Just One Killer Girl escrita por Sarah Zaniboni


Capítulo 6
Capítulo 6 – Hora da verdade.




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Passou-se uma semana. Era sábado de manhã, o dia em que Jack iria ficar três meses longe de mim...

Essa semana passou muito rápida e também foi muito marcante! Nunca pensei que poderia ter acontecido! Na manhã de quinta-feira, Jeff e Anne apareceram de mãos dadas, enquanto saiam do quarto de Jeff! Já comecei a pensar besteira, é isso mesmo que você está pensando (risos)! Foi quando Ben soltou uma risada e disse:

- Pois é né Jeff! Depois eu que o Jack é rápido demais! A garota veio pra cá, não faz nem dois meses e vocês já estão juntos! – com aquele tom de deboche.

- Ben deixa de ser chato! – diz Anne.

Descemos todos em direção ao refeitório, quando ouço uma música tocar, não fazia ideia de onde estava vindo... Parecia-me muito familiar a música! Ao chegarmos ao refeitório, vejo todos tomando café, ouvindo a tal música... Despedida do Jack! Meus olhos se encheram de lágrimas, não só por causa da despedida, mas também por causa da música! Era My Chemical Romance, The Ghost Of You. Não consegui me segurar, e comecei a chorar muito! A música estava quase acabando, quando Jack me tirou para dançar... Foi quando ele começou a dizer:

- Minha “Killer”, não fique triste, por favor! Não quero ir, você sabe disso, não faça eu me sentir pior que eu já estou por ter que lhe deixar!

- Não me deixe aqui, por favor! – disse abraçando-o com toda minha força.

A música trocou, agora era Helena, também do My Chemical Romance. Comecei a chorar mais ainda! Logo, eu virei, olhei para ele, e exclamei:

- Você vai me trocar por outra não vai!? – ainda com meus olhos cheios de lágrimas – Você vai achar alguém melhor que eu, e vai me deixar aqui sozinha!

Ele para de dançar por um instante, olha no fundo dos meus olhos, chega perto do meu ouvido e sussurra:

- Você é minha, e eu sou seu! Nunca irei achar alguém como você para me completar afinal não existe duas de você!

- Eu te amo! Amo-te muito! Não me deixa aqui, por favor!

- Aah meu amor, você sabe que o Slenderman não vai aceitar, nós já falamos sobre isso!

Parei de dançar, olhei bem nos “olhos” dele, abaixei a cabeça e sai correndo em direção ao meu quarto. Eu nem tinha tomado café. Cheguei ao meu quarto, bati a porta com toda a minha força! Achei que ela iria cair depois de tanta força que exigi para fechar uma simples porta! Eu agarrei uma mochila, coloquei lá: alguns facões, duas tesouras e alguns pedaços de arame farpado. Era hoje que eu iria me vingar de algumas pessoas.

Bateram à porta, era o Jack e o Slenderman. Eles bateram mais algumas vezes na porta, até que eu abri. Eu ainda estava com cara de choro. Ao ver Jack, ele me agarrou, me abraçou e me beijou, e começou a dizer:

- Meu amor, não faça me sentir pior do que estou! Já está sendo difícil ter de aceitar essa ideia de passar alguns meses fora, ainda mais agora longe de você!

Ajoelhados no chão, abraçados. Eu chorando, de novo, pra variar! Levantamo-nos e fomos em direção às entradas dos túneis subterrâneos. A outra mansão não ficava muito longe, eram apenas 40 min de caminhada... Vê-lo indo embora, me deixando... Mas irá ser melhor assim!  Será a noite que eu irei fazer minhas primeiras vítimas, depois do dia em que matei meus “pais”.

Passei à tarde jogando vídeo game com a May e a Anne! Foi ai que começamos a ficar mais próximas. Descobri que May é filha de um vampiro e uma demônia, o pai dela foi morto no início do século XX deixando sua mãe grávida. Estávamos jogando Black Ops II modo Zombie, quando May começa a perguntar:

- Então garotas...

- Que foi May tamo no meio do jogo! – diz Anne sem paciência alguma.

- CARALHO TÃO ATIRANDO EM MIM!! PUTAQUEOPARIUUUUU! CADÊ ESSE FILHO DA PUTA, VOU MATAR ELE!

-Acho que estou gostando de um garoto aqui da Mansão...

Pausei o jogo e a Anne gritou:

- PORRA ALICE! SÓ PORQUE EU ACHEI O CARA, VOCÊ PAUSA ESSE JOGO!! Oooooh May xonadinha, quem é o sortudo?! – diz Anne toda entretida com o novo assunto.

- Éérh... Bem... Sabe o garoto moreno dos olhos azuis... O Rick... Então trocamos uma ideia outro dia, e sei lá...

- AAAAAAAAAWNT QUE FOFA!! – dissemos juntas, Anne e eu.

May toda envergonhada, não quis continuar. Anne, despausou o jogo e continuamos até um pouco antes do jantar. No refeitório, jantei sozinha, pois Anne estava com o Jeff e May estava conversando com o Rick, estavam tão fofos juntos!

A solidão dos últimos anos que vivi antes de vir pra cá, há algumas semanas, fez com que eu ficasse fria, quase sem sentimentos. Daí em diante, tudo, foi tudo pura coincidência! Eu não havia contado a ninguém que iria sair ir até a cidade, fazer algumas vítimas. Só para me divertir um pouco e não lembrar do Jack. Ninguém havia desconfiado de nada, estava tudo indo perfeitamente bem, até que depois do jantar, eu estava indo para o meu quarto como de costume, e vejo a porta aberta. Corri até lá, e vi o Slenderman sentado na minha cama, esperando que algo acontecesse...

A mochila?! Estava intacta! Graças à Lucifer ele não tinha mexido nela. Havia esquecido que ele queria conversar comigo depois do jantar, parecia ser importante:

- Então Alice, essa conversa tem como ponto chave, as suas VÍTIMAS!

- M-Minhas vítimas? Como assim? – estava dando uma de tonta, obviamente eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria de voltar à cidade para matar!

- Não está dando de tonta, está?

- Sim estava me desculpe! HAHA, como você descobriu?! Eu atuo muito bem, como você descobriu?!

- Atua bem mesmo! Por que eu não sabia! HAHAHAHAHA!

- Chantagem isso Sr. Slenderman!

- Bom agora falando sério. Você terá de ir à cidade, fazer suas vítimas o mais cedo possível! Faz mais de uma semana que não há casos de morte!

- Hm... Entendo, pode ser amanhã à noite?

- Claro! Se não for um incomodo para você minha querida!

- Imagina Sr. Slenderman! Incomodo, a matar alguém?! HAHAHA, não me faça rir!

- Ok! Fica para amanhã então! Boa noite querida!

- Boa noite Sr. Slenderman!

Ele vai ficar surpreso com o adiantamento do nosso “compromisso”! Eu acho... Eram quase 02:00 da manhã, bom acho que estava na hora! Havia-me “arrumado” toda para ir atrás de uma boa vítima! Foi quando lembrei, vagamente, das vadias da minha escola! Aquelas malditas acabaram com a minha vida social! Lembro-me que eu havia prometido a mim mesma que eu as mataria! Bom, hora de cumprir com o prometido. Não foi difícil sair da mansão. Como estavam todos em seus quartos, não cruzei com ninguém na hora da “fuga”, passei pelo refeitório e fui em direção às quadras. Depois disso, era só achar o caminho para casa de uma das meninas! Minha primeira vítima seria a Gabrielle.

Ao chegar lá, entrei pela janela do quarto dela, sem fazer barulho algum. Coloquei uma mordaça em sua boca, delicadamente, para que não gritasse. Abri minha mochila e peguei lá um CD, com uma música do Tchaikovsky, um dos meus compositores clássicos favoritos! Coloquei no rádio, e pus para tocar... Ela foi acordando lentamente! Quando ela meu viu, ela tomou um susto, mas não conseguia gritar, pois a mordaça estava bem amarrada!

- Hora de cumprir com o prometido! Achou que eu tinha esquecido, não é!

Comecei a tortura-la, fazendo pequenos cortes em suas pernas com um dos meus facões. Olhei no fundo dos olhos dela, e vi lágrimas escorrerem.

- Por que choras Gabrielle? – digo em um tom irônico.

Com o mesmo facão, esfaqueei-a várias vezes. Até ver seus olhos perderem o brilho que lhe dava vida! Peguei dois pedaços de arame farpado, e amarrei seus pés e suas mãos. Bom acho que acabou! Foi rápido demais, a música ainda tocava! Aproveitei e abri seu corpo e retirei alguns órgãos. Sentia tanta falta daquele gosto! Fazia-me falta comer órgãos de animais. Mas fazer aquilo me lembrava do Jack. Então no mesmo instante parei de retirar os órgãos e deixei-os encima da cama, peguei meus facões, meu CD do Tchaikovsky e voltei para Mansão. Demorei apenas 30 minutos para mata-la!

Ao chegar na mansão pelo mesmo jeito que sai, aproveitei e peguei uma garrafa d’água e levei para o meu quarto. Cheguei no meu quarto, e fui tomar banho, para tirar todo o sangue daquela maldita garota. Terminei e deitei-me, eram 4:00 da manhã, e eu estava exausta. Quando menos percebi, peguei no sono.


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