Último Romance escrita por Marina R


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Reta final, galera, acho que vai ter mais uns dois capítulos depois desse, no máximo! Boa leitura



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A repercussão do vídeo da Sarah foi impressionante. Alex conseguiu colocar as partes mais importantes de horas de gravação, em cinco minutos. Suficiente para mostrar Sarah se desmascarando, mostrando sua falsidade toda, e me ameaçando. Alex conseguiu dar zoom na loira o tempo todo, o que foi bom para esconder Hugo.

Poucas horas depois que Alex postou o clipe na sua página do Facebook, já havia mais de cem curtidas, cinquenta compartilhamentos e incontáveis comentários indignados e chocados. As pessoas não paravam de comentar. Elas publicavam no mural para expressar sua raiva, chamavam amigos no chat para contar a grande revelação, e mais importante, todos bloquearam a Sarah do Facebook. Contando com o fato que todos odiavam ela naquele momento, Alex pediu, na rede social, para todos guardarem segredo por um tempo, e pedirem para os amigos fazerem o mesmo. Quando as pessoas perguntaram o porquê, Alex deu a resposta real:

"Sarah não irá no colégio se souber que está todo mundo contra ela. Vocês não querem dar uma boa olhada de nojo para ela, antes dela sumir para sempre?"

Todos concordaram. Vários apagaram as publicações e compartilhamentos, jurando um pacto de silêncio. No fundo, eu desconfiava se aquilo funcionaria. Estávamos falando da Senhorita X! Ela descobre tudo antes de todos, não é?

No dia seguinte, percebi que o colégio estava mais cheio do que o costume, pelo menos naquele horário. Normalmente, todo mundo chegava em cima da hora, mas não naquela terça-feira. Naquele dia, todos queriam estar presentes para ver o momento que a Sarah entrasse. Acho que esperavam que alguém discutisse com a garota, que rolasse uma briga no momento que alguém a visse, ou que, no mínimo, alguém xingasse-a. Porém, eis o quê realmente aconteceu:

Se aquele momento fosse a cena de um filme, a câmera estaria filmando a comunidade toda de adolescentes do colégio, cutucando-se e cochichando, por ver que a tão conhecida limousine da Sarah havia parado antes da faixa de pedestre. Uma mecha amarela de cabelo escapuliu para fora do carro, e a perna fina da menina pisou forte, com sua sapatilha dourada, no asfalto. Sarah pegou a bolsa roxa e piscou os olhos azuis imensos, descendo a escada e entrando oficialmente no lugar, antes dando bom-dia para um faxineiro perto das lixeiras.

A câmera daria um close em sua caminhada de modelo até o pátio, e mostraria o sorriso escondido no canto da boca. Sarah atravessou pela multidão, que se afastava quando ela chegava perto. Quando me viu, ela mandou um beijo no ar, exibindo seus lábios molhados por gloss cor-de-rosa.

O diretor filmaria as feições decepcionadas e levemente emburradas dos adolescentes, assim que Sarah entrasse em sua sala de aula com a saia de pano subindo. E assim, ele teria conseguido o pior e mais sem-graça filme da história.

– OK, eu esperava mais desse momento - soltou João, atrás de mim, dando-me um susto.

Depois do meu coração voltar a sua frequência cardíaca normal, abri um sorriso e abracei ele com a maior força, tanto que ele teve que implorar para eu parar.

– Desculpa, fracote - falei, bagunçando o cabelo de João.

– Genial a ideia de filmar a Sarah. Sua?

– Do Alex.

João franziu o cenho.

– Vocês ainda se falam?

– Claro - respondi - Ele é meu amigo.

– Amigo? Melhor você contar pro Rodrigo, ele não acredita nessa.

Um silêncio comprido e irritante seguiu depois que ele fez esse comentário. Eu estava tentando tanto parar de pensar naquele menino de cabelo desgrenhado! Porém era tão difícil! A reviravolta de acontecimentos tinha me deixado com a cabeça cheia de mais para raciocinar bem. Era uma constante dor de cabeça quando falava-se em Rodrigo, e eu não sabia o que estava me incomodando tanto. Acho que era o fato que eu não sabia o que aconteceria depois daquilo. A incerteza estava me matando. A conversa futura que teríamos que ter, eu preferia fugir o máximo possível.

Por isso que eu saí correndo quando vi o tal garoto de cabelo bagunçado, também conhecido como garoto dos olhos azuis mais profundos, ou apenas Rodrigo, vindo na minha direção. Quando estava escondida atrás de uma pilastra, procurei e achei João e Rodrigo olhando para a multidão, provavelmente tentando me encontrar.

O sinal bateu e eu percebi que eu estava sendo ridícula, pois iria encontrar com Rodrigo obrigatoriamente na sala. Sentei atrás de Camila e ela perdeu o controle quando me viu, saindo da cadeira para me abraçar com pressa.

– Sua vadia, te liguei ontem o dia todo e nada! Fiquei muito preocupada, ainda mais porque Rodrigo não veio também.

– Eu sei, mas teve aquele negócio da Sarah. Eles pegaram meu celular.

Camila sentou-se porque viu o professor entrando, e começou a cochichar:

– Sim, eu entendi depois! Você tem que me contar tudo, Juliana do céu! E que horror pegar o celular, isso é o cúmulo da maldade.

Eu ri. Rafael estava sentado do lado da namorada, lendo um livro. Do meu lado, estava Bruno conversando com Amanda, a qual se sentava logo atrás. Notei como eu havia me distanciado de todos eles, e fiquei triste com isso. Rodrigo entrou na sala e veio diretamente para a mesa atrás de mim, acompanhado de olhares julgadores, que deviam pensar "Você namorou a Senhorita X".

A aula era de gramática, e o professor mandou-nos apresentar a tarefa da semana anterior. Depois que ele passou pela minha fileira, Rodrigo sussurrou no meu ouvido:

– Podemos conversar no recreio? - e eu senti os pelos do meu braço se eriçarem completamente. Meu corpo tremeu.

Balancei a cabeça como confirmação, de modo quase imperceptível.

Quando o sinal tocou e marcou o início do intervalo, eu fui levada por Camila até as arquibancadas. Rodrigo e Rafael nos acompanharam, conversando sobre um filme aleatório de ação. Depois de nos sentarmos, Rodrigo cochichou do meu lado, perguntando se nós poderíamos conversar. Eu tentei achar uma desculpa rápida, porém Camila me ajudou sem perceber.

– Juliana, me conta tudo agora! - berrou - Estou muito curiosa! Tenho dez bilhões de perguntas. Pronta?

Olhei para Rodrigo e contrai os ombros. Ele mordeu o canto da boca e virou o rosto.

Camila começou a perguntar bastante, pedindo o máximo de detalhes e quando eu percebi, o intervalo já tinha terminado e eu ainda não havia respondido nem metade das questionações da menina. Camila pediu para eu ir para a casa dela almoçar, para depois conversarmos e fazermos o dever de casa juntas. Mandei uma mensagem para minha mãe avisando.

Quando acabou as aulas, eu e Camila ficamos no gramado na frente do colégio, esperando o carro da mãe dela chegar. De repente, senti alguém puxando meu braço.

– Você vai pra casa da Cam? - perguntou Rodrigo.

– Vou - respondi - Porque?

– Já disse, quero conversar.

– Deixa pra depois - disse, virando o corpo para ir embora. Queria pelo menos andar um pouco para ficar longe dele.

Rodrigo segurou minha mão para eu parar. Eu olhei para nossos dedos entrelaçados por alguns segundos, segundos estranhos e acompanhados do coração acelerado. Retirei minha mão e ele me olhou. Abriu a boca para dizer algo, quando Sarah chegou por trás e abraçou Rodrigo com muita força. O grupo de pessoas que estava no gramado, alguns andando para ir embora, parou o que estava fazendo para observar.

– Rodriguinho, amor, você vem pra minha casa hoje? - perguntou ela, enrolando mechas loiras em seu indicador.

Ele parou para olhar ela, evidentemente chocado.

– Sarah, do que você está falando?

A garota já ia responder, quando uma menina esbelta e ruiva, atrás de nós, falou:

– Não acredito que você continua com essa nojenta, Rodrigo.

Percebi que todos olharam para ela, mas o destaque foi Sarah, que virou seu corpo com o rosto vermelho e lábios franzidos.

– Quem é você? - perguntou a loira, respirando fundo e recompondo a postura.

– Rodrigo, você merece mais - ignorou a outra.

– Eu não estou com a Sarah - disse Rodrigo - Nós nunca voltamos. Ela me ameaçou para ficar com ela.

Notei que as pessoas tinham se aproximado e agora estavam em número maior. Todas muito entretidas com a cena.

– Sabia! - gritou a ruiva, sorrindo.

– Cala a boca, Rodrigo - sussurrou Sarah - Tome cuidado comigo.

– E com que você vai me ameaçar? Os vídeos não existem mais.

– Esqueceu a quantidade de gente trabalhando pra mim? É só eu estalar o dedo e eles acabam com você. Ou melhor, sua amadinha, Juliana.

– Não tenho medo mais de você, Sarah. Porque você se incomodou de vir hoje? Não me diga que você não sabia sobre o vídeo que Alex postou. Você sabe, aquele que provou a vadia que você é.

Sarah engoliu em seco, porém conseguiu seguir com um sorriso falso.

– Pra mostrar para vocês todos - gritou ela, virando o corpo e olhando para as pessoas em volta de nós - que eu não tenho medo. E que vocês devem se curvar a mim, pois eu sei mais de vocês do que vocês pensam, hipócritas do caralho. Eu fui muito legal e não publiquei muita coisa horrível sobre cada um de vocês.

– Você está blefando - falei, depois de limpar minha garganta e reunir coragem - Você se descreve sendo tão perigosa mas você é a maior incompetente.

– Isso aí, Juliana! - ouvi um menino gritar no meio da multidão. Tive vontade de sorrir, mas decidi que não era um momento apropriado.

Sarah olhou para trás procurando o menino que havia berrado e cerrou os olhos para ele. Depois virou para mim com o punho fechado.

– Sabe do que eu lembrei um dia desses? Daquela tarde que eu dei um tapa no seu rostinho lindo! Que tarde memorável, fiquei com saudade.

– Também! - entrei no jogo - A tarde que Rodrigo terminou com você para ficar comigo! Ah, foi legal, realmente.

Ela sorriu com raiva entre os dentes, e respirou fundo. Um coro começou a se formar, pedindo uma briga. Eu fiquei alterada, estava com adrenalina correndo em minhas veias, mas não queria bater e não queria receber. Olhei para Rodrigo, e ele negava com a cabeça. Camila estava com a boca aberta, parecia uma menininha vendo o melhor filme do mundo. Só faltava o pote da pipoca nas mãos.

– Vocês querem uma briga? - gritou Sarah - Então uma briga vocês terão.

Sarah avançou com a mão até meu rosto, porém eu fui mais rápida para segurar seu braço.

– Eu não quero e não vou brigar - falei, soltando o punho dela.

– Eu perdi permissão? - perguntou ela, empurrando-me.

Eu respirei fundo. Por mais que meu corpo lutasse contra, eu queria muito acabar com aquela garota.

– Você me empurrou mesmo? - perguntei, empurrando ela com força.

Sarah quase caiu no chão e voltou com ódio no olhar. Avançou para cima do meu cabelo e começou a puxar com muita força. Nós duas caímos no chão e as pessoas se aproximaram. Rodrigo veio tentar me tirar daquilo, porém Sarah agiu primeiro e chutou a canela dele. Ele falou um palavrão baixinho e, quando eu vi sua feição de dor, olhei para a Sarah e disse:

– Você não devia ter feito isso.

Forcei a troca de posição e fiquei por cima dela. Imobilizei-a segurando seus braços com uma mão e dando um tapa forte com a outra. Sarah berrou e pulou para cima de mim, desta vez ela estava no comando. Fechou o punho e contraiu o cotovelo, pronta para socar meu nariz ou olho. Bem nesta hora, ouvimos uma mulher gritando:

– Parem com isso agora!

Quando viramos o rosto, nos deparamos com a nossa diretora. Sarah me soltou instantaneamente e pulou para longe de mim. Eu me levantei e limpei a terra da minha roupa. A diretora nos levou até a sala dela, onde disse, sem rodeios, que a escola tinha tolerância zero com casos de agressão e que nós seriamos expulsas.

– O quê? - disse Sarah, bem alto.

– Diretora - apressei-me -, se me lembro bem, na minha sala teve um caso de violência e a senhora só deu uma semana de suspensão pra eles!

Eu me referia a vez que Bruno batera em Rafael, e Amanda dera um tapa em Camila. Parecia que havia um século que tinha acontecido, porém foi a primeira coisa que apareceu na minha mente.

– Sim, e depois daquilo, o conselho estudantil percebeu que era pouco. Trocamos para expulsão.

Comecei a ter dificuldade para respirar. Sarah aproximou a cadeira da mesa da diretora e colocou o cotovelo em cima de uma pilha pequena de papéis.

– Não sei se você está lembrada de quem eu sou - disse ela - Mas sou a Sarah. Meu pai doa muito dinheiro para essa escola. Sabe quem é ele, certo?

– Sei sim - respondeu a diretora, revirando os olhos para mostrar sua falta de paciência - O que você espera com isso?

– Tenho certeza que o dono do colégio vai ficar muito aborrecido quando descobrir que a filha do maior fornecedor de dinheiro para esse lugar, foi expulsa por você.

– Eu posso ser demitida porém não vou te tratar diferente só por que você tem mais dinheiro. Agora tire seu cotovelo da minha mesa e volte a cadeira para o lugar certo!

Sarah obedeceu com uma cara bem mal humorada. Eu ainda estava com dificuldade de respirar. Eu tinha conseguido me livrar das ameaças da Sarah, mas mesmo assim ela ainda conseguia arruinar tudo. Impressionante.

– Vou juntar o conselho para nós decidirmos se as duas vão ser expulsas realmente. É assim o procedimento. Porém não juntem muita esperança, porque dificilmente vocês vão ser poupadas disso. Agora podem ir embora.

Sarah foi na frente, andando rápido. Abriu a porta e se deparou com Rodrigo esperando lá fora. Ela olhou para o garoto com desprezo, e esbarrou neste de propósito. Rodrigo revirou o olhar e entrou na sala da diretora, deixando-me do outro lado da porta. Depois de uns três minutos, ele saiu com um livrinho na mão e falou para nós irmos.

– O que você foi fazer lá dentro? - perguntei.

– Ah, Camila pediu para eu te avisar que ela acabou indo embora. Pediu desculpas mas a mãe dela estava buzinando que nem uma louca e a Cam teve que ir.

– Hm, tudo bem - falei - O quê é isso na sua mão, não vai me dizer?

– É um livro com todas as regras novas e antigas do colégio.

– Porque você pegou isso?

– Deve ter algum furo que te livre dessa expulsão, Juliana. Sempre tem.

– Hm. Como você sabe que eu vou ser provavelmente expulsa? - perguntei.

– A diretora e a Sarah estavam gritando o tempo todo.

– Ah - gemi - Porque você me esperou?

– Vamos conversar e andar ao mesmo tempo? Meus pais já devem estar me esperando para almoçar.

Balancei a cabeça e começamos caminhar. Passamos pela entrada, pelo estacionamento, pelo gramado, e sempre vários olhares me acompanhando. Cada um com um significado diferente.

– Te esperei porque quero conversar - disse ele, enquanto atravessávamos a faixa de pedestre - Se bem que está claro que você não quer. Me evita toda hora.

– Não estou te evitando.

Rodrigo me olhou com as sobrancelhas arqueadas.

– Tá, estou sim - confessei.

– E eu posso saber porque? - perguntou ele, olhando para as rachaduras na estrada.

– Porque eu sei o que você quer conversar comigo. Eu já descobri que o seu namoro com a Sarah era mentira e que você fez aquilo para me proteger e etc.

Rodrigo parou bruscamente de andar, e olhou para mim com os olhos claros arregalados.

– Descobriu?

– Sim - respondi, voltando a andar.

Ele apressou o passo para me acompanhar e nós ficamos dois minutos calados, até que ele soltou:

– E aí?

– Como assim? - perguntei. Rodrigo fez uma grande pausa antes de explicar.

– Como ficarão as coisas entre nós?

– Exatamente, eu não sei o que vai acontecer agora, Rodrigo - respondi. O olhar dele foi de pura decepção - O quê? Você esperava que quando eu descobrisse, as coisas iam voltar magicamente pro lugar onde paramos?

– Não é isso, é que... Sim, eu sei que é idiota, mas eu realmente achei que seria assim.

– Não é tão simples. Quer dizer, meus sentimentos mudaram, os seus não?

Passamos por uma laranjeira grande. Eu olhei para os frutos maduros enquanto pensava de que modo meus sentimentos tinham mudado. Eles estavam diferentes, só que eu não entendia o que isso significava.

– Não - respondeu ele.

– Nem um pouquinho?!

– Tá, um pouco sim.

– Viu? A gente tem que descobrir o que nós sentimos antes de fazer algo.

– Eu sei o que eu sinto muito bem, Juliana.

Eu parei de andar e nós nos olhamos bem. O peito dele subia e descia rápido. Acredito que o meu também. Eu chutei uma pedra para desviar o olhar.

– Mas eu não sei como eu me sinto - eu disse, e ele mordeu o lábio - Enquanto eu tento descobrir, não podemos ser amigos?

Rodrigo balançou a cabeça de um lado para o outro, porém acabou dizendo, enquanto sorria:

– Claro que podemos, Ju.

Eu sorri de volta. De alguma forma, "Ju" não tinha soado estranho. Fiquei muito feliz com isso. Acenamos como despedida quando chegamos em casa.

Eu decidi não soltar a bomba da possível expulsão logo no almoço. Principalmente porque meus pais estavam mais animados do que o normal, por causa da promoção ganha por meu pai.

Resolvi fazer os deveres de casa logo depois de almoçar, para não ter que lidar com a quantidade de perguntas que estavam me atormentando mentalmente. Quando eu estava concluindo uma questão de física, no auge do pensamento, meu celular tocou. Fiquei com raiva por alguém ter me interrompido. Era um número desconhecido, porém atendi do mesmo jeito:

– Alô?


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Notas finais do capítulo

Quem vocês acham que ligou?
Obrigada por lerem



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