Deuses e Diamantes escrita por André Tornado


Capítulo 28
Intrépido.


Notas iniciais do capítulo

"Transforma os teus sonhos em realidade
Não desistas do combate,
Ficarás bem
Pois não existe ninguém como tu
No Universo."
Muse, Invencible



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Com muito cuidado, Gohan introduziu o senzu na boca da deusa, fazendo-o passar pelos lábios queimados. Ela não teve qualquer reação e ele ficou inquieto.

- Nii-chan…?

A voz sumida do irmão impeliu-o a agir. Apoiou uma mão no queixo dela e empurrou, de maneira a que os dentes trincassem o senzu e os primeiros sucos descessem pela garganta para que começassem a atuar.

- Estás a obrigá-la a comer?

A pergunta assertiva de Trunks, num tom distinto à timidez terna do irmão, fê-lo espevitar-se e tornou a empurrar o queixo dela.

- Hai. Ela está tão apagada que nem tem o reflexo de mastigar.

O pequeno feijão estalou repetidamente, enquanto os dentes o desfaziam por via do maxilar impulsionado cuidadosamente por Gohan. Então, Ozilia começou a reagir, muito devagar. Continuava inconsciente, o ki num mínimo perigosamente baixo, mas quando ele viu que no interior escuro do diamante começou a brilhar uma ínfima bolha cor-de-rosa, soube que ela estava salva. Era apenas uma questão de tempo. A esperança dos dois rapazes junto a ele, que era algo tépido e benfazejo, também ajudou.

Um estremeção sacudiu o corpo da deusa e Gohan segurou-a com mais força, à medida que os poderes curativos do senzu penetravam mais fundo, até à última fibra de cada célula. O ki explodiu alcançando um nível normal, o diamante coloriu-se de um tom forte de rosa. Ozilia inspirou o ar com sofreguidão, fazendo a garganta vibrar como um rugido, escancarou os olhos dourados saudáveis, húmidos, vivos e foi assim que ela despertou das garras da morte.

- Boa! – Exclamou Goten eufórico.

- Muito boa! – Confirmou Trunks partilhando a mesma euforia.

Ela ficou hirta ao ver-se nos braços de Gohan e adotou aquela expressão antipática que todos os deuses usavam para se dirigir a quem era diferente deles.

- Foste curada com um senzu, Ozilia-san – explicou ele acanhado, mas sem a soltar do abraço e ela sem se libertar do mesmo.

- O último senzu?

- Hai.

Transtornada, ela mostrou-lhe a dentadura cerrada, os sobrolhos franzidos, a testa enrugada e a cara toda torcida numa carantonha horripilante que sempre era preferível à ausência de expressão. E depois resmungou:

- Baka!...

Gohan sabia que ela falava do seu pai. Quis responder, apeteceu-lhe dizer alguma coisa, mas quedou-se a contemplá-la, hipnotizado com aquela inusitada proximidade a uma criatura intrigante e bastante atraente, com o cérebro às voltas a tentar, sem sucesso, organizar uma frase. E ela deixou-se estar ali, à espera que ele se decidisse: ou a falar ou a soltá-la.

Segunda hipótese. Gohan aligeirou o abraço, finalmente, e ela levantou-se com agilidade, deixando-o, estranhamente, vazio e frio. Encontrou Goten e Trunks a olharem para ele com ar de caso.

- O que foi?

- Tu não tens uma namorada? – Censurou Trunks.

Gohan corou estupidamente.

- Eh… Tenho. E porque é que perguntas uma coisa dessas, nesta altura?

- Tu ias dar um beijo na Ozilia, nii-chan?

- Claro que não, Goten! – Indignou-se, corando ainda mais estupidamente. Mas a atitude dele teria induzido essa ideia descabida nos rapazes? Não fazia sentido. Ele limitara-se a salvá-la com um feijão senzu!

Trunks deu-lhe uma cotovelada e segredou-lhe, cobrindo a boca com a mão para ocultar o que dizia:

- Tem cuidado, Gohan-san. Ali o androide não gostou nada desse teu descaramento com a Ozilia.

- Nani?...

- E aposto que Videl-san não vai gostar nada de saber disto também.

Número 17 observava-o com um desprezo monumental, alheado do drama principal que se desenrolava sobre o tatami, mais interessado naquele curto momento que ele partilhara com a deusa. Se não achasse um total absurdo, até poderia pensar que número 17 estava com ciúmes. Gohan coçou o crânio com um dedo, forçando um sorriso, falando para os dois rapazes:

- Eh… Acho que vocês não devem estar bons da cabeça.

Ozilia, de costas para eles, cruzou os braços, fixando toda a sua atenção nos dois adversários que se preparavam para combater, alheada daquele problema menor, daquela pequena diversão dos eventos que, avaliando convenientemente, não importava a ninguém. Gohan respirou fundo e engrossou a voz:

- Trunks, Goten. Não é hora de nos pormos com graçolas. Há coisas mais importantes com que nos devemos ocupar.

E postou-se ao lado de Ozilia, cruzando os braços como ela. Número 17 espreitava os dois. Trunks deu uma palmada a Goten para lhe chamar a atenção e sussurrou:

- Hum… Acho que o teu irmão tem um fraquinho pela deusa.

- Achas, Trunks-kun?

- E não é o único.

Goten piscou os olhos, desentendido.

***

Sobre o tatami de lajes brancas e polidas, Son Goku enfrentava Lux.

Estava mais calmo, depois de ter invadido o combate do tirano contra Ozilia. Ficara zangado ao ver a forma brutal como o deus a atacava, sem qualquer respeito ou consideração, procurando extrair dela todas as fraquezas e expô-las, para afirmar que era mais poderoso, mas tinha controlado a ira e tentava assimilar as informações que o diamante lhe enviava para os sentidos, intuindo conhecimentos e truques que tinha de decorar naqueles poucos segundos antes de começar a lutar.

Os seus companheiros, a galáxia do Norte e toda a multiplicidade de universos precisavam que ele não falhasse, a partir do momento em que subira para o tatami. Seria uma luta estranha, difícil, manhosa, arrebatadora, mas seria definitivamente uma luta para ganhar. Não havia outra escolha.

Lux tinha-se colado no seu lugar, imobilizado numa posição de contemplação. Goku sabia que lhe caberia o primeiro ataque, a cortesia indicava isso, pois fora ele que irrompera pelo tatami adentro e o desafiara. O diamante guardado na túnica palpitava e faiscava, enlouquecido, ansioso, enchendo-se e vazando-se de luz. Agora que Ozilia já estava recuperada, a ligação com o diamante dela tinha sido restabelecida e ele sentia-se mais confiante. Não era que precisasse absolutamente daquilo, tinha as suas capacidades guerreiras intactas e sentia-se em forma, pois treinava-se com alguma regularidade. Mas aquele diamante, de algum modo, limitava-o. Apesar de prometer um poder descomunal e diferente era, ao mesmo tempo e tal como Vegeta afirmara, um maldito de um ponto fraco que ele teria de proteger e não tinha a certeza se seria bem-sucedido nisso, nunca tinha lidado com algo semelhante.

Torceu a boca.

Estava a pensar demasiado, estava a preocupar-se demasiado.

Sorriu abertamente, permitindo-se descontrair por um segundo. Apoiou os punhos na cintura e vociferou para o outro extremo do tatami:

- Encontramo-nos, por fim, Lux!

O deus não se moveu.

- Vamos combater os dois. Foi para isso que este torneio aconteceu, não foi? Para lutares comigo e para ver quem é o mais forte. Então, podemos começar com isto!

Transformou-se em super saiya-jin, nível dois. Continuava a sorrir, mas agora era um sorriso provocador, insinuante, espelhando a confiança de um guerreiro implacável. Lux continuava sem se mover.

Goku atacou, saltando com o punho em riste.

O cenário tornou-se ainda mais artificial, com menos oxigénio e com menos luminosidade, impregnado de partículas cinzentas entremeando as douradas, o espaço reduzido a uma redoma parecendo uma bolha amarelada onde só existiam os dois lutadores, como se fosse indispensável confiná-los para suster toda a força monstruosa que iriam desatar um contro o outro.

O braço de Goku foi travado pelo braço de Lux. O saiya-jin no ar, o deus no solo. Uma imagem perfeita de desafio e de pujança, uma homenagem em forma de estátua viva a dois lutadores perfeitos que não desejavam perder aquele combate, cristalizados naquela postura que, mesmo estática, indiciava a mais pura ação.

Goku recuou. Impulsionou-se com os pés e atacou com uma série de murros e pontapés, que Lux desviou e defendeu, sem demonstrar um grande esforço ao fazê-lo. O tirano era rápido, maleável, atento, infalível. E não atacava.

O que podia ser preocupante. Media-o ou desconsiderava-o, achando que poderia anulá-lo com apenas um golpe.

Goku afastou-se outra vez.

Subiu o ki, punhos fechados, braços ligeiramente dobrados, pernas afastadas, gritando para o ar, fazendo tremer a bolha. Viu o céu formar pregas transparentes, uma bola de sabão agitada por uma suave brisa – ou pelo seu ki.

Esticou um braço e da mão aberta disparou pequenas esferas energéticas ferventes que foram explodir no sítio onde estava Lux. Houve labaredas, estremeções, fumo. Mas quando o cataclismo acalmou, não havia ninguém onde o tirano era suposto estar e as lajes brancas do tatami brilharam com a ausência dele. Goku levantou o queixo e viu o mesmo ataque chover sobre ele, encolheu-se criando uma proteção com o ki, cruzou os braços sobre a cabeça e recebeu as labaredas, os estremeções e o fumo. E quando o cataclismo se acalmou pela segunda vez, sentiu que não estava no mesmo sítio, espreitou por entre os braços e viu que o tatami tinha sido substituído por uma planura de cor amarela, um tapete de veludo ondulando em pontos distantes, o mesmo terreno despido que tinham visto no primeiro dia em que aterraram naquele mundo. Goku olhou para todos os lados e descobriu-se sozinho. Os seus companheiros tinham sumido e apenas sentia um ligeiro formigueiro onde o diamante tocava na pele. Reconheceu a intrusão de Ozilia. Ela, pelo menos, continuava ali.

Uma cascata de gargalhadas vibrou a toda a volta e ele continuava a tentar situar-se, olhando para o lado esquerdo, para o lado direito, fincando as botas no chão firme – ou a ilusão sólida deste.

- Saiya-jin, é divertido lutar contigo!

- Lux, não te escondas! Enfrenta-me de uma vez.

- Com todo o prazer.

A voz próxima fê-lo saltar e Lux estava ali, ostentando o seu diamante azul que brilhava furiosamente, uma estrela portentosa que garantia a sua superioridade. Goku apertou os dentes, vincando os maxilares. O seu diamante também se pendurou ao pescoço, sustido por uma corrente dourada entrançada que tinha aparecido por magia – ou cortesia de Ozilia. Jurava ter visto as mãos dela terminar de entretecer o colar e de o colocar ao seu pescoço, sentia o toque dos dedos dela no peito. Cerrou também os punhos. Havia demasiado mistério, mas enquanto ele se conseguisse situar, haveria de se empregar a fundo no combate.

Uma dor lancinante fê-lo agarrar-se ao nariz e sentiu um líquido quente escorrer das narinas. Já sangrava e irritou-se. Não se tinha apercebido do golpe. Deu um salto à retaguarda para ganhar espaço, mas Lux parecia conseguir antecipar-se à sua rapidez e aparecia sistematicamente colado nas suas costas. Então escolheu o cenário aéreo. Desde o alto, uniu as mãos, levou-as atrás e disparou a vaga azul gritando:

- Kamehame… Ha!!!

Lux recebeu o ataque, abrindo os braços e fazendo ondular as vestes elegantes que usava debaixo da couraça. Sorria-lhe e provocava-o. Antes de os efeitos da Kamehame se dissiparem por completo, Goku mergulhou e socou Lux em cheio na cara. O impacto na carne do tirano, que afinal tinha a mesma consistência de um corpo humanoide normal – um rosto composto de ossos, músculos e pele – deu-lhe algum alento.

Endireitou-se sobre o tapete de veludo, gostava da solidez daquele chão de mentira. Expirou o ar que tinha nos pulmões. Lux estava já de pé. Inclinou a cabeça contemplando-o com a sua costumeira expressão impassível, os olhos rasgados semicerrados, como se procurasse reconhecer nele os traços de alguém parecido que já havia conhecido em tempos. E depois, sem mudar a posição da cabeça inclinada, começou a bater palmas.

- És intrépido, saiya-jin. E admiro isso em ti.

Goku respondeu com um sorriso torto, o orgulho saiya-jin intacto, as faíscas azuis envolvendo o seu corpo dourado, o diamante pulsando vivo sobre o peito.

- Vens desafiar-me no meu mundo e não tremes nem um pouco.

- Eu posso derrotar-te, Lux. E tu sabes isso.

O tirano escondeu as mãos atrás das costas.

- Posso admitir esse desfecho… São os desejos da bela Ozilia e não consigo resistir aos caprichos dessa deusa maldita. Mas tu sabes que, se eu quisesse, acabava já com esta farsa.

- Mas não vais acabar porque queres saber até onde chega o poder de um super saiya-jin determinado.

- Ah! Um super saiya-jin! – Exclamou sacudindo a cabeça como se fosse soltar uma gargalhada, mas não se riu. – O terrível Freeza temia-o. O Cell perfeito provou o seu poder. O monstro Majin Bu sucumbiu perante ele. Tantas atribulações na galáxia do Norte… E tu, magnífico Son Goku, o paladino que tudo enfrenta para libertar o Universo de todo o Mal.

Exibiu um pequeno berlinde entre os dedos.

- Tão insignificante, sabes?

Goku franziu a testa. Naquela bolinha de vidro estaria, de facto, a galáxia do Norte? Ozilia tinha-lhe contado que o tirano divertia-se a esmagar berlindes onde se guardavam galáxias inteiras.

Ou seria um convite a uma nova ronda daquele combate único?

Goku atacou, sem saber como deslindar o enigma da conversa. Na luta corpo-a-corpo procurou atingir Lux, muniu-se de alguns truques combinados com velocidade e técnica, mas o tirano era esguio como uma enguia. Passava pelos interstícios do ataque, moldando-se aos movimentos apertados do adversário, transformando-se momentaneamente numa escultura fina de papel.

Recuou, enviando dois disparos secos de energia azulada.

Subiu o ki, o adversário tinha desaparecido. Concentrou-se. O diamante deu um salto e ele voltou-se no derradeiro instante. Braços esticados, mãos em concha, neutralizou a esfera flamejante de Lux que o queria engolir. Houve uma explosão ensurdecedora, o corpo tolheu-se com o ruído que lhe entrou na pele como pequenas alfinetadas. Quando se apercebeu, Lux agarrava no seu diamante e Goku arquejou com a surpresa. Tinha sido apanhado!

O tirano sorriu-lhe com maldade.

Goku paralisou.

- Basta um simples… puxão.

O diamante estava a escurecer, como se estivesse a ser injetado no seu interior um líquido negro semelhante a tinta e um sofrimento excruciante começou a espalhar-se pelos músculos de Goku. Abafou um grito mordendo a boca. Estremeceu e foi com um joelho ao tapete de veludo.

- Um ponto vulnerável a ter em consideração, super saiya-jin.

Inesperadamente, Lux largou o diamante.

A energia inflou-lhe todos os músculos e o sofrimento foi lavado com aquela onda de vida renovada. Goku berrou a plenos pulmões.

O tremor de terra que provocou sacudiu o cenário com violência. O tapete de veludo ondulava como se fosse um verdadeiro tapete, agitado por umas mãos gigantescas a segurar numa das pontas. E até o céu ondulava, desfazendo-se e refazendo-se em cada uma das convulsões.

Transformou-se em super saiya-jin, nível três. O poder era esmagador, ardia-lhe nas veias e acendeu-lhe todos os sentidos, tudo ficou mais vívido e ele muito mais sensível. As feições do rosto estavam mais vincadas e duras, os olhos de um verde-escuro, os longos cabelos loiros roçavam-lhe as costas.

Lutou contra Lux. Foi esplendoroso, tenebroso, lendário. A melhor luta de todos os tempos, imortalizada num movimento perpétuo algures, numa memória antiga do Universo. Goku lutava, mas também assistia ao combate. Conseguia atingir Lux, mas também era atingido. Rebentavam estrelas e fundiam quasares. Os dois diamantes entrelaçavam-se na mesma sanha guerreira, combatendo como os respetivos mestres, competindo em brilhos e em pulsações.

Goku berrou a plenos pulmões.

Regressou ao ponto de partida, antes de ser super saiya-jin, nível três, a memória da melhor luta de todos os tempos a dissolver-se no negrume anónimo do cosmos.

Caiu ao sentir um pontapé nas costas, aterrou apoiando as mãos no chão.

Perdeu o equilíbrio quando umas correntes finas e geladas se enrolaram nos seus tornozelos e puxaram com força. Foi arrastado. Tentou segurar-se, cravando os dedos no tapete de veludo, mas voava sem qualquer possibilidade de travar aquele voo. Recebeu com um raio energético em cheio e contorceu-se com o calor abrasador que o queimou. Pigarreou zonzo, a tentar pôr-se de pé.

Estava esgotado, arrasado. Goku procurou por Lux e encontrou-o nos céus, oscilando devagar como um balão sustentado por uma brisa morna, de braços abertos, simulando a figura de um anjo.

Crispou o rosto, elevou, mais uma vez, o ki.

Atacou o tirano com toda a vontade, apesar de sentir uma imensa falta de ar, um desespero crescente, um desatino que o amofinava. O diamante estava a enviar uma mensagem esquisita que deveria fazer uma pausa. Mas como pausar uma luta até à morte? A mais pequena distração significava derrota e a derrota significava o fim da galáxia do Norte.

Recebeu um golpe na base do pescoço. Lux unira os dois punhos e desferira-lhe aquela pancada com uma brutalidade indefensável. Goku estendeu-se ao comprido, boca escancarada a tentar sorver o máximo de alento possível. Apanhou o tapete com ambas as mãos e era mesmo de veludo. O toque peculiar desenhou-lhe um sorriso nos lábios entreabertos.

Lembrava-se que se tinha transformado em super saiya-jin, nível três, mas agora estava no estado normal. Lembrava-se de ter vencido, de ter conseguido vergar o tirano. Mas também se lembrava de ver a bolinha de vidro esmagada entre os dedos de Lux, os gritos pungentes e a desgraça que se abatera sobre o seu coração. E o seu diamante fenecia, passando de cor-de-laranja a preto.

Os deuses utilizavam poderes místicos, também se lembrava de Vegeta ter dito isso. E ele estava a provar essa maneira peculiar de combater, em que não existia tempo, espaço ou qualquer outra limitação, apesar de a sua perceção lhe dizer o contrário. Ele era feito de um corpo perecível que se magoava e sangrava, com todas as limitações de um corpo físico, mas que poderia ser ressuscitado sempre que o diamante continuasse com ele. Só precisava de ser perseverante e ele sabia sê-lo. Nunca tinha desistido na vida. Nunca…

Goku levantou-se e encarou o adversário, mais determinado do que nunca.

Tinha de se esforçar mais.

Lux era um adversário fora do comum.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Energia.



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