Full Moon escrita por gabiromboli


Capítulo 7
Capítulo 6 - Vida ou morte




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P.O.V Lizzy

Duas semanas atrás...

Preciso correr, preciso correr! Dizia para mim mesma ofegante enquanto forçava minhas pernas a moverem-se mais rápido pela floresta, precisava ter forças para continuar, mas não estava fácil despistar Demitri. Ele era implacável!

A vegetação a minha volta estava mudando deveria estar entrando no estado de Washington. Tive que fazer o caminho mais longo que pude para despistá-lo passando pela América do Sul, América central, México e fazendo um verdadeiro zig-zag entre os estados americanos, acho que estava funcionando já que fazia três dias que não sentia seu cheiro.

Não podia me dar o desfrute de relaxar agora, precisava pensar em todas as possibilidades, não podia deixar passar nada caso acontecesse estaria morta meio segundo depois. E eu prometi a Dean que não morreria, não agora!

Era crepúsculo quando cheguei a um vilarejo, achei melhor parar de correr e me misturar um pouco às pessoas, assim disfarçaria meu cheiro um pouco além que também precisava ter um pouco de necessidades humanas, comer, dormir e com certeza tomar um banho. Fazia uma semana que não fazia nada direito.

Parei a corrida bruscamente na beira da estrada, precisava de um carro para parecer normal naquele fim de mundo, mas isso não seria problema para mim, tirei o sobretudo e fiz uma pose bem sensual. Não demorou muito e um Infinit FX50 preto parou. Tive que me segurar para não rolar os olhos para o idiota do carro ele me olhava como se fosse uma vadia qualquer.

Tudo bem eu não estava muito comum com botas de couro, macacão de vinil justíssimo, corpete de couro e sobretudo, quem me visse assim acharia que não era normal, mas infelizmente para o que fazia essa roupa me protegia. Ele abriu a porta do carro com um sorriso enorme e eu entrei. Sua aparência não era a das piores, mas não fazia meu gênero. Loiro! Eca!

- Então gata pra onde você quer ir? – disse se insinuado para mim, eu ia para algum lugar, ele não! Apenas olhei nos seus olhos e sorri um pouco, mas sem mostrar todos os meus dentes não queria amedrontá-lo agora.

- Você um belo par de olhos azuis gata!

- Obrigada. – disse fechando a porta atrás de mim.

Não podia fazer nada ainda ali pelo movimento na estrada então deixei que ele seguisse o caminho, por cerca de uns 15 minutos tive que ouvir sobre sua vida medíocre e normal de humano, parecia que nunca teria fim até que observei que só havia o nosso carro na estrada.

Falei com a minha mais sensual voz para ele parar o carro, e como era esperado o fez rapidamente. Homens! Ugh! Ele já estava soltando o cinto provavelmente achando que conseguiria algo comigo então sem que ele esperasse o peguei pelo pescoço, seu rosto foi ficando vermelho quase roxo. Podia sentir o cheiro do sangue pulsando em suas veias, mas isso não me apetecia.

- Olhe bem nos meus olhos idiota! Vou deixar você aqui sem te machucar se cooperar! – ele tentou fazer um gemido de confirmação, mas não saiu nada, covarde! – Desça agora! – simplesmente ordenei mostrando todo o meu lado feroz.

Ele desceu caindo de costas no meio do acostamento, não podia me preocupar como sairia de lá tinha coisas mais importantes para pensar. Mudei de lugar fechando a porta do motorista e pisando fundo no acelerador. Já era noite e Demitri deveria estar me procurando, droga! Precisava achar uma maneira de despistá-lo definitivamente, mas não queria matá-lo, nossa relação tinha até sido suportável no último ano.

Depois de rodar mais um pouco parei em um motel de estrada estacionei o carro e segui para a recepção. Abri a porta fazendo um pouco de barulho, os humanos não gostavam de ser surpreendidos, me dirigi ao balcão observando rapidamente o local.

A recepção era pequena com móveis velhos e mal iluminada, sentia a poeira no ar. Uma mulher sentava atrás do balcão mascando vulgarmente um chiclete, seu cabelo descolorido parecia mais um emaranhado de nós e aparentava ter cerca de 50 anos e, diga-se de passagem, muito mal aproveitado.

Debrucei-me no balcão e pedi um quarto, tive que estralar varias vezes o dedo na sua frente para tirá-la do transe, às vezes ficava irritada com o efeito que causava nas pessoas.

- Pode ir para o quarto nº 5. Fica no andar superior no fim do corredor à direita. – ela disse ainda piscando ofuscada.

- Obrigada.

Subi e fui à direção ao quarto, chovia um pouco deixando a noite ainda mais escura, entrei jogando minha bolsa na cama e tirando o sobretudo. Precisava descansar um pouco, pelo menos essa noite teria que dormir. Liguei para recepção e pedi um sanduíche e um refrigerante, estava faminta poderia comer um boi se quisesse, mas aquilo teria que servir.

Esses meses foram terríveis, desde quando matamos Alec para fugir não tive mais paz e o pior não conseguia me comunicar com meu pai. Era estranho todos com que tinha fortes laços afetivos não importava a distância sempre mandava mensagens, tudo bem que nunca havia tentado me comunicar com alguém de outro continente, mas sempre que tentava me comunicar com ele havia uma interferência.

Um moreno com cabelos bagunçados, aparecia toda vez que tentava me comunicar com Carlisle e o mais estranho era como se o conhecesse realmente, por alguma razão sabia seu nome; Jacob. Talvez meu pai não seja mais tão ligado a mim, afinal ele tem outra família isso já era de se esperar, não é? Mas isso não explicava o porque desse cara parecer toda vez!

Decidi não pensar nisso, iria me deixar melancólica e precisava ser forte para continuar. Entrei no banheiro e me olhei no espelho, realmente era bonita, mas não da forma que queria. Minha pele extremamente pálida constratava com meu cabelo negro e meus olhos azuis, malditos olhos! Eu não os queria, queria os olhos dourados dele! Bufei balançado a cabeça, talvez um banho me relaxasse um pouco.

Deixei a água cair em meu rosto sentindo-a escorrer por meu corpo. Desde que Carlisle foi embora, esse era o único momento reconfortante para mim, não precisava pensar em nada, não precisava ser nada era apenas eu e a água. Fiquei assim por um bom tempo até que o serviço de quarto bateu na porta, irritada desliguei o chuveiro e abri a porta.

O entregador prendeu um suspiro ao ver-me de roupão com o cabelo molhado, apenas rolei os olhos e fechei a porta na sua cara, hoje não estava com paciência para ser educada com estranhos!

Deitei na cama e comi o sanduíche assistindo tv não dei muita atenção para o programa que passava apenas vivi o momento humano. Olhei no relógio e eram 22h30min então resolvi tentar contato novamente, mas estava muito cansada seria melhor no outro dia pela manhã, ajeitei-me na cama de roupão mesmo e cai em um sono que há muito tempo não tinha.

Sonhei com o ultimo natal que passara com Carlisle, com os carinhos e brincadeiras de pai e filha e os presentes que me dava, era tudo perfeito, mas algo não estava certo. Meu instinto dizia isso. Me mexi levemente na cama, recobrando lentamente a consciência abri um pouco os olhos e levei um susto. Rapidamente levante da cama me encostando no criado mudo, ele sorria cinicamente para mim.

- Você é tão indefesa dormindo Liz. Tão delicada. – Demitri disse dando um passo em minha direção. Precisava pensar rápido!

- Obrigada Demitri, mas há quanto tempo está ai babando? – perguntei sarcasticamente, tinha que enrola-lo um pouco para escapar. Droga!

- A tempo suficiente. – ele disse simplesmente dando dois passos em minha direção.

Fiquei paralisada sem saber o que fazer, não podia sair batendo nele como queria aqui tinha gente demais e não controlava meus poderes tão bem assim a ponto de colocar tantas pessoas em risco e o pior que ele sabia disso.

- Então o que vai ser? – perguntei seca dando um passo para o lado.

- Na realidade acho que você escolhe, tenho minha preferência, mas vou deixar escolher.

- E quais são as opções? – perguntei dando mais um passo ao mesmo tempo que ele.

Estávamos andando em círculos agora, os músculos do meu corpo estavam todos tensos, mas precisava manter a calma. Precisava raciocinar rápido.

- As opções são simples ou você morre aqui lutando comigo ou você morre quando voltar para Volterra. Você escolhe, mas eu gosto mais da primeira para ser sincero. – ele disse vindo deliberadamente na minha direção, me esquivei levemente. Nisso estava em vantagem era mais rápida.

- Bom Demitri acho que não vou escolher nenhuma das duas. Eu já fiz minha escolha: A minha liberdade! – disse andando devagar em direção das minhas coisas, precisava sair o mais rápido dali.

- Escolha errada garota! – ele disse cinicamente.

Neste momento Demitri pulou em minha direção segurando meu pescoço com uma de suas mãos erguendo-me vários centímetros do chão. A pressão no meu pescoço era inacreditável se fosse totalmente humana teria morrido ali mesmo. Precisava sair dali antes que me descontrolasse.

- Viu como disse que estava errada, agora vai morrer do jeito que disse que gostaria... – ele disse dando risinhos abafados enquanto apertava mais sua mão no meu pescoço.

Sentia o ar faltar, mas não podia me dar por vencida assim tão fácil. Demitri era grande e forte, mas era apenas um e se me esforçasse poderia com ele. Então buscando forças naquilo que amava enrolei violentamente meus pés em seu pescoço o torcendo.

Ele urrou pela dor, mesmo não podendo quebrar seus ossos podia causar dor pela torção! Cai no chão com a mão no pescoço e tossindo pela ardência na garganta. Pense Lizzy, pense!

Me levantei rapidamente indo em direção da minha mochila, aquela era a deixa para ir, mas Demitri parou-me agarrando meu cabelo. Fui arremessada em direção ao guarda-roupa o quebrando em dois. Merda precisava sair dali agora! Não demoraria muito para alguém aparecer ali por causa do barulho!

- Demitri você não pode me matar aqui! Não se esqueça que Aro ficaria furioso com você se expusesse a todos desta maneira! – disse enquanto levantava-me tirando alguns pedaços da madeira que entraram na minha pele.

- Sinceramente não me importo com o que vai acontecer depois, apenas quero você morta AGORA!! – ele gritou correndo velozmente em minha direção.

Consegui esquivar-me e revidar dando um chute em seu rosto, o que pareceu enfurecê-lo ainda mais, eu continuava mais rápida que ele, porém estava cansada conseguindo apenas me defender de seus ataques. Sentia meu sangue escorrer pelos meus ferimentos.

Estávamos destruindo todo o quarto até que enquanto tentava fugir de um golpe Demitri agarrou-me novamente pega garganta me afundando alguns centímetros no chão. Tentava me soltar, mas ele usava as duas mãos para me sufocar. Fiquei impedida de lutar estando daquela maneira. Demitri prendia no rosto já deformado um sorriso diabólico enquanto me via perder o ar.

- Sabe aberração... nós sempre soubemos que seu fim seria assim. Você sempre foi fraca demais, louca demais. Todos nós, sem exceção, achamos que você era defeituosa! Nunca foi e nunca será digna dos Volturi! – ele gargalhava no meu rosto, sentia as lágrimas quentes descerem por meus olhos, minha garganta ardia terrivelmente.

- Até Carlisle teve vergonha de você! Ele nunca a considerou realmente como filha dele! Você foi apenas um passatempo para ele! Um passatempo!

Aquilo despertou algo em mim que nunca havia sentido, era como se despertasse de um pesadelo! Sempre entendi que não era uma Volturi, mas nunca aceitaria alguém falar desta maneira sobre meu pai, NUNCA!

Derrepente senti meu corpo quente e uma força veio de dentro de mim. Estava alerta e descansada como se não tivesse vivido o que vivi nesses últimos meses. Com facilidade segurei as mãos de Demitri e arranquei-o de cima de mim. Violentamente saltei em sua direção e agarrei seu braço arrancando-o como se estivesse cortando papel.

O som metálico veio junto com um grito ensurdecedor de dor, Demitri sem o braço direito correu em minha direção mordendo o meu, não consegui conter o grito ao sentir a dor pela mordida. Ela ardia, mas não podia esmurecer justamente agora, então com um ultimo impulso agarrei sua cabeça arrancando-a.

Cai no chão sentindo a dor enlouquecedora da mordida, precisava agüentar! Vamos Lizzy força! Levantei-me cansada enquanto o corpo de dele se debatia sem a cabeça. Tinha que dar um jeito de queimá-lo.

Fui em sua direção e o cortei em tanto pedaços quanto foi possível e procurei um saco para coloca-los, tinha que agir rápido antes que os eles se juntassem novamente. Pude ouvir aquela mulher do balcão bater desesperada na porta me chamando. Droga, Demitri conseguiu chamar atenção suficiente!

Arrumei tudo que foi possível rapidamente e sai pela janela do quarto, nessa hora a velocidade vampira veio bem a calhar. Corri em direção ao carro antes que a loira oxigenada abrisse a porta do quarto e como estava esperando os gritos vieram de lá. Liguei o carro rapidamente e sai em cantando pneus em direção a rodovia.

Parei o carro somente quando amanheceu, corri mais para dentro da floresta, que por milagre não estava chovendo, depois de correr por uns 5 min pela floresta encontrei um bom lugar para queimar os restos de Demitri.

Depois da fogueira formada sentei em um tronco caído, estava exausta, machucada e com fome. O veneno da mordida estava se espalhando e precisava arrumar um jeito de tirar aquilo de mim. Tentei sugar o veneno várias vezes, mas a dor atrapalhava meu desempenho, não sabia quanto tempo aguentaria antes de cair me contorcendo de dor como nas outras vezes.

Esperei o fogo consumir seus restos e voltei para o carro agora poderia ir mais tranqüila em direção ao meu pai, mas teria que seguir pela estrada, não agüentaria correr no estado em que estava.

Durante todo esse tempo que estive com os Volturi nunca havia me sentido tão livre como hoje, para eles eu era apenas uma assassina fria e calculista sem direito de escolha ou opinião, simplesmente limpava a sujeira deles e nada mais. Hoje estava seguindo, depois de tanto tempo, o caminho que havia escolhido. As lágrimas de felicidade escorriam pelo meu rosto, enfim a liberdade!

 

Quatro dias depois...

 

Era noite de lua nova estava escuro e a garoa fina molhava meus cabelos, ouvia o barulho das folhas secas em baixo dos meus pés, já não sabia mais por quanto tempo estava andando, fazia três dias que não comia ou bebia nada e o veneno estava se alastrando cada vez mais juntamente com a dor. Quanto mais fraca ficava mais rápido o veneno se alastrava.

Sabia que já estava perto de Carlisle, mas a dor estava afetando meu sentido de direção e não tinha mais forças para andar, cai de joelhos no chão jogando minha mochila ao lado ofegante precisava descansar um pouco, sentia meus braços tremerem.

O veneno estava fazendo efeito tinha que chegar em Carlisle antes que perdesse a consciência, abri os olhos não sabendo em que momento os tinha fechado e tentei levantar, mas meus braços e pernas não me obedeciam. Agora não! Estava perto, não podia ficar aqui!

Então a duas milhas ouvi uma movimentação, a droga do vento não estava a meu favor! Um lobo gigante e avermelhado sentiu meu cheiro e começou a correr na minha direção! Merda!

Juntei minhas ultimas forças e escondi rapidamente minha mochila, não poderia correr com ela, estava fraca e o peso me atrapalharia na corrida. Levantei-me e fugi o mais rápido que pude, mas o lobo era muito rápido. Em tantos lugares, justo aqui deveria existir animais gigantes?

Meus músculos ardiam e sentia meus machucados abrirem novamente, a dor e o cansaço estavam consumindo minhas forças, mas não poderia parar antes de encontrar meu pai. Forcei mais um pouco enquanto o lobo enraivecido rosnava e latia atrás de mim, forcei ainda mais!

Estava ofegante e tremendo um pouco, mas consegui despistar a criatura então ouvi a algumas milhas de distância o barulho do mar, mudei o curso em sua direção, talvez pela água conseguisse apagar meu rastro. O vento continuava contra mim e a chuva que estava mais forte aumentava minha dificuldade. Por fim depois de alguns segundos consegui visualizar um penhasco. Isso!

Minhas pernas começaram a falhar, estava sem forças, tropeçando algumas vezes, mas não podia parar! O lobo gigante voltou a minha procura dando um rosnado alto em fazendo tropeçar em um tronco e cair.

Senti cada parte do meu corpo gritar em dor e agonia pelo meu cansaço, o veneno estava quase me dominando, não teria muito tempo antes de desmaiar pela dor, o sangue escorria por meus ferimentos formando uma poça no chão!

Com dificuldade me levantei cambaleando um pouco indo o mais rápido que conseguia para a ponta do penhasco, neste momento ouvi o lobo desascelerar, fiquei confusa ele não iria me atacar?

Agora o vento estava a meu favor e enfim pude sentir seu cheiro, não era apenas um animal hiper desenvolvido, tinha um cheiro forte e amadeirado, seria uma criança da lua? Como? Era lua nova e não lua cheia! Não era possível! Me desesperei, tinha que sair o mais rápido dali, no meu estado não duraria nem dois segundo em combate! Tinha que pular agora!

Assim o fiz, a queda foi rápida, mas era tarde demais já não tinha mais forças sentia nada mais além da dor latente do veneno e do meu cansaço! As águas negras me empurravam e puxavam contra as pedras da encosta, senti o ar esvair de meus pulmões. Apenas deixei acontecer, aquele seria meu fim. Pelo menos morreria com a sensação que amava; liberdade.

Não sabia quanto tempo havia se passado, a dor me dominava, mas tinha algo diferente uma pressão no meu peito dizia isso. Sentia o ar ser empurrado dentro dos meus pulmões e então a pressão urgente no meu voltava.

Um liquido salgado veio pela garganta me forçando a colocá-lo para fora, a ardência dominou minha garganta e nariz, tentei abrir um pouco meus olhos e então pude vê-lo, estava tudo embaçado, mas era ele!

Estava molhado com cabelo grande, olheiras em baixo dos olhos e um tanto abatido, mas com certeza era o homem que sempre atrapalhava minha comunicação com meu pai. Não consegui manter os olhos abertos por muito tempo me entregando para a dor que consumia meu corpo!


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