America's Sweethearts escrita por Hissetty


Capítulo 9
Medo de Pocahontas


Notas iniciais do capítulo

Awwwwwwww! Obrigada, Mi SH, pela recomendação!!
Esse capítulo vai pra você ^u^
Tenham todos uma boa leitura, afinal, dessa vez não demorou tanto, não é? Hehe! E não deixem de ler America's Candies, a história do irmão do Henri! (Eita, olha eu mendigando coisas e__e)
Ahn, ah, é!
Boa leitura!



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– Achei que vocês iam mobiliar a casa – falei, franzindo a testa.

– E não vamos? – retorquiu Beto.

– Com um sofá, seis pufes, dez colchões, caixotes de comida e vinte rampas? – insisti. – Que tipo de... de casa é mobiliada com isso?

– A nossa! – Eli me sacudiu. – Não vê? Vai ser a casa mais badass da praia!

Bufei e peguei mais um pedaço de pizza. Ela parecia uma mistura gosmenta de requeijão, coração de galinha e frango catupiry. Acho que o motoboy sofreu um acidente no caminho da casa, porque, meu deus, as pizzas pareciam algo como “SABOR SURPRESA, tente descobrir o sabor ou morra intoxicado!”.

Caham.

A verdade, é que eu estou meio cansada. São onze e pouco da noite, voltou a chover, e as vozes dos garotos estão começando a me deixar com dor de cabeça. Acho que havia certo incômodo com o jeito de Henri; ele estava mais quieto, meio desconfortável. E eu não sabia com quem eu podia realmente tirar sarro ali, afinal, Mason parecia o tipo de cara que cortaria minha cabeça fora com os dentes e faria espaguete com meus intestinos.

Uhm, eca. Esqueça a última parte.

– Então, você é a nova namorada do Henri – disse Niko, mastigando um pedaço de pizza à múltipla escolha.

Revirei os olhos. Era a décima primeira vez que ele perguntava a mesma coisa em três horas. Eu estava contando, acredite.

– Não, cara, não sou a nova namorada dele.

– Antiga, talvez? – sugeriu Dinho, empoleirado no sofá.

– Pseudo-namorada, por acaso? – continuou Douglas.

– Não! Que merda, vocês! – cruzei os braços. – Henri, você se importaria se eu afogasse seus amigos na privada?

Henri sorriu.

– Eu dou a descarga.

Dinho fingiu-se de ofendido, e, devo admitir, a careta que ele fez ao demonstrar isso foi deveras engraçada. Ele me lembrou o filhote de um mico-leão e um hipopótamo, em processo de espirro. Tente imaginar isso!

– Vocês estão presos juntos por algum motivo, e esse motivo é que vocês são dois psicopatas!

– Psiu, Dinho, cala a boca cara, contrariar psicopatas faz com que você entre na lista negra deles – disse Niko, em tom de sussurro. – E isso não é nada bom, não, não.

– Fica quietinho aí, você, senhor Hollywood – falei. Niko ergueu as sobrancelhas, aparentemente ofendido também. Talvez Mason não fosse o único que me mataria se eu passasse dos limites da educação, afinal!

Voltei a pegar um outro pedaço de pizza, depois do olhar ameaçador que o dito cujo me mandou. Eu fiquei um tempo olhando as fatias, escolhendo o sabor, até me dar conta que todas tinham o mesmo gosto depois de serem liquidificadas na caixa.

Peguei a que parecia ter mais frango do que qualquer outra coisa.

– Uhm, Eli, porque você está me encarando? – ouvi Henri perguntar. Ergui os olhos. Eli estava praticamente deitado sob a cara do Henri, parecendo conter uma risada de uma piada interna.

– Você está com lepra nos dentes, velho?

Henri franziu as sobrancelhas tempo o suficiente para cair a ficha.

Eu armei meu sorriso de desculpas antes que ele falasse alguma coisa, porque, né?

– Lepra? – riu Mason. – Como assim? – ele se inclinou para frente também. – Ué, Henri, acho que tá faltando uma parte do seu incisivo, sabe?

– Foi culpa desse gafanhoto! – ele apontou para mim. Outro apelido, êhh! – Ela é um diabo, Mason!

– Eu? – apontei para mim mesma. – Sou um anjo!

Os garotos alternaram o olhar entre nós dois, aparentemente tentando descobrir a verdade. Eli sorriu e se inclinou na minha direção.

– Ela não fez nenhuma maldade até agora. Duvido que ela tenha quebrado seu dente!

– Até agora – frisou Henri. – Espere só.

– Você tem medo dela, é? – Niko riu.

– Não! – Henri se levantou. – Você tá há muito tempo sem namoradas, Niko? Parece que não cansa de encher o saco.

Niko se inclinou para trás, surpreso. Os garotos riram. Eu comecei a mastigar minha pizza mais rápido. Afinal, eu estava crente que poderia rolar, né? Aquele barraco. Sabe? Que acontece quando garotos bonitos provocam outros garotos bonitos? Aquela troca de gentilezas?

– O que deu em você, priminho? – Niko riu. – Você tá esquisito. Foi a verdinha aqui que fez isso com você, Henri, querido?

– Niko, vai se foder – devolveu Henri, suspirando, de costas para nós.

– U-uh – sussurrou Beto. – Isso não vai prestar.

– Você precisa sabe do quê, Henri? – Niko se levantou também, sem se abalar. – De sexo. Acho que é isso. A baixinha não se candidata? – falou. E eu fiquei muito puta também! Ah, se fiquei. Peguei um outro pedaço de pizza e joguei nele. Aquela coisa voou pela sala, pingando queijo no chão.

Ugh.

A pizza pegou no peito dele, que me olhou, perplexo. Henri, atrás dele, deu uma gargalhada.

– QUE PORRA É ESSA, sua...!

– Olha só como fala com a hóspede! – Henri deu um tapa – leia-se um TAPÃO – na nuca dele, fazendo Niko se sobressaltar.

– É! – concordei, me levantando também. Caso, você sabe, eu tenha que correr. – Olha como fala comigo!

– Delilah, cala a boca – aconselhou Henri. Bufei.

– Vocês dois estão muito na defensiva! – comentou Dinho, na cozinha. – Se não têm nada, tem que relaxar, galera.

– Diga isso pro seu amiguinho maloqueiro filho da puta – murmurei. Niko franziu as sobrancelhas.

– Eu?

Revirei os olhos. Acrescente “burro” e “lerdo” ao “maloqueiro” e “filho da puta”.

– É, Niko, você – suspirei.



(...)



– Legal essa sua camiseta, hein – disse Henri à Niko, se inclinando para trás, sorrindo. – Onde você comprou... tem pra homem?

– Ôoooh – riu Mason, em coro com os outros garotos.

– Sabe, acho melhor você dar uma passada no zoológico, tua família tá sentindo tua falta!

– Ah, Niko, mas sabe que tu é tão baixinho, mas tão baixinho, que paga boquete pra mim de pé?

– Mas, poxa, Henri, se eu quisesse te pagar um boquete ia ter que existir pelo menos um colhão aí nessas calças, né?

Começamos a rir. Bem, eles podiam estar bem putos, e xingando um ao outro, mas pelo menos estavam fazendo isso na esportiva.

Eu acho.

Espero.

– Opa, opa, Henri, o tamanduá-bandeira me ligou aqui, parece que ele quer o nariz dele de volta!

– Ih, Niko, me passou pela cabeça agora... você já se recuperou do acidente?

– Acidente?

– É, porque não é possível que tenha nascido com essa cara!

Admito, o mais engraçado era ver as caretas que eles faziam ao receber os xingamentos. Eu estava quase chorando de rir – ou de medo, porque me parecia que já, já eles iam sair no soco – e me apoiava no Douglas pra não cair. Estava um vendaval desgraçado na rua, um frio do capeta na casa e, francamente, rir dói pra caralho. Minhas bochechas estavam congeladas, minha barriga doendo e eu estava com soluço.

– Puta que o pariu, hein! – riu Niko. – Eu desisto, velho, você ganhou – disse, erguendo as mãos e recuando. Os garotos aplaudiram. Henri piscou e mandou beijinhos, exageradamente.

Quando Henri foi falar alguma coisa, deu um estouro na rua. Não do tipo “buum”. Do tipo “CABUUUUUUUUUUUUUUUUM”. Eu juro! E aí, dois segundos depois, a luz acabou. Assim, do nada. Ninguém gritou. Ninguém moveu um músculo. O vento continuou a chicotear a casa com uma puta crueldade. A chuva continuava caindo que nem pedra no pátio e fazendo barulho pra caralho no telhado.

– Acho que o gerador explodiu – comentou Eli, baixinho.

– Você acha? – resmunguei, infeliz.

– Uhng – ganiu Henri, apavorado.

Hehe! Eu juro que ele parecia apavorado. Ouvi uns barulhos na cozinha, depois uns sussurros, aí um grito – do Henri, hehe! – e o fogão acendeu. Assim, num passe de mágica.

Só que não iluminou porra nenhuma, devo acrescentar.

Passou dois minutos e uma vela acendeu. Segurando ela, estava Beto, com seus cabelos compridos me dando agonia. Sério. Pessoas de cabelos compridos segurando velas me dão agonia. Parece que pode pegar fogo nos cabelos ou algo do tipo com um simples ventinho.

Brr.

– Tudo bem aí? – perguntou ele.

– Acho que o Henri não tá muito bem não – falei, tentando não rir. Ele estava branco feito papel, com os olhos semi-arregalados e as mãos agarradas nas costas de uma cadeira.

– Delilah, cala essa tua boca – murmurou ele. Dei de ombros e fui atrás do Beto, na cozinha. Peguei outra vela do pacote que ele havia aberto e acendi também.

– Bem é isso aí, macacada – anunciei, enfiando a vela em um pote e tentando fazê-la ficar de pé. Com sucesso, ergui o potinho e me virei para eles. – Todo mundo, xô ‘prum hotel! Lá tem luz, água quente, comida, podem ir rodando.

Eles se entreolharam. A maioria estreitou os olhos antes de me olhar novamente.

– E você, senhorita arbusta? – perguntou Dinho, erguendo as sobrancelhas e se apoiando no pobre coitado Henri, que parecia poder esfarelar a qualquer momento.

Fingi não ter ouvido a piadinha final, apesar das risadinhas, e continuei, orgulhosamente:

– Como sou uma pessoa destemida, corajosa, valente e radical, vou dormir por aqui mesmo, com os espíritos de meus antepassados indígenas e os homens brancos mortos por eles.

Henri resfolegou.

– Delilah, quer parar?

– Desculpe. Não foi de propósito – e realmente não tinha sido! Não para ele, é claro.

– Sem grilo, Delilah – disse Niko, sabiamente. – Também somos, uhm, “destemidos, corajosos, valentes e radicais”.

Estreitei os olhos, MUITO irritada com isso.

– Não são não. Vocês são todos cagões. Agora, vão para a porcaria do hotel. E levem o Henri...

– Delilah, você sabe que ele não pode sair da casa, não sabe? – interrompeu Mason.

– Ah. Ah, é. Ele não pode – cruzei os braços. – Mas vocês podem! Sejam felizes! Vão tomar um bom café da manhã amanhã, com chocolate quente, pão, manteiga...

– Delilah, você sabe que nós não vamos sair daqui – interrompeu Eli. Bufei.

– Certamente – murmurei, infeliz. Depois, me virei de costas. – E como vamos dormir? Quero dizer, eu não vou sair com vocês nessa chuva buscar os colchões e, a não ser que vocês sejam realmente destemidos, corajosos, valentes e radicais, vocês também não vão buscar, não é?

– Não – respondeu Niko, entrando na cozinha e acendendo outra vela. – Tem alguma ideia?

Fuzilei, metralhei e até granadiei Niko com os olhos.

– Que tal dormirem nos seus carros? – sorri.

– Meu amor, você não pode estar falando sério – disse Douglas, sentando-se no sofá.

– Estou – assenti freneticamente. – E seria uma enorme gentileza se vocês fizessem isso!

– Conselho mais filho da puta esse seu, hein? – disse Henri, rindo. – Tem umas colchas grossas lá no andar de cima...

–... cortesia dos antigos inquilinos mexicanos...

–... podemos dormir todos juntos aqui na sala. Vocês se incomodam? Nos quartos não tem espaço pra todo mundo – continuou Henri, ignorando-me.

Os garotos se entreolharam novamente. Parecia um tipo de reunião muda ultra-super-secreta que tomava decisões coletivas lentamente. Revirei os olhos.

– Pode ser – concordou Dinho. – Eli, me ajuda a buscar as colchas.


(...)


– Dez mil patinhos foram passear, além das montanhas para brincar – cantarolou Dinho, com um cigarro na boca – a mamãe gritou, quá quá quá quá, mas só nove mil novecentos e noventa e nove patinhos voltaram de lá – aí ele pigarreou e os garotos cantaram junto: - Nove mil novecentos e noventa e nove patinhos foram passear, além das montanhas para brincar. A mamãe gritou, quá quá quá quá, mas só nove mil novecentos e noventa e oito patinhos voltaram de lá...

Enfiei minha cabeça debaixo de um travesseiro, emburrada, irritada e puta! As colchas – vinte e sete, ao total – pinicavam pra caralho, nas cores vibrantes vermelho, laranja, verde, amarelo... ugh. Essas cores vibravam, de fato, sob a luz das velas. E os garotos estavam cantando os patinhos desde o quinze mil. É sério! Tá bom, eles pulavam algumas centenas de patinhos, mas estavam cantando há muito, muito tempo essa música.

E eu estava me enchendo disso.

– Isso é chato, né? – disse Henri, em algum lugar perto de mim.

– Você também acha? – tirei a cabeça debaixo do travesseiro, esperançosa. – Cara, seus amigos são tão... tão... irritantes.

– Mais do que eu? – provocou ele, erguendo a sobrancelha. Revirei os olhos e lhe dei um soco no braço.

– Imagine seis cópias de você. Multiplique por dois. Diminua um. É assim.

– Porque diminua um?

– Você não está cantando, o que é um incômodo a menos. Mas você está enchendo meu saco aqui, o que deixa tudo parelho, ou seja, meio incômodo.

Ele franziu a testa e balançou a cabeça, aparentemente me achando louca. É, não que eu não fosse, mas eu não precisava que ele me confirmasse isso àquela hora da noite.

– Mas, vem cá, tu tem medo de escuro? – eu consegui conter uma risada com muito sucesso, meus senhores! O que me fez ficar orgulhosa de mim mesma.

Henri deu de ombros e se ajeitou do meu lado na ilha de colchas mexicanas. Devo admitir, por mais piniquentas, horrorosas e por mais que tivessem cheiro de chá e tequila, as colchas eram bastante grandes e quentes. Por isso conseguimos ocupar cada canto da sala, contornando o sofá, é claro. E além disso, os mexicanos haviam deixado uma boa quantidade de cobertores de lã de ovelha também, que eram extremamente gostosos. Estávamos todos tapados com eles e com os vários travesseiros de palha que haviam sido esquecidos também.

Graças à Deus aqueles mexicanos eram desmemoriados!

–... mas só nove mil novecentos e oitenta e quatro patinhos voltaram de lá! – continuavam a cantar os outros patetas. Eles estavam sentados em roda na ponta da “ilha”, perto do corredor, passando um cigarro e uma garrafa de tequila que eles acharam nos balcões, enquanto eu e Henri estávamos encolhidos com duas cobertas e seis travesseiros no canto das paredes.

– Não é medo – falou Henri. – É...

– É medo, sim – insisti. – Meu irmão tem. Mas não é como se fossem aparecer espíritos, a menina do exorcista, monstros...

– Delilah!

Arregalei os olhos.

– Desculpa, desculpa!

Ele riu e se encolheu mais nas cobertas. Eu me encolhi mais pro canto da parede.

– Tudo bem, não foi intencional – ele me olhou de rabo de olho. – Certo?

– Claro que não! – empinei o rosto, ofendida. – Não sou tão cruel assim.

– U-hum.

– Sério! – me deitei também, rendida pelo frio dos Pólos, hehe! – Mas... sobre esse medo do escuro, o que você pensa?

Ele suspirou.

– Primeiro, minha cara Duende, não chamemos de “medo do escuro”. É muito broxante, convenhamos.

– Sim, é – concordei. – Então como chamamos?

– “Medo de Pocahontas” – disse ele, piscando para mim. Comecei a rir.

– Po-pocahontas? – arfei, me contorcendo nas cobertas. Frio e sono têm resultados bizarros sobre mim, como me deixar meio retardada e facilmente surpreendida.

– É, Pocahontas – concordou Henri, convicto.

– E porque Pocahontas?

– Porque sim! – ele cruzou os braços, teimoso. – Para dar um nome mais bonito, sabe? E improvisar até haver um nome científico para essa fobia...

– Já tem – murmurei.

– E qual é?

– Não sei.

– Então vai ficar Pocahontas.

– Você paga pau pra Pocahontas, né? – ri.

– Eu? – Henri franziu as sobrancelhas. – Não. Mas é um filme bonito.

– Eu pagaria pau pra a Pocahontas – falei, pensativa. – Ela é uma índia bem gostosa.

Henri me olhou, surpreso. Dei de ombros.

– Verdades, verdades.

Ele riu e balançou a cabeça.

– Tudo bem, senhorita Paga-pau-para-a-Pocahontas, hora de crianças irem dormir.

– Está falando de você, né? – provoquei.

– Delilah, vá se foder – e com isso, ele se virou para dormir.

Me virei também, afinal, eu não ia cantar patinhos, e nem ficar encarando o escuro.

Nove mil novecentos e setenta e sete patinhos foram passear, além das montanhas para brincar, a mamãe gritou, quá quá quá quá, mas só nove mil novecentos e setenta e seis patinhos voltaram de lá...

Tapei a cabeça novamente, com um travesseiro. Depois, puxei a coberta até me enrolar completamente e abafar todo o som lá fora. Quentinha e no silêncio, fechei os olhos, mantendo a cabeça colada na parede.

Mas aí o Henri começou a roncar.

Chutei a canela dele, de costas, levemente irritada.

Ele bufou. E voltou a roncar. Chutei de novo, extremamente irritada.

E aí ele se virou e me abraçou, roncando. No meu casulo, arregalei os olhos e tentei me soltar, mas ele estava prendendo as pontas da coberta. Trinquei os dentes, mas acabei desistindo. Me convenci que não havia contato. E suspirei, irritada.

Ele continuava roncando no meu ouvido.


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Notas finais do capítulo

E então? Particularmente, eu achei comprido demais! Hehe!
Bem, e aí, eu mereço reviews? Não houve nenhum no capítulo passado, gente t_t