A Rosa Que Sangra escrita por Wondernautas


Capítulo 14
Uma rosa, três perspectivas


Notas iniciais do capítulo

Deus, que luta foi esse capítulo de hoje! Não por falta de tempo, mas de inspiração. As ideias já estavam formuladas, mas a estrutura ... foi de fato uma luta pra conseguir escrever. Mas consegui!Espero agradar a todos... Narrado por Yuzuriha e também por Manigold...



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18:20... Não vai demorar muito para a festa de aniversário do Minos começar. É bem provável que, para ele, essa mesma festa não seja como as dos anos anteriores... É seu primeiro aniversário, desde que conheceu a Pandora, que ele comemora sem a sua presença.

E eu, ciente disso, teimo a sentir a brisa do fim da tarde assoprar um pouco mais o meu rosto. Yato está sentado ao meu lado no meu carro, com fones no ouvido, enquanto escuta uma música qualquer pelo celular. Eu, no banco do motorista, dou os últimos retoques na minha maquiagem, enquanto me observo no retrovisor do veículo.

Sozinha. É assim que me sinto, nos últimos dias, quando estou com ele. Já não sou mais capaz de sentir algo quando beijo sua boca, nem de sorrir sinceramente ao olhar em seus olhos. Sua presença está perdendo o sentido e sua companhia, tornando-se vazia. Ele não tem a habilidade de compreender minhas emoções eu me sinto uma estranha diante do seu olhar. Meu coração parece estar abandonado... É isso o que mais doi, pois é melhor ser abandonada do que jamais amar. A questão é: ainda não encontrei um grande amor, mesmo procurando a tanto tempo. Será que o problema está em mim? Ou realmente, o problema é você, Yato?

Desde a morte de Pandora, me pergunto isso. O tempo passou, mas a dúvida persistiu: eu amo o Yato? Espere... Dúvida? Não, é uma certeza confirmada e absoluta: eu não o amo e nunca o amei. Sendo assim, minha mente é bombardeada por novas questões... Se não o amo, por qual razão me sinto tão presa a ele? Se sou forte como penso que sou, por quê não me liberto dessas correntes que me fazem prisioneira dessa relação? Por quê não encontro o amor por qual sempre sonhei?

Ainda não fui capaz de me posicionar para ninguém sobre essa minha repentina crise solitária ou minha instabilidade referente à relação com o meu namorado. He, a quem estou querendo enganar? Há uma pessoa para qual contei não só esse, mas todos os meus dilemas, tanto os do passado quanto os do presente: Albáfica. Ele se tornou um amigo bem mais próximo do que eu poderia imaginar. Talvez, até mais próximo do que a Sasha. Aquele fofo tem muito em comum comigo e isso acabou facilitando a nossa amizade. Mas não há do reclamar quanto a isso, não é verdade?

E, obviamente, não me esqueci da Sasha. Nem pensar, eu nunca poderia ser tão ingrata a ponto de deixar nossos laços de lado. A " sorridente que a todos encanta " foi quem me apoiou no pior momento da minha vida: quando meu querido e único irmão, Tokusa, morreu envolvido com tráfico de drogas. Eu ainda estava no Ensino Médio e fora um desafio difícil e complicado superar aquela fase. Descobrir que ele estava envolvido com algo tão sujo, a batalha e o fracasso da nossa família para retirá-lo daquele mundo, as constantes ameaças de bandidos imundos que começamos a receber, a fuga do Tokusa de casa, as perseguições da polícia e o trágico desfecho de sermos noticiados da sua morte... E ela, Sasha, estava ali para dar todo o apoio que eu precisava. Não só me ajudou e me fortaleceu, como também foi gentil e amorosa com os meus pais, que sofreram tão intensamente quanto eu. Foram por meses, por longos e dolorosos meses, após o início de toda essa história, que ela comprovou a veracidade de seus laços comigo. Se não fosse a Sasha... nem sei, ao certo, como eu seria hoje... Se eu teria suportado tanta dor para chegar onde, no presente, cheguei...

Talvez as pessoas ao nosso redor possam se esquecer dos nossos dizeres e também perderem as lembranças dos nossos atos e feitos, mas tenho certeza que jamais esquecerão daquilo que viemos a fazê-las sentir. É essa a lei de uma amizade límpida e sincera. Não perderei a marca daquilo que Sasha, Albáfica e também a Pandora, em seus últimos momentos de vida, me fizeram e continuam a me fazer sentir.

- Vamos, minha loira... já está quase na hora da festa do cara lá... - fala Yato, olhando-me ao meu lado, no carro, mantendo as mãos nos bolsos do seu short.

Tanto meu namorado quanto eu não trajamos, agora, roupas sofisticadas demais. Minos tem aquela postura que qualquer um que não o conheça pode jurar que é um advogado, médico ou qualquer um desses ofícios " imponentes ". Ainda sim, se mostra uma pessoa um tanto quanto despojada e até mesmo bem humorada quando quer. Sendo assim, por qual motivo não acompanhar o estilo do aniversariante e ir com roupas despojadas também?

Se bem que, para ser sincera, prefiro infinitamente estar assim, me sentindo livre do que me prender a um mundo sofisticado e com não-me-toques demais. Um mundo que não faz o meu próprio estilo, mesmo eu sendo modelo. Enquanto eu uso uma simples regata branca, o meu habitual cachecol vermelho em volta do meu pescoço, calças jeans não muito justas mas também não muito soltas e sandálias brancas de salto alto, Yato usa um par de tênis vermelhos, uma camisa da mesma cor e um short branco com a estampa de um unicórnio roxo escuro. Sim, unicórnio. Admito que tive vontade de rir ao vê-lo vestido com esse short lá em cima no meu apartamento, mas me segurei. Se ele gosta de unicórnio, eu devo respeitar. Mas que é um tanto quanto cômico um " marmanjão " desse gostar de um animal tão " fofinho ", ah, isso é fato, com toda a certeza!

- Tá me ouvindo, linda? - pergunta ele, olhando dentro dos meus olhos.

- Ah... - falo, ao despertar-me dos meus pensamentos - Vamos indo então... - voltando ao " mundo real ", guardo o meu estojo de maquiagem em minha bolsa. Ao olhar, mais uma vez, para a frente, dou a partida para o carro, movimentando-o e nos afastando da calçada do prédio do meu apê.

Eu não quero estar sozinha, nem ser sozinha. A solidão me machuca e me faz sofrer. Mas... devo pensar bem, afinal, eu definitivamente não estou sozinha... Tenho amigos valiosos e a partida de Pandora serviu para reforçar, para mim, a força e a importância de uma verdadeira amizade. Sim, ela é uma amiga que está guardada em meu coração. E Albáfica, assim como a minha querida Sasha, é um grande e valoroso amigo que está, a todo tempo, ao meu lado enquanto trilho o caminho chamado vida. Pode ser que eu não encontre tão cedo o amor que sempre sonhei, mas até lá, a solidão não vai me alcançar. Disso, tenho certeza!

/--/--/

18:30. Na zona mais " humilde " da cidade, está a casa de Minos Bezzarius. Sua família, no passado, já fora bem-sucedida e renomada em todo o país como uma grande empreendedora comercial. Entretanto, graças aos vícios mantidos pelo pai do aniversariante como o álcool, drogas e jogos de azar, eles perderam tudo e foram à falência. Anos depois, seu querido pai faleceu em um acidente de trânsito e a mãe enlouqueceu, estando até hoje em um sanatório. Desde os 12 anos, e hoje fazendo 21, Minos luta para se reerguer. Sua amiga de infância, Pandora, sempre esteve ao seu lado. Entretanto, as coisas mudaram e ela não está mais entre nós. Todavia, a sua amizade ainda pode ser sentida e vivida pelo coração de Minos.

Com as mãos nos bolsos de sua calça jeans por sinal bem justa, na frente de sua casa, o aniversariante conversa com um homem alto e de longos cabelos loiros, ao seu lado esquerdo. Ao ouvirem o som de um carro, ao longe, ambos viram suas faces para o lado direito da rua, com o objetivo de verem se são convidados chegando para a festa.

- Será que é o Albáfica, Asmita? - pergunta Minos enquanto olha para o longe, aflito por no fundo, estar incerto se contará ou não com a presença de Albáfica em sua comemoração de 21 anos.

Asmita, também olhando para a mesma direção, ri ao dizer:

- Calma, Minos. Tenho certeza que ele virá. Mas não acho saudável nutrir esperanças de deslanchar algo com o Albáfica. Ele sempre esteve de olho no Manigold, meu caro. Não será agora que o deixará de lado. - adverte.

- Mesmo assim, cara... - fala, olhando rapidamente para o loiro, mas em seguida voltando a fitar o veículo cada vez mais próximo - Não custa nada tentar. Quero ter a oportunidade de mostrar para ele que posso ser tão bom quanto o Manigold.

Minos, desde que viu Albáfica pela primeira vez, se viu perdidamente apaixonado por ele. Ou, quem sabe, apaixonado seja um adjetivo muito forte para o caso. O certo é que ele se viu enlouquecido pelo estudante de Medicina, chegando a fantasiar momentos e momentos com ele. Desde então, o aniversariante de hoje nutre, mesmo que poucas, algumas esperanças de conquista-lo. Minos só não contava com o fato do seu " alvo " ser apaixonado por outra pessoa. Ao ficar ciente disso, no dia da partida de Pandora, suas esperanças enfraqueceram, mas estão bem longe de morrerem.

- Pelo visto... - comenta Asmita, já avistando os dois amigos que estão no carro que se aproxima - Não é o Albáfica, desta vez...

Kardia na direção e Dégel ao seu lado. São dois dos amigos de Asmita que se aproximam, ao longe.

- É... - fala Minos, em um timbre de nítida decepção - Mas não importa, pois eu tenho certeza que ele vai vir!

- Minos, Minos... - pensa o loiro, ao desviar o seu olhar para o rosto dele ao seu lado, que permanece observando a chegada do carro de Dégel e Kardia - Não sei se você percebeu, mas está ainda mais obcecado pelo Albáfica desde que a Pandora se foi... Isso não é nada bom para você, pois ele não o ama e tentar fugir da dor da perda de sua amiga investindo ainda mais nessa empreitada sem futuro vai acabar te machucando. Contudo, não vou mais tocar nesse assunto hoje. É seu aniversário, não serei eu a estragar tudo...

Finalmente, o carro de Dégel e Kardia chega, parando, de lado, em frente a Minos e Asmita.

- Afe... Kardia, você corre demais... - resmunga Dégel, um pouco irritado, no banco ao lado do escorpiano.

- Vai dizer que não gosta da minha " agilidade " ? - pergunta, enquanto adequa o estacionamento do veículo, arqueando a sobrancelha esquerda e encarando-o com uma expressão lasciva no rosto.

- Ah, cala a boca e vamos descer! - reclama o aquariano, com uma expressão de irritabilidade, abrindo a sua porta e tentando sair do carro.

Kardia, de imediato, segura o braço esquerdo do namorado com a sua mão direita e fala, com um tom mais infantil em sua voz:

- Desculpa, Degelinho... - fazendo força, Kardia puxa Dégel de volta para o carro e dele rouba um beijo rápido, na tentativa de acalmar os ânimos do mesmo, e olhando em seus olhos em seguida ao manter a proximidade - Prometo que não faço mais aquilo de novo...

- Quando fala " Prometo que não faço mais aquilo de novo ", se refere ao ato de me atacar enquanto eu saia do banheiro e rasgar a minha camisa nova que comprei? - pergunta, ainda irritado.

- Se você não quisesse também, não teria se derretido todo comigo, né Degelinho? - rebate, sugestivo.

Dégel não consegue mais segurar a " marra " e acaba sorrindo. O escorpiano acaba por, também sorrir, enquanto o aquariano diz, aceitando sua derrota na " discussão " :

- Certo, Kar... Mas vamos descer logo de uma vez, antes que resolva me atacar aqui mesmo. Além disso... - usando seu indicador direito, Dégel olha em direção a dupla parada que está em frente a casa ao lado e aponta para a mesma, levando também o olhar de Kardia para tal - Eles dois já devem estar com os pensamentos bem poluídos, esperando que desçamos do carro...

O casal desce do carro, fechando antes as janelas do veículo. Assim que os dois vem caminhando na direção de Asmita e Minos, Kardia exclama:

- Paraaaaaaaaaaaaaaaaabéns, Minooooooooooooooooos!!! - corre em direção a ele, cheio de energia como sempre.

- Ah céus... O que eu fiz para merecer isso? - pergunta Dégel, olhando para o céu do anoitecer, enquanto caminha normalmente.

Kardia pula em cima de Minos e os dois caem no chão. Segurando os braços dele no concreto e abrindo um sorriso daqueles, o escorpiano fala ao olhar dentro dos olhos do aniversariante:

- Você sabe que se eu não estivesse com o Dégel, eu te pegaria né?

Kardia aperta Minos ainda mais. Dégel, sem dar a mínima para a atitude do namorado, cumprimenta Asmita normalmente:

- Olá Asmita. Tudo bem? - pergunta, sorridente e gentil.

- Tudo sim, Dégel. E com você?

- Tirando a parte que perdi uma camisa nova nas mãos de um sádico desequilibrado... tudo também.

Em seguida, Kardia levanta do chão e joga seu braço esquerdo ao redor do pescoço do virginiano, cumprimentando-o:

- E ae, Asmita. Tudo certo, firme e na mais tranquila paz da vida?

Asmita retira seu olhar de Dégel e o lança sobre o escorpiano, fulminando-o, se assim pudesse.

- Dégel, eu adoraria se você pudesse dar um jeito nesse seu namorado, sabia disso? - comenta o loiro, mantendo seu olhar assassino sobre Kardia.

Minos, nesse instante, se levanta do chão e, retirando a poeira de suas roupas, fala olhando para o trio a alguns centímetros de si:

- Eu concordo com o Asmita. O Kardia precisa de uma boa lição, Dégel...

- Ixi, já tô vendo que vou acabar sendo linchado por vocês... - fala o escorpiano, fazendo seu costumeiro bico, ao olhar para Minos - Deve estar na hora de correr pra dentro dessa casa pra não sofrer nas mãos de seres tão cruéis...

- Ah, mas com certeza. Se não tirar seu braço de cima de mim agora mesmo, considere-se morto. - declara Asmita, mantendo seu foco de olhar sobre o amado do Dégel.

Voltando a olhar para o seu amigo loiro, Kardia o obedece, desvencilhando seu braço do mesmo, mas comentando após fazê-lo:

- Ah Asmita... Dois eu até dou conta, mas três... - diz, com um timbre erótico, mas ao mesmo tempo brincalhão, na sua voz - Muito trabalho pro escorpião aqui. - afirma, fechando o punho direito sobre o peito esquerdo.

- Kardia, entra logo. - fala Dégel, mais calmo do que Asmita e Minos esperavam.

- Oops, agora! - rindo, ele vai apressado para o interior da casa de Minos, deixando o trio ali.

Suspirando fundo ao fechar seus olhos, Dégel comenta no instante que os abre mais uma vez, sorrindo:

- O Kardia dá um trabalhão, mas fazer o que se o amo?...

/--/--/

18:40... Vamos comemorar! Festa das boas agora! Aliás, daqui a pouco. Albáfica e eu, nesse momento, estamos indo no nosso carro para a casa do Minos, onde será a tal festa do cara. Já fui a muitas das suas festas e, em todas, me esbaldei. Porém, sempre ia com a Pandora. Posso não tê-la amado como ela merecia, mas ela faz falta. Sim, ela era uma grande amiga e eu não sabia.

Agora, Alba está dirigindo e eu, ao seu lado. E... Nosso carro? Pensando bem... ainda é estranho para mim pensar nas coisas como " nosso ", " nossos ", " nossas "... Por outro lado, pode ser que já esteja na hora de assumirmos um compromisso mais sério, talvez... Se nos amamos e nos queremos, o melhor a se fazer é isso, com toda a certeza. A propósito, foi ele quem comprou o carro há uns três ou quatro dias atrás. Assim que as prestações do apê acabaram, ele logo tratou de arranjar esse carrinho vermelho. Faz bem a cara do Alba...

Perto dele, me sinto como uma criança: infantil, ingênuo, extrovertido, ágil em certas coisas e lento em outras... Mas quer saber a verdade? É fantástico poder me sentir assim, tão livre, tão... feliz. O seu jeito reservado, mas ousado quando quer. Sua determinação e força de vontade para conquistar o que deseja e a personalidade tão gentil e serena, ao mesmo tempo que firme e decidida. Meu Alba é tão perfeito...

Outra vez falando, aliás, pensando como um bobo apaixonado... " Meu Alba é tão perfeito "... Realmente, não posso nem consigo negar que ele me transformou, esse nosso amor me transformou. Ou será que descobri, agora, quem sou eu de verdade? Seja como for, o que importa é que o amo muito e jamais quero sair do seu lado. Jamais...

Essa festa, agora, pode sim ser bem divertida. Quem sabe me mato de tanto comer hoje? Mas ao pensar na ideia de que eu poderia passar o resto do dia e a noite inteira naquela cama com ele... É uma possibilidade uma tanto quanto tentadora... Não foi a nossa primeira vez, mas foi a nossa primeira entrega total. Albáfica, hoje mais cedo, confiou em mim e chegamos a " etapa final ". Há dias que eu esperava esse momento, pois eu já estava preparado faz tempo. Dias ou quem sabe semanas, talvez... Mas não quis apressar as coisas, pois se ele é mais " lento " nessas preparações, então sou eu quem devo diminuir meu próprio ritmo para acompanha-lo.

Isso é amor? Creio que sim. Nunca senti algo tão forte por alguém, nem nunca fui capaz de esperar o momento da " outra metade da relação ". Mais uma mudança que notei em mim mesmo. Bem que dizem que o verdadeiro amor move montanhas. Ahn... e foi quem mesmo que disse isso? Afz... tanto faz...

- Pronto Mani, chegamos. - diz, sorrindo e me olhando, ao estacionar ao lado da casa do Minos - Vamos descer?

Curvo meu corpo até ele e lhe dou um demorado beijo. Jogo meu braço direito para trás de sua nuca, envolvendo-o dessa forma e trazendo sua boca para mais próximo da minha. Assim que nosso beijo se encerra, ambos abrimos nossos olhos há poucos fechados e digo, mantendo o sorriso:

- Sim, vamos...

Fechamos as janelas das portas e ele tranca o carro. Dou a volta no veículo e dou uma chegada daquelas por trás do Albáfica.

- Já tá querendo segunda rodada? - pergunta ele, ironicamente.

Acabo rindo, por alguns instantes.

- Sim. Segunda, terceira, quarta, quinta, sexta, sétima e toda mais uma infinidade de vezes.

Enquanto nos entregamos aos risos, nos beijamos mais uma vez. Porém, encerramos o carinho e decidimos entrar na casa, metros a nossa frente.

- Hehehe... - falo, olhando em seus olhos azuis que me deixam caidinho por ele - Vamos entrar de uma vez ou a segunda rodada vai acabar sendo aqui mesmo.

Albáfica, mantendo seu olhar fixo no meu, fala sorrindo ainda mais:

- Vamos então.

Sim... Ele é o meu Alba, o meu azulzinho, o meu gato, o meu gostoso, he... meu amor...


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Notas finais do capítulo

Finalmente Asmita, Kardia e Dégel deram as caras não é? Não tinha me esquecido deles, só não achava uma boa forma de coloca-los na fic além das várias citações durante a mesma. Mas ta ai... Espero que tenham gostado!