Chapter 10:

No dia seguinte Regina não conversou com Robert, nem com ninguém. Estava meia arrependida por ter feito sexo com Emma, por dois motivos: primeiro, pois estavam bêbadas; segundo, pois não houve amor ali.  Ela também não estava nada bem, pois havia sido a primeira vez que tomava bebida alcoólica. Sentia uma imensa dor de cabeça.

Emma também não estava num bom dia, já que estava de ressaca e totalmente errependida, pelo mesmo motivo de Regina. Ela voltou para casa com um olhar totalmente depressivo, ao entrar em casa ignorou os pais e foi para o quarto, lá ela se jogou na cama e deixou algumas lágrimas caírem. Agra sua dor de cabeça tinha aumentado mais. Depois de um tempo ela se levantou, foi até a cozinha, tomou uma aspirina e voltou para o quarto. O arrependimento pesava. E muito.

Mary Margareth estava com o coração na mão, por mais que odiasse quando a filha era grossa e tals, era de partir ver sua criança chorando pelos cantos. Ela não pensou duas vezes e bateu na porta do quarto da filha.

- Entra. – escutou a menina dizer com uma voz péssima.

Mary Margareth entrou e se sentou na cama ao lado da filha, puxou a garota mais para cima e colocou a cabeça da menina em seu colo.

- O que houve pequena?

- O arrependimento é o pior sentimento que alguém pode ter – disse a menina.

- Como assim? Conta o que aconteceu...

- Você promete de dedinhos cruzados que não vai contar pra ninguém? Nem vai ficar brava comigo? – perguntou a menina infantilmente.

- Prometo – disse Mary Margareth cruzando os dedos, fazendo um X, e beijando-os em sinal de promessa.

- Ontem eu fui em uma festa com a Ruby, e lá encontramos a Regina, e eu to meia que gostando dela, mas não vou admitir isso, pois tenho uma reputação a zelar, mas em todo caso, a gente bebeu, tipo muito. E daí a Ruby inventou qualquer desculpa e foi lá fora. Me deixando a sós com a Regina, e eu não sei como a gente se beijou. E depois fomos para o hotel da Granny e entramos pelos fundos e fomos escondidas para um quarto e bom, lá... Você sabe, né? – contou meia envergonhada – E eu to arrependida, pois não teve amor, e eu nem lembro direito, pois estava bêbada e ela também...

Mary Margareth suspirou e pensou um pouco antes de falar qualquer coisa.

- Ah filha... Posso sugerir?

A Menina murmurou um sim e então a mais velha continuou:

- Esqueça essa sua reputação, e diga a ela o que sente... Não é ela que gosta de você? Então... Ela eu deixaria você namorar...

- Ela anda tão junta com aquele tal de Robert que acho que ela nem gosta mais de mim... E ela é mais velha e vai para a faculdade ano que vem...

- Pare de inventar desculpas para se convencer de algo, e vá falar com ela...

- E se ela não gostar mais de mim?

- Bom, pelo menos você terá tirado essa dúvida do seu coração.

Emma ficou calada por uns instantes, então se levantou rapidamente, abriu o guarda roupa, jogou seu shorts (trapinho) jeans em cima da cama, pegou uma blusinha cavada de oncinha e se trocou, Mary Margareth perguntou:

- Aonde vai?

- Tenho que falar com a Regina!

A mãe da loira sorriu e viu a filha sair correndo do apartamento. Ela sorriu a pensar que conseguiu conversar com a filha e foi correndo contar ao Charming. Mas como prometido não disse o que tinha falado com a filha.