Apartamento 312. escrita por Sarinha


Capítulo 23
Capítulo 23 - Foi o destino...




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O carro de vidro fumê deslisava pelas estradas sem muita pressa, elas teriam a noite toda para aproveitarem a companhia uma da outra. 

- Essa cidade... Só pode ser mágica! - disse a morena, enquanto observava a visão que lhe passava pela janela. 

Quinn dirigia atenta, mas virou o rosto para ter a oportunidade de ver a mesma coisa que ela, sendo prejudicada pelas pernas de Rachel, que foi como uma barreira, impedindo-lhe de manter o foco. 

- Fabray? - a voz doce lhe tirou do transe - Ouviu o que eu disse? - perguntou, ainda olhando para a janela, sem reparar que havia alguém babando por seu corpo. 

- S-sim, ouvi! - assustou-se, apertando suas mãos contra o volante e voltando a dedicar sua atenção a ele. - Pois bem, Rach... - tomou postura - Eu acho que a magia está em você. No seu sonho, no seu desejo de chegar ao topo! 

- Mas... Por quê? Se vivemos em uma cidade maravilhosa... - contestou. 

- Se formos olhar New York de perfil, o que teríamos? Uma cidade grande, porém cheia de pessoas com a mente vazia. Veremos pombos que não tem muita utilidade, veremos táxis de um dólar, veremos fumaça, veremos letreiros e luzes que nos impedem de enxergar o resto da cidade e sim, temos muitos pontos turísticos... Mas estamos todos ocupados demais para aproveitar as poucas belezas da cidade. Quero dizer que, a beleza de New York está nos olhos de quem a vê! E no seu caso... Seus sonhos, a razão pela qual você vive mora aqui, esse é o seu paraíso. - contou sua ideologia para ela, mesmo sem olhar em seus olhos. 

- Uau... Nunca pensei na cidade dessa maneira. - suspirou, virando seus olhos para ela e admirando seu modo de pensar. 

- E o que achou disso? 

- Espetacular! Acho que essa é a verdade, mas nunca pude ver... - disse, pensativa. 

- Não tente ver assim, Berry. É a minha visão, sou totalmente sistemática e você sabe disso. Você vê a cidade de modo inspirador e deve continuar dessa maneira, isso te faz bem, te deixa melhor para fazer o que gosta. 

- Tudo bem, não posso recusar um conselho de Quinn Fabray! - gargalhou. 

Permaneceram em silêncio por alguns segundos, apenas deixando que o assovio do vento tomasse conta do carro. O silêncio não era tenso, ou ensurdecedor, era apenas necessário para que degustassem do prazer de apenas estarem uma ao lado da outra. 

- Você não disse onde pretende me levar... - comentou baixinho, como quem não tinha segundas intenções.

- E não pretendo dizer! - disse cortante, porém gentil - Você descobrirá logo, estamos chegando.

- Fica mais sexy ainda quando a banca a misteriosa! - Rachel virou-se pro lado e disparou, confiante, atingindo Fabray como um mero alvo.

- Bem, o mistério acabou! - disse, estacionando o carro cuidadosamente na calçada. Assim que o fez, apressou-se para tirar seu cinto e sair do carro. Quando Rachel ainda desencaixava o fecho de seu cinto, Quinn, mais rápido que em seus anos de Cheerio, abriu a porta do carro para ela. A princípio, levou um pequeno susto pois não esperava uma ação desse tipo, já que nunca, em nenhum de seus encontros fizeram isso por ela. Ao ver a mão clara e perfeita da loira se estendendo para ela, soube que aquele era um ato de ternura, e sentiu-se lisonjeada.

Sem hesitar, estendeu sua mão pelo resto de espaço que tinha entre elas, então apoiou nela para sair do carro. Quinn se afastou, fazendo com que Rachel perdesse a visão de seu rosto angelical e fosse substituída pela do hotel Coutyard, que ficava em Manhattan/SoHo. A tranquilidade e o aconchego de dentro do carro da loira já havia ficado pra trás, o que se ouvia eram carros buzinando e pessoas falando apressadas. Mas Rachel, ela simplesmente não conseguia acreditar.

- Você... Não deveria... - tentou dizer algo.

- Venha! - pegou sua mão, ignorando qualquer coisa que ela pudesse falar ou revogar a respeito de sua escolha.

- Quinn! - chamou sua atenção, sem tirar os olhos da decoração vintage do lugar - Esse lugar é perfeito... Eu não posso entrar aqui, não posso aceitar que prepare algo tão requintado, é nosso primeiro encontro e...

- E vamos nos divertir muito! - apertou sua mão, sorridente.

- Eu me divertiria com você em qualquer lugar, a qualquer momento... Não precisamos disso tudo. - insistiu.

- Não discuta, eu preparei algo especial pra nós duas, eu não dormiria se você não visse! - continuou a lhe puxar delicadamente.

Rachel desistiu. Passou a acompanhar os passos de Fabray em direção ao elevador. Não era apenas questão de lógica, ela não resistia á expressão de bons amigos de sua mais nova amada. A roupa que usava, a forma como seus cabelos caiam sob os ombros e seu cheiro avassalador era um conjunto ao qual não podia se negar nada. 

Recuou por um momento, quando uma possibilidade na qual ainda não havia pensado lhe atacou como um relâmpago. E se Quinn fosse mesmo uma conquistadora e ela estivesse sendo apenas mais uma de suas vítimas? E se aquele hotel fosse uma parada para todas as suas pretendentes? Sua respiração foi de calma a ofegante em uma fração de segundo, e passou a encarar o chão.

- Rach? O que houve? - deu um passo pra trás, sem soltar de sua mão.

- Nada... Não foi nada, está tudo bem! Podemos prosseguir? - respondeu automaticamente. Não fazia ideia de qual seriam as verdadeiras intenções de Quinn, mas não saberia até que se certificasse, e para isso, era preciso se arriscar.

- Sim, podemos. - radiou o olhar, sem poder acreditar que estava levando a garota mais incrível de toda New York para sair.

Durante o caminho da subida, Rachel aguardava ansiosa para saber onde seria o andar em que parariam, e ao vê-los passar pelos seus olhos, uma grande interrogação se formou em sua mente. O andar em que iriam parar não chegava nunca, e a ideia de esperar a torturava. Quando chegaram ao vigésimo e último andar, o elevador parou, preparando-se para abrir. Nesse meio-tempo, sentiu sua cintura ser puxada por Quinn e seus lábios tomarem conta de sua orelha.

- Essa noite será inesquecível pra você, pra nós duas... Preparei algo totalmente especial e sei que vai gostar! Está preparada?

Ela estremeceu. A ansiedade e a excitação se misturaram, fazendo com que a energia da morena dobrasse de tamanho. Antes que saísse, Quinn puxou-a pela cintura e devorou seu lábio inferior, convidando para um beijo. Convite aceito. Rachel passeava com a língua pela boca da loira, explorando todos os cantos, com extrema ternura. A loira finalizou o beijo sugando a lingua de sua companheira, lhe arrancando um suspiro, o que a fez corar. 

- Vem comigo! - chamou-a com os dedos. Ambas andaram um pouco, até chegarem a um corredor que dava acesso á escada. 

- Onde está me levando? - perguntou, tentando não perder um centímetro do que se passava pela sua visão. 

- Você verá. - disse sem sequer tornar os olhos para dar-lhe atenção. Continuou a caminhada, até darem de frente com uma porta no teto.

- O que vai fazer? - Rachel a observava.

- Isso! - tirou a chave que estava em sua clutch e abriu a porta, empurrando-a até que abrisse totalmente.  Então, apoiou suas mãos sobre as beiradas deixadas pela abertura e subiu acima da porta, chegando á cobertura. - Você vem? - perguntou.

- Fabray, o que esta fazendo... - olhou em volta, certificando de que ninguém estava olhando.

- Suba, Rach! - chamou sorridente.

- Mas isso não é certo. - afirmou, com medo de que alguém as visse.

- Eu tenho as chaves. - balançou as chaves que estava em sua mão - Então, acho que não tem nada de errado!  

- Certo, você venceu. - respondeu, amedrontada com o que poderia ver pela frente. 

Imitou o movimento de Quinn, indo parar em outro lugar. Ao olhar a sua volta, ficou abismada. Toda a cobertura estava decorada pelas cores dourado e lilás, com o ambiente movido apenas por luz de velas. No centro, havia apenas uma mesa com duas cadeiras.

- Oh. Meu. Deus. - declarou a morena, levando as mãos a boca.

- Aqui será o nosso encontro, eu espero que tenha gostado da escolha... - disse a loira, envergonhada e ansiosa por qualquer reação dela.

- Isso... Isso tudo é perfeito... Quinn, ninguém nunca faria isso por mim! -  andou apressada até a mesa, observando cada pequeno detalhe.

- Eu escolhi tudo, - sorriu nervosa - então... Fico muito feliz que tenha gostado.

- Que eu tenha gostado? Eu amei! - aumentou o tom de voz, batendo palmas em animação.

- Bem... Não vamos mais perder tempo. - recuperou sua mão, levando-a até a mesa. Puxou a cadeira para que ela se sentasse, então sentou.

Em poucos segundos, Berry se esqueceu totalmente de sua teoria onde ela seria apenas mais uma vítima da coleção de Quinn, estava maravilhada demais para pensar nisso. Observou a lua cheia que as cercava  e fazia sua parte iluminando o encontro, logo tendo toda a sua atenção tomada para as estrelas, que pareciam brilhar mais ainda daquela altura.

- Você deve ter pagado muito por tudo isso... Não é certo, Fabray. - disse, acanhada.

- Sabe o que não seria certo? Eu ter a oportunidade de sair com uma garota como Rachel Berry e levá-la a um lugar qualquer. Eu não posso fazer isso, não posso lhe dar algo que não esteja a sua altura! Deixe-me tentar te conquistar e fazê-la minha, pelo menos nessa noite... Me dê isso de presente. - pediu.

Rachel suspirou. Parte por estar totalmente apaixonada por Quinn, parte por estar realmente preocupada com todos aqueles gastos. No final, apenas se deixou levar. Ela devia sua tranquilidade á Quinn, e a loira parecia querer muito aquilo.

- Sabia que é uma gracinha quando fala assim, tão séria? - riu dela, suavizando o momento.

- Você é uma gracinha fazendo qualquer coisa. - disse, sincera.

Logo, apareceu do andar debaixo um rapaz de cabelos negros e barba semi-serrada, vestido de terno. O garçom.

- Boa noite, srtª Fabray e acompanhante! Aqui está o cardápio adaptado que pediu. - entregou-o a Fabray, e outro a Rachel.

- Adaptado? - a morena perguntou antes de abrir.

- Sim. Pedi para que fizessem um cardápio especial, apenas com pratos vegetarianos. - respondeu.

Rachel parou por um segundo, admirando Quinn em sua distração enquanto escolhia o que iria comer. Como podia ser tão divina? Como alguém pensaria em modificar o sistema de um restaurante totalmente tradicional só para agradá-la? Não queria encher sua cabeça de perguntas, queria apenas aproveitar o tratamento de rainha, mas estava tão envolvida, que era impossível.

- O que vão querer pra hoje? - o garçom interrompeu brutalmente os pensamentos da morena, que tornou sua atenção ao menu que estava em suas mãos.

- Vou querer "linguine á moda grega"! - Rachel se apressou em dizer.

- Sim. E você? - virou o corpo para Fabray, com seu bloco de papel na mão.

- Quero "macarrão alla checa", tudo bem?

- Certo. - anotou o pedido - E para beber?

- Rach... Aqui eles tem uns vinhos maravilhosos, escolha o que quiser, eu pedirei suco. - disse, atenciosa.

- Pedirá suco? - arqueou a sobrancelha - Mas, por que? - perguntou, curiosa.

- Estou tentando me manter sóbria... - falou em tom baixo, tentando evitar que o garçom ouvisse.

- Mas você não precisa... - abaixou o cardápio.

- Eu quero, Berry. Hoje não beberei nada alcoolico! Mas você pode escolher o que quiser.

- Vou escolher suco! Se quer se manter sóbria, me manterei sóbria junto de você. - sorriu.

Aquilo foi o suficiente para saciar qualquer dúvida que a judia pudesse ter. Qualquer outro conquistador barato usaria aquilo como a chance ideal para embebedá-la e após isso levá-la pra cama, mas Quinn não. Ela queria o sorriso sincero, queria Rachel se entregando por vontade própria.

- Gostaria de experimentar esse néctar tropical aqui! - Quinn apontou para a foto demonstrativa do cartão.

- Sim, e você? - perguntou a Berry.

- Quero a mesma bebida.

- Os pedidos estão anotados. Estou me retirando, caso queiram algo, há um interfone ali ao qual podem tocar. Os pratos chegarão logo. Tenham uma boa noite! - declarou, retirando-se.

- Eu estou sem palavras, Quinn... - continuou sua observação sobre o local onde estava.

- Não precisa dizer nada. Saber que você ficou satisfeita com tudo já me é suficiente! - piscou.

- Não estou apenas satisfeita, estou totalmente extasiada! Me sinto no paraíso - declarou.

- Meu paraíso se localiza bem na minha frente... 

- Quinn, eu nunca me senti assim! - seus olhos brilharam.

- Como se sente? - tomou a liberdade de segurar sua mão sob a mesa, não queria estar distante, não naquela noite.

- Amada... Não quero fazer suposição alguma sobre o que você sente por mim, mas eu não me sinto tão querida assim por alguém há anos, nem mesmo nos aplausos após minhas apresentações, nunca me senti valorizada dessa forma. Isso é muito importante pra mim. - baixou a cabeça, sorrindo timidamente. Aquilo fez o mundo de Quinn flutuar.

- Você tem razão quando diz que se sente amada. - confessou, talvez precipitadamente, mas foi totalmente franca.

- Deveria se sentir também. - piscou, dizendo rápido para que não precisasse lidar com as consequências daquilo - Mas... Me conte, como conseguiu ficar mais bonita d que já é?

- Haha, Blaine me ajudou...

- Blaine sabe sobre nós? - perguntou, curiosa.

- Contei a ele antes de me declarar pra você... Espero que isso não te incomode. - respondeu temerosa.

- Não me incomoda! Blaine é totalmente confiável.

- E você? Contou algo pra Kurt?

- Kurt me ajudou muito com todos os preparativos pra esse encontro, eu queria estar bonita pra você! - disse orgulhosa, por saber que tinha cumprido sua missão - Mas não quis contar pra ele. Sabe como Kurt pode ser manipulador, não é? Não quero que ele tenha a oportunidade de dizer algo sobre nós, não ainda.

- Não precisa ter pressa... - garantiu Quinn.

Ouviram um barulho vindo da porta de acesso para a cobertura, então viraram sua atenção para aquilo, era o garçom carregando seus pedidos em uma bandeja. Entregou-os rapidamente, tentando não atrapalhar o que estava havendo ali. Então se retirou novamente.

- Quero que me conte algo! - declarou, enquanto já degustava de seu prato.

- Sim! O quê?

- Por que escolheu tudo isso? Por que aqui? - tentou se aproximar dela.

- Bem... Eu queria que fosse em um hotel, e o hotel Coutyard foi o com mais andares e vista mais bonita que achei. Pensei em fazer na cobertura porque não queria que nosso encontro fosse em um lugar onde todos pudessem ver, você não se sentiria a vontade. Nós merecemos essa privacidade! E escolhi esse lugar pois sei que você gosta de estrelas... Queria te fazer ficar perto delas. - explicou.

Rachel olhou pro lado observando novamente tudo o que foi preparado para ela e sorriu, tentando não se entregar a emoção que lhe chegou.

- Está tudo perfeito... Muito obrigada por me dar essa noite. - disse, tomando o suco que estava em suas mãos.

- Muito obrigada por me dar a honra de ter um encontro com você! - declarou, objetiva.

Ambas comeram devagar, saboreando cada centímetro da comida vagarosamente, a competência com que fizeram os pratos fez Rachel se sentir mais a vontade ainda. Após comerem, Berry levantou-se e foi até a ponta da cobertura, onde tinha um acesso avantajado á uma visão privilegiada da cidade. "Ah, New York..." Ela pensou. Naquele momento, tinha as coisas que mais queria ali. A cidade, as estrelas, todo o amor que precisava e Quinn Fabray, a garota mais bonita de toda  a redondeza. Estava tendo uma regalia que nem mesmo Michael Bloomberg poderia ter. A garota mais bonita, sexy, inteligente, simpática e cheirosa dali estava entregue a ela.

Seus pensamentos foram interrompidos por um novo som que enchia o lugar. "Clair de Lune, Debussy" decifrou na hora, como uma dedicada estudante de música. Fechou os olhos e deixou que a música tomasse todo o seu corpo. Quinn Fabray estava do outro lado, controlando a vitrola que tinha alugado especialmente para aquela noite.

- A senhorita me concede esta dança? - surpreendeu-a chegando por trás e tocando sua cintura, sussurrando sensualmente as palavras em seu ouvido.

- A quem mais eu poderia dar essa permissão? - respondeu, sorrindo espontaneamente.

Quinn segurou sua mão e deu alguns passos para trás, até chegar ao centro da cobertura, onde teriam todo o espaço necessário para dançarem. Ergueu um de seus braços e com a outra mão, segurou sua cintura com ternura. Logo, a dança começou. A loira a guiava sem ter pressa, com delicadeza e total entrega de sua amada. A forma como conseguiam conciliar os passos sem precisar de ensaio era assustadora, parecia que haviam trazido aquela conexão de outra vida.

Rachel soltou-se das mãos de Quinn por um segundo, então entrelaçou seus braços pelo seu pescoço. A loira estranhou, mas acompanhou seu pedido, conectando-se a ela através de sua cintura.

- Juro que nunca me senti tão completa... - a judia disse, de olhos fechados, entorpecida pelo cheiro do perfume de Quinn.

- Será que isso é destino? - Quinn afastou sua cabeça que estava deitada sobre o pescoço moreno para olhar nos olhos castanhos de Rachel.

- Isso o que? - perguntou, curiosa.

- Quero dizer... Nós tivemos muito tempo para reconhecer que havia magia entre nós duas, e não o fizemos. Veio acontecer aqui, em New York, em uma situação totalmente inusitada.

- Foi totalmente inusitado e foi no melhor dos momentos, Fabray! Nós nascemos para vivermos esse momento. Para dançarmos juntas, para assistir a cidade passando pelos nossos olhos dessa forma.

- Você me completa há 20 anos! E eu espero que essa conexão não se desligue nunca! - sorriu, orgulhosa.

- Ela não vai Quinn, ela não vai... - fechou os olhos, tocando seus lábios calmamente. O beijo passou de calmo a quente em questão de segundos, e enquanto rodavam pela cobertura do hotel, seus lábios continuavam dançando junto de seus pés. 

Quando pararam, Quinn tomou a liberdade de descer os lábios até seu ombro, beijando-os delicadamente e dando sequência a carícia usando a língua. Subiu até o pescoço, escovando os dentes ali com cuidado. Rachel soltou um pequeno gemido de prazer, arqueando a cabeça para trás.

- Deixe-me te levar pra casa... Você esta irresistível demais para que continuemos aqui... - sussurrou em seu ouvido, tomando o lóbulo de sua orelha.

- Pode me levar pra onde quiser... - entregou-se em um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Demorei bastante pra escrever esse capítulo porque, como podem ver, ele é bastante especial. Espero que tenham gostado, pois com ele tentei demonstrar a perspectiva de Quinn e Rachel em relação aos novos sentimentos delas. Desde já agradeço a todos os comentários que vocês tem me mandado através do facebook e do fanfiction, é muito importante pra mim saber que tem gente lendo do outro lado e me certificar do meu desempenho escrevendo a fanfic. Obrigada por tudo!