Deuses e Diamantes escrita por André Tornado


Capítulo 29
Energia.


Notas iniciais do capítulo

"Estes dias vagueiam dentro de um nevoeiro
É denso e sufocante.
Esta vida de busca, do lado de fora é um inferno
Por dentro, intoxicante."
Metallica, The Unforgiven III



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- Não o vais conseguir vencer, a lutar dessa maneira.

As brumas que o envolviam eram alaranjadas, como nuvens de algodão doce, mas com a consistência de vapor de água. Goku tossiu e da garganta saiu uma bola de sangue. Estava esgotado e ferido. Estava também de gatas, a olhar para a terra granulosa que cobria o chão, do mesmo tom das brumas. Já não havia tapete de veludo. Não se lembrava de ter ido para ali e ficou assustado.

- Pareces um principiante!

Alguém estava a falar com ele e sentou-se, primeiro, apoiando-se num braço. A custo levantou-se, endireitando-se, a sentir, no seu interior, o esqueleto a estalar dorido. Tinha a sensação de estar a regressar a uma situação familiar, o mundo que ele sempre conhecera, sem todas aquelas ilusões e magias que o confundiam.

No meio das brumas, estava Ozilia olhando-o com uma suavidade que nunca vira naqueles olhos dourados, sempre tão ariscos.

- Onde é que estamos? – Perguntou ele.

- Dentro do teu diamante.

A mão da deusa pousou delicadamente sobre o peito dele. Os dedos finos transmitiam-lhe calor, paz, amor e ele concedeu a si próprio a pausa que merecia, um curto descanso, mesmo que isso pudesse ser fatal.

- É um ponto vulnerável, sem dúvida. A tua vida acaba se o perderes… Mas o diamante também te protege.

Ou talvez não… Ela dizia-lhe que estava protegido e ele confiava nela.

Ozilia contemplava-o enlevada. A voz era macia como o tapete de veludo que cobria o chão do sítio onde Lux o massacrava lentamente.

- Estou… a perder – desabafou ele envergonhado.

- Hai. Mas podes virar a situação a teu favor, saiya-jin.

- Pensei que me tivesses ensinado como ele lutava, quando te enfrentaste a ele. Mas Lux é inteligente. Escondeu o jogo. Lutou de uma maneira contigo, comigo está a utilizar outra técnica. É manhoso e falso.

Calou-se. Não sabia se estava a queixar-se, mas soara mesmo como um queixume. Ele não podia desistir, tudo dependia dele, mais uma vez. Da sua vontade férrea, da sua indómita constância em destruir um deus tirano que era imortal e que lhe escapava elusivo.

Ela sussurrou-lhe ao ouvido e ele estremeceu:

- Houve um dia em que aprendeste com um deus.

Goku pestanejou.

- Ahn?... Hai… Estás a falar de Kaioh-sama?

Olharam-se muito próximo, a roçar os narizes, a trocarem os hálitos.

- Ele ensinou-te um ataque perfeito, que se for bem utilizado garante-te a vitória final.

Ele murmurou:

- Genkidama.

- Hai, saiya-jin.

Considerou o que ela lhe dizia, processando gradualmente a noção no cérebro enevoado. Disse-lhe:

- Mas para fazer uma Genkidama preciso de tempo e de espaço. Lux não me vai deixar fazer isso. Vai atacar-me e interromper-me. Vou ficar exposto, eu e o diamante…

- Aqui não existe tempo, saiya-jin. Nem as fronteiras físicas que norteiam a tua existência. Julgo ter sido clara nessa explicação… E julgo que já te apercebeste da verdade contida nas minhas palavras ao lutares contra Lux. E não te preocupes, não estás sozinho. Tens os teus companheiros ao teu lado.

- Também vou precisar de muita energia… Muito mais do que aquela que utilizei para eliminar Majin Bu.

- Os deuses vão ajudar-te.

As brumas adensaram-se em redor dos dois. Goku acenou que sim.

- Vou voltar agora, Ozilia?

- Tu nunca saíste de lá.

***

Despertou sobre o tatami, quando fazia o movimento lento de rolar sobre o seu lado esquerdo para se levantar. Tossiu e da garganta saiu uma bola de sangue. Pestanejou, zonzo. Achava que já tinha cuspido antes aquele desperdício, quando estivera com Ozilia. Sacudiu a dormência dos membros, pondo-se de pé.

Lux estava no outro lado do recinto, braços pendurados ao longo do corpo, como no início do combate, como se nunca tivesse saído de lá. As lajes rebrilhavam perfeitamente polidas, sem uma arranhadela, mossa ou queimadela. Dir-se-iam a estrear, que nunca tinham sido pisadas.

Um grito acendeu-lhe todas as terminações nervosas:

- ‘Tousan!

E reconheceu a voz do filho mais velho.

Se antes parecia inserido numa bolha que o separava do mundo exterior, agora parecia regressado a esse mundo, completamente consciente do seu estado e da sua situação. Uma espécie de vento quente vinha de trás e devolvia-lhe tudo o que lhe tinha sido roubado quando se embrenhara na luta contra o tirano – sons, sensações, ideias, energia. Concentrou o ki e tudo se agitou à volta do corpo aquecido, faíscas e luz. Continuava a usar o diamante sobre o peito, pendurado ao pescoço.

Iria criar a Genkidama.

Estava decidido.

Lux não se mexia, num estado de crisálida, petrificado sobre o tatami, irritantemente superior e arrogante, senhor daquele mundo e de todos os outros, capaz de lhe antecipar os movimentos, de lhe frustrar todos os intentos, de o reduzir a cinzas, de o elevar a uma mediocridade confrangedora. Mas ele haveria de o esmagar – como se fosse uma simples bolinha de vidro.

Subiu lentamente no ar.

Confiava em Ozilia. Ela dissera-lhe que teria ajuda dos deuses, que os companheiros o iriam apoiar e ele precisava de tudo isso. Ajuda e apoio.

O tatami era um quadrado perfeito desenhado no chão, que de tão branco assemelhava-se a uma piscina de luz recortada no tapete de veludo, imutável e cristalizada, uma fotografia momentânea, quanto o tirano, imutável e cristalizado, um incidente na alvura, uma qualquer nódoa imprevista a manchar a piscina imaculada, junto a um dos limites, um borrão colado a uma linha reta.

Não sabia como iria Lux reagir, mas, pelo menos, naquele início em que ele subia lentamente no ar, estava a deixá-lo prosseguir, indiferente e terrivelmente seguro de si. A vantagem era dele e Goku confiava em Ozilia, lembrou-se outra vez. Uma grossa gota de suor desceu-lhe pela cara, percorrendo toda a curva do maxilar até pingar do queixo.

Parou a subida.

Corria tudo normalmente. Lux aguardava e não iria atacá-lo. Qualquer coisa como orgulho e desdém fazia-o agir dessa forma, que dava a vantagem a Goku. Ele sentia o corpo aquecer com o sangue a bombear pelas veias, um frémito e uma excitação, a ânsia guerreira típica dos saiya-jin. E arriscou um sorriso. Iria empregar toda a sua inquebrantável vontade naquele ataque.

Levantou ambos os braços, esticando-os ao alto, palmas das mãos voltadas ao céu, recetáculos de energia, aspirando o ar adocicado daquele mundo dissimulado, descerrando as pálpebras. Entregando-se assim aos meandros caprichosos do destino.

***

Gohan fixava os olhos no pai suspenso no céu.

- Ele… vai fazer uma Genkidama – disse inquieto.

Não estava a perceber a razão de Goku ter feito aquela opção, numa fase tão inicial do combate. Ele e Lux mal tinham lutado – o que não implicava que ele não reconhecesse que o pai, mesmo após uma curta refrega, estava em pior estado do que seria admissível para alguém tão forte e cheio de recursos, técnicas e truques. Afinal, Son Goku era, de longe, o mais poderoso lutador do grupo da galáxia do Norte. Estaria consciente das dificuldades e não pretendia alongar o combate contra Lux? O diamante ter-lhe-ia emitido algum aviso impossível de ignorar? De qualquer modo, aquele ataque implicava a reunião de doses massivas de energia, tempo considerável para conciliar o poder suficientemente grande para a destruição pretendida e paciência do adversário, aliada a uma certa ignorância. E Gohan não acreditava que Lux desconhecesse o que seria uma Genkidama, mais os seus efeitos neutralizadores.

Estranhou o silêncio nas suas costas, a movimentação rastejante de um ki maligno que ele reconhecia como um ki aliado e do qual nunca desconfiaria, apesar do passado tenebroso da sua existência antes de se terem conhecido. O reflexo foi condicionado pela incredulidade. Limitou-se a abrir a boca e não se defendeu. Levou com o murro de Piccolo em cheio na testa e estatelou-se no chão.

Amparou a cara com uma mão e gaguejou perplexo:

- Pi-Piccolo-san…

O namekusei-jin uniu dois dedos diante do rosto maquiavélico, as unhas aguçadas brilharam com o ataque energético que preparava, o seu mais poderoso disparo que era capaz de estilhaçar planetas e de aniquilar raças inteiras. Makanko Sappou era a sua designação pomposa.

Goten chamou por ele:

- Nii-chan!

Mas o choque de ver Piccolo a atacá-lo era superior a qualquer espécie de instinto combativo. Deixou-se ficar soerguido a contemplar o antigo mestre que tinha ensandecido. O irmão aterrou entre ele e o ameaçador namekusei-jin. A cena começava a ficar grotesca. Quando ia pedir a Goten que se afastasse, que estava a colocar-se em perigo, viu Trunks derrubar Piccolo com um pontapé na cabeça que o afastou para longe.

- Levanta-te, Gohan-san!

Os dois miúdos postavam-se entre ele e o sítio onde Piccolo o ameaçara, prontos para atacar. Transformaram-se em super saiya-jin ao mesmo tempo. E ele levantou-se, elevando o ki, reunindo forças, tentando clarear o raciocínio. Cobriu o ângulo que Trunks e Goten não viam, colando as costas com as deles, vendo os dois humanos artificiais avançar cautelosamente, um predador perigoso farejando a presa, medindo cada passada para evitar qualquer deslize. Pelo canto do olho entreviu Piccolo a pôr-se de pé com um salto. Vegeta estava a ser vigiado pelos dois miúdos.

- O que é que se está a passar aqui?

- Não sei, nii-chan – respondeu Goten tenso.

- Eles estão a voltar-se contra nós.

Gohan humedeceu os lábios. Os antigos inimigos, pensou. Piccolo fora o príncipe das Trevas que quisera dominar o mundo, se não fosse a interferência do seu pai. Vegeta fora o saiya-jin sanguinário que chegara a assassinar todos os guerreiros da Terra e desejara aniquilar Goku. Número 17 e número 18 eram os humanos artificiais do Dr. Maki Gero que tinham criado um futuro apocalíptico, semeado o caos em várias cidades na sua linha temporal e que haviam contribuído para criar o maior pesadelo da sua infância, o terrível Cell. Os quatro uniam-se para os atacar, caminhando lentamente, um ki errático mas muito forte, o suficiente para fazer alguns estragos, como um bando de mortos-vivos.

- Já viste os olhos deles? – Disse Goten arrepiado.

- Estão brancos – respondeu Trunks tão arrepiado quanto o amigo.

Gohan observou melhor. Os olhos dos humanos artificiais não tinham íris, nem pupilas. Estavam vazios, velados por uma película opaca, tornando o ataque ainda mais arrepiante. Voltou o pescoço e confirmou que Vegeta estava igual, com o mesmo olhar. Piccolo ainda estava demasiado longe para verificar se teria a mesma característica, mas não duvidava que a tivesse.

- Rapazes! Vamos ter de nos defender... Mas vamos fazê-lo de maneira a conseguirmos esquivar os ataques deles, evitando, ao mesmo tempo, feri-los. Eles ainda são… nossos amigos.

- Hai, Gohan – concordou Trunks a fixar o pai.

Goten acenou com a cabeça, reunindo energia nas mãos.

Aquela situação não tinha sido prevista, mas deveria encará-la como mais uma prova naquela incursão no mundo dos deuses, que incluía a participação no mais estranho torneio de artes marciais de todos os tempos. Gohan fechou os punhos com força, vincou os músculos dos braços.

Os três meio saiya-jin gritaram em uníssono quando atacaram.

***

Ozilia lutava contra Lux e os seus companheiros lutavam uns contra os outros. Goku não estava a perceber nada. Olhou para cima. A bola azul que ele amparava entre os braços levantados era grande na aparência, mas vazia no conteúdo. Ainda continha pouca energia. Estava um pouco perdido, baralhado e sobretudo ansioso, pois tentava aspirar energia daquilo que o rodeava, mas o que conseguia encontrar eram meras formas ocas que continham um miserável ki que não lhe servia de muito. Não havia vida naquele cenário artificial e a única que lhe poderia valer era, ironicamente, a dos seus companheiros. Mas se os utilizasse, eles ficavam sem energia para combater e era importante contar com eles como apoio de retaguarda – mesmo que estivessem inexplicavelmente a lutar entre si.

Estava num dilema. Ainda não tinha tido a preciosa e prometida ajuda dos deuses e Ozilia não lhe daria atenção, mesmo que a chamasse, pois tinha desafiado Lux. Não se apercebera que o tirano se tivesse movimentado sobre o tatami. Nem sequer se tinha apercebido que houvera alguma mudança tão significativa, alguma ameaça tão inesperada, que tivesse motivado a entrada em cena da deusa. E também não sabia como encontrar mais energia para além daquela que pingava espaçadamente, que ele conseguia alcançar para além da bolha onde estavam metidos. Ou talvez fosse mais um berlinde, cujas fronteiras de vidro não poderiam nunca ser penetradas.

O seu diamante lançava feixes de luz laranja e oscilava como se dançasse, arrefecendo e aquecendo, deixando-o ainda menos confiante, pois dizia-lhe que havia perigo a rondá-lo.

Olhou outra vez para a bola azul. Cerrava os dentes, o suor escorria-lhe da testa, empapava-lhe as axilas. Para eliminar Majin Bu contara com toda a energia do planeta Terra, cedida generosamente pelos seus habitantes. Ali teria, no máximo, a energia equivalente a uma pequena aldeia terrestre. Não chegava… Nem a sua primeira Genkidama, aquela que enviara contra Vegeta, tinha tão pouca energia.

Não percebia o que é que se estava a passar.

Fechou os olhos, respirou fundo.

Continuava a confiar em Ozilia. E repetiu, como uma prece:

- Confio em ti… Confio em ti… Confio em ti…

Um grito estridente fê-lo abrir os olhos.

O tatami estava deserto.

Aconteceu uma explosão que vibrou pela atmosfera, lançando chamas, colunas de fumo e centelhas luminosas que caíam como minúsculos cometas incendiados. Goku aguentava a Genkidama entre os braços. Olhou para baixo e para além da biqueira das suas botas não viu mais nada a não ser uma nuvem cinzenta e vermelha a engrossar, a espalhar-se, a mover-se como se cobrisse um animal monstruoso que se espreguiçava após uma demorada hibernação, nuvem que teria certamente engolido os seus companheiros, os seus filhos, a própria Ozilia.

O ar esfriou de súbito. Goku olhou em frente e viu que a noite tinha caído, ou simplesmente a cortina que mascarava a verdadeira cor do céu tinha sido puxada de vez. O céu tingira-se de um azul-escuro sombrio que parecia estar muito próximo, ao alcance de um braço. Uma manta feita do mesmo veludo que cobria o chão.

Um silvo cortou aquele ar frio.

Da boca entreaberta de Goku saíam bafos de vapor, com alguma frequência devido à sua respiração alterada. Olhou em volta a tentar perceber o que é que estava a acontecer, a reter o ki, a proteger-se do que quer que se preparava para surgir de rompante. A nuvem cinzenta e vermelha roçava a sola das suas botas, um odor a enxofre entrou-lhe pelas narinas adentro. Goku continuava de braços ao alto, a aguentar a ridícula Genkidama. Sabia que se desistisse agora, já não conseguiria recuperar o ataque – o diamante obrigava-o a manter a posição.

Um anjo magnífico surgiu diante de si. De braços abertos e vestes adejantes, rosto a brilhar sob uma auréola de luz faiscante, voando tão majestoso quanto a mais bela criatura alguma vez surgida da criação, imponente na mais perfeita autoridade divina. Goku ofegou, enchendo o ar frio de vapor de água.

Gaguejou o nome:

- L-Lux.

O ataque do deus seria terrível. Ele estava zangado, horrivelmente zangado.

Uma paz muito grande velou-o e Goku chegou a sorrir. Fechou os olhos e repetiu, de si para si, protegendo a Genkidama:

- Confio em ti, Ozilia.

Recebeu os primeiros golpes com uma resignação desconcertante. Os socos rebentaram-lhe com o rosto, amassando pele, carne, nervos e osso. O sangue escorria dos ferimentos, a dor era insuportável. Mas ele manteve-se firme, braços levantados, palmas viradas para os céus, amparando a bola azul por cima da cabeça.

Abriu um olho inchado e tornou a ver o anjo, sob a mesma aparência imaculada. 

E então o anjo transformou-se num demónio, e o demónio multiplicou-se numa alcateia de lobos possuídos e partiram para cima dele. O rosto de Lux era terrífico, olhos inflamados e dentes arreganhados, garras em riste, sedentos do fluxo vital que lhe corria nas veias, que o coração bombeava aflito, que o diamante mantinha. Não apenas um único deus, mas uma multidão de deuses, réplicas desse Lux tirano que não iria perdoar a afronta feita. Ele estava decidido a não perder qualquer combate no seu próprio torneio.

Mais golpes, mais dor e desespero. Goku estava demasiado exposto. Mas não recuou, fugiu ou desistiu da Genkidama. Aguentou estoicamente o ataque, repetindo na mente enevoada e fraca:

- Confio… em ti… Ozilia.

O peito afundou-se com uma dor mais forte que as demais. Goku escancarou os olhos. A energia abandonou-o de repente, toda de uma só vez. E viu aterrado o tirano arrancar-lhe o seu diamante. Segurava-o numa mão, os dedos fechando-se sobre a pedra preciosa abafando toda a luz alaranjada, todo o fiapo de calor que ainda pudesse conservar, exibindo-o com raiva e crueldade.

Lux ciciou as palavras, como uma serpente:

- Saiya-jin… acabou-se.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Sacrifício.



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