Teenagers! escrita por Nan3da


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha... Como prometido, mais um capitulo... Bom, eu queria ter postado mais cedo, mas so parei de estudar agora... Desculpe... Boa leitura!



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Chapter 3:

Emma ao chegar em casa com uma camiseta suja foi direto ao tanquinho lavar a blusa. De repente ouviu sua mãe chegar perto dela e perguntar se tava tudo bem.

- Aff mãe! Lembra que te contei da menina que berrou que gosta de mim, semana passada? Então, essa vaca, derrubou suco de uva na minha camiseta. Inferno vai manchar. É a minha camiseta favorita.

- Que? E você não ficou quieta, tenho certeza.

- Claro que não! Eu peguei um Milk Shake não sei de quem e joguei nela. Vaca. – xingou a menina de novo.

- Deixa aí que eu lavo querida...

- Não precisa mãe...

- Deixa... Vem comer.

Emma largou a camiseta no tanque e foi almoçar.

Já em uma mansão não muito longe dali, Regina levava bronca de seu pai.

- Sua desastrada! Não faz nada direito! Não consegue nem ir para a escola sem causar um desastre!

- Me desculpa papai... – pedia Regina chorando de novo – Eu sei que não sou a filha que você queria que eu fosse, mas por favor, me da uma chance... Eu to terminando o colégio esse ano e ano que vem vou pra Boston fazer minha faculdade...

- Cala a boca menina estúpida! – exclamou o pai, que já se encontrava bêbado.

O pai de Regina bebia além da conta de vez em quando, e falava tudo o que bem entendia. Ele culpava a filha pela morte da mãe.

Depois de limpar a camiseta que estava suja de Milk Shake ela fez o almoço para o pai, pegou uma troca de roupas e foi para a casa do Robert.

- Não tem problema mesmo eu ficar aqui? – perguntou ela à mãe de Robert.

- Claro que não Regina! Entre, deixe suas coisas no quarto de visitas e venha almoçar conosco, por favor.

Regina entrou na casa do amigo e fez o que a senhora havia lhe dito. Depois do almoço ela foi para o quarto de visitas, pegou seu material e começou a estudar.

- Posso entrar? – perguntou Robert abrindo a porta de levinho.

- Claro Rob... Entra aí... A casa é sua!

- Quer conversar? – perguntou ele entrando e se sentando no chão ao lado dela.

- Ah Rob... É que meu pai anda bebendo demais, além da conta... E ele me culpa pela morte da minha mãe, não que isso seja mentira mas...

- Shiii... Não diga uma coisa dessas... Você não é culpada da morte dela! Ela morreu enquanto dava a luz a você. Ninguém tem culpa nisso.

- Tenho culpa sim! Ou era eu ou ela. E ela disse para o médico que era eu pra sobreviver.

- Tira isso da sua cabecinha... Você não tem culpa de sua mãe ter morrido... Qualquer mãe faria o que ela fez.

Regina suspirou e voltou a atenção para seu livro.

- Quer ajuda? – perguntou ele apontando para o caderno em branco, dos dias que ela havia faltado.

- Quero Rob...

Ele sorriu e começou a ajudá-la. Eles passaram a tarde toda estudando e conversando. Até que deu sete horas e eles resolveram parar.

- Posso dormir aqui? – perguntou Regina.

- Pode! – respondeu Robert sorrindo.

- Obrigada...

- Bem... Temos um banheiro somente, quer ir tomar banho primeiro?

- Claro! Se você não se importar...

- Não me importo... Vai lá. Eu vou ficar no meu quarto.

- Ta bom... Cadê seus pais?

- Foram no mercado.

- Ah...

Ela entrou no banheiro, fechou a porta, e se despiu, quando foi entrar no Box viu duas torneiras. Qual seria a de água fria? Qual seria a de água quente?

- ROBERT! – gritou Regina se enrolando na toalha.

- Licença – pediu ele entrando no banheiro. Ao vê-la somente enrolada numa toalha respirou fundo e por um momento teve pensamentos impuros.

- Rob! – exclamou Regina chamando a atenção dele.

- Que?

- Para de babar, por favor. – pediu Regina. Em seguida viu o rosto do amigo ficar vermelho.

- Eu... Ér... Me desculpe Regina... Eu... – ele não sabia o que dizer, estava muito envergonhado.

- Okay Rob... Qual é a torneira de água quente? – perguntou Regina.

- A do lado da janela.

- Obrigada.

Ele assentiu e saiu do banheiro. Ao entrar no quarto ele pensou “Meu Deus, essa mulher vai acabar comigo... Por quanto tempo irei conseguir guardar o que sinto por ela...”.

De repente ele escuta um barulho vindo da banheiro, então vai correndo ver o que era e quando abre a porta escuta um resmungo de leve.

- Regina! – disse ele abrindo o Box e vendo a amiga caída no chão.

- Rob! Eu to bem! To pelada, sai daqui! – exclamou ela envergonhada.

Ele se virou assustado e saiu do banheiro. Minutos depois ela saiu do banheiro e olhou em direção ao quarto dele, e viu ele sentado na cama com as mãos apoiadas na cabeça.

- Rob!

Ela foi até ele e o abraçou.

- Me desculpe! Eu sou muito atrapalhada, perdão Rob...

- Tudo bem Regina... Eu só to preocupado contigo.

- Não precisa, eu to bem... Vai tomar um banho, vai.

- Okay... Deixe-me só pegar...

- Eu pego uma troca de roupa para você e levo no banheiro... Pode ser?

- Pode.

XXX

No meio da noite Robert não conseguia dormir, o pensamento de que Regina estava no quarto ao lado, dormindo somente com aquele pijama, que mais parecia um trapinho de tão pequeno, o deixava louco.

Regina estava no quarto ao lado, também não conseguia dormir, ficava pensando no quanto seu dia tinha sido difícil... Na escola, em casa, na casa do Robert... Ela se levantou de mansinho e entrou no quarto do amigo, o cutucou no ombro e disse:

- Rob... Não consigo dormir, posso deitar aqui contigo?

- Claro Regina... – disse ele dando espaço para ela na cama dele.

Ela se deitou e se aconchegou nele, seu rosto estava afundando do pescoço dele. Cada respirada que ela dava, ele se arrepiava.

- Rob... Você tava dormindo?

- Não Regina... Meus pensamentos não deixavam.

- No que você tava pensando?

Ele suspirou e disse:

- Em você. – respondeu corando, mas ela não tinha visto isso, pois o quarto estava escuro

- Sério? – perguntou a morena.

- Sim.

- E o que pensava sobre mim?

- Ér... Bem... – gaguejou um pouco – Eu pensava no seu sorriso, nas suas trapalhadas, no seu jeito de estudar, no seu jeito carinhoso e amoroso de entender as pessoas e os problemas...

- Rob você está... – começou a dizer, mas foi cortada pelo Robert.

- Amando você.

- Rob... Eu – dizia ela se levantando da cama.

- Não Gina... Fica aqui, por favor... – pediu ele.

- Não Robert... Você pode confundir as coisas...

- Eu sei que você não gosta do mim do jeito que eu gosto de você, mas por favor, fica aqui...

- Okay... – ela se deitou novamente ao lado dele e se aconchegou nele novamente.

- Obrigado Regina...

- Desde quando Rob?

- Eu sempre gostei de você, mas amar... Amar desde, desde a nossa formatura de oitava série, na viagem.

- E por que nunca tinha me falado isso?

- Eu não sei... Toda vez que ia falar, eu não conseguia.

- Já que não vamos dormir, posso ascender a luz?

- Ah não, por favor...

- Por que?

- Eu não gosto de luz.

- Okay, essa foi a desculpa mais estúpida que já ouvi...

Ela se esticou até sua mão bater no interruptor e ascender a luz.

- Meu Deus... Você é muito fofo quando fica vermelho.

- Era por isso que não queria que você ascendesse a luz...

- Só por que eu vi a coisa mais fofa do universo?

Ele pegou o lençol e cobriu o rosto.

- É vergonhoso sabia? – dizia ele – Você se apaixona perdidamente por uma menina, e quando se declara, ela diz que você é fofo... E estava me esquecendo, e eu sou o garoto mais tímido da face da terra, e isso complica muito.

Ela sorriu divertida para ele e o abraçou.


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Notas finais do capítulo

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