Powerpuff Girls And Rowdyruff Boys escrita por Karolina Shimizu


Capítulo 2
Nossa mãe?


Notas iniciais do capítulo

capitulo novo gente!
Tive pouco comentarios(apenas dois), mas fico feliz pelos leitores que curtiram a fic!!



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POVs. Hiro (Brick)

Fui pra mesa que o professor me indicou sem nem olhar pra cara de nenhum daqueles alunos. Que coisa irritante ficar encarando os outros sem nem tentar disfarçar aquela estúpida curiosidade.

Assim que me sente dobrei os braços sobre a mesa e apoiei a cabeça sobre eles. Como eu estava na mesa 9 eu sabia que Midori estava na segunda mesa ao meu lado.

Era a primeira vez que eu vinha a uma escola e até agora não achei tão ruim como a maioria dos adolescentes costumam falar.

Acho que você deve querer saber como eu e meus irmãos mudamos de nome e tudo mais certo? Foi assim...


Flashback on

– Está bem. – Eu falei – Vamos aceitar a sua proposta.

Ele sorriu.

O cara assumiu a forma de um ser humano e eu fiquei com uma cara de “Wata Fuck?“ E eu achando que esse cara não podia ficar mais sinistro, era um cara magro, de cabelos pretos oleosos e olhos amarelos, o olhar dele me dava arrepios.

– Venham comigo meninos. – Ele falou com uma voz aveludada e fazendo jus ao meu nome fui o primeiro a acompanhá-lo.

Saímos da estação de metrô abandonada , ainda estava claro lá fora e pela posição do sol devia ser umas 4 da tarde, andamos por alguns minutos até chegarmos em uma casa grande e diferente das outras no meu ponto de vista, não sei bem explicar por que.

Ele tocou a campainha e não demorou pra porta ser atendida por uma bela mulher de cabelos castanhos lisos e na altura dos ombros e olhos cinza-azulados e claros como a água que usava um jaleco branco por cima de um vestido preto. Realmente muito bonita.

– Senhor Claude. – Ela falou se dirigindo a Ele – Que bom que veio.

– Eu lhe disse que as chances de eu não vir eram baixas doutora Kenia. – Ele falou.

– Mas ainda eram chances. – Ela falou e depois olhou pra nós – Então vocês são o Rowdyruff?

– Sim. – Falei em nome do grupo.

– Entrem logo meninos. – Ela falou e nós tratamos de entrar – Não se preocupe senhor Claude, vou cuidar muito bem deles.

E depois de dizer isso ela fechou a porta.

Achei estranho que Ele não tivesse entrado conosco, mas não disse nada, preferia aquela coisa bem longe de mim e de meus irmãos. A doutora Kenia começou a nos guiar pela casa que logo percebi que era também um laboratório, ela nos guiou até um sofá e puxou uma cadeira pra se sentar de frente pra gente.

– Bom meninos deixe eu começar. – Ela falou – Meu nome é Okamoto Kenia, eu sou médica e cientista e aqui é minha casa e laboratório.

– Nota-se. – Boomer falou e Butch riu.

– Eu sei tudo a respeito de vocês e sobre como foram criados e a primeira coisa que pretendo e fazer alguns testes com o DNA de vocês e ver como tornar-los humanos 100% normais ou quase isso. – Ela falou.

– Como assim humanos normais? – Butch perguntou e eu também queria saber.

– Creio que a composição de vocês não é Estável. – Falou a doutora – Isso significa que seria possível que o aparelho usado pelo professor Utonio para reverter às transformações se usado em vocês separaria os elementos que os compõem fazendo vocês deixarem de existir.

Eu fiquei pasmo com isso. Deixar de existir?

– Por isso vou precisar do DNA de vocês pra fazer alguns testes e estabilizar o copo de vocês. – Ela falou.

Quase que ao mesmo tempo eu e meus irmãos estendemos um fio de cabelo pra ela que sorriu.

– Mas ainda tem mais meninos. – Ela falou – Claude me falou que conversaria com vocês a respeito de terem uma vida normal e é esse o ponto. Eu vou adotar vocês.

– ADOTAR? – Perguntamos ao mesmo tempo.

Ela concordou com a cabeça.

– Eu sempre quis ter filhos, mas sou estéril, não posso engravidar e também não sou casada. – Falou a médica – Vocês são jovens e precisam de uma família e eu quero que vocês passem confiar em mim e que e passe a ser uma mãe pra vocês.

– Isso é uma coisa repentina. – Boomer falou – É verdade que queremos uma família, mas acabamos de nos conhecer.

– Mas isso não significa que não possamos ser amigo. – Butch falou – Vamos nos conhecendo aos poucos.

Kenia sorriu.

– Era isso que eu queria ouvir de vocês meninos. – Ela falou – Mas vocês vão precisar de nomes.

– Hã? – Perguntei confuso.

– Claro. Brick, Boomer e Butch não são nomes de pessoas. – Ela falou – Sei que vocês devem gostar desses nomes que criaram pra si e podem usá-los como apelidos, mas vão precisar de um nome de verdade.

Eu e meus irmãos nos encaramos meio constrangidos e depois concordamos.

– Vamos ver... – Ela falou parecendo pensar um pouco enquanto encarava Boomer.

Eu e Butch rimos da cara que Boomer estava fazendo ao ser encarado pela doutora.

– Você vai se chamar Shin. – Ela falou.

– Shin? – Boomer perguntou.

– Shin é uma palavra que pode ter vários significados, mas entre eles os mais comuns são: Confiável e verdadeiro. – Ela falou – Você tem um olhar que me parece sincero e por isso escolhi esse nome.

– Shin. – Ele repetiu – Gostei.

Ela sorriu e se virou para Butch o encarando assim como fez com Shin, Butch fez um olhar sério que acabou virando uma careta e eu não pude evitar rir da cara dele.

– Vou te chamar de Midori. – Ela falou.

– Por quê? – Ele perguntou – O que significa?

– Significa Verde. – Ela falou – Da cor de seus olhos. Foi o que mais me chamou a atenção em você.

Midori sorriu, parece que o nome foi aprovado, essa médica é boa pra escolher nomes.

Logo Kenia passou a olhar pra mim.

– Vou chamar você de Hiro. – Ela falou e abriu um sorriso – Quer dizer amplo ou grande, ou levando para o outro lado “aquele que lidera”. Você gosta desse nome?

Abri um meio sorriso e acenei que sim com a cabeça.

Eu realmente estava gostando dela.

Flashback off

Depois disso passamos a morar com a doutora Kenia que nos adotou oficialmente no papel e tudo e nos matriculou na escola, por causa disso agora temos nome e sobrenome de verdade.

Até agora tudo está correndo bem, desde que Ele nos deixou na casa de Kenia não o vimos mais e desejo que as coisas continuem assim, embora eu saiba que cedo ou tarde ele vai aparecer.

POVs Hiro off


Tocou o sinal pro intervalo e todos os alunos saíram da sala com seus lanches e Miyako, Kaoru e Momoko foram conversar no terraço do colégio enquanto lanchavam.

– E então? O que vocês acham? – Momoko perguntou.

– Não sei o que esses meninos estão pensando, mas eles não aprontaram nada ainda. – Miyako falou.

– Pra mim é só uma questão de tempo pra eles tentarem explodir a escola. – Falou Kaoru.

– Vamos apenas ficar de olho eles. – Falou Momoko – Somos as Powerpuff! Se eles aprontarem damos um jeito neles.

– E quanto aos outros alunos? – Kaoru falou – Entre eles está o amigo da Miyako.

– É verdade. – Miyako falou - Nem acredito que o Taakari voltou dos EUA finalmente curado!

– Também ficamos felizes por ele. – Momoko falou.

– Ele é um garoto legal. – Falou Kaoru.

– Devíamos falar com ele. – Momoko falou terminando seu lanche – Vamos?

– Claro. – Falou Miyako se levantando com sua lancheira vazia.

– Vamos lá. – Falou Kaoru.

As meninas desceram as escadas até o pátio e avistaram Taakari desenhando em um caderno a sombra de uma arvore.

– Taakari-kun! – Miyako chamou.

O menino ergueu os olhos e ao ver a loira sorriu.

– Yo Miyako-chan. – Ele falou sorrindo se levantando – Há quanto tempo.

– Hai. Não te vejo desde que foi fazer tratamento no EUA. – Ela falou sorrindo.

– E pelo visto esse tratamento realmente te fez bem. – Kaoru falou.

– Você parece muito bem. – Falou Momoko.

– Hai. Eu me sinto ótimo. – Ele falou – Tudo graças a Miyako que sempre esteve do meu lado. Sem ela eu não sei de onde tiraria forças pra continuar em frente.

Miyako sorriu para o amigo e continuou conversando com ele nem se dando conta de que Momoko e Kaoru tinham se afastado os deixando sozinhos.

– A Miyako parece muito feliz falando com o Taakari. – Momoko falou – Ela sentiu muita falta dele.

– Hai. Agora que ele está saudável acho que ela vai ficar mais tranqüila. – Kaoru falou.

– Eu vou comprar uns doces antes da aula começar. – Momoko falou começando a correr.

– Espera ai Momoko! – Kaoru gritou, mas a ruiva não ouviu – Agente não tinha que ficar de olho nos Rowdyruff?

Kaoru suspirou e foi em direção a quadra pra fazer algumas embaixadinhas e relaxar um pouco.


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Notas finais do capítulo

Peguei o Claude emprestado do anime Kuroshitsuji, mas não garanto que pegarei outros personagens desse anime.
A doutora Kenia teve seu nome dado em homenagem a minha querida psicologa que brincava e conversava comigo dos meus 8 aos 12 anos por conta de eu ser uma criança hiperativa.

Quero reviews!! *-*