Causa Perdida? escrita por Gabriela Maria


Capítulo 14
Capítulo 14




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O barulho abafado das torcidas enchia o vestiário. Alguns novatos estavam apavorados com a proximidade do jogo, mas ninguém se dispôs a externar desespero.

– Sirius acabou de confirmar que a Corvinal está desfalcada – James desligou o espelho de dois sentidos, através do qual Sirius lhe contara a novidade.

– Qual jogador faltou? – Marlene quis saber.

– O goleiro. Não sei o nome do cara. O importante é que a defesa deles vai estar fragilizada. Vamos abrir uma boa vantagem, ok? Eu pego o pomo logo que possível e nós acabamos com isso.

– Ótimo – Marlene apoiou. – Mas vamos nos divertir um pouco. Isso aqui ainda é um time de quadribol, afinal – várias pessoas murmuraram em aliviada concordância. James sorriu. Às vezes, ele levava o quadribol tão a sério que quase esquecia o porquê de ter se apaixonado pelo esporte. Felizmente, Marlene sempre o lembrava.

– A primeira impressão é a que fica – manifestou-se McLaggen. – Vamos jogar para impressionar. Nossos adversários estão na plateia e...

– Apenas joguem – James interrompeu bruscamente, ignorando o desagrado do outro. – Esse ainda não é nosso jogo mais importante nem o mais difícil. E eu confio em vocês.

Poucos minutos depois, os times entraram em campo e ficou claro que o goleiro substituto da Corvinal estava assustado com a situação. Ele olhava para os lados com frequência e tinha dificuldades em se equilibrar na vassoura.

James apertou a mão do capitão corvinal com firmeza enquanto o time grifinório se posicionava. Quando todos deram o primeiro impulso e pairaram sobre o campo, ele deu uma olhada na plateia e viu, à esquerda, que um grupo particularmente eufórico de grifinórios estava ao lado de seus amigos na arquibancada. Lily, Alice, Frank, Remo e Peter saltaram a seus olhos mesmo em meio à multidão vermelho e ouro. Sirius certamente estava com Sandy. Mas tudo em que James pensou foi que Lily certamente estava menos deprimida, já que decidira comparecer ao jogo.

“Potter, boa sorte no jogo”.

O apito de madame Hooch soou e James imediatamente parou de imaginar. Afastou-se do centro do campo para procurar o pomo, sentindo uma mistura confusa de alívio, preocupação e alegria. Involuntariamente, ele sorriu quando a Grifinória marcou o primeiro gol e Lily começou a aplaudir. Como sempre, Marlene abrira o placar.

Como o dia estava mais ensolarado que o previsto, a procura pelo pomo ficou um pouco mais difícil, mas James não se preocupou. Na verdade, ele estava ocupado em assistir a McLaggen berrando orientações para Martin Adams. Ele pairava à frente das balizas, distraído demais, na opinião de James. Marlene, por sua vez, era o nome do jogo.

Os alunos da Sonserina tentaram cantar versos ofensivos contra a Grifinória, mas o urro da torcida vermelho e ouro cobriu qualquer grito adversário. A Grifinória estava à frente num placar de cem a vinte e Guga Jones tinha nocauteado o goleiro corvinal com um balaço na coxa.

– Emily! – James gritou para a artilheira. – Diga a Marlene para ficar adiantada! Eles estão sem goleiro!

Ela estava prestes a levar o recado para a colega quando toda a arquibancada prendeu a respiração. Guga Jones acabara de acertar outro balaço. Dessa vez, em Mclaggen.

– Ficou maluca?! – ele berrou, massageando o braço atingido. No instante seguinte, uma artilheira da Corvinal arremessou a goles com precisão no aro central.

– Cala a boca e vai defender as balizas, Michael! – esbravejou Marlene.

– Ela lançou o balaço em mim! – ele estava roxo de indignação. James se aproximou.

– Foi um erro de cálculo – ele interveio, tentando demonstrar um mínimo de bom senso. Pena que estava difícil de prender o riso. – E se eu fosse você, McLaggen, eu deixaria as broncas com Martin por conta do capitão.

McLaggen até respondeu, mas James já estava se afastando para que retomassem a partida.

– Não faça mais isso – sussurrou para Guga. – Eu até que não me importo, mas não posso te defender para sempre.

– Não precisa – ela falou despreocupadamente. – McLaggen atrapalhou meu parceiro o tempo todo. Ele devia lembrar que sou eu quem carrega um bastão pesado.

James riu e deixou que Guga voltasse a rebater balaços. Foi nesse momento que ele o viu: o pomo de ouro voava calmamente, perto da arquibancada da Lufa-Lufa.

Surpreendentemente, o apanhador corvinal não desconfiou de nada quando James imprimiu velocidade à vassoura e disparou em direção ao pomo. Contudo, a bolinha escapou e James mudou bruscamente o sentido da vassoura para recomeçar a perseguição. O apanhador da Corvinal conseguiu acompanhá-lo e os dois seguiram lado a lado, imitando todas as manobras esquisitas que o pomo fazia no ar. Apesar do barulho das torcidas, dos palavrões do outro apanhador e do zumbido constante do vento, James ouviu a voz de Guga ao longe:

– AGORA, MARTIN!

Um segundo depois, o balaço rebatido por Martin acertou em cheio as costas do apanhador adversário.

James esticou o braço para o pomo de ouro. Uma última olhada para trás lhe mostrou que o outro apanhador tinha se desequilibrado...

– E ele conseguiu! – bradou o locutor. – Potter captura o pomo e sela a vitória da Grifinória por duzentos e cinquenta a trinta! E que lance incrível de Martin Adams! O balaço do ano! Se bem que Guga Jones também surpreendeu... Os novatos parecem muito promissores para a Grifinória.

A arquibancada grifinória estremecia sob gritos, pulos e aplausos de sua torcida. James voou para junto dos colegas. Ainda no ar, eles se cumprimentaram e realizaram o primeiro abraço coletivo. Só McLaggen voltou direto para o gramado.

– Grande jogo, galera! – James elogiou.

– Mandou bem, James! – Emily disse, sorrindo. – A Melanie vai ficar orgulhosa.

Ela piscou para o capitão e voltou para o resto do time.

Atordoado, James os acompanhou e, pela primeira vez em horas, ele se lembrou de que todos na escola pensavam que ele estava saindo com Melanie. Por algum motivo, sentiu-se incomodado. Então, percebeu que gostaria de conversar outra vez com Lily antes de sequer se encontrar com Melanie.

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– Vou perguntar pela última vez: onde estão Black e Pettigrew?

– Eu já disse, Lily, eles sumiram quando estávamos voltando do campo.

– Remo Lupin! – Lily falou em tom de ameaça, estreitando os olhos para o amigo. – Você sabe muito bem que é contra o regulamento essa coisa de ir para Hogsmeade escondido. E não se pode consumir bebida alcóolica na escola.

– Que exagero, Lily... Nós nem sabemos o que eles vão comprar.

Ela revirou os olhos e soltou um bufo irritado, mas reconheceu aquela conversa como uma causa perdida. Ao longo do ano, já passara umas duas detenções para Black, o que não o impedia de aprontar todas com a discrição de um criminoso. Agora era final de tarde e os alunos estavam lotando o salão comunal da Grifinória para comemorar a vitória no quadribol. Todo mundo sabia que os Marotos eram responsáveis pelos comes e bebes da festa. No quinto ano, última vez que a Grifinória ganhara a Copa de Quadribol, eles conseguiram trazer direto da cozinha um verdadeiro banquete e, como Lily sempre dizia, contrabandearam uísque de fogo de Hogsmeade.

– Será que podemos curtir a festa agora? – Remo pediu timidamente. Como não houve resposta, ele se afastou para conversar com Frank.

Lily suspirou. Enquanto Alice e Marlene não voltavam do dormitório, ela observou as pessoas que estavam no salão comunal. Viu McLaggen sentado num canto, de cara amarrada, e tratou de se esconder para que ele não tentasse usá-la como coruja. Depois do jogo, quando Lily, Alice, Frank e Remo foram ao vestiário para parabenizar Potter e Marlene, todos viram a discussão dele com Marlene. Ela não queria correr o risco de transmitir qualquer recado para a amiga depois do que presenciara:

– Você precisa parar de mandar em todo mundo! – Marlene berrara, no auge de sua irritação.

– Mas aquela garota é louca! Um balaço daqueles podia ter me derrubado!

– É, mas não derrubou! Porque Guga mirou no seu braço. Ela só queria que você deixasse o Martin jogar!

Após alguns minutos de gritaria, a fúria de McLaggen resultara em seu afastamento brusco, enquanto Marlene apenas seguira com as amigas até o castelo. Mesmo irritada, ela conseguiu se consolar com os incontáveis elogios que recebeu.

Lily até gostaria de ter esperado que Potter saísse do vestiário, mas as garotas estavam famintas e ela não pensou numa boa desculpa para fazer companhia a Remo enquanto Potter aparecia. Na verdade, perceber que Pettigrew não estava mais ali fora o alarme para seus instintos pró-regulamento.

Contudo, quando o buraco do retrato se abriu e Potter entrou no salão comunal, Lily imediatamente se esqueceu de todo o resto. Para sua decepção, porém, ele estava rodeado por suas fãs enquanto caminhava ao lado de Melanie, cochichando com a amiga.

As entranhas de Lily murcharam. Queria falar com Potter sobre o que tinham conversado mais cedo. Queria entender por que era tão difícil aceitar seus defeitos quando ele sempre se esforçava para ajuda-la. Mas talvez Lily estivesse esperando demais dele. E por que isso seria importante de qualquer forma? Pensou no que Alice dissera; “que tal admitir logo que você se apegou a ele?!”.

– E aí, Lils – Alice e Marlene cumprimentaram, parando ao lado da amiga.

– Finalmente – ela reclamou. Marlene soltou um suspiro.

– Desculpe. Demorei mais um pouco porque estava conversando com o Michael.

– Mas já? – espantou-se Lily.

– Eu nunca tinha visto alguém discutir a relação em tão pouco tempo – comentou Alice.

– Ah, eu não aguento as briguinhas dele – Marlene reclamou. – Mas chega disso! – e acrescentou com um sorriso delinquente: – Atenção, senhores! Marlene McKinnon está solteira de novo! – as outras duas riram. – Não que eu estivesse tão comprometida antes. Nós não éramos exatamente exclusivos... – ela refletiu.

– Pena que Black está muito ocupado em contrabandear bebidas e não pode ouvir isso – Lily suspirou. Marlene balançou a cabeça, indiferente.

– Clássico – Alice falou enquanto se acomodava num sofá ali perto. Lily e Marlene fizeram o mesmo.

– James ficou irritadíssimo com o Michael hoje. Fico imaginando como serão os próximos treinos.

– Bem, eu não entendo de quadribol – manifestou-se Alice –, mas sei que todo mundo te achou incrível, Lene.

– É verdade! – Lily apoiou. Marlene sorriu, satisfeita.

– Os batedores novos também foram incríveis. Mas eu serei eternamente grata ao James por ter pego o pomo antes que Michael matasse todos nós.

– É, Potter foi muito rápido. Todo mundo achou que ele ia perder o pomo naquela hora em que virou a vassoura às pressas para continuar a perseguição – Lily arriscou.

– E falando em perseguição... – Alice cochichou, apontando para o buraco do retrato.

Black e Pettigrew atravessaram a passagem, exibindo as garrafas de cerveja amanteigada que tinham em mãos.

– Senhoras e senhores, a festa vai começar! – Black anunciou com um sorriso canalha.

Alguém pôs uma música animada para tocar e as pessoas começaram a se aproximar de Black para ajuda-lo a organizar as bebidas e os doces que trouxera de Hogsmeade.

– Um brinde à primeira das nossas três vitórias nessa temporada! – exclamou uma garota loura e de aparência fútil que sempre bajulava Potter.

Apesar de tudo, Lily se juntou aos colegas de Casa. Apanhou uma cerveja amanteigada e brindou também, dando-se o direito de retribuir o sorriso que Potter lhe oferecia do outro lado do salão.

– Black – ela chamou, aproximando-se de onde os quatro Marotos estavam conversando agora –, será que algum dia você vai me dar o esplêndido prazer de vê-lo cumprir o regulamento?

– Que injustiça, Evans! – ele exclamou, ofendido. – Eu cedi todo o meu estoque de suprimentos para essa festa e você vem me acusar de quebrar o regulamento...

– Eu não sou idiota, Black – retrucou, embora já estivesse claro que não insistiria no assunto. Além disso, a culpa não era só de Black. Todo mundo sabia que Potter financiava a maior parte das compras que ele fazia nessas ocasiões. Lily suspirou. – Apenas não deixe que isso vire uma baderna.

– Deixe comigo! – Black respondeu, piscando um olho. – Agora, enquanto vocês desfrutam da minha generosidade, eu vou cumprimentar minha dama – ele sorriu de modo suspeito e bateu a garrafa de cerveja que tinha em mãos na de Lily. – Saúde, Evans.

Em seguida, retirou-se para onde Sandy, Melanie e outras duas garotas riam de alguma coisa.

– Essa foi fácil – Remo implicou. Lily apenas balançou a cabeça para ele. Então, antes que perdesse a coragem:

– Grande jogo – disse para Potter, arriscando um sorriso.

– Valeu – ele assanhou os cabelos. – Mas ainda acho que os destaques de hoje foram Marlene e Guga Jones.

– Ah, a garota nova? Ela realmente jogou muito bem.

– Só é uma pena que McLaggem queira mata-la – intrometeu-se Pettigrew. – Ele nunca vai esquecer aquele balaço – James e Remo riram.

– Talvez McLaggen acabe desistindo de jogar – Lily opinou. – Ele já deve ter percebido que não conquistou o time.

– Bem, ao menos conquistou a Marlene – Remo brincou.

– Nem isso. Marlene acabou de dizer que o dispensou.

– Não brinca! – espantou-se Potter.

– Ah, o Almofadinhas vai gostar disso... – comentou Pettigrew.

– Romances à parte – Potter recomeçou –, eu espero que McLaggen controle aquele temperamento e jogue. Ele ainda é um bom goleiro.

– Realmente – Pettigrew apoiou. – Como pessoa, o McLaggen é mesmo um excelente goleiro.

Os outros três riram, mas ele se afastou pouco depois para pegar alguns doces. Lily, Remo e Potter se entreolharam num silêncio constrangido por um tempo, até que Remo pigarreou e disse:

– Bem, eu já volto – e também se afastou.

Lily tentou pensar numa maneira de puxar conversa, mas se sentiu estranhamente sem jeito e tratou de se ocupar com um cole de cerveja amanteigada.

– Remo disse que você estava meio frustrada com o sumiço do Sirius – Potter falou com um sorriso suspeito.

– Não exatamente... – ela ficou imediatamente aliviada por ele ter começado o assunto. – Eu só fico imaginando como Black consegue ser tão fora-da-lei sem que ninguém veja – Potter riu. – Será que algum dia você e Remo vão honrar o distintivo e parar de incentivá-lo?

– Não acho que seja preciso. Sirius até que anda bem quieto ultimamente. E nós não podemos trair a confiança de um Maroto. É a regra.

Lily abanou a cabeça, rindo.

– Vocês são todos uns casos perdidos – brincou.

Houve uma pausa em que Potter a olhou, sorrindo, mas com cara de quem queria falar alguma coisa. Num acesso de coragem, Lily falou em voz baixa:

– Bem, eu... eu queria agradecer e me desculpar por ter te alugado hoje de manhã... – ela hesitou. – James. Foi muito legal da sua parte me fazer companhia – ele sorriu e pôs uma mão no ombro dela.

– Ei, eu já disse que não foi nada. Aliás, se você precisar de alguma coisa...

– Ei, Pontas! Almofadinhas está te chamando – era Pettigrew, que vinha se aproximando com as mãos cheias de doces.

– Quê?! – atrapalhou-se James. – O que ele quer?

– Sei lá – o outro deu de ombros. James olhou uma última vez para Lily, suspirando.

– Eu te vejo mais tarde? Na ronda? – perguntou.

– Claro.

– Nesse caso... – ele ergueu a própria garrafa de cerveja amanteigada. – Um brinde à ronda! – Lily riu, sem jeito.

– À ronda! – repetiu, erguendo sua garrafa também.

James ainda retribuiu seu sorriso antes de se retirar.

Daí em diante, Lily tentou, mas não conseguiu evitar que seus olhos o procurassem durante o resto do dia.

“Um brinde à ronda!”. Mas o que isso significava, afinal de contas? E desde quando eles se chamavam pelo primeiro nome?

James. Ela o chamara de James e nada havia acontecido. Ele não arregalara os olhos, não gritara vitória nem fizera qualquer alarde. O mundo continuava girando e não havia unicórnios voando por Hogwarts. Talvez o fim dos tempos não estivesse tão próximo, afinal.

– Eu só queria escolher uma profissão – lamentou-se Marlene, suspirando. – Quadribol seria legal.

– Você pode conseguir – Lily apoiou. Ela estava com problemas em se concentrar na conversa porque uma garota ali perto emitia gritos estridentes enquanto falava com James.

– Duvido. Com todo o pânico causado por Você-Sabe-Quem, os esportes ficaram para lá do último plano.

Silêncio. Lily, que estava ao lado de Marlene num sofá, viu por cima do ombro da amiga quando James e Melanie se sentaram no terceiro degrau da escada do dormitório masculino e começaram a conversar. Já era noite e só agora Lily os via juntos.

– Lily, será que você nunca vai tratar o James direito? – Marlene indagou de repente.

– Ah, Lene, que exagero... – atrapalhou-se. – Nós somos muito diferentes, você sabe. Mas já estamos nos falando.

– Certo – ela analisou a amiga por um segundo. – E você está bem? Tive a impressão de que estava meio deprimida esses dias e juro que te ouvi chorando no banho...

– Tudo sob controle – Lily sorriu para tranquiliza-la. – Fique tranquila.

Marlene abriu a boca para falar, mas foi interrompida:

– Marlene! – Emily, a outra artilheira da Grifinória gritou. – Vem aqui!

Ela pediu que Lily esperasse um pouco e atendeu ao chamado. Logo que a outra garota se afastou, Lily viu. Do outro lado do salão, nas escadas, James e Melanie estavam conversando em voz baixa. O degrau era estreito demais para acomodar os dois e eles estavam muito perto um do outro. Então, aconteceu. Num segundo, eles estavam apenas se encarando. No outro, Melanie o beijou.

E James retribuiu o beijo.

Lily se sentiu parada no tempo. Seu coração batia depressa e ela não conseguia olhar outra coisa senão a forma como James trazia Melanie para junto de si. Subitamente, ficou de pé. Seu primeiro plano foi berrar alguma coisa. Mas então, percebeu que não tinha qualquer direito de fazer algo assim e acabou indo para o dormitório, sentindo-se chateada, irritada e arrependida. Uma certeza amarga preencheu sua mente:

“Eu disse que ele não me queria”.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, na minha pressa de avançar na história, eu tenho postado os capítulos logo após digitá-los. Sempre faço uma pequena revisão, mas, caso vocês percebam que a escrita está deixando a desejar (erros de gramática, ortografia e afins), por favor, me avisem! Estou sempre aberta a mensagens privadas.
Enfim, espero que tenham gostado do capítulo. =)



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