Deuses e Diamantes escrita por André Tornado


Capítulo 21
Armadilhas.


Notas iniciais do capítulo

"Nunca mais vais estar sozinho.
Quando a escuridão chegar
Eu iluminarei a noite com estrelas.
Escuta os meus suspiros no escuro.
Não,
Nunca mais vais estar sozinho."
Skillet, Whispers In The Dark



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Iria entrar em ação naquele torneio e estava excitado, apesar de o ocultar debaixo da habitual capa da indiferença. Escolheu pacientemente o seu adversário do lote dos escravos e optou por chamar com um dedo pretensioso o que lhe pareceu mais digno de se enfrentar ao humano artificial mais forte do mundo. Um monstro enfezado, magro, de modos dissimulados, com aspeto de réptil e um conjunto de cinco olhos espevitados. Quando se encararam, sobre o tatami, mudou de cor e fez surgir a língua bifurcada, sibilando e cuspindo. Não lhe meteu qualquer medo e número 17 sorriu antevendo as mesmas facilidades que o namekusei-jin tivera com o seu adversário. Arregaçou as mangas devagar.

O mestre-de-cerimónias gordo olhou em frente, brandiu o cetro e número 17 não esteve com contemplações: movimentou-se rapidamente, colou-se ao réptil e derrubou-o com um gancho esquerdino que o fez saltitar sobre o lajedo como um boneco de borracha. Quedou-se imóvel por largos segundos, desmaiado, os cinco olhos estáticos. Número 17 passou um dedo pelo nariz, sorrindo ufano.

O réptil levantou-se, rodando os globos oculares, a focar o adversário. Mostrou-se mais agressivo, a língua bifurcada assomava-se com mais frequência. Enquanto se posicionava novamente no tatami, número 17 voltou a atacar, com outro gancho esquerdino. Era ainda mais fácil do que julgara, pensou, com um suspiro.

Espreitou a assistência. Son Goku continuava esgotado, a respirar de boca aberta, a recuperar as forças perdidas no combate contra Vegeta e Valo estava ao lado dele, imobilizado numa posição majestosa, parecendo adormecido. Mas vigiava-os atentamente, agora que Argia fora forçado a intervir. Procurou por ela, mas não encontrou Ozilia. Os outros seguiam interessados o combate, apesar de ele julgar que não havia nada de interessante naquilo. Espancar um réptil de cinco olhos não se encaixava propriamente na sua noção de combate, ou sequer na de divertimento.

Por isso, decidiu, de repente, terminar com aquela farsa.

Olhou para o réptil que procurava levantar-se pela segunda vez. A pele escamosa mudava de cor, agora mais depressa, o que poderia indicar várias coisas: estava afetado, ferido, irritado, receoso.

Número 17 esticou um braço, concentrou energia. A mão brilhou e disparou uma esfera compacta que desintegrou o réptil. O fumo que subiu para a atmosfera carregava um odor metálico e tinha cores similares à pele do lutador.

Ao descer do tatami, susteve a vontade de repetir o que o namekusei-jin tinha dito no fim do seu combate, mas aquilo fora, de facto, fácil demais. Olhou para a irmã que passou por ele, prendendo uma madeixa loira atrás da orelha.

– É a minha vez – disse ela com um suspiro. Antecipava um fastio semelhante. Também ela teria julgado que o torneio traria outro tipo de emoção, mais condizente com os seus poderes.

Olhou para Valo, plantado como um sentinela ao lado de Son Goku.

Talvez estivessem a ser todos enganados, retidos por algum motivo ou a serem analisados. O certo era que Lux ainda não tinha aparecido, apesar de ele ter a impressão de que o vira, quando experimentara a fantasia irreal de estar dentro do diamante de Ozilia.

– Bom combate – felicitou o filho mais velho de Son Goku.

Número 17 não entendeu por que lhe falara o rapaz, nem a felicitação. Olhou-o com um desprezo gelado e Son Gohan encolheu-se.

– Eh… Achei que combateste bem, só isso.

No tatami, número 18 enfrentava-se a um ser andrógino que se exibia despido de qualquer espécie de roupa, de pele lisa e imaculadamente cinzenta, sem vestígios de rugas ou pelos, usando apenas braceletes largas de azul topázio nos pulsos e nos tornozelos. A escolha da humana artificial era curiosa, dir-se-ia que tinha escolhido o escravo mais belo de Valo. Mas também seria uma brincadeira derrotá-lo e eliminá-lo, considerou número 17, apesar de, por um momento, ter dúvidas se a irmã se iria descartar sem remorsos de alguém que ela tinha, obviamente, julgado de magnífico alienígena estranho.

– Para onde foram Argia e Vegeta?

A pergunta de Son Goku fez número 17 desviar a atenção do tatami, onde a irmã se tinha decidido a lutar, sem grandes exigências, com o ser andrógino. Movimentava-se languidamente, como se o estivesse a treinar e não a lutar com ele até á morte.

Claro que Valo não respondeu à pergunta.

Mas Son Goku insistiu, atirando um argumento infantil, para tentar convencer o deus de que estava empenhado em conseguir uma resposta:

– Se não me disseres, vou ter com Vegeta. Sabes que o consigo fazer e tu não me vais conseguir impedir. Basta usar a Shunkan Idou.

Provavelmente não fora o argumento, mas a petulância que conseguira a reação pretendida, e número 17 admirou-se ao escutar a voz pausada de Valo:

– Quebraram as regras do torneio e terão de pagar o preço. E quanto à tua técnica, não tenhas tantas certezas de que não conseguirei intercetar-te.

– Desde o início que sabias que iríamos quebrar alguma regras deste torneio. Não esperavas que fôssemos combater entre nós até à morte, pois não? E não fazer nada.

– Desde o início que sabemos por que estão aqui.

– Então, se assim é… Esse Lux que venha desafiar-me pessoalmente.

A boca de Valo torceu-se na simulação ténue de um sorriso.

– Ainda não estás preparado.

Nani?

– Ainda não sentiste dor suficiente.

E ao escutar aquela explicação, Son Goku levou a mão à túnica do dogi e, por cima do tecido, apertou o seu diamante.

Número 17 não o demonstrou, mas ficou ligeiramente apreensivo. Algo tão esparso como aquele quase sorriso de Valo, um arrepio que lhe causou comichão no couro cabeludo. Estava consciente das suas limitações, da superioridade inequívoca das capacidades de Son Goku, mesmo que jamais o admitisse, e se, mesmo assim, não fosse suficiente para travar Lux, Valo e até Argia – confiando que o príncipe daria conta do recado sozinho – então aquela empresa estava condenada ao mais absoluto dos fracassos. Provocar a ira de um deus revelar-se-ia catastrófico para o Universo.

Encolheu os ombros, com um suspiro. Que fosse. Bastava esmagar um berlinde… E esse gesto simples não requeria grandes raciocínios, conjeturas ou inquietações.

Entretanto, sobre o tatami, número 18 não estava tão permissiva. Atacava com mais vigor e o ser andrógino gemia com cada golpe recebido. Curiosamente, não deitava uma gota de sangue ou outro líquido similar. Limitava-se a uns lamentos sofridos que destilavam a exigência de misericórdia por cada um deles. Mas número 18 tinha a mesma paciência do que ele – nenhuma. Depois da brincadeira, seguia-se o aborrecimento, invariavelmente e a procura de um novo brinquedo. Depois do combate com o ser andrógino haveria outro desafio e essa curiosidade foi a motivação que ela teve para destruir o ser andrógino com um potente raio energético que o cozeu, primeiro, calcinou, depois e desfez, por fim. Saiu do tatami com o mesmo trejeito, colocando uma madeixa loira atrás da orelha.

Ao contrário do que aconteceu com ele, ninguém a felicitou. Son Gohan tinha aprendido a sua lição.


***


Era um sítio inóspito, talhado em minério antigo, plúmbeo, onde imperavam arestas afiadas e picos aguçados. Uma antecâmara infernal onde as almas dos injustos se perdiam em penas atrozes. Mas o príncipe dos saiya-jin não se mostrou impressionado. Já tinha combatido em lugares piores, mais frios e mais agrestes. Ele já tinha visto e destruído muitos planetas.

Mas o mesmo se podia dizer de Argia.

Estavam os dois pousados numa plataforma arredondada, como se alguém tivesse ordenado que se serrasse a montanha junto ao cume, para fazer com esse corte uma arena natural. Para além dos limites do círculo imperfeito, havia encostas íngremes que se perdiam nos confins do negrume mais abaixo, onde se eriçava uma armadilha de espinhos férreos.

– Estás à espera de algum convite? – Perguntou Vegeta com malícia. – Mas se te sentes acanhado na minha presença, posso esquecer-me das regras de protocolo e ataco primeiro. E sem avisar.

As faíscas estalavam em redor do corpo dourado do príncipe. Tinha a energia praticamente intacta e não se ressentia do anterior confronto com Goku, pois acabara por não cometer grandes erros e o esforço não fora demasiado. E continuava transformado em super saiya-jin, nível dois, disposto a terminar depressa com aquele aperitivo, que antecederia o prato principal: combater o famoso Lux que ainda não se dignara a dar as caras.

Argia, como todos os deuses, não emitia ki e isso, de algum modo, confundia-o. Mas já tinha experiência que bastasse para não se deixar afetar e Vegeta, fechando os punhos e enrijecendo a musculatura, encheu-se de mais energia.

Fez tremer o cenário que pareceu encolher e limitar-se à arena cortada na montanha. Argia não esboçou qualquer movimento ou indício de que se iria mover nos segundos seguintes e a impaciência de Vegeta levou-o a atacar, punho em riste.

Soco e defesa, soco e defesa, pontapé e defesa, outro soco e defesa.

Argia era bom, não era outro estúpido ser disforme da trupe de incapazes que tinham arranjado para lutar com eles naquele maldito torneio inútil. Vegeta afastou-se, disparou três raios da palma da mão direita, recuou, sentiu o chão debaixo das botas. Expirou fundo.

Argia podia ser excelente, digno de enfrentar um super saiya-jin, mas também podia ser mais do que isso e Vegeta não queria que as coisas chegassem a esse ponto, de ter alguém insuperável e acima das suas possibilidades. Queria terminar depressa com aquele desafio. Por isso, foi impetuoso. Saltou, uniu as mãos diante de si, dedos curvados e gritou:

Final Flash!!!

Luz e destruição, estrondo e fumo. Argia desparecia no centro do cataclismo.

E Vegeta sorriu.

Mas sentiu uma dor forte no início da coluna vertebral. Uma descarga elétrica que lhe queimou a pele e enviou um alerta importante para o cérebro, de que deveria ativar o sistema de segurança. Não percebeu de imediato, até sentir o queixo bater na dureza daquele solo escuro.

A gargalhada de Argia vinha de todos os lados, um eco enchendo o sítio. Vegeta levantou-se furioso a massajar o maxilar. Não conseguia saber onde estava o deus, pois ele continuava a não emitir qualquer ki, o que o tornava potencialmente perigoso.

Voltou a ser impetuoso, desta vez com as palavras:

– Se queres lutar comigo, luta! Para de te esconder, cobarde!

Sentiu um puxão nos cabelos, a cabeça foi projetada para trás, gritou com a dor e cerrou os dentes para se impedir de gritar mais. Sentia a presença de Argia nas costas, os dedos fortes enredados na sua cabeleira loira, o bafo na orelha.

– Mas eu não estou aqui para lutar contigo, príncipe Vegeta. Estou aqui para te matar.

Ele respondeu:

– Podes tentar, miserável…

Argia soltou-o. Vegeta tropeçou nas pernas, tentava equilibrar-se, mas algo o imobilizou. Uns tentáculos finos que penetravam o tecido do uniforme azulão e o material resistente da sua armadura, que sugavam com umas ventosas minúsculas, que injetavam um veneno frio e que queimavam como chamas ardentes. Estrangulado e a sucumbir àquele ataque mágico, Vegeta berrou a plenos pulmões.

E num súbito aumento de ki, estilhaçou o ataque de Argia.

Voltou-se, disparou um raio energético às cegas. Correu para os limites da arena, impulsionou-se para o ar, berrando agora de frustração.

– Vou rebentar com este maldito lugar e acabo também contigo!!

– Não, príncipe Vegeta.

Novo bafo na orelha. Não conseguiu esquivar-se a tempo. Um par de mãos agarrou-o pelos tornozelos, puxou-o e ele estatelou-se outra vez naquele solo duro como ferro antigo. Sentiu um líquido quente escorrer-lhe pelas costas e sabia que era sangue. Escutou Argia completar:

– Eu é que acabo contigo.

Fechou os olhos, controlando-se para não se deixar dominar por aquela situação desfavorável.

– Caíste na minha armadilha, príncipe Vegeta. E ninguém te poderá salvar agora.

Pôs-se de pé e viu Argia parado diante dele, pousado na plataforma arredondada. Tinham voltado ao início e ele já não estava ferido. Olhou para as mãos enluvadas, atarantado. Endireitou-se e já não sentia o sangue a correr.

Preparou-se para dar tudo por tudo.

Gritou, subiu o ki, criou mais faíscas.

O instinto de sobrevivência levou-o a saltar, muito alto, até roçar o céu daquele cenário que parecia o teto de um palco preparado para a espetacular encenação do grande combate entre um deus e um saiya-jin, unir as mãos e repetir, desta feita com outro vigor:

Final Flash!!!

E Argia soltou mais gargalhadas.


***


O adversário escolhido por Son Gohan fora ainda mais ridículo. Uma coisa feita de uma polpa esponjosa, cujo meio de locomoção era uma membrana viscosa que encheu as lajes brancas de ranho, vestido com uma armadura completa – elmo, couraça e proteção dos antebraços – pois tinha uns apêndices superiores que sabiam socar, a armadura toda enterrada no corpo gelatinoso. Nem foi capaz de ver uma aberração daquelas, algo que não era meritório de se designar como um combate, e número 17 apartou o olhar do tatami, entretendo-se a marcar Valo que vigiava, notoriamente, Son Goku e não conseguia evitar pensar que havia ali qualquer coisa escondida.

Gohan desfez a coisa feita de uma polpa esponjosa com um ataque energético que a volatilizou num odor pestilento. Número 17 franziu o nariz, os dois fedelhos, espalhafatosos, taparam a cara com as mãos e protestaram aos berros que cheirava muito mal. Ao descer do tatami, Gohan tinha um sorriso artificial, tarefa cumprida mas não inteiramente do seu agrado. O namekusei-jin recebeu-o com uma expressão condescendente no rosto e ao dizer:

– Escolheste bem o teu adversário.

Deixou número 17 abismado. Ter escolhido aquela coisa informe e fedorenta tinha sido acertado? Goku pousou uma mão no ombro do filho, confortando-o com esse gesto, dando-lhe alento e número 17 percebeu a lamechice. O arraçado de saiya-jin não gostava de matar e lutar já constituía, por si só, um enorme sacrifício. Por isso escolhera o ser que lhe parecera menos humanoide e mais repulsivo, para não ter pesadelos naquela noite face à decisão tomada no torneio. Mas era forte, contudo. Sabia que tinha sido ele que derrotara Cell, anos atrás, quando era apenas um miúdo. Continuava forte e nem sequer se tinha transformado em super saiya-jin. Um raio de um desperdício, tanto talento em alguém tão simplório.

Os dois fedelhos interromperam-lhe os pensamentos com um grito entusiasmado.

– Eh!!! Agora, somos nós!

O namekusei-jin avisou-os:

– Nada de exageros. E vão lutar separados. Não acredito que o vosso adversário seja diferente daqueles que nós temos estado a enfrentar.

– E por isso, Piccolo-san – disse Trunks –, não podemos escolher dois?

– Se calhar, não vai haver problema – anuiu Goku. – Valo? Eles podem lutar dois contra dois?

Mas o deus, mais uma vez, não respondeu.

Goku encolheu os ombros e fez um sinal de cabeça para os fedelhos.

– Podem fazer o que quiserem.

– Eu escolho primeiro, Trunks-kun!

– Nem pensar! Eu sou o mais velho, Goten-kun. Eu escolho primeiro.

– Mas tu és sempre o mais velho.

– Azar o teu…

– Deixa-me escolher primeiro, Trunks-kun.

– O que é que me dás em troca?

E dirigiram-se para o tatami nessa picardia e nem sequer se preocuparam em verificar se o mestre-de-cerimónias gordo olhava para o grupo de lutadores da galáxia do Norte, a indicar que era a vez deles.

– Pedimos um intervalo.

Número 17 sentiu-se sacudir pela música daquela voz imperiosa.

Ozilia estava junto ao tatami, a desafiar Valo com um olhar demolidor.

– Um intervalo? – Admirou-se Goku.

Os dois fedelhos travaram junto aos degraus que davam acesso ao tatami. Trunks cruzou os braços amuado, Goten pestanejou admirado. Valo tinha-se transformado por completo e ao olhar demolidor de Ozilia correspondia com um olhar terno.

– Bela Ozilia, julgava que estavas entretida.

Ela insistiu:

– Pedimos um intervalo.

– Mas nós queremos lutar! – Protestou Trunks mimado.

Ao que o namekusei-jin interveio, mandando-os estar calados e quietos, com um vozeirão que não permitiria réplica e os dois fedelhos obedeceram. Número 18 postou-se ao lado dele. Número 17 sentia uma comichão estranha estender-se pela pele, aquela maldita criatura continuava a remexer na sua máquina insensível que ele guardava no peito, no lugar do coração e odiava-se por ter essa fraqueza. Muito pior e mais gravosa que o ponto fraco de Son Goku, o diamante.

Valo disse com um sorriso:

– Percebo-te demasiado bem.

– Não arrisques adivinhar o que nunca soubeste.

– Vais lutar por eles, Ozilia. Hoje não deverás entrar em ação, irás desiludi-los. Os teus poderes estão mais fracos depois de teres saciado os desejos daquele que te venera tanto.

– Enganas-te.

– E tu mentes muito mal.

Após uma curta pausa, Valo aquiesceu:

– O torneio resume-se amanhã. – Chamou: – Son Goku.

Hai.

Estava mortalmente sério quando disse aquilo:

– Recolhe-te aos teus aposentos com os teus companheiros. Quando chegar a hora de regressarem ao torneio, serás avisado. Não temas. Queremos continuar a assistir à vossa deliciosa exibição. Lux está muito agradado.

O balcão estava vazio e, agora, também as bancadas.

Mas Goku protestou:

– Não vou regressar. Falta Vegeta.

Valo replicou sinistramente:

– As regras foram quebradas e Argia apareceu. As faltas neste torneio pagam-se com a morte, julgo que tinha ficado claro.

– Não o vou deixar para trás.

– Já o fizeste, Son Goku.

Fez menção de utilizar a Shunkan Idou, mas encolheu-se repentinamente com um gemido, agarrando-se ao diamante que emitiu um breve espasmo de luz que atravessou o tecido do dogi. Ozilia entrelaçou-se no braço do saiya-jin e número 17 mostrou os dentes. A irmã olhou para ele, levantando uma sobrancelha. Valo fez-lhes uma profunda vénia e Ozilia respondeu-lhe com outra vénia. Depois, amparando Son Goku, guiando-os e, de certa forma, protegendo-os, juntou-os num grupo mais próximo.

E regressaram aos aposentos no Palácio do Tempo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Intervalo.



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