A Rosa Que Sangra escrita por Wondernautas


Capítulo 13
A cor de uma bela flor


Notas iniciais do capítulo

A Rosa que Sangra: segunda temporada. Abrindo-a com chave de ouro, leiam e entenderão!



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--- A ROSA QUE SANGRA- SEGUNDA TEMPORADA---

Há quase um mês, a Pandora se foi. Mas isso não é razão para angústia ou sofrimento. Ela morreu realizada e feliz, pois pode viver as cores que tanto almejava. Isso sim foi, para ela, encontrar a felicidade. Tenho certeza que, viver uma vida inteira sem, em momento algum, agraciar essas cores seria uma experiência mais infeliz do que a própria morte. Afinal, quem foi que disse que a morte deve ser uma experiência infeliz? A morte serve para nos lembrar que a vida é frágil, mas bela. Por tal conceito, deve ser ela um motivo a mais para vivermos intensamente, sem perder nenhum segundo em vão...

Minha vida, mesmo em curto período, sofreu várias mudanças. De fato, muuuuuuuuuita coisa não é mais como antes. Mas descreverei cada detalhe ao seu tempo. Afinal, tudo tem sua hora certa para acontecer.

Nesse momento, estou tomando um banho relaxante no banheiro do meu apartamento. Infelizmente, hoje terei de ir à festa de aniversário do Minos. Não que eu não goste dele, mas o que não gosto é do jeito descarado que ele me olha, sem o menor pudor! Praticamente me devora com o seu olhar. Se só o fato de olhar arrancasse pedaço, apenas pelo Minos eu já não existiria mais! Pessoas desse tipo é que me afastaram do convívio com quem, de fato, vale a pena conviver. Yuzuriha praticamente me obrigou a dizer que eu iria. De qualquer forma, agora são 4 da tarde e a tal festa será às 7. Ainda tenho muito o que aproveitar do meu dia antes de usar meus incríveis dons artísticos de atuação. Pois, para ignorar a babação daquele cara... só mesmo sendo um grande ator.

Manigold, agora, está assistindo um bendito jogo de futebol na televisão da sala. Quando ele assiste essa coisa, perde totalmente a visão sobre todo o resto. Se esquece do mundo! Usando somente um short preto, sem camisa, ele permanece assentado e com o olhar fixo para a TV.

- Maniiiii... - falo de dentro do banheiro, usando um trejeito todo sensual.

- Que foi, Alba? - pergunta ele, assentado no sofá da sala, assistindo a tal partida de futebol e sem desgrudar os olhos da televisão um segundo sequer.

- Me dá uma ajudinha aqui... - peço, mantendo o timbre sensualizado.

- Gato, eu tô vendo o jogo do timão... - explica.

Não, não, não, não, não e... não! Estou decidido a vencer essa batalha! Onde já se viu, perder para um jogo qualquer na TV. Afz... inaceitável. Ainda mais que hoje estou doidinho para " aproveitar " o meu caranguejo. Não aceitarei a derrota. Sou um guerreiro valente e determinado, que combate até o fim! Não desistirei.

- Oh Mani, olha só aqui: minhas costas estão doendo. Vem aqui, por favor, preciso de uma massagem carinhosa...

Ele finalmente olha para mim. E seu olhar esfomeado comprova que a minha estratégia teve resultados satisfatórios. Mas era de se esperar: Manigold nunca resistiria ao me ver sair do banheiro, com a toalha no ombro direito e o corpo nu todo molhado, usando eu apenas uma cueca vermelha bem apertada. E pior: parado na porta de costas para ele, passando minha palma direita na região acima do meu bumbum.

- Tá doendo... - falo, apertando a região, enquanto viro parte do meu rosto e o observo, intensificando ainda mais o meu joguinho de sedução com um olhar lascivo para ele.

Vejo os olhos do Mani percorrem todo o meu corpo. Isso ! Eu venci! Agora sou eu quem prende a atenção dele e não esse jogo idiota. Sim, eu não gosto de futebol. Nunca gostei, para falar a verdade. Mas disputar o Mani pela terceira vez com essas partidas do esporte, definitivamente, me faz gostar menos ainda... Contudo, tenho o orgulho de dizer que saí vitorioso em todos os confrontos. Este não terá uma conclusão diferente, não é?

- Vai vir me massagear ou vai ficar só olhando? - pergunto, sorrindo de modo sensual.

Ele, que desde o início do jogo, há uns 20 minutos, segura uma latinha de cerveja na mão direita. Contudo, a bebida agora começa a derramar no tapete. É um motivo e tanto para dar uma boa de uma bronca nele, mas não é isso que quero agora, não é mesmo?

Viro meu corpo, para que ele possa ver o meu " outro lado ". Mantendo o meu sorrisinho, o chamo com o movimento do indicador direito e, em seguida, caminho para o meu quarto. Sim, sim, sim: vitória conquistada com honra! Assim que deito de barriga para baixo em minha cama, o som da televisão é substituído pelo som dos apressados passos do Manigold. Ele chega aqui quase que, literalmente, na velocidade da luz.

- Vem Mani... eu preciso dessa massagem... - falo, olhando rapidamente para ele e fazendo um ligeiro movimento no meu quadril.

- Alba, você é cruel! - ele exclama.

- Cruel? - pergunto, sem entender, mas permanecendo de barriga para a cama.

- Sim, muito cruel, poxa. Isso não se faz, meu gato. - reclama, cruzando os braços e fazendo bico.

Um risinho cínico. Sim, sorrindo, eu ergo o meu dorso, apoiando meus cotovelos na cama. Sei muito bem que, assim, as curvas das minhas costas ficam bem mais nítidas.

Vem logo, poh! Esse joguinho já está me cansando, Manigold.

- Gostoso... - diz ele, ao vir apressado e se deitar em cima de mim.

Sinto o seu baixo ventre roçar na minha bunda.

- Gostoso... - repete, eroticamente.

Ele ainda está vestindo o seu short , mas Mani é o que chamamos de " bem dotado ". Mesmo com muito tecido entre o meu corpo e o dele, é possível sentí-lo. E como é possível!!

- Você sabe que essa sua bunda gostosa me deixa louco... - fala ele, colado em mim, beijando o lado direito da minha nuca - Aliás... você é todo gostoso!

- Ah, cala a boca, vai! - exclamo, ao virar meu corpo rispidamente e lhe roubar um beijo, segurando seu rosto para mim com ambas as mãos.

Mani começa a, lentamente, esfregar o seu corpo no meu. É fácil entrar nesse clima, o difícil é conseguir sair. Entretanto, não quero sair tão cedo. Quero aproveitá-lo...

- Eu me perco em você... - comento.

Ele e eu estamos vivendo uma ótima fase da nossa relação. Estamos nos descobrindo, nos conhecendo outra vez. Ainda não falamos na palavra " namoro ", pois queremos deixar as coisas fluírem naturalmente. E desde a nossa " primeira vez ", ainda não chegamos naquela tão esperada etapa final. Tudo a sua devida hora, certo? Contudo, talvez esse momento ideal já tenha chegado...

- Manii... - tento falar, em meio aos beijos quentes e aos nossos gemidos incontroláveis.

- Fala... - diz ele, sem desgrudar seus lábios dos meus, explorando todo o meu corpo com suas hábeis mãos.

- Eu acho que... acho que... eu... é... talvez... - por incrível que pareça, não consigo, nesse instante, encontrar as palavras certas para lhe descrever o meu desejo.

- Já está pronto pra... - inicia ele, ao parar de me beijar e olhar profundamente em meus olhos, procurando neles a minha resposta definitiva.

- Acho que sim... - respondo, um pouco hesitante - E você? Se ainda não estiver, tudo bem. Eu espero mais um...

Ele sorri e eu me calo. Me dando um selinho apaixonado, aproxima a boca da minha orelha esquerda e sussurra, com amor, para ela:

- Estou pronto há dias...

Mani se levanta depressa e vai direto para o seu quarto. É, sei muito bem o que ele foi fazer lá. Ou melhor, o que ele foi pegar lá...

Algo me surpreendeu. Ele já estava pronto? Desde quando? Há quanto tempo? Significa que ele estava apenas esperando o meu momento, a minha confirmação para avançar um pouco mais?  E logo o Manigold que, se pudesse, transaria duas ou três vezes por dia? Esse caranguejo parece mais é um leão faminto, não imaginaria que ele seria tão paciente. Jamais imaginaria... Isso só prova que ele me ama de verdade e soube me esperar. Ele respeitou o meu ritmo e sempre foi suave nos nossos " amassos ". Claro, um suave que depende do ponto de vista de cada um...

Instantes depois, ele reaparece na minha porta, segurando na mão direita a embalagem da camisinha. Usando os dentes, ele a rasga e a joga em qualquer canto, enquanto se aproxima e se assenta ao meu lado esquerdo. Permaneço deitado e nossos olhares se cruzam.

- Tem certeza disso? - pergunta ele, arqueando as duas sobrancelhas, mostrando a camisinha com a mão esquerda para mim.

- Eu confio em você... - respondo, sorrindo - Meu coração te quer, minha alma te quer, meu corpo te quer...

Ele sorri de volta. Aproximando seu rosto para o meu, me dá um novo selinho. Manigold coloca a camisinha próxima da minha face, enquanto ele tira o seu short. O selinho se transforma em um beijo, sendo este atordoante. Beijo quente, ávido e ousado. Sua língua invade a minha boca, o que me faz imaginar a sensação que, em breve, estarei sentindo. Posso sim ser bi, mas jamais me entregaria a outro homem. Jamais seria subjugado por outro, se não por ele. Pelo Manigold, por quem amo perdidamente. Somente por ele e para ele eu me entregarei de corpo, alma e coração. Para nenhum outro. Para mais ninguém. Mani é tudo o que preciso. E dele que preciso.

Mani joga o seu short para longe. Meus olhos fechados promovem uma sensação ainda melhor, provando eu desses lábios maravilhosos e deliciosos. Ele inclina seu corpo sobre o meu e, em pouco tempo, já estamos coladinhos outra vez.

- Eu quero você, Alba... - fala, ao interromper o beijo e olhar dentro dos meus olhos, que se abriram com o fim do toque de seus lábios.

- Eu também te quero... - correspondo ao seu comentário.

Mani leva sua mão direita para a minha " parte traseira ". Buscando em meu olhar a minha aprovação e, encontrando-a, ele baixa parte da minha cueca e adentra o local com seu indicador.

Cerro meus olhos, mordo meus lábios, me lanço a esse oceano de excitação e permito-me afogar em suas indomáveis águas. Meus gemidos baixinhos aumentam de tom no exato instante que sinto um novo dedo me invadir. Jogo ambos os meus braços contra ele, envolvendo seu pescoço por completo. Assim que o terceiro dedo faz o seu trabalho, jogo meu rosto contra o seu ombro direito e falo, mantendo meus olhos selados:

- Ah, chega de preliminares!

Ele ri.

- Certo... - Mani comenta - Vamos logo ao que interessa...

Mani se desvencilha dos meus braços e deita ,de costas, ao meu lado direito. Ele abaixa a própria cueca, abre um pouco as pernas e coloca a camisinha em seu membro ereto e rijo. Observo todo o ritual atento e com o coração a mil por hora! Inúmeras foram as vezes que, antes de tê-lo, nos imaginava assim desse jeito. Me imaginava entregue a ele. Contudo, nunca passava desse nível: imaginação. E agora, pelo contrário, tudo é a mais pura e prazerosa realidade.

- Vem... - pede ele, com uma doçura sensual em seu timbre de voz, olhando para mim.

Noto a súplica de seus olhos. Mani deve ter esperado muito tempo por esse momento. Com certeza, a espera foi torturante. Ainda mais para alguém como ele, que é uma verdadeira fornalha na cama. Isso me preenche com uma enorme felicidade. Talvez eu tenha sido um tanto quanto egoísta, ignorando a possibilidade de que ele já estivesse preparado. Mas saber que, mesmo assim, ele não me cobrou e soube, pacientemente, me esperar... Isso fortalece o meu amor, o nosso amor.

Finalmente me posiciono entre suas pernas. Não desgrudamos nossos olhares um do outro, enquanto vou colocando seu membro, pouco a pouco, dentro de mim. O meu, assim como o dele nesse instante, pulsa de excitação. Admito que é uma sensação ótima senti-lo dentro de mim. E logo inicio meus movimentos. Começo a movimentar o meu quadril lentamente. Fecho meus olhos e escuto, com atenção, os gemidos dele. Entretanto, a intensidade dos mesmos aumenta conforme intensifico a minha velocidade. Minutos depois, já estou cavalgando-o com agilidade e prazer.

- Vai mais rápido, vai... - pede ele, levando ambas as mãos para a minha cintura, suplicando por mais prazer.

Aumento mais a velocidade e, em consequência, Mani aperta minha cintura com mais força e geme ainda mais alto. Ele fecha os olhos, mas eu continuo a observar sua expressão de prazer.

- Ah, isso é muito bom... - falo, jogando minhas duas palmas para o seu peitoral, apertando-o.

Assim que ele sente minhas mãos apertarem seus mamilos, ele geme mais alto ainda. O seu quadril também começa a se mexer, como se o meu Mani quisesse estar ainda mais dentro de mim. Convenhamos: ele quer,  e eu também!

Não demora muito e ele me tira de cima dele. Confesso que não entendo sua atitude no início, mas assim que ele me joga de costas na cama e abre seus olhos tomados pelo desejo, compreendo o que ele quer.

Sinto, outra vez, seu baixo ventre entrar em mim. Jogando as mãos sobre a minha barriga, Manigold faz um delicioso movimento de vai e vem. Agora, agarrando-me aos lençóis com força, sou eu que fecho meus olhos e peço por mais:

- Vai, Mani... Mais rápido... - eu, perdido entre os gemidos de prazer.

As estocadas são intensificadas. Sinto-me explodir de prazer toda vez que ele atinge aquele ponto especial dentro de mim. Mesmo sendo a primeira vez que chego nessa etapa, seja com ele ou com qualquer outra pessoa, minha sensação é indescritivelmente magnífica. Desejo desfrutar dela sempre que eu puder, quando puder. Não quero perder o nosso clima, a nossa química, a nossa combinação, o nosso sentimento... Não quero perder a cor desse nosso belo amor.

- Alba, você é delicioso... - diz, arfando enquanto me estoca com intensidade - Você é muito gostoso, poha, você...

- Fica quieto e degusta-me! - exclamo, provocante.

Ele aumenta mais a velocidade. E mais... mais... mais... mais... Até eu não aguentar , ao chegar ao meu limite, e gozar. Meu líquido voa direto nele e se espalha no seu peito direito, pingando em mim. Vendo isso, Mani aumenta um pouco mais. Céus!! Isso é ótimo!! Segundos depois, ele também chega ao clímax e goza, preenchendo a camisinha e caindo em cima de mim.

Permanecemos assim, unidos, colados, ofegantes e mortos de prazer, por um pouco mais de um minuto. O que, na verdade, parece ser uma eternidade. Seu membro, ainda ereto, continua dentro de mim. Olho para tal região e vejo a semente de Manigold escorrer da sua extremidade e pingar no lençol.

Segundos depois, ele sai de dentro de mim e se deita ao meu lado esquerdo. Retira, com a mão direita, a camisinha de si mesmo e a joga em qualquer lugar. Ele, tão ofegante quanto eu, olha para mim e me pergunta:

- Limpa pra mim? - sugere, indicando o seu baixo ventre e molhado, com sua mão esquerda.

- Não. - respondo sério.

Ele ri. Eu também.

- Mas é depois de limpo? Vai saborear?

- Ah, cala a boca!

- Tudo bem, eu calo a minha e você usa ele aqui em baixo para calar a sua.

Rimos juntos, outra vez. Jogados na cama, nos entreolhamos em longos e duradouros momentos de silêncio. Ambos sorrindo, dizemos juntos:

- Eu amo você...


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Notas finais do capítulo

Lemon... foi bom ou não? rsrsrsrs... comentem nos reviews, quero saber da opinião de vocês! Abraços e ate!