Apartamento 312. escrita por Sarinha


Capítulo 24
Capítulo 24 - A primeira vez




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Blaine esperava que o elevador chegasse até seu andar pacientemente, e logo que a porta se abriu lentamente, teve a imagem do namorado posicionado em frente a porta, com as mãos na cintura e semblante fechado. Com o conhecimento que tinha adquirido nos quatro anos de namoro com Kurt sobre ele, já sabia que não viria coisa boa pela frente.

- Onde estava? - tirou as mãos da cintura, levando-as a se cruzarem diante seu peito.

- Na casa de Quinn... - pensou em mentir, mas não tinha qualquer desculpa em mente, optando ir pelo caminho da verdade, já que ela não havia pedido segredo.

- Fazendo o que? - deu um passo a frente, impedindo que Blaine fosse pra qualquer lugar.

- As coisas que fazemos sempre, você sabe... - diminuiu o tom de voz - Kurt! Não quer mesmo saber o que eu faço nas minhas reuniões pessoais com a minha melhor amiga, quer?

- Eu não deveria saber? - semicerrou os olhos.

- Não. - limitou-se a responder, dando os ombros e cortando o caminho para chegar até a porta de seu apartamento.

- Espera, mocinho! - segurou-o pelo braço - Você não quer um escândalo, quer? Não quer dormir no sofá, quer? - o desafiou.

- Que saco, Kurt! Quinn iria sair e eu estava ajudando-a a se arrumar! - deixou escapar, perdendo completamente a paciência.

- Sair para um encontro? - parou diante sua porta.

- Isso diz respeito a ela. - baixou a cabeça, esperando que ele abrisse a porta e tentando não entregar os pontos.

- Sabe o que é cômico? - perguntou a ele, ironicamente.

- O quê?

- Que Rachel Berry passou a tarde aqui em casa. Se arrumando. Não é uma grande coincidência? 

- Não. As garotas são duas jovens solteiras na cidade de New York, é normal que queiram sair em um final de semana a noite. Cômico seria se preferissem ficar em casa. - respondeu.

- Mais cômico ainda é saber que elas não são duas jovens solteiras...

- M-meu amor... Rachel acabou de terminar o noivado e Quinn está solteira há algum tempo, sabe que elas estão solteiras! - gaguejou, tentando pensar em maneiras de justificar o romance entre suas amigas.

- Tem razão! Eu não posso dizer porque não sei de nada... - caminhava de um lado ao outro do corredor, tagarelando - Ninguém me contou nada!  - elevou a voz - Mas eu não sou idiota Blaine, e é muita falta de respeito que você tente fazer com que eu me sinta assim, mesmo depois de tudo o que fiz por você como amigo e namorado. Eu já sei de tudo! Eu vi, com meus próprios olhos!

- Sabe? Sabe de quê? - continuou fazendo o mesmo jogo, em fidelidade as suas amigas.

- Sei que Quinn e Rachel estão saindo juntas! - gritou, perdendo totalmente a compostura e paciência - Pare de tentar me fazer de idiota, Blaine, eu sou esperto o suficiente pra deduzir as coisas. - seu olho se encheu de lágrimas.

- Droga... - abaixou a cabeça, suspirando fundo. Sentindo-se culpado por não ter vigiado o segredo de Quinn e Rachel e por ter magoado seu namorado.

- Quer saber? Não sei nem porque estou pedindo satisfações! Se ninguém me contou sobre isso, deve ser porque não sou importante o suficiente para saber. Passe bem. - abriu a porta do apartamento e entrou apressado, deixando Blaine sem fala.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Rachel e Quinn iam a caminho de sua casa, para dar continuidade a noite perfeita.

- Quer saber de um segredo meu? - Rachel quebrou  silêncio que havia no carro, virando-se de lado no banco para que Quinn a visse melhor.

- Sim, me conte. - respondeu, entrando em estado de curiosidade.

- Sempre tive vontade de ser uma Cheerio. - abaixou a cabeça, levando uma mão a testa e sorrindo envergonhada. Aquela imagem era adorável para Fabray, que caiu na gargalhada no instante em que a frase terminou.

- Céus, é sério? Estou surpresa! - gargalhou alto, fazendo com que o som inundasse todo o carro.

- Sim! Inacreditável, não é?

- Demais... Mas se era algo que qeuria, por que nunca tentou?

- Por uma série de motivos óbvios, Fabray! Eu não tenho corpo ou estatura pra esse tipo de coisa, muito menos disposição. - disse sincera.

- Não te imagino sendo uma líder de torcida, mas... Se era algo que queria, deveria ter tentado. - insistiu na ideia.

- Continuo achando que não deveria. Eu sempre fui muito ocupada com a minha carreira tendo aulas de canto e ballet, nunca teria tempo para os treinamentos maucos que a Sue forçava vocês a fazerem! Além de que sou totalmente frágil, imagino que ser líder de torcida vá além de balançar pom-pons e parecer sexy, há muito esforço por trás disso tudo!

- Sim, há... - afirmou - Acho que ser aluna de Sue Sylvester é pior que ser um perdedor do Glee Club. A rotina é árdua, Sue nos deixava surda e com os cabelos em pé com seus gritos, além de que ser orintanda dela ia muito além do que aprender novos passos de dança, tive que ser uma espiã do Glee Club e trabalhar para prejudicar a vida do professor Will e de vários outros integrantes, como você, por exemplo... - admitiu.

- Imagino que deve ter sido péssimo pra você. - preferiu ser solidária do que lhe dar qualquer lição de moral por ter tentado arruinar sua vida, e por partes, te conseguido.

- Não foi tão ruim! - sorriu - Fora a parte em que eu era forçada a ser uma garota má, traindo a mim mesma e aos meus valores... Sue foi uma pessoa muito boa pra mim. Graças a ela, seu mdo severo de educar e suas orientações eu estou em Julliard hoje. Ela fez de mim uma pessoa forte!

- Você sempre foi uma garota forte, Quinn! - acariciou sua coxa, dando-lhe arrepios - Na verdade, penso que toda aluna de Sue Sylvester tem que ser realmente forte pra conviver com toda aquela loucura que faz parte do mundo dela! Santana é um perfeito exemplo disso. 

- Se ser boa atleta for sinônimo de força, você com certeza se sairia bem! E sendo baixinha assim, seria uma ótima saltadora. 

- Haha, não mesmo! 

Assim que chegaram no Brooklyn, Rachel repetiu o velho ritual de andar pela casa toda, para se certificar de que nada havia sido roubado. Não era preconceito, era madura o suficiente para saber que o bairro não era como nos filmes e seriados. Mas dentro de si, carregava uma eterna insegurança que lhe faria repetir esse costume por infinitas vezes, se fosse preciso. Ao voltar para a sala, avistou Quinn tirando os sapatos e indo direção ao seu quarto.

- O que vai fazer? - perguntou, encostando-se na parede e cruzando os braços.

- Trocar de roupa... - respondeu, sem dar muita atenção a ela.

- Não! - aumentou o tom de voz, logo abaixando-o novamente, para não perder a compostura da qual antes fazia uso - Fique aqui comigo, podemos ouvir um pouco de música! - foi até ela, deixando que seus olhos brilhantes fizessem todo o trabalho de convencê-la.

- Eu fico. - respondeu, sem pensar duas vezes. Não queria forçar nada aquela noite, e embora quisesse muito ter a morena por completo, tinha receio de que qualquer convite pudesse parecer persuasivo.

Rachel caminhou até o sofá, arrancou os sapatos e sentou, chamando Quinn com um dos dedos para se sentar com ela, e assim fez. A morena ligo o rádio, que a aquela hora tocava uma playlist de trilha sonora de filmes, agradando ao gosto de ambas. A morena aconchegou-se no colo de sua amada, que entrelaçou os braços em sua cintura enquanto, com a outra mão, acariciava os cabelos morenos. O calor presente no momento deixava claro que aquilo era muito mais do que química, pois havia algo que elas compartilhavam desde que se conheceram, nos corredores do Mckinley. 

- Pode tirar meu vestido? - a voz doce de Rachel rasgou o ar, interrompendo o que antes era apenas música.

A morena saiu de cima dela, então ajeitou a postura em uma tentativa de impressioná-la e posicionou-se de costas, puxando o cabelo para frente e deixando o zíper a vista. Sim, aquilo tudo tinha uma finalidade. Ela nunca pediria esse tipo de ajuda para Quinn sem qualquer segunda intenção, estava apenas tentando parecer sedutora.

Imediatamente, Fabray perdeu-se com todo o ar que havia em seus pulmões, tinha se esquecido totalmente como fazer para recuperá-lo assim que viu a nuca nua de sua mais nova amada.

- Q-quer que eu tire seu vestido?

- Sim. Pode fazer isso? - perguntou.

- Mas é claro... - usou uma mão para segurar o vestido e outra para abaixar o zíper, e assim que Rachel recebeu o toque de Quinn, arqueou as costas indo á loucura. que descia até a entrada de sua cintura. 

Ela simplesmente não pôde resistir, era preciso força demais, e ela não teve tal competência. Entregou-se ao cheiro da pele da judia que exalou por toda a sala e selou sua nuca, repetindo o mesmo movimento em vários pontos de suas costas, até chegar na ponta de onde o fecho foi aberto. Rachel sabia que aquilo seria difícil para Quinn, mas foi pega de surpresa.

- Você é irresistível... - sussurrou, enquanto ocupava-se se deliciando com a pele de Rachel.

- Por favor, não se dê ao trabalho de resistir. - pediu com voz manhosa, consequência dos carinhos que recebia.

- Não quero resistir. Mais do que isso, eu não posso! - disse, puxando seu vestido para cima até tirá-lo totalmente.

Logo que o fez, a morena virou-se de frente para ela, lhe dando a visão do corpo seminu. Quinn avançou sob seus lábios e recebeu total permissão para entrar ali. A mão de Rachel percorria todo o corpo dela com as mãos, que entrou por baixo do vestido com agilidade.

Para a surpresa de Rachel, Quinn interrompeu o beijo inesperadamente, observando-a por alguns segundos. Estava incrédula sobre o fato de ter uma garota tão linda em seus braços. Então, dedicou-se a distribuir beijinhos por toda a extensão do pescoço de Rachel, descendo para o colo e deixando leves chupões ali.

Rachel entrelaçou os braços na cintura de Quinn e atrevidamente subiu em seu colo, posicionando-se de frente para ela. Aquilo foi como uma explosão para Quinn, que ficou imediatamente excitada e totalmente aos seus pés. 

- Tire seu vestido... - Rachel tentou dizer mesmo com a voz trêmula, insistindo em tentar acariciá-la por baixo da roupa, mesmo com dificuldade.

Quinn obedeceu ao seu pedido e soltou-se dela por alguns segundos, tirando seu vestido com pressa e jogando-o em um lugar qualquer, pois aquilo não interessava muito no momento. Logo, voltou a se dedicar as coxas da morena, passeando com as mãos por ali. Apressada, Rachel arrancou seu sutiã, deixando os seios a mostra e esperando algo da parte de Quinn, que salivou inconsequentemente ao colocar os olhos neles.

Continuou com os lábios colados nos delas, mas sua mão se apossou de seus seios, massageando-os gentilmente. Tentou ir devagar, mas os montes perfeitos da morena a chamavam como um imã, e em um piscar de olhos, se viu sugando um deles com carinho. Ora beijava, ora mordiscava. 

Para Quinn, o gosto da pele da morena era a maior experiência que tivera, o melhor néctar que já havia provado, mesmo com todas as outras garotas com quem já havia transado. Desde a professora mais renomada de Julliard até a caloura que estava descobrindo sua sexualidade, ninguém nunca poderia lhe dar o prazer que a cantora baixinha de NYADA estava lhe dando. Enquanto, para Rachel... Ah, ela nunca havia ido tão alto, ninguém nunca havia a levado até o topo. E pela primeira vez, ela estava lá. Sentia-se sexy e amada, mas não deixava de se sentir segura, as mãos suaves e ao mesmo tempo firmes de Quinn aparando suas costas lhe davam essa sensação.

- Vem... Vamos para o quarto... - Rachel saiu do colo da loira e a conduziu pela mão até seu quarto, por receio de parecer intrometida entrando no quarto de Quinn sem permissão. Não queria ultrapassar limite algum.

Ao entrar no quarto da judia, Quinn se sentiu melhor do que nunca. Estar naquele ambiente encharcado pelo seu perfume nos ares e poder observar as estrelas douradas grudadas no teto, a decoração cor de rosa e algumas medalhas de competições musicais lhe deixava inspirada. Aliviada. Renovada.

Quando chegaram em frente á cama, Quinn a puxou para mais um beijo, sustentando seu queixo com um dos dedos enquanto usava a outra mão para acariciar suas costas suavemente com as unhas, fazendo Rachel se arrepiar por inteiro.

Rachel se deixava levar. Não tinha dúvida alguma do que queria e a cada minuto que se passava ou pequeno movimento, ela queria mais daquilo. Queria concluir o que começou.

Quinn segurou-lhe forte pela cintura, e lentamente a deitou sob a cama. Segura o suficiente, delicada o suficiente. Deitou-se por cima e se apossou de seu abdomen. Mordiscava vagarosamente, escovando a área com os dentes. Então beijava, lambia o círculo do umbigo, enquanto ela já não sabia ao certo onde estava, mas tinha certeza de que adoraria ir até o final. 

Assim chegou ao seu quadril, Quinn desceu mais um pouco e retirou sua calcinha, tendo uma visão privilegiada de sua intimidade, o que a fez salivar. Em um rápido movimento, subiu de volta até o pé de sua orelha.

- Rach... - sussurrou.

- Sim? - abriu os olhos, surpresa pelo movimento inesperado.

- Você tem certeza que quer isso? - perguntou.

- Você não quer? 

- Berry... - sustentou seu corpo sob os braços, para poder enxergar melhor seu rosto - Ter você por inteiro é o que eu mais quero, e estou sendo totalmente honesta. Mas eu estou totalmente disposta a esperar por você se quiser esperar, porque eu sei que valerá a pena!

- Eu não quero esperar. Nunca tive tanta certeza do que quero quanto tenho agora!  - confessou, corada. Precisava convencê-la daquilo para lhe passar confiança.

Quinn sorriu, Rachel tinha alcançado seu objetivo. Ela sentia que aquilo era recíproco e sua vontade de tê-la aumentou. Fez o caminho de volta sob o seu corpo, beijando os lábios, o queixo, pescoço, seios, braços, mãos, quadril... Chegou ao seu objetivo.Abriu as pernas da garota com as mãos e a apoiou sob seus ombros. A baixinha segurou-se a cabeceira da cama fortemente, se preparando para o que viria. A loira selou o vão de sua perna, com pequenos beijos molhados. 

Visualizou sua intimidade por alguns segundos, passeou por ela dedilhando e então selou cuidadosamente, sugando seu clítoris com sensualidade. Repetiu o movimento algumas vezes, e logo penetrou sua língua com vontade, iniciando devagar e aumentando a velocidade, arrancando gemidos tímidos dela. Poderia ter ido longe demais, mas justamente por isso ela não queria mais saber onde estava, a única coisa que lhe importava era Quinn Fabray, o fato de que a rainha do Mckinley estava muito perto e lhe fazia bem.

- Quinn... Você é maravilhosa... - choramingou com a voz abafada, tentando arduamente manter a sanidade.

Ela não sabia o que falar. Estava determinada a explorar cada centímetro do corpo dela e não desistiria até que concluísse. Sua intenção era procurar prazer ali e fazer com que ela perdesse a sanidade. Queria descrever o que sentia, mas não conseguia, não achava palavras boas o suficiente. Em uma tentativa de encontrar as palavras perfeitas, resolveu que deveria simplesmente dizer o que estava em sua cabeça.

- A ti! - subiu novamente sob o corpo da morena, encaixando-se perfeitamente nela e roubando um beijo - Ai, a ti só os meus sentidos.

Sugou seu pescoço deixando marcas ali, e pulou novamente para as orelhas.

- Todos num confundidos. Sentem, ouvem, respiram! - acariciou sua entrada, introduzindo um dedo e recebendo um grito de prazer em resposta.

Iniciou devagar, com medo de machucá-la de alguma forma. Os gemidos de Rachel se tornaram maiores, e a força com que segurava a cabeceira da cama também. Usava a outra mão para arranhar as costas de Quinn, deixando marcas que demorariam alguns dias pra sair, aquela doce tortura excitava a loira que tentava colidir a velocidade dos movimentos de seu dedo com o da mão da morena. 

- Em ti, por ti deliram. - continuou.

Os suspiros que se tornavam gemidos de ambas incendiaram o quarto todo. Quinn beijava toda a extenção suada do pescoço moreno. Logo, a morena chegava em seu limite, as mãos que estavam nas costas se direcionaram ao cabelo de Quinn, procurando alguma sustentação. Os gemidos tornaram-se pequenos gritos e ela esqueceu-se como respirar. Suas paredes se fecharam.

- Em ti a minha sorte, a minha vida em ti;

O orgasmo das duas vieram ao mesmo tempo. Quinn enxarcou completamente sua calcinha e sentiu seus dedos serem molhados pela essência de sua amada. Rachel soltou as mãos das costas dela e as prendeu sob a fronha da cama, apertando os próprios dedos. Sentiu os lábios de Quinn sugando todo o seu líquido, e quando abriu os olhos, ela estava em sua frente. Levantou a cabeça em busca de seus lábios, agradecendo pelo momento que teve com ela.

- E quando venha a morte, será morrer por ti! - declarou, olhando em seus olhos, antes de voltar para a cama, caindo ao seu lado.

Rachel ofegava, incrédula. Como ela poderia ser tão divina? Queria ter alguma palavra, ou algum gesto que demonstasse o modo como estava se senindo salva, completa ao lado de Quinn. Mas nenhuma delas seria adequada o suficiente.

- Deus... Quinn... Você foi maravilhosa. Você é maravilhosa. Céus, eu nem sei o que dizer! - deu um último suspiro, que normalizou sua respiração.

Quinn lhe admirava, sua missão foi cumprida e estava mais feliz do que nunca por ter conseguido satisfazê-la e ao mesmo tempo, se satisfeta. Aquilo concretizava sua teoria de que o que sentiam uma pela outra era verdadeiro. Passou o polega sob seu rosto, e beijou seu nariz.

- Fico feliz que tenha gostado. - falou sob seu pescoço.

- Eu amei. Foi tudo perfeito...  - observou o teto, sorrindo radiante.

- Rach... - chamou.

- Sim?

- Eu senti sua falta. - declarou.

- Como assim? - perguntou, tentando entender o que ela dizia.

- Quando você foi pra NYADA e eu pra Julliard, quando perdemos o contato. Eu senti sua falta. 

- Sentiu? - sorriu, sentando-se na cama para poder lhe enxergar melhor. Aquela notícia era imperdível.

- Sim... Eu nunca mais te vi, o que é um absurdo se analisarmos o fato de que sempre estivemos na mesma cidade, há poucos kilômetros uma da outra. E sempre senti falta dos seus chiliques no meio do ensaio, das suas meias 3/4, das briguinhas com a Santana e até mesmo das nossas.

- Isso foi tão doce... - disse, enquanto brincava com seus dedos - Mas eu também senti sua falta. - confessou - Na verdade, você sempre soube que eu gostava de você de alguma forma. Não é?

- Talvez... - brincou - Sabe do que mais senti falta em você?

- O quê? - perguntou, curiosa.

- Da sua voz! - Senti falta de te ouvir tagarelando, senti falta de te ouvir brigando comigo, senti falta de te ouvir cantando... Principalemente cantando. Quando você canta, tudo se transforma! Isso não é normal, Rachel. Como Brittany diria... Você é mágica. - a puxou novamente, paa se deitar ao seu lado.

Passaram uma parte da noite conversando sobre a individualidade de cada uma. Sem amassos, sem sexo. Apenas conversando, conhecendo-se melhor. Dormiram sem que percebessem, de mãos dadas e nuas.

Quinn escutou um barulho vindo de longe. Não sabia o que era, e voltou a dormir, vencida pelo sono. O barulho persistiu, fazendo com que ela fosse obrigada a levantar. Rachel permaneceu dormindo, sem ouvir o som que vinha da porta. Levantou-se e olhou em volta. Suas roupas estavam na sala, então limitou-se a vestir um dos roupões cor de rosa de Rachel. Foi em direção ao seu quarto para trocar de roupa, quando a campainha começou a ser intercalada por batidas grosseiras na porta. Quinn bufou impaciente, e foi até a porta como estava. Ao abrir, levou um susto.

- Kurt!? O que faz aqui a essa hora? - perguntou.


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Notas finais do capítulo

Essa é a parte onde eu me desculpo com vocês, haha. Sim, 20 dias sem postar é muita coisa, mas eu tive meus motivos! Antes de tudo, eu peço desculpas. Acontece que fui pega pelas provas bimestrais e cai em uma rotina sem fim de estudos. Ou seja, fiquei sem tempo pra escrever ou ter vida social. Essa também foi a primeira cena de sexo que já escrevi em toda minha vida, e sim, foi difícil, isso incentivou a demora. Mas agora, a fanfic voltou com tudo no ritmo de antes! Espero que os leitores estejam aí, esperando por mim. Está confirmado: faberry is on! Agora é só amor e eu espero que isso atraia vocês a gostarem mais ainda da fanfic! Como eu disse antes, essa foi minha primeira cena com sexo explícito, então peço para que comentem meu desempenho com sinceridade, para estar sempre progredindo como escritora. Na parte em que Quinn se declara para Rachel na cama, eu usei o poema "os cinco sentidos" de Almeida Garrret. Se pegarem algum ero ortográfico, eu já deixo adiantado meu pedido de desculpas, pois não tive tempo de passar o corretor nesse capítulo, e estava com pressa para entregar pros leitores! Também fiz um blog de textos recentemente por gostar muito de escreve e querer levar isso pra minha vida toda, quem gostar dos meus escritos e se interessar, acesse e dê um crédito pra mim, eu to fazendo um trabalho bem legal! http://dividirafetos.blogspot.com.br/ Obrigada desde já, vocês são incríveis!