei com ela. Bom, nós terminamos, não exatamente eu. Foi uma decisão mútua. Talvez eu vá ficar melhor sem ela. Talvez não...

Abri a porta com a melhor cara de enterro que consegui.

- Eu não to muito afim.

- Eu sei, e se você não se lembra, eu não perguntei se tava. - Ela deu um sorriso sarcastico e me puxou pra fora do quarto.

- Eu to de pijamas. - Falei.

- Foda-se, não tem ninguém na escola mesmo. E seu pijamas é fofo.

Fofo? Eu usava um short de algodão preto, com uma blusa de frio com o desenho do batman na frente. Não era fofo, e sim vergonhoso.

- Ta de brincadeira...

- Não, eu gosto de quando garotos parecem idiotas por gostarem de super heróis.

- Ha-ha.

Tirei a blusa de pijama e a amarrei no braço.

- Você vai congelar! - Ela falou, e eu poderia jurar que ela olhou pra mim mais tempo do que deveria.

- Quem liga pro frio? Melhor morrer de hipotermia do que de vergonha.

Ela riu, e por um segundo eu pensei que poderia viver apenas ao som daquela risada.

Basicamente nosso dia foi parado. Tomamos café juntos, depois tivemos uma longa conversa sobre relacionamentos.. Bom, não sobre relacionamentos. Sobre Damon e Rebekah. Sobre ela achar que nunca conseguirá superar o Damon de verdade, não importando quanto tempo ela tente. Sobre ela agir como uma vadia pra chamar a atenção dele. Sobre ela se arrepender de tê-lo traído. E eu falei sobre a incerteza de ter feito a coisa certa e sobre bater a cabeça até a hora que eu desmaiar e tiver uma amnésia permanente, pra esquecer da Rebekah de vez.

E agora, no finsinho da tarde, estávamos sentados, um de cada lado do meu quarto, encostados na parede, ainda conversando e jogando balas açucaradas pra tentar acertar a boca um do outro.

- Pelo amor de Deus Stefan, é pra acertar a minha boca, não o meu olho. - Ela falou, esfregando o olho.

Segurei o riso.

- Desculpa, você tem uma boca muito pequena. Eu tenho miopia. É dificil. - Falei e ela me mostrou a lingua.

- Só quero ver o que você vai fazer com esse monte de açucar no chão!

- Pedir pra empregada limpar.

- Empregada?

- Tyler.

Ela riu e eu também.

Uma das coisas que quase ninguém sabia era sobre a obsessão do Tyler por limpeza. O guarda-roupa dele era impecavelmente arrumado e limpo, enquanto no meu deveria ter ratos vivendo felizes por lá. Se ele tivesse a mesma energia pra estudar, provavelmente seria um gênio.. Ok, não vou exagerar. Ele seria ligeiramente inteligente.

- Já ta ficando tarde.. Acho melhor eu ir pro meu quarto, daqui a algumas horas o Damon chega. - Ela ainda pronunciava o nome dele de um jeito "diferente". Eu não sei definir "diferente".

- Eu provavelmente preciso de um banho quente também. - Falei, sinceramente.

- Precisa.

- Eu to fedendo?

- Não disse isso. - Ela riu.

Eu já disse o quanto gostava do som da risada dela?

...

- A gente se fala depois? - Perguntei.

Lexi balançou um "sim" com a cabeça e sorriu. Depois saiu pela janela do quarto, já que nem nas férias tínhamos liberdade nessa escola.

BONNIE’S P.O.V.

- Eu não to bem. Definitivamente não to!  - Falei, abraçando o travesseiro.

- Eu queria te dar um conselho, mas não entendi nada dessa história aí. – Elena falou e sentou-se ao meu lado.

- Só o que importa é que o Jeremy não vai voltar pra escola. E que eu vou morrer solteira.

 - Até parece! Se eu arrumei um namorado, você arruma. – Dessa vez quem disse foi Caroline. – Para com esse drama. Se ele te deixou é porque não te merece.

- Ha-ha, falou a garota que tava reclamando de abandono porque o namorado vai demorar 3 dias pra volar às aulas. – Elena provocou.

Quando Caroline abriu a boca pra retrucar, eu a impedi.

- Por favor, eu to na pior, não me façam ficar irritada com vocês. – Pedi.

- Ok, mamãe.

- É sempre a Elena que começa!

- Caroline...

Tudo o que eu conseguia pensar era nas promessas quebradas e dias perdidos. E também que, sem o Jeremy aqui, eu não teria pra quem fugir durante essas brigas idiotas das duas.

Elas ficavam falando que ele nunca me mereceu, mas ele na verdade não teve culpa. Eu não entendi o lado dele.. Eu que falei que não poderia esperar ele ficar fora por um ano. Um ano é muito tempo não é? Ai meu Deus, será que fiz besteira?

- Já sei o que vai te animar! – Carol falou. – CHOCOLATE! – Sugeriu.

- Eu não quero sair do quarto hoje!

- Não perguntei se você quer.. Anda, levanta dessa cama e vamos pra lanchonete comer porcarias. – Começou a me puxar. – Você vem Leninha? – Ela perguntou.

- Tenho coisas pra fazer..

- Já sei.. Damon! – Falei.

- Quem disse? – Ela revirou os olhos. – Não respondam.. Andem, vazem do quarto!

Ela nos expulsou do quarto. E eu passei o resto do dia engordando com a Caroline e chorando, fazendo drama.. No fundo, eu precisava mesmo disso.

DAMON'S P.O.V.

Depois que cheguei na escola e guardei todas as minhas coisas, não fiz nenhuma questão de ligar pra casa, nem pra dizer "oi mãe, oi pai, to vivo.. O avião não caiu". Não faria diferença. Parece criancice, mas meus pais não ligam muito pra mim. Não que eles me odeiem, só não faz diferença. Eu sou indiferente. Mas dessa vez não fiquei abalado pensando nessas coisas. Pela primeira vez minha cabeça estava completamente ocupada, eu não parava de pensar na Elena. O cheiro dela ainda estava agarrado no meu nariz, na minha roupa.. o gosto do beijo dela ainda estava na minha boca. Eu não parava e pensar no "eu te amo". Foi a primeira vez que eu disse isso, de verdade. E ganhei meu ano, com o "eu também te amo". Apesar dela não ter olhado diretamente nos meus olhos, eu sabia que ela me amava. E me odiava ao mesmo tempo.

A porta do quarto se bateu com força, me tirando de meus pensamentos. Assim que me virei pra ver quem era, uma almofada acertou a minha cara, me fazendo cair sentado, considerando que estava abaixado colocando minhas meias numa gavetinha.

- TRAIDOR! - Tyler falou, e sentou emburrado na sua cama.

- Ainda com isso?

- Você viajou com um inimigo. Você dividiu um quarto de hotel com um inimigo!

Revirei os olhos e o ignorei.

- NÃO REVIRE OS OLHOS PRA MIM DAMON SALVATORE.

Ele por acaso era minha mãe?

Como resposta eu lhe mostrei o dedo do meio, ainda sem falar nada.

- Aé? Vai me ingnorar agora? Eu vou te ingnorar pra sempre! - Cruzou os braços

- É IGNORAR, Tyler. - Corrigi.

Ele não respondeu, apenas empinou o nariz e tampou a boca.

Eu odiava essas briguinhas de quinta série que eu tinha com ele, mas era simplesmente impossível ser adulto e maduro com Tyler. Sentei do lado dele na cama e lhe dei um tapa na cabeça.

- Fala comigo viado! - Pedi. - Se você não falar comigo, eu NUNCA, ta entendendo? NUNCA MAIS VOU TRAZER COOKIE PRA VOCÊ NAS QUARTAS FEIRAS!

- Mas quarta feira é dia do cookie! - Ele falou.

- Sabia que te ganharia pela fome.

- Não vale.

- Tu sabe que é meu melhor amigo e que eu não vou te trocar pelo Klaus, então para de agir feito minha namoradinha e chega de ciumes.

Ele deu um sorriso de lado e balançou a cabeça, depois começou a me abraçar.

- EI CARA. - me soltei do abraço. - A gente não ta casado ainda, sem abraços.

- Sai, pô. Sou espada. Não quero alguem tão feio como você mano. - Ele disse e depois saiu do quarto.

Aproveitei que tava sozinho, coloquei uma bermuda, uma regata e um tênis pra dar uma corrida pelo Campus. Havia tempo que eu não fazia nenhum exercício físico e já tava começando a ficar magro. O problema disso é que eu curto, muito, ver a Elena tentando olhar disfarçadamente pra alguns dos meus músculos. E também sentia falta daquela dor chata que da depois que os músculos relaxam.

A escola estava quieta, apesar de as aulas já começarem no outro dia, os alunos só chegavam mais à noite. A melhor parte era que desses alunos que só chegavam de noite, estavam incluídos Matt e Elijah, então eu não teria ninguém me enchendo o saco. Teria o Tyler, mas como já tinha acertado as contas com ele, ele não seria um problema. (Na maior parte do tempo).

Quando eu já estava na segunda volta em torno da escola, com o calcanhar praticamente fodido e o suor escorrendo pela minha bochecha, orelha, costas e qualquer outro lugar do meu corpo, alguém assobiou. Uma menina, na verdade. Meus lábios automaticamente se curvaram num sorriso, pois pensei que tinha sido Elena. Mas assim que me virei, meu sorriso desapareceu. Passei a mão pelo cabelo suado, jogando-o pra trás, e bufei. Sem esconder o desapontamento.

- O que você quer, Lexi? - Perguntei, com a voz ríspida.

- Nossa, isso tudo é felicidade ao me ver? - Ela tentou fazer uma piadinha, que eu não achei graça, enquanto se aproximava.

- Deu pra perceber? - Sorri sarcasticamente.

Lexi chegou ainda mais perto, fazendo um caminho com os dedos pelo meu peito, até que chegou no meu queixo, fazendo com que eu virasse a cara.

- Para com isso. Para de me provocar! Você gosta de levar um fora, não é mesmo? - Perguntei.

Ela apertou a mão no meu rosto e o virou para si. Revirei os olhos.

- Quando o fora vem de você, a saudade é tão grande que eu nem me importo. - Ela fez a voz mais sexy que conseguia. Voz essa que, à um tempo atrás me faria cair na lábia dela rapidinho, mas agora não mais.

- Dessa vez isso não vai colar. - Falei, sério.

- Eu sei que bem aí no fundinho desse seu coração, você sente minha falta.

Eu já ia responder, segurar a mão dela e dar o fora dali. Mas, sem nem que eu percebesse, Elena chegou, tipo muito do nada, agarrou o cabelo da Lexi, a puxando pra trás e fazendo com que ela gritasse de dor.

- Eu acho que, se você não quiser perder esse lindo cabelo lotado de água oxigenada, você vai arrumar outro pra te saciar, não o MEU.. - Ela travou na hora de pronunciar.

- Namorado? - Tentei a ajudar.

- Isso.. NÃO O MEU NAMORADO! Sua vadia idiota.

Ela empurrou Lexi e depois veio correndo para atrás de mim, provavelmente com medo da Lexi revidar. Apesar da Elena saber bater, ela não era duas, então com certeza apanharia um pouquinho.

- Espera. - Lexi falou, enquanto arrumava o cabelo. - Namorado? O que?

- Sabia não? - Perguntei. - Agora eu tenho dona..

- Sim, lhe apresento meu cachorrinho. - Elena provocou, ainda atrás de mim.

No geral eu não concordaria e iriamos começar a discutir, mas ao contrário disso eu apenas ri e concordei. Até porque isso era meio que verdade.

- Só quero ver quanto tempo isso vai durar. Não, não, espera.. Eu ja sei! Vai durar até a Elena se cansar de você, ou até você trair ela, ou seja: não vai durar muito!

- Por que você não se manda daqui de uma vez? Ou quer perder mais um pouco desse cabelinho quebrado e ressecado? - Minha "namorada" falou.

Lexi não respondeu, apenas deu as costas e saiu.

Encarei Elena por uns segundos.

- Precisava de toda essa agressividade? - Perguntei e ri.

- Não me provoca! Eu to meio que com raiva de você. - Ela cruzou os braços, e eu fiz minha típica cara de duvida. - Se eu não tivesse chegado, você teria beijado ela!

- Claro que não. - Me defendi.

- Sei. - Falou com sarcasmo e revirou os olhos.

- Que ciumenta!

- EU NÃO TENHO CIUMES.

- Imagina...

- Cala essa boca!

- Me faz calar se é capaz.

E então ela me beijou. E só parou algum tempo depois, com a boca carnuda já vermelha. Mas ainda mantinha a cara fechada, como se estivesse com “raiva”.  Tentei segurar o riso.

- Qual é a graça? – Perguntou, séria.

- Nada, nada... Quando vai parar de fingir que ta com raiva?

- Quando você começar a ser gente. – Ela me deu um tapa, fazendo com que eu encolhesse o ombro.

Eu não revidei, nem xinguei ela, mas fiz a coisa que ela mais odeia: peguei ela no colo como se fosse uma criança e sai correndo. Ela começou a balançar as pernas e a bater no meu ombro, mas isso só me incitava a não deixar ela descer.

Continuei andando e só parei quando cheguei no “nosso lugar”. Unico lugar do colégio onde tinhamos privacidade, e ninguém nos enchia o saco. Ali, deixei ela no chão, mas continuei segurando sua cintura com força.

- Me solta! Você ta meio fedido. – Torceu o nariz.

- Ha-Ha, eu sou mó cheiroso..

- Mas ta suado.

- Eu tenho a solução pra isso..

Peguei ela no colo de novo, mas dessa vez nem deu tempo dela dizer “nãaaaao”. Rapidamente derrubei, nós dois, na piscina. A melhor parte disso foi ver a cara da Elena quando subiu na agua, com o cabelo todo na cara e bufando.

- NÃO TEM GRAÇA ESSAS COISAS!

- Pra mim, tem sim. – Falei, rindo, e ela atirou água na minha cara.

- Insuportável..

- Sabe, a sua roupa ta ficando meio transparente. – Mordi o lábio quando falei, e Elena ficou um pouco vermelha. Depois ela cruzou os braços no peito, tentando esconder. – Para com isso, eu já vi muito mais..

- Cala a boca. E dessa vez eu não vou te beijar! – Falou.

- Deixa que eu te beijo então.

Colei nossos corpos e ataquei seus lábios. E eu poderia afirmar com toda a certeza: poderia se passar mil anos e eu nunca enjoaria da sensação dos lábios dela pressionados contra os meus.

TYLER'S P.O.V.

Como pode TUDO dar errado pra uma pessoa? Eu devo ser o cara mais azarado do mundo.. A garota mais bonita da escola me deu mole, eu tentei ser idiota com ela, porque meninas gostam de idiotas, e ela me trocou pelo imbecil do Klaus. Eu achei que tinha visto uma sereia, finalmente meu sonho de infancia iria se realizar, e descobri que na verdade eu tava alucinado. Droga de vida!

Mas eu tava disposto a conseguir a Caroline de volta, e eu vi num filme que o cara conseguiu conquistar a garota depois que leu no diário dela do que ela gostava. Então o plano era esse: eu ia pegar o diário da Carol. Dessa vez sem ajuda, porque tudo o que Stefan e Damon fazem é atrapalhar. São os caras mais burros do mundo.

Sabia que Caroline estava na lanchonete com Bonnie e tinha acabado de ver Elena sair de lá, momento perfeito pra poder invadir pela janela: Tyler, O Ninja, entra em ação.

“Não, esse apelido ainda não ta legal”, mas deixa.. Depois eu penso em outro.

O quarto delas estava fedendo a perfume feminino, fedendo tanto que tava me dando.. Espera, era o perfume de Caroline, então tava cheiroso.

Eu revirei tudo quanto é gaveta, procurando o diário. Olhei debaixo das camas, de todas, já que eu não me lembrava qual era a cama da Carol. Olhei no banheiro, em tudo.. Não é possível que ela não tinha um diário.. Isso não pode dar errado pra mim de novo, por favor papai do céu!

 Até que uma luz se acendeu na minha cabeça: procurar debaixo dos colchões. Há, quando eu falo que eu sou um gênio, eu não to brincando.

Olhei nos beliches e não tinha nada.. Cruzei os dedos e torci para o diário estar na cama de solteiro, mas, para a minha surpresa, ali tinha um livro. Livros geralmente me dão vontade de vomitar, mas este tinha a capa vermelha e nenhum nome na frente. Eu fiquei um tanto quanto curioso, então abri pra ver sobre o que era:

“Vendo-o de joelhos na minha frente, sentindo sua língua percorrendo meu corpo, é tão excitante e sexy. Apoio as mãos em seu cabelo e puxo gentilmente tentando acalmar minha respiração acelerada.
Ele olha pra mim através dos, impossivelmente, cílios longos, com seus ardentes olhos cinzentos. Sobe as mãos, desabotoa-me o botão do jeans e baixa lentamente o zíper.
Sem desviar seus olhos dos meus, suas mãos se movem sob o cós da minha calça, movendo o meu traseiro e retirando. Suas mãos deslizam lentamente do meu traseiro para as minhas coxas, removendo o meu jeans. Não posso deixar de olhá-lo. Ele detém-se e, sem tirar os olhos de mim nem por um segundo, lambe os lábios. Inclina-se para frente e passa o nariz pelo vértice onde se unem minhas coxas. Sinto-o..”

É PORNÔ.. UMA DAS MENINAS TEM UM LIVRO PORNÔ!!!!!

(continua..)


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