Chapter 11:

Emma correu até a casa de Regina e dois segundos depois que tocou a campinha viu a morena abrir a porta. Emma ofegava bastante, mas sorriu ao ver Regina lá.

– Emma! – exclamou Regina ao ver a mais nova ofegar tanto.

– Re...Gi...Na... – sussurrou Emma entre respirações.

Regina puxou Emma para dentro da casa e a levou em direção a cozinha, lá fez a menina sentar e tomar um copo d’água.

– O que houve? Por que você ta assim? – perguntou Regina depois de ver a garota mais calma.

– É que eu precisava vir falar contigo, e eu vim correndo... E digamos que eu não respirei direito.

– Percebe-se! O que você quer falar comigo?

– Pode ser num lugar mais privado?

Regina assentiu com a cabeça e elas seguiram para o quarto da morena. Emma fechou a porta depois que entrou. E então foi para cima de Regina, prensando-a contra a parede e então a beijou ferozmente.

A morena no começo tentava se soltar de Emma, mas por fim acabou cedendo ao beijo. O beijo que antes era forçado, se tornou natural, calmo, bonito de se ver. Depois de se beijarem, Emma se separou dela lentamente, mas antes de abrir os olhos disse:

– Eu te amo mais que tudo que se preze nessa vida. Nesse mundo. Nesse universo. – ela abriu os olhos e continuou a falar – Ontem eu não fiz somente sexo com você, eu dei o meu amor a você, mostrei o que tenho para dar a você... O que posso oferecer... Mesmo meia bêbada, eu lembro muito bem do que aconteceu. Poderia ter sido de outro jeito, mas não foi... Em todo caso, eu te amo... Cada sorriso teu, cada risada, cada careta... Você é linda... E me sinto uma filha da puta por tê-la feito chorar... Perdão.

Regina não sabia o que falar, mas estava emocionada. Até parecia um sonho! E se fosse um sonho ela não queria acordar nunca mais.

– É sério? – perguntou Regina abrindo um sorriso de orelha a orelha.

– Nunca falei tão sério na minha vida.

Dessa vez foi Regina quem se aproximou de Emma e a beijou. Um beijo calmo, uma explorando a boca da outra... Um beijo com amor.

– Te amo Emma.

– Regina?

– O que? – perguntou abrindo os olhos.

Elas estavam “testa com testa”.

– Namora comigo?

– Hum... Deixa eu ver... Hum... Namorar uma loirinha linda assim, que me ama... Hum... É claro que aceito sua boba.

Elas sorriram e ficaram assim, juntinhas, abraçadinhas, “testa com testa” por um longo tempo.

–Amanha é segunda... – começou Emma a falar.

– Aham...

– E eu posso passar aqui para irmos juntas? Quero chegar de mãos dadas com você, pra todo mundo ver que vem tem dona, e que é pra pararem de ficar te comendo com os olhos...

– Ciumenta...

– Sabe aquela história de que: O que é meu é meu, e o que não é meu, é meu também? Então, funciona assim comigo.

– Okay super possessiva... Amanhã você passa aqui então.

– Agora vou pra minha casa, contar a minha digníssima mãe que estamos juntas...

– Ta bom... Mas seu pai não vai brigar?

– To cagando e andando pra ele...

– Ai Em, não pode falar assim... A gente conversa com jeitinho com ele, ta?

– Você disse “a gente”?

– Sim... Agora seus problemas são meus também...

Emma sorriu, deu um beijo na morena e foi embora. Ao chegar em casa viu uma cena meio inesperada.

– Pai! Mãe! Que baixaria é essa??? – perguntou Emma arregalando os olhos.

Snow estava prensada na parede da sala, com as pernas em volta da cintura de Charming. Ela estava só com as roupas íntimas e Charming idem. Eles ficaram super envergonhados, e se soltaram logo, e se vestiram em menos de dez segundos.

– Existe algo chamado Hotel da Granny ou algo mais simples, o quarto de vocês. – disse Emma atravessando a sala.

Depois que Emma entrou no quarto e fechou a porta, Mary Margareth e David se olharam envergonhados, mas soltaram uma risadinha sapeca.

Ele se aproximou dela e a beijou, ela passou a mão pelo rosto dele enquanto se beijavam e foram para o quarto.