Alvo Potter E O Mensageiro De Boráth escrita por Amanda Rocha


Capítulo 9
A monótona vida de volta


Notas iniciais do capítulo

Protego! ~~ caso vocês queiram me estuporar por todo esse tempo de demora~~
Desculpa, pessoal, eu tentei não demorar, mas eu acabei viajando, meu computador ainda não voltou do conserto, e a escola está um saco, mas saibam que mesmo que eu demore um ou dois milênios, eu não vou abandonar a fic. E o capítulo é bem pequeno, mas eu acho que vocês vão gostar, pois tem aulas de verdade. Isso mesmo! Para você que, assim como eu, está de saco cheio das aulas trouxas e está quase fugindo para Hogwarts, aqui teremos uma aula de Feitiços muito instrutiva!
#AlvoAgainForever♥

P.S. Embora o nome do capítulo seja muito suspeito, eu prometo que o capítulo não é nada monótono...



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Felizmente para Alvo Potter, as coisas haviam voltado ao normal em Hogwarts. Tudo, é claro, graças a influência de Tiago, pois se você transforma o líder, todos o seguem. E fora exatamente isso o que acontecera. O Grande Tiago deixara de lado os bons modos e o cabelo lambido e recuperara o trono de volta. Pelo visto bastou um pouco de confiança – e um novo penteado - para trazê-lo de volta. Alvo estava feliz por não ser mais o Novo Tiago. Claro, as pessoas voltaram a rir e debochar dele, mas ele não ligou, já estava acostumado, e descobriu que era bem melhor ser o garoto que era motivo de chacota de todos do que ser um valentão metido a bobo. Não importa quantos anos passassem, não importa o quão famoso ele ficasse, Alvo Potter sempre seria o garoto franzino irmão do Tiago, aquele bobo que apanhava de qualquer um. O lado bom disso tudo foi que com toda aquela confusão, as pessoas se esqueceram um pouco do Louco, e é claro que não seria Alvo quem iria lembra-los, o garoto ficou agradecido por ter um lado bom da coisa, como diria Rosa. Aos poucos as coisas foram se ajeitando, as aulas cansativamente chatas e os treinos de quadribol ocupavam muito seu tempo, o que o fazia não pensar nos seus problemas. Tiago voltara a meter-se em confusão, Fred e Matt sentiram-se muito agradecidos por terem seu parceiro de traquinagens de volta. Carlos e Alvo voltaram a se falar normalmente, claro, ainda tinham aquelas pausas desconfortáveis onde os dois se olhavam nos olhos e perdiam o assunto, mas felizmente Rosa sempre os ajudava nessas horas e falava alguma coisa, mesmo que nada interessante, como acontecera na última quarta-feira... - E então o Ethan caiu de cara no chão bem no meio do corredor! – riu Carlos. – Ele é tão... - Idiota. – completou Alvo, gargalhando. Os dois riram por um tempo e depois se encararam. Alvo tinha certeza de que Carlos havia se lembrado do momento em que ele dissera que Carlos, Ethan, Elliott e os outros eram idiotas. - Ah, vocês sabem qual será a professora de Aritmância? – perguntou Rosa, quebrando o silêncio. - Não, não faço ideia. – respondeu Alvo, grato pela mudança de assunto. - Talvez aquela senhora barriguda que anda torto. – sugeriu Carlos. Os três se olharam por um segundo e voltaram a rir. Tiago voltara a ser o ídolo número um de Lilí agora que continuara sendo o valentão da escola. Alvo também virou o ídolo de uma menininha, Natalie. Ele estava voltando para pegar o livro que esquecera na sala comunal da Grifinória, antes da aula de Herbologia, quando encontrou a garota no meio de um bando de primeiranistas sonserinos que riam dela. - Qual é seu nome mesmo, Dursley? Que diabo de nome é isso? – perguntou um garoto alto que tinha a cara achatada. - É do meu pai... – ela disse, tão baixo quanto um sussurro, as bochechas corando mais a cada palavra. - Seu pai trouxa? Sabe o que eu acho de trouxas, Dursley? Acho que são porcos nojentos, como você! – o garoto deu um empurrão em seu braço fazendo os livros que ela segurava caírem no chão. A menina sacudiu a cabeça e replicou, numa voz chorosa: - Parem com isso... - Olhem, a Dursley vai chorar! – caçoou o menino. - Chora! Chora! – começaram o coro. - Ei, parem com isso! – Alvo disse, irritado. A menina levou um susto quando se virou e deu de cara com ele, que bem sabia o porque. Da última vez que haviam se visto, Alvo esbarrara nela e a garotinha entrara em pânico, com medo de que ele a fizesse alguma coisa. Ele não chegara a fazer nada contra os nascidos trouxas no tempo em que andou com a turma de Scorpius, mas só o fato de andar com os sonserinos já lhe dera aquela fama. Os primeiranistas resmungaram e saíram arrastando os pés. Natalie juntou os livros que eles haviam derrubado e já ia sair correndo, quando Alvo a parou: - Ei... Está tudo bem? É Natalie, certo? A menina o encarou, as bochechas vermelhíssimas, e confirmou. - Eles... Eles te machucaram? Ela olhou ao redor e parou o olhar no chão, sacudindo a cabeça negativamente. - Idiotas... – Alvo murmurou, ela deixou escapar um soluço e ele logo acrescentou: - Mas você não tem culpa! Sabe, eles são assim mesmo... Já me bateram um monte de vezes, mas depois de um tempo você começa a pegar o jeito e desvia dos socos... Sabe, eles não sabem muitas técnicas, geralmente são sempre os mesmos golpes, você vai aprendendo... - Ela deu uma leve risada. - Se eles te perturbarem de novo pode me contar, certo? Ela olhou surpresa para ela e lentamente assentiu, os olhos marejados de água. - Desculpe pelo outro dia. – Alvo disse, notando que ela estava espantada pelo fato de que o garoto que ria dos lufanos e dela há uma semana atrás agora estava lhe oferecendo ajuda. – Agi como um idiota... Não há nada de errado ter nascido trouxa. É bem melhor do que ser como eles, não é? A garota deu um sorriso. - Não deixe que os sonserinos te chamem assim, e me conte se acontecer alguma coisa. – Alvo piscou. Natalie sorriu outra vez e, meio hesitante, lhe deu um rápido abraço e saiu correndo dali. Alvo descobriu que não precisava ser o valentão da escola para que as pessoas sentissem orgulho dele, era muito melhor ser apenas mais um garoto comum no meio de um bando de nerds e deslocados nada populares, do que ser um brutamontes no meio de sonserinos com mania de Sangue-Puro. Scorpius, que antes era seu amigo, mudara da noite para o dia e voltara a xinga-lo como se nada tivesse acontecido. - Ei, Potter! – ele chamou, após o treino de quadribol. Alvo suspirou e virou-se, dando de cara com o loiro que vinha acompanhado dos irmãos Jofrey e de Dominique. - Sim? – disse, desanimado. - Na próxima vez entre para dentro dos arcos junto com a goles. Assim talvez você consiga marcar um gol. Alvo deu um pequeno sorriso lembrando que no treino ele havia voado tão rápido que acabara perdendo o controle da Firebolt e quase entrara para dentro de um dos aros, mas desviou no último segundo e não marcou gol. Revirou os olhos lembrando que Scorpius estava caçoando dele e disse, no tom mais gentil que conseguiu: - Obrigado, da próxima vez eu farei isso. – ele acenou e seguiu em frente. Scorpius voltou ao castelo arrastando os pés e resmungando, provavelmente chateado que Alvo não tivesse se irritado com aquilo. Alvo aprendera a simples regra para levar uma vida tranquila com os sonserinos: não dê bola para o que eles falam. Infelizmente, Tiago tinha alguns problemas com isso. Se tinha uma coisa que o garoto não conseguia fazer era ficar calado quando diziam uma ofensa a ele. Os sonserinos, inconscientes de que Tiago voltara a ser o Tiago de sempre, foram zombar do garoto como sempre faziam. O que eles não esperavam era a repentina mudança do garoto. Mas Joshua Mocker levara um olho roxo como lembrança do dia em que o monitor da Grifinória voltara a ser o valentão que sempre fora. E, é claro, começara a tirar vantagem de sua posição como monitor, o que Alvo sabia que iria acabar acontecendo mais cedo ou mais tarde. Draco, o grande defensor da Sonserina, impediu o monitor de dar uma detenção a Marcel Jofrey por se parecer tanto com um lagarto. Alvo deu boas gargalhadas quando soube disso. Nunca havia reparado, mas Marcel realmente se parecia com um lagarto. Seu rosto era fino e o nariz pontudo, sua pele era meio esverdeada, como se estivesse com vontade de vomitar o tempo todo, o que era super compreensível já que todos os sonserinos andavam com o nariz torcido, dando a impressão de que tinham bosta de dragão bem debaixo do nariz.

Hoje teriam a primeira aula de Adivinhação, e Alvo não estava nada animado para isso. Seu pai o alertara bem sobre o que podia acontecer nessa aula. Sibila Trelawney era uma vidente meio excêntrica, que fazia várias “profecias” sobre os alunos, e tinha a mania de predizer a morte de seu pai constantemente. Raras dessas visões que a mulher tinham eram realmente profecias, coincidência ou não, uma delas fora a que dizia que Alvo era o Escolhido para destronar o Novo Lorde das Trevas, Bob Rondres. Pensando nisso, o garoto relembrara-se que vira o assassino duas vezes durante as férias, e não queria nada se encontrar com Trelawney para ela começar a lhe dizer coisas como “ah, meu querido, você vai ser esmagado como uma barata quando se encontrar com ele, ah vai...”. Os outros, por outro lado, pareciam não entender o real motivo para Alvo não estar feliz por essa aula. Carlos era um garoto preguiçoso, e só acordava realmente depois das onze horas da manhã, antes disso ficava falando coisas meio sem sentido e rindo por qualquer coisa. Essa manhã o assunto que ele estava falando era as segundas-feiras. -... Simplesmente odeio. É o pior dia da semana, tem as piores aulas, e é claro, temos que acordar cedo, que é pior de tudo. - Você acorda cedo cinco dias por semana. – retorquiu Rosa, passando manteiga no seu pão. - Mas na segunda é diferente, porque eu durmo o domingo inteiro, e acordar cedo após um domingo é depressivo. – respondeu ele, dando um longo bocejo. Rosa revirou os olhos e Carlos soltou uma gargalhada, Alvo nem se deu ao trabalho de perguntar o motivo do riso, pois sabia que provavelmente era uma coisa estúpida, mas que para Carlos, à essa hora da manhã, era engraçadíssimo. O sinal bateu e Carlos saiu se arrastando para a primeira aula, junto com Alvo e Rosa, que pegaram os primeiros lugares, pois Feitiços era a melhor aula. Denóires entrou com a varinha já em execução, como sempre gostava de fazer. Geralmente ele fazia coisas “para animar” com os sonserinos, como fizera hoje, quando lançara um pequeno jato de água em Marcel Jofrey. - Animem-se, até parecem que estão com sono! – ele largou a pasta que carregava na mesa e sorriu para os alunos. Carlos soltou um longo bocejo e o professor continuou: - É, acho que vocês realmente estão com sono... Bom, sinto dizer-lhes, mas teremos que fazer uma coisa extremamente chata hoje: estudar a história dos Feitiços. Eu, particularmente, não trabalho com isso, mas sou submisso a subdiretoras que não sabem ao menos a teoria de um Alorromora e ainda querem mandar nas minhas aulas, então... Abram o livro na página vinte e quatro. Alvo, sentindo de repente uma grande onda de preguiça se apoderar de seu corpo, abriu o livro e piscou cansado para as páginas amarelas que tinham um ar nada convidativo, e acompanhou a leitura com o professor: -... E, fazendo com que a feitiçaria moderada fosse lícita em todas as regiões, Histôbilus conquistou o direito de Feitiços serem ensinados desde a primeira série nas escolas bruxas, sendo que os alunos não podiam exercitar tal uso fora de sua instituição de ensino. Denóires terminou a leitura e ergueu a sobrancelha para o livro, como se ele mesmo não tivesse entendido nada. Coçou a cabeça e depois olhou para a turma: - Então, alguém entendeu o que eu li? Alvo se virou e não viu ninguém confirmar, até mesmo Rosa estava concentrada no livro relendo tudo de novo para poder dar uma resposta ao professor. - Não? Ninguém? Bom, nem eu... – ele admitiu, sorriu e atirou o livro pelas costas. – Tudo bem, vamos colocar assim... A sociedade bruxa de antigamente era extremamente chata, não que tenha mudado alguma coisa. – ele sorri. – Mas eles eram um tanto que arrogantes, achavam que somente os velhos eram dignos de aprender magia. Só que um dia apareceu um jovem chamado Histôbilus, que tinha o sonho de ser um grande bruxo, declarou guerra com todos os anciãos da Suprema Corte, e lutou pelo direito de que crianças e jovens também pudessem aprender magia. Até porque, convenhamos, se um cara de oitentas anos começa a estudar magia, ele vai usar somente nos seus últimos cinco ou seis anos de vida. – ele deu uma gargalhada. – Então sintam-se agradecidos a Histôbilus por hoje vocês poderem usar magia, pois os jovens eram totalmente subestimados naquela época. O que era totalmente injusto, pois muitos de vocês têm grandes poderes a serem mostrados... – seus olhos faiscaram na direção de Alvo e ele piscou. – Então agora que já “lemos” o livro, façam um pequeno resumo para mim, ok? Alvo pegou pena, tinta e pergaminho. Posicionou a pena e ficou olhando fixamente para o papel branco amarelado pensando na história... Se identificou um pouco com Histôbilus, ele também sonhava em ser um grande bruxo um dia. Bom, todos podem sonhar, certo? Ele riu sozinho com esse pensamento e começou a escrever...

A aula de História da Magia estava hoje com aquele ar de “durma bem”. A voz monótona do professor fazia os olhos de Alvo pesarem ainda mais, porém ele lutava para mantê-los abertos enquanto apoiava a cabeça – que parecia tão pesada quanto uma bola de boliche – nas mãos. Carlos, por outro lado, não tinha a mesma preocupação quanto a se manter acordado. O garoto estava completamente desajeitado na cadeira, a cabeça deitada por cima dos livros e ainda era possível ouvir seus roncos, ao que Rosa dava olhares desaprovadores a cada cinco minutos. Depois de uma bailada de aulas chatíssimas, Alvo estava cogitando a ideia de desviar o caminho da aula de Adivinhação e ir tirar uma rápida soneca na sala comunal da Grifinória. O pior é que Rosa foi tagarelando o caminho inteiro o quão melhor era ter pegado outra matéria como Aritmância e Alvo estava se controlando para não falar nada e acabarem brigando outra vez, então simplesmente ficou quieto e balançou a cabeça de vez em quando, embora não fizesse ideia do que a prima estava falando. Quando chegaram até o corredor sem porta – somente uma no teto com uma pequena escada para subirem – Rosa se despediu deles e seguiu para sua aula de Aritmância. Carlos e Alvo subiram a escada e entraram na sala circular. Parecia que alguém havia acabado de apagar um incêndio ali, pois havia fumaça por todos os cantos. Os alunos já estavam todos lá dentro, e os dois tentaram ser discretos, mas Alvo acabou tropeçando em alguma coisa que fez um grande barulho. Carlos abafou uma risada e todos – todos os vultos que ele conseguiu distinguir – viraram-se para trás. - Oh, meu querido, tome cuidado! - a voz de Sibila Trelawney falou de algum canto. Ele pôde ouvir o riso maldoso de Malfoy e ficou agradecido por a fumaça impedir as pessoas de verem que ele estava tão vermelho quanto uma pimenta. - Desculpe... – murmurou. Alvo já ia sentar em um pufe no fundo da sala quando a professora o chamou: - Ah, aqui, querido! – disse ela, apontando para dois lugares bem à frente. Carlos resmungou alguma coisa e os dois se dirigiram até ela, cientes de que a turma toda os observava. Alvo mal jogara a mochila em cima do pufe quando a professora exclamara: - Pelas barbas de Merlim! É... Meu querido, você é... Alvo Potter, O Escolhido... - Não. Quer dizer, sou... – ele corou. Trelawney colocou as mãos na boca e Alvo imediatamente mudou de assunto: - Desculpe pelo atraso, me... Nos perdemos. - Naturalmente, eu sabia que dois alunos iam se atrasar... – ela seguiu, voltando-se para a turma. Alvo aproveitou a brecha e sentou-se rapidamente. – A Adivinhação é um dos ramos mais interessantes da magia, mas um dos mais traiçoeiros também. Mas não se preocupem, meus queridos, eu os ajudarei a se encontrarem e se conectarem com o seu futuro! – ela parou rindo, olhando para os alunos, porém ninguém retribuiu o sorriso. Alvo e Carlos se entreolharam meio risonhos. Eles passaram o resto da aula ouvindo ela falar sobre como a Adivinhação era importante na vida das pessoas, Carlos ficava fazendo piadinhas como “claro, vou precisar adivinhar quantos pães pedir antes de ir na padaria, certo?”, Alvo forçava uma risada, mas estava preocupado que a professora chegasse num ponto nada agradável da Adivinhação: Profecias. Ele tentou se distrair rabiscando uma coisa qualquer no pergaminho, mas seu estômago simplesmente gelou quando ele ouviu: -... Como Profecias. Todas elas são muito importantes, pois são aquelas que nem mesmo interferindo no tempo é possível mudar. Aquelas que o destino escolheu para serem realizadas. Alvo sentiu um pequeno peso na garganta ao ouvir isso. Nada poderia alterar, Profecias sempre se realizavam. -... Devido ao grande número de Comensais que dizem ter voltado ao nosso lado, porém as borras dizem outra coisa... E eu sei que alguém aqui nessa sala é inseguro com sua Casa aqui na escola. – ela concluiu. Alvo olhou para ela, e alguns alunos da Sonserina riram. Scorpius, porém, estava um pouco corado, ele tinha certeza de que era pela parte dos “comensais que dizem ter voltado ao nosso lado...”. Alvo saiu da aula de Adivinhação satisfeito de que Trelawney não falara nada demais sobre ele. Mais tarde, porém, ele descobriu que isso nem era possível. - Ela não sabe que fez a sua Profecia, Al. – Rosa disse, interrompendo a leitura de um livro, enquanto juntava-se aos dois. Alvo e Carlos se encararam. - Como é? – perguntaram os dois em uníssono. - Ela também não sabe que fez a do seu pai. Ela entra em uma espécie de transe quando faz essas predições “verdadeiras”. – esclareceu a garota. Alvo pensou por um tempo. - Mas então... Então ninguém disse para ela? Quer dizer, todo mundo sabe da Profecia, ela não...? - Não. – negou Rosa. – Ela não faz ideia de que tenha sido ela, embora haja poucas Videntes hoje em dia. - Isso tudo é muito estranho. – concluiu Carlos, depois de refletir um tempo. Rosa encolheu os ombros e voltou a ler seu livro, Alvo, porém, ficou ali pensando... Achava isso tudo muito confuso e complexo demais para uma garoto de apenas treze anos que mal conseguia pegar o Nôitibus Andante sozinho (na primeira – e última – vez que tentara andar no ônibus sem os pais, fora parar na Avenida Picadilly, em Londres, onde Tiago teve que ir busca-lo). Felizmente, o garoto recebera uma boa quantidade de dever aquele dia, o que ocupou sua cabeça com perguntas difíceis de História da Magia, nomes difíceis de ingredientes para Poções, e, é claro, ainda tinha que ler um capítulo de Os segredos da Adivinhação: para um aprendiz de Vidente. É, ele estava com a vida monótona de volta...


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Notas finais do capítulo

#ThankYouHistôbilus♥
Então, meu povo, essa histórinha do Histôbilus foi totalmente minha criação. É como eu sempre imaginei que surgiu essa coisa toda... Enfim, espero que tenham gostado bastante dessa história. Estou até pensando em mandar meu currículo pra Hogwarts, quem sabe não consigo uma vaga quando o Denóires se aposentar??
My dears, eu não sei quando vou postar de novo, minha vida tá muito corrida (que que dá a pessoa ser ocupada né... Nah, nah!), mas um dia eu posto...
Então, não esqueçam de deixarem um review, talvez uma recomendação, sei lá, se o coração de vocês mandar né... E também lembre de agradecer ao Histôbilus, pois é graças a ele que eu estou hoje aqui passando essa cultura pra vocês antes de vocês completarem oitenta anos u_u
Goodbye *w*