Closed Minds escrita por lovemyway


Capítulo 14
Capítulo 14 — Segredos


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!

Aqui vai um capítulo cheio de explicações, revelações, babados, confusões, e essa turminha do barulho vai aprontar muito... ~sessão da tarde feelings~. O capítulo vem com muitas informações, então, caso não entendam alguma coisa, não fiquem tímidos, podem me perguntar na caixinha lá embaixo.

Reviews são sempre bem-vindos. Se não tiver dúvidas, sinta-se a vontade para me falar sobre suas crises existenciais, o jogo do bicho, o tempo na sua cidade, suas notas na escola... Enfim, qualquer coisa, estamos aí. Não reclamaria se comentassem da fanfic, e tal, mas enfim, não sou exigente spokdpskfpsokfpodskpo. Brincadeiras a parte, sempre leio e respondo todos vocês com muito amor e carinho ♥

Espero que estejam gostando da história!

Sem mais delongas, vamos ao capítulo...

Apertem os cintos e boa leitura! :D



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Rachel




Estava silencioso.

Eu podia escutar o barulho de minha própria respiração, e ela soava assustadora aos meus ouvidos. Rasa. Superficial. Exatamente como eu me sentia naquele momento, empurrando todos os sentimentos para dentro do peito e os mantendo trancados. Era a única forma de suportar. Fingir. Mentir. Esconder.

Segredos.

Muitos deles pareciam estar acontecendo ao meu redor. Alguns eram meus. Mas eu já não tinha certeza se deveria mantê-los ou não. Qual o ponto? Se eu não estivesse tão distraída, então talvez tivesse percebido. Talvez tivesse notado que estava caminhando diretamente para uma armadilha, sendo manipulada como uma marionete. E obviamente ele também estava sendo manipulado.

Respirei fundo e fechei os olhos. Mordi os lábios com força até sentir o gosto metálico de sangue em minha boca. Eu precisava manter o controle. Precisava manter o foco. Se eu me meti nessa confusão toda, é porque fui impulsiva. Não pensei as coisas como deveria ter feito. Fui encurralada, e agi irracionalmente.

Há sete anos, minha mãe, Shelby Corcoran, disse-me que amor é uma fraqueza. Ele é uma força, claro, porque nos torna mais determinados, mais destemidos, mais dispostos. Mas também nos torna mais fracos. Mais vulneráveis. E eu não podia ser vulnerável. Eu não podia amá-la. Eu precisava deixá-la ir.

Eu precisava mentir.

Eu precisava olhar em seus olhos — aqueles olhos verdes que eu tanto adorava — e dizer que não me lembrava. Não lembrava quem ela era. Não lembrava que a amava. Não lembrava de tudo o que passamos juntas. Não lembrava de tudo o que havia acontecido no armazém, e muito antes disso. No que havia acontecido o ano inteiro.

Eu precisei mentir. E eu o fiz.

Eu olhei nos olhos de Quinn Fabray, e disse que não sabia quem ela era. Precisei suportar a dor e a mágoa, tão óbvias em seu rosto. Precisei engolir em seco e fingir que não me importava. Fingir que não lembrava. Agir como se não soubesse. Mas eu sabia. Eu sempre soube. Eu nunca esqueci. Assim como nunca esqueci o verdadeiro momento em que acordei do coma, de madrugada, com Shelby sentada ao meu lado segurando minha mão. Nunca esqueci das palavras que ela sussurrou em meu ouvido — "Eu sinto muito" — antes de me dizer que eu precisava abrir mão da única coisa que eu tinha de bom em minha vida. A única coisa que fez sentido no meio de toda aquela confusão.

Eu precisava abrir mão de Quinn.

Shelby me contou a verdade. Ou a verdade que lhe era conveniente que eu soubesse. Ela me contou que tudo havia sido um jogo — e Blair, irmã da Quinn, era apenas uma peça no tabuleiro. Ela me contou sobre a Resistência original, e sobre os planos que eles tinham. Ela me contou como agora eu estava segura, porque ela tinha aceitado se juntar a eles.

E eu seria sua arma secreta.

Era o plano perfeito. Se eu convenientemente perdesse a memória, poderia fazer algo impensável para qualquer outro membro da primeira Resistência — eu poderia ser uma agente. Eu poderia trabalhar dentro do governo, fingindo odiar pessoas que leem mentes por causa de minha mãe, fingindo detestá-la, e não ter nenhum contato com ela. Fingir que eu não era, na verdade, uma agente dupla, e estava passando informações para a primeira Resistência o tempo inteiro.

Foi uma jogada esperta trazer Noah Puckerman para o governo comigo. Ela o manipulou; fez ele acreditar que estava lá para me proteger; fez ele acreditar que eu estava lá para ficar mais segura — quando a verdade é que, assim como ele, eu fui apenas uma peça no tabuleiro. Um meio para alcançar um fim.

A primeira Resistência e a Resistência criada por Russel Fabray não são as mesmas. Elas possuem ideais contrários — Russel Fabray só queria a liberdade dos leitores; só queria ser deixado em paz. A primeira Resistência quer poder. Eles querem tomar tudo para si. Mas são espertos. Eles deixam o governo acreditar que a Resistência criada por Russel Fabray é a única. Deixam eles perseguirem os "peixes pequenos", e se mantém escondidos, apenas coletando informações, à espera do momento certo para agirem.

Quando Shelby me procurou e disse que eu tinha que me juntar a DILM, eu não acreditei. Eu estava irritada com tudo, principalmente com ela, por conta de todas as coisas de que precisei abrir mão. Mas ela ameaçou Quinn. Ameaçou-a, e chamou isso de "mal necessário". Ela disse que eu precisava de um incentivo. Eu não imaginei que ela estivesse falando sério. Não até a morte de Russel Fabray. O grupo de Shelby fez parecer que foi obra do governo, que estava caçando Russel por conta da Resistência que ele havia criado — mas eu sabia a verdade. Eu sabia que aquela era uma prova de que eles não estavam brincando. Era uma prova de que eles eliminariam Quinn, se ela não seguisse o caminho que eles queriam que ela seguisse. Se ela não fosse o bode expiatório deles. E se eu não agisse conforme as regras do jogo, também. Eliminá-la seria bastante fácil. Qualquer um poderia substituí-la. A única pessoa para qual ela era realmente importante era para mim.

E eu importava porque podia conseguir informações que mais nenhum outro conseguiria. Durante todos esses anos, ninguém havia suspeitado de mim. Eu estava fazendo meu trabalho. Eu estava cumprindo minhas ordens. Noah foi de grande ajuda — eu sabia que o único motivo pelo qual ele havia topado era por causa do irmão, mas Shelby disse que eu precisava fingir que não sabia. Eu nunca entendi o motivo. Não até agora.

Eu estava tão preocupada tentando descobrir uma forma de salvar Brittany, de manter Quinn e o seu irmão longe do perigo, que acabei me desligando das pessoas ao meu redor. Eu parei de prestar atenção. E era exatamente isso o que Shelby queria. Se eu estivesse distraída, então não perceberia os seus planos. Concordaria com eles. Agiria de acordo com eles. Como sempre fiz.

Acontece que dessa vez, há algo muito maior em jogo. Ryan Carter, o novo diretor da DILM, já estava desconfiando de mim. Ele foi o único que acreditou que eu pudesse estar trabalhando com Shelby — e Brittany foi uma forma que ele encontrou de me testar, de me atingir. Eu não só caminhei para a toca do leão, como o provoquei. A primeira Resistência tem exatamente o que eles queriam: um bode expiatório para lutar enquanto eles continuam na surdina. E Ryan Carter terá a confirmação de ao menos uma coisa: minha lealdade não está com o governo. Nunca esteve. E isso significa que agora eu posso ser atingida por ambos os lados.

Ou, melhor dizendo, por três lados. Eu também não estou segura na Resistência.

Mexi-me inquieta na cadeira, mas isso apenas causou mais dor. Eu ainda podia sentir o fantasma dos golpes de Quinn por todo o meu corpo. A ira por trás de cada um deles. A dor física, entretanto, não poderia se comparar a dor emocional. Eu senti como se meu coração estivesse sendo estraçalhado dentro do peito — e o pior de tudo é que precisei continuar fingindo que não doía. Que não me importava.

"Mas por quê? Por que você não conta a ela? O que está te impedindo?"

Eu havia me feito aquela mesma pergunta a noite inteira, enquanto observava Shawn, o irmão caçula da Quinn, ficar de guarda para me proteger. Eu estava tremendamente grata ao garoto. Eu sabia que ele tinha boas intenções, mas preferia que ele saísse do caminho caso Quinn ou Santana aparecessem. Não havia necessidade dele se machucar, também. E eu já estava quebrada.

Shawn ficou me lançando olhares o tempo todo, como se quisesse me fazer perguntas, como se quisesse descobrir os meus planos, mas se manteve calado. Eu podia ver pela sua postura que ele estava preocupado. Com Brittany, provavelmente. Eu também estava. Ninguém havia descido para dar notícias — o que deve ser uma coisa boa. Se Brittany estivesse... Se ela não sobrevivesse, Santana já estaria aqui embaixo, provavelmente querendo me matar.

— Você escutou isso? — perguntou Shawn, levantando-se da cadeira na qual estava sentado há horas num pulo, assustado. Franzi o cenho, e balancei a cabeça, negando. Ele abriu e fechou as mãos, nervoso, e caminhou para perto de mim, parando ao meu lado.

— De novo! — ele exclamou, arregalando os olhos. — Você realmente não escutou?

Mas daquela vez eu tinha escutado. Um baque forte, abafado, e o som de vários passos no andar de cima, como se estivessem correndo. Então veio um grito. Shawn colocou a mão sobre meu ombro, lançando um olhar duvidoso na direção da porta. Meu coração começou a bater mais rápido no peito quando os barulhos de passos se tornaram mais próximos.

E, então, a porta se abriu.

Eu quase suspirei de alívio ao perceber que não era Santana — mas o alívio foi rapidamente substituído por medo quando percebi que era Quinn. Quando vi o olhar em seu rosto. Ela andou rápido em minha direção, carregando um objeto em mãos. Senti o sangue gelar em meu corpo ao perceber o que era. Shawn gritou, empurrando a irmã para longe de mim, mas ela mal se moveu. Ela conseguiu tirá-lo do caminho, e colocou o cano da arma em minha testa.

Por alguns instantes, ninguém se mexeu. Fez-se silêncio absoluto, e ele era tão sufocante que eu senti como se estivesse sem ar. Meu coração parecia ter parado momentaneamente de bater, e pela primeira vez, eu senti que ia morrer. Quinn pressionou a arma com mais força, e eu me encolhi, assustada.

Fechei os olhos, esperando pelo som do gatilho sendo puxado.

Mas o som nunca veio. Eu permaneci de olhos fechados pelo que me pareceu ser um minuto, esperando, antes de abri-los e encontrar Quinn olhando para mim, as lágrimas descendo pelo seu rosto. Shawn deu um passo em direção a irmã, mas ela ergueu a mão, pedindo para ele se manter afastado.

— Considere-se uma mulher de sorte, Berry — ela disse, fuzilando-me com os olhos. — Brittany não está morta, o que significa que você não vai morrer. Não por enquanto.

— Brittany — Shawn soltou um suspiro aliviado —, o que aconteceu?

— O governo está lá. Eles vão levá-la. Não temos como nos aproximar.

— O que? — indagou ele, chocado. — Mas como?

— Não sei. Isso importa? O que eu sei é que a culpa é dela — Quinn apontou para mim com a mão livre. — Agora, eu estou lhe fazendo um favor aqui, Berry. Estou lhe fazendo um grande favor, porque minha vontade é apertar esse maldito gatilho e acabar com você de uma vez por todas. Mas posso me controlar, por hora. Santana provavelmente não poderia, então é melhor você deixar ela longe daqui — Quinn olhou para Shawn, que acenou em concordância. — Ótimo, garoto, porque você é o único aqui que liga a mínima.

"Controle-se", disse a mim mesma, quando senti as lágrimas em meus olhos. "Controle-se, Rachel. Mantenha-se inteira. Você pode fazer isso. Você precisa fazer isso. Apenas se controle".

Tomei uma respiração profunda, empurrando tudo para mais fundo, tentando não sentir. Mas era quase impossível. As palavras doíam. Os gestos doíam. As consequências doíam. Eu só queria tirar aquele peso dos meus ombros. Só queria não precisar carregar toda aquela dor.

"Apenas conte. Por que você não conta? Por que você não admite? Do que você está com medo, Rachel? Você tem medo que ela te odeie? Porque ela já o faz. Nada que você diga ou faça vai aumentar o ódio que ela sente por você. Mas talvez aplaque sua raiva. Talvez ela entenda...

... E o que? O que acontece depois? O que acontece agora? Quinn está mais em perigo do que nunca esteve. Ela deve saber ou não? É seguro dizer ou não? Principalmente agora, com tudo o que está acontecendo com Brittany...

... Mas se ela não souber, será pior. Você vai continuar sendo o peão da Shelby? Vai continuar fazendo o que ela quer? Ela botou você nessa posição. Ela sabe como você se sente — sempre soube — e usou isso contra você. Ela está usando isso contra você nesse momento...

... E se você apenas contasse? Apenas conte. Conte a verdade. Chega de segredos."

Eu queria contar, mas não conseguia. Não conseguia pronunciar as palavras. Não conseguia dizer em voz alta. Talvez eu não precise, pensei. Havia outra forma de dizer a ela. Uma forma que ela entenderia. Mordi os lábios, indecisa. Quinn virou as costas para mim e começou a andar em direção a porta. Eu senti meu coração afundar no peito. Tão fraca. Tão covarde. O amor é uma fraqueza. Quinn é minha fraqueza. Se eu conseguisse apenas dizer...

E então, ela parou. Por alguns segundos, permiti-me ter esperanças. De que, eu não sabia exatamente. Talvez esperanças que eu não precisasse dizer, afinal. Talvez esperanças de que ela conseguisse ler através de minhas expressões. Talvez ela conseguisse ver em meu rosto. Mas ela não viu. Ela só me lançou um olhar por cima do ombro, cheio de raiva, e disse em voz baixa, que soou quase como um grito no silêncio.

— E só para você saber, Brittany não foi a única pessoa que você machucou. Por sua causa, Sam Evans também está morto.

Amor é uma fraqueza. Mas também é uma força.

Ele foi minha força. Eu o amei. Como um amigo. Quase um irmão. Eu tentei suprimir a ausência de Quinn ficando com ele. Tentei substitui-la, colocando-o em seu lugar. Mas pareceu errado. Era errado. Para ele. Para mim. Mas eu o amava. E ele estava morto.

Então, eu fiz. Eu fiz o que eu havia feito na van de Alexia Reynolds — Madame Wonder — quando ela havia sequestrado Brittany e eu, e nos levava para o armazém. Eu abri minha mente. E eu me concentrei com todas as forças possíveis para mandar um pensamento para Quinn. Um que ela entendesse. Um que a fizesse compreender.

Mentalmente, eu lhe disse:

Paris.

~x~

McKinley High

2011

— Nós deveríamos estar aqui? — pergunto, franzindo o cenho.

Quinn lança um olhar divertido em minha direção, e eu reviro os olhos. É claro que não deveríamos estar aqui. Mas desde quando isso faz a menor diferença para ela? Balanço a cabeça e começo a rir. Ela cutuca meu ombro, divertida.

— Você precisa viver um pouco mais, Berry.

— Desculpe — digo sarcasticamente —, não sei como viver mais do que vivo.

— Não seja estraga-prazeres — ela resmunga, revirando os olhos. — Você entendeu o que eu quis dizer.

— O que eu entendi é que você está tentando nos meter em confusão. Não pense que eu me esqueci daquela vez no vestiário... Você lembra? Quando nos falamos pela primeira vez? E o Puckerman e o Finn entraram no vestiário feminino? Meu Deus, você fez um drama tão grande — balanço a cabeça, rindo. — Quase senti pena deles.

— Você não sentiu pena deles — afirma Quinn, arqueando a sobrancelha.

— Eu disse quase.

Ela ri, e passa o braço pela minha cintura, trazendo-me para mais perto. Mordo os lábios, nervosa, sentindo o coração bater mais rápido no peito. Minha amizade com Quinn está crescendo bastante, a ponto de nos tornamos quase inseparáveis. Só que, ultimamente, eu sinto como se meus sentimentos em relação a ela estivessem ficando mais fortes. Eu não quero mais apenas sua amizade. Eu a quero. O que soa completamente maluco. Por que diabos alguém como ela iria me querer? É como todo o lance de Blair novamente. Eu nunca fui boa o bastante. Talvez nunca serei. Deixo escapar um pequeno suspiro, e Quinn olha para mim com o cenho franzido.

— Não é nada — digo, tentando sorrir.

— Obviamente — ela retruca, sua voz cheia de sarcasmo. — O que há de errado, Rach? Alguém fez alguma coisa pra você? Eu preciso chutar algum traseiro?

— Meu Deus — murmuro, soltando um risinho —, você está soando exatamente como a Santana. Vocês duas têm mais em comum do que admitem.

— Eu e o diabo latino? — pergunta Quinn, soando ofendida. — Não mesmo. Primeiro, nunca coloquei silicone nos seios. Segundo, eu tenho coragem de dizer como me sinto...

— O que isso quer dizer?

Quinn para de falar e desvia o olhar.

— Bem, talvez ela e eu sejamos parecidas... Só nunca diga a ela que eu disse isso.

— Pode deixar, seu segredo está seguro comigo — brinco, empurrando-a com o ombro. Ela revira os olhos, mas sorri.

— Sério, Rach, qual é o problema?

— Porque você acha que há um?

— Você está com sua cara de problema.

— Cara de problema? — pergunto, franzindo o cenho. Ela concorda com um aceno de cabeça. — E como você sabe que essa não é minha cara de "Eu quero ir para Paris"?

— Esse é seu código para problemas? — pergunta Quinn, rindo. — Paris?

— Poderia ser nosso código — sugiro, sorrindo. — Todas as vezes que alguma de nós precisar dizer alguma coisa e não souber como, ou estiver em problemas, mas não ter ideia do que fazer, então dizemos Paris.

— E o que acontece depois?

— Eu não sei — digo, dando de ombros. — Nós vamos a Paris?

— Você não quer dizer isso literalmente, não é?

— Claro que não — reviro os olhos. — Seria algo como "preciso de você". Então, se tiver outra pessoa por perto, nós a dispensamos e conversamos em particular. Nós vamos a Paris. Nossa Paris. Só eu e você.

— Parece bom para mim — ela diz, sorrindo.

Eu me viro para ela, e seguro sua mão. Ela olha para mim, e eu digo:

— Paris.

E ela sabe que há algo que eu preciso dizer. Algo que eu não sei como dizer. Algo que eu quero desesperadamente que ela saiba.

Mas não hoje.

Hoje, eu só quero estar em Paris.


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Notas finais do capítulo

EITA QUE O BABADO FOI FORTE! poakpdkpfkdspkosd. Alguém esperava por essa? Olha o bagulho ficando cada vez mais louco pdoksfkdspfkposg.

É isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Não esqueçam dos reviews fofinhos :3

Até o próximo! :D



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