Quédate con el Cambio escrita por ReBeec


Capítulo 26
Cap. 25 - Seis de Outubro


Notas iniciais do capítulo

Hahahahaha adivinha quem acabou de postar o capítulo na história errada

Então, gente, me desculpa a demora. Sei que falo isso todo capítulo, mas é que dessa vez eu queria ter desejado feliz natal pra todo mundo! Então, aqui vai (atrasado, mas vai): feliz feriado, muitos abraços, presentes e comilanças pra todo mundo. Mantenham vivo o ano todo esse espírito natalino porque ele é muito legal, e é isso aí! :D

Ok, vocês tem permissão pra chorar nesse capítulo.
Brincadeira, ele nem está tão emotivo assim.

("Gracias" = obrigado(a)).



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/349814/chapter/26

Caiu num sábado.

O único som ecoando pela casa era a trilha sonora de “Ghost”, um dos filmes preferidos de Alice, que fora delicadamente escolhido para aquele dia, quase como um consolo já que ela não fora acordada com a mãe tocando uma música ou o pai cantando em espanhol, como era de costume.

Ela ajeitou o vestido azul em seu corpo – que Rosalya comprara para ela na sexta-feira à tarde-, e olhou no relógio: meio-dia e meia.

Já havia entrado em seu computador, e respondeu as mensagens de carinho no Facebook. Seus avós maternos e tios paternos haviam ligado-a também, e alguns conhecidos a mandaram mensagem de texto. Nada que melhorasse seu humor.

Olhando para os lados, Alice confirmou o óbvio: ela estava sozinha.

Onde estava Jonathan?, foi sua primeira pergunta ao levantar. Como ele poderia ter saído naquele dia? Foi afim de evitá-la?

Eles voltaram a se falar aos poucos na última semana, desde a vez em que eles viram juntos aquele filme francês e Jonathan rudemente caíra no sono enquanto Alice lera em voz alta a legenda do filme por mais vinte minutos.

Ela só percebeu que ele havia dormido quando começou a roncar baixinho. Se estivessem numa situação confortável um com o outro, teria até o acordado, mas isso seria muito “mimado” de sua parte – e ela estava disposta a mostrar o quanto Jonathan estava errado em relação a isso-, então fora bondosa: desligou a televisão, o cobriu com sua colcha, e saiu silenciosamente da sala para dormir em seu quarto.

Mas, bem, já era sábado – uma semana depois disso - e ele não estava ali.

A campainha tocou. Alice até fez uma careta.

O que foi agora?, ela perguntou-se.

Desligou a televisão e se levantou do sofá, caminhando até a porta. Ao abri-la, tomou um grande assusto ao reconhecer o homem alto e musculoso, de cabelos grisalhos muito bem cortados, vestindo um uniforme azul-marinho descorado por insígnias.

– G-General Thomspon?

– Bom dia, senhorita Miller – ele a cumprimentou. - E, por favor, já pedi para que me chamasse por William. - O homem abriu um sorriso carismático, o que acendeu uma chama de raiva no peito de Alice.

– Certo, general... William.

– Ora, como você se encontra mudada com o cabelo loiro – ele comentou, e segurou uma mecha do cabelo da jovem. - Está até menos parecida com sua mãe. - Era a intenção. - Aliás, sinto muito por ela. Deus sabe o quanto eu a adorava.

Alice trincou os dentes.

Ela vai ficar bem, seu panaca estúpido! Não fale como se ela estivesse morta igual a sua falta de respeito!

– Agradeço pelos pêsames, general – disse.

– Oh, e, meus parabéns pelo dia de hoje, Alice.

Meu Deus...

– Obrigada, general. É muita gentileza sua se lembrar – mentiu.

– Oh, não me dê por calendário, menina. Kentin que fez isso por mim. Deixe-me chamá-lo. - E virando-se para a calçada, onde um carro prata com uma pequena bandeira norte-americana gravada na lataria estava estacionado na rua, o homem gritou o nome do seu filho.

Kentin saiu da porta de carona.

Ele estava com as roupas mudadas, e não usava óculos.

O que está acontecendo?, Alice se perguntou.

Quando Kentin se aproximou, o homem disse a ele:

– Meia hora. Nada mais, nada menos. - E se virou para Alice: - Tenha um bom dia, Alice.

– Igualmente, senhor – ela respondeu, desejando o contrário.

Quando o pai de Kentin entrou no carro, e se afastou do quarteirão, Ken imediatamente pulou em cima de Alice para abraçá-la:

– Feliz aniversário, Lice!

Alice sentiu seus olhos ficarem úmidos.

No mesmo instante, ela prendeu seus braços em volta do pescoço do amigo.

– Obrigada, Ken – agradeceu com honestidade. A primeira vez no dia que alguém havia falado aquilo, pessoalmente, com todas as letras, e isso significava muito. - Obrigada, de verdade. - Quando eles se afastaram, ele franziu as sobrancelhas:

– Você tá chorando? – perguntou. – Ah, foi porque eu sumi do nada? Ah, desculpa, Alice, é que-

– Não, não! – ela o interrompeu. Um riso escapou de seus lábios. – Não, é que... Você foi a primeira pessoa que me desejou “feliz aniversário” pessoalmente. Com exceção do seu pai, porém ele não conta porque você é mais importante. – O mesmo riso que Alice dera antes, dessa vez veio de Kentin. – Eu estava sozinha em casa até agora, sabia? Vendo filmes de romance dos anos noventa no meu aniversário... Quero dizer, até o Jonathan escapou. Nós brigamos feio na semana passada, mas eu acreditei que já tínhamos nos resolvido e... Escute, Ken – ela se cortou, ao assisti-lo fazendo uma inexplicável careta -, você tem muita coisa o que me explicar. Que tal entrarmos? A gente pode comer alguma coisa e-

– Não!

Alice quase tomou um susto.

– Não? – repetiu.

– É, não... - disse Ken. - Tipo... ah, você não quer dar uma volta por aí?

– Kentin, o que foi? Você não quer-

– Eu vou explicar! - ele avisou. Em seguida, deu um suspiro, e um cansaço apareceu em seus olhos. - Eu vou explicar, só... vamos sair daqui? Tipo, dar uma volta...

Alice deu de ombros.

– Tudo bem – respondeu. – Anh... gente poderia ir ao shopping, mas fica um pouco longe a pé, no entanto – apontou para sua direita – para lá tem uma ruinha só de comércio, a dez minutos daqui. Eu passei por lá sexta e é bem bonitinha.

– Legal! Vamos lá, então.

Depois de Alice voltar para casa só para pegar o celular e a carteira, Kentin puxou sua mão, apressando o passo e os afastando logo dali.

Alice teve tempo de se sentir envergonhada pelo seu desabafo acidental, então, sabendo que era provável que Kentin a perguntasse mais sobre o assunto e tentasse animá-la, ela tomou à dianteira:

– Você tem muita coisa pra me contar.

Kentin respirou fundo.

Ele recolheu as mãos e as colocou no bolso de sua nova calça com estampa de exército.

– Tá bom – ele disse. – Muita coisa aconteceu, então eu vou ter que resumir – declarou, e em seguida limpou a garganta. Continuou: - Meu pai, ele... ele chegou mais cedo. Chegou na sexta-feira. Não nessa, na outra. E minha mãe contou a coisa toda lá da delegacia...

– E...? - Alice incentivou, preocupada.

– Meu pai disse exatamente “já deveríamos ter posto fim na falta de disciplina desse rapaz”. Daí falou que já estava pensando numa coisa para mim faz tempo e... e daí falou que tinha decidido que, pelo resto do ano, eu iria morar num acampamento militar, para aprender sobre comportamento e uns negócios assim.

Alice parou de andar.

Kentin parou também, mas não conseguiu encará-la.

– É sério? - ela perguntou.

Kentin assentiu.

Alice colocou a mão na cintura, e olhou para o céu.

– Eu não acredito – disse. - E... você realmente vai?

– Ele é meu pai. Não tem muito o que eu possa fazer.

– E quando, então? Quando você vai?

– Hoje – respondeu. Alice arregalou os olhos. - Eu só vim dar “tchau”.

– Meu Deus... – Alice aproximou-se do amigo, e entrelaçou forte sua mão com a de Kentin, aguardando pelas lágrimas que não caiam desde que colocara aquele filme para rodar no DVD. – Mas isso foi tudo, certo? – ela quis saber. – Apenas palavras. Ele não... te agrediu....?

– Não. - Kentin afirmou, e uma singela alegria apareceu em seu rosto. – Eu achei que ia dessa vez, sabe? Deu medo. Mas, no final, ele não encostou um dedo em mim – falou, e puxou a mão de Alice para que os dois voltassem a caminhar. – E ele só confiscou minha televisão, meu celular, meu computador, as chaves do carro, minha flauta, meus quadrinhos, meu Playstation e meus pacotes de biscoito que ficavam debaixo da cama. Foi por isso que eu não te liguei nem vim te ver, também. Eu estava sem celular e sem carro, então...

– Eu entendo. - E assim, Alice limpou uma lágrima. Kentin abriu um sorrisinho.

– Era com isso que você estava preocupada? – Ele percebeu.

– Era. Sempre tive medo que isso acontecesse, você sabe.

– É, eu sei – afirmou. - E eu também estou meio aliviado. Tipo, dá pra imaginar? Apanhar do seu pai, ou, no seu caso, ter alguém próximo de você que tenha esse problema?

– Pois é – Alice concordou. - Eu nem sei bem o que eu faria; se eu conseguiria ajudar ou não. É uma situação tão complicada.

– Verdade.

– Mas... - Alice deu de ombros. - E o acampamento militar? Seu pai disse alguma coisa?

– Disse que eu ia virar homem – respondeu.

– E o que isso quer dizer?

– Ah, você sabe, ele acha que eu sou... afeminado demais. Sério. Mas, tudo bem, né? Porque eu vou pro acampamento comer sete quilos de carne por dia, malhar que nem um cavalo, contrabandear uns esteroides no meio do mato e ficar musculoso o bastante para acertar ele na cabeça.

– Ah, Kentin, eu sei que você e seu pai não estão tão bem, mas não seria bom você falar assim sobre ele...

– Alice, você também não gosta dele que eu sei.

Alice suspirou.

– Certo, eu não posso negar – admitiu. Kentin acabou dando uma risada. - Aliás, por que ele veio com a farda militar? Ele não tem permissão de usar roupas casuais durante o dia a dia?

– Claro que tem, mas você sabe o quanto ele adora se exibir com aquela porcaria daqueles brochezinhos. - Kentin revirou os olhos. – Se bem que eu acho que ele também comentou de visitar uma base militar perto daqui.

– Aqui? - Alice estranhou. - Uma base militar? Em Everett?

– Base militar, base naval, marinha... Centro de pesquisa alienígena... Sei lá, qualquer coisa assim. Ei, olha! - Eles já haviam chegado ao quarteirão onde havia várias lojas, mas não haviam parado de andar até aquele momento, quando Kentin apontou para um lugar.

Alice olhou para a direção do dedo do garoto. Era uma casa de jogos de fliperama.

– Quer entrar aí? - ela perguntou, inutilmente, porque Kentin já atravessava a porta e adentrava o estabelecimento.

Alice seguiu o mesmo percurso ao entrar. Kentin já estava colocando moedas numa máquina, e passou a mexer nos controles como se conhecesse aquele tipo de jogo há tempos. Alice encostou-se na mesma máquina, e cruzou os braços.

– Quer que eu coloque em dois jogadores? - Ken ofereceu.

– Não precisa. Eu acho esses jogos tão sem-graça.

– Então por que você não me diz por que está triste assim? - ele perguntou, alterando o olhar entre a tela da máquina e o rosto da amiga.

Ela respirou fundo.

– Porque você vai embora, oras.

Kentin deu “pause” no jogo, e a olhou com força.

– Mas eu volto – ele disse. - E volto todo saradão.

– Ah, é claro! - Alice respondeu com sarcasmo.

– Você duvida?

– Não – ela respondeu. Kentin pareceu ficar mais alegre. - Eu sei que você o quão determinado você é quando precisa. Você tem apenas que... - tocou o nariz dele – liberar isso.

Kentin sorriu.

– Valeu – ele disse. E em sequência, os olhos dele brilharam ao ver alguma coisa atrás de Alice, e abriu um sorriso. – Ei, quer algo pra se lembrar de mim?

– Hum?

Kentin deu sinal pra que Alice virasse de costas. E, ao fazê-lo, viu uma máquina cheia de bichinhos de pelúcia, aonde o jogador deveria controlar uma garra para pegar um brinquedo, e então jogá-lo num buraco, para depois pegá-lo no exterior da máquina.

E, quando Alice se voltou para Kentin, viu que ele já estava no caminho para a tal máquina.

Ela foi atrás dele:

– Não gaste seu dinheiro à toa – ela pediu. - Todo mundo sabe que é impossível pegar um desses brinquedos. Eu até já li em algum lugar que existem casinos em Las Vegas com esse tipo de máquina, onde os brinquedos são substituídos por joias falsas que parecem reais, enganando os clientes! E... bem, na verdade eu não li, eu vi isso num filme, mas os clientes que jogavam gastaram fortunas tentando-

– Olha, eu consegui!

Alice olhou o exato instante em que a garra soltou uma pelúcia no buraco.

Depois, o brinquedo saiu por um orifício da máquina, e Alice o pegou, pasma.

Era um ursinho marrom com uma fita no pescoço.

– Como...? - ela perguntou, e encarou Kentin.

– Dedos de flautista – ele sorriu, com a mão levantada. - Ah, e esse ursinho – apontou para o animal -, daria um ótimo presente de aniversário, não é não?

E assim, no caminho de volta, Alice e Kentin seguraram, cada um, uma mãozinha do urso de pelúcia.

As constantes olhadas de Kentin para seu celular incomodaram um pouco Alice, mas eles prosseguiram conversando sobre assuntos mais superficiais, como a escola e a calça larga demais de Kentin, adiando a despedida iminente que teriam que enfrentar.

A demora terminou quando eles entraram na rua de Alice e, à distância, viram o carro de pai de Kentin estacionado em frente à casa da garota.

O pai de Kentin não saiu do veículo, mas buzinou quando eles entraram em sua vista. Ainda assim, Kentin levou Alice até sua porta.

– Bom, é isso, eu acho... - ela chamou sua atenção, abraçando o ursinho de pelúcia e olhando com tristeza seu amigo. - Eu posso te ligar? - ela perguntou. - Quando você estiver lá?

O celular de Kentin fez um “bipe”. Ele rapidamente encarou o visor, e depois sorriu, como se tivesse cumprido orgulhosamente uma missão nos campos militares.

– Kentin?

– Oi? - ela a olhou. - Ah, não é nada. Enfim... Não, na realidade não é permitido ligações lá – Kentin respondeu. – Desculpa. Mas eu acho que posso te mandar uma carta. Vou tentar, okay?

– Okay – ela sorriu.

Kentin hesitou, mas logo abraçou a sua amiga, apertando-a forte contra si. Alice perguntou-se se o abraço dele estaria diferente em seu retorno.

E... o quanto o próprio Kentin estaria diferente em seu retorno.

– Fique bem, tá legal? - ele disse.

– Acho que eu é quem deveria te dizer isso.

– É... - Ken fez uma careta, mas depois deu de ombros. Sorriu: - Eu adoro você, viu, Alice? Mesmo.

– Eu também te adoro, Ken – respondeu, com honestidade. – Você é meu melhor amigo. Sabe disso, certo?

– Claro que eu sei – ele disse, com covinhas nas bochechas. – Melhores amigos. Ao infinito...?

–... e além! – ela completou, rindo.

Kentin, então, assentiu com a cabeça. Olhou para a porta da casa, e depois para a amiga. Deu dois passos para frente, e a beijou na bochecha.

Apreensivo, ele virou seu corpo, e começou a afastar-se da casa indo em direção ao carro do pai. Mas não resistiu. Virou-se de volta, e disse:

– Alice! – ela o mirava, pois havia acompanhado seus passos com o olhar. - Sua família é legal. Eles gostam de você. Eu sei. – A garota olhou para baixo, com um sorriso tímido crescendo no rosto. – Ah, e... – ela voltou a encará-lo. – Feliz Aniversário! De novo!

– Obrigada! – respondeu.

– Ah, e se puder, me manda um pedaço de bolo pelo correio! Eu falei pro Jonathan não comprar um muito saudável, sabe, então só me mandar se o gosto estiver bom.

– Tudo bem, pode deix... Calma, o que você disse?

– Tchau, Lice! - E ele apressou-se até o carro do pai, onde o general já havia aberto a porta. O veículo estava saindo de sua vista no minuto seguinte.

Alice encarou a porta de sua casa.

Será?, perguntou-se.

Não, não pode ser!

Encaixou a chave na fechadura, a virou e girou a maçaneta.

O silêncio não durou muito.

Surpresa! – diversas vozes a surpreenderam quando ela acendeu a luz.

A sala estava bem diferente de meia hora atrás: balões, fitas coloridas e a mesa cheia com doces; repentinamente começou a soar uma música estilo dance e a Alice pôde ver suas novas companhias enfeitadas com os chapéus pontudos estampados com o tema de Alice No País das Maravilhas: Jonathan; sua tia Emily - irmã de sua mãe - com cabelos lisos escuros até os ombros, calças jeans e uma blusa florida; e um homem de pele morena na faixa dos cinquenta, com as madeixas escuras e lisas em um corte erudito, já em contraste com muitos fios brancos, um paletó que parecia ter custado uma fortuna, os sapatos europeus e as rugas em volta dos olhos que decoravam seus sorrisos.

Em meia a empolgação de todos os familiares, Alice permaneceu paralisada. Seus olhos se fixaram no último convidado. Naquele momento, ela não sentiu raiva, ódio ou desprezo, como imaginou que seria ao reencontrá-lo; foi apenas... saudade.

O homem a olhava de forma fraternal, obviamente emocionado ao reencontrar a jovem mais alta e com as feições mais maduras. Aproximou-se sem demora e a abraçou, sendo imediatamente correspondido pela Alice com os olhos úmidos.

– Feliz Aniversário, hija – ele disse.

Ela sorriu ternamente, e respondeu com a voz chorosa:

Gracias. Gracias, papai.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(e "hija" = filha :) ).

Feliz Seis de Outubro atrasado o/

Tem mais uma coisa... quando eu estava planejando a fic, esse capítulo daria exatamente um quarto da história. Ou seja... é como se a fic fosse ter cem capítulos. Mas eu não tenho como escrever mais 75, então eu já estou encurtando tudo porque senão eu vou perder o pique... e eu me recuso a não terminar essa história. Me avisem se eu fizer besteira.
E eu vou viajar no ano-novo, mas vou experimentar essa atualização de programar a postagem :D
Vocês podem me abandonar agora, se acharem melhor e tiverem ficado assustadas...
Mas não façam isso, não :(
Beleza, tchau ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quédate con el Cambio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.