Último Romance escrita por Marina R


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Vou ter mais dificuldade para postar essa semana, galera, tenho muitas provas importantes para estudar. Mas vou fazer de tudo para postar quando possível! ;)



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Minha mãe me levou diretamente para um salão. Não devi muita explicação pra ela. Ela ouvira eu chorando o dia anterior no meu quarto e, apesar de nós termos uma relação superficial, ela se preocupava comigo. Contei um pouco sobre o Alex ter me traido.

    Minha mãe já fora traida muitas vezes então entendeu como eu estava me sentindo. Contei do meu plano para ela - bom, parte dele - e ela seguiu meus comandos sem discutir.

    É o seguinte: sempre admirei aquelas garotas que ao chegar em qualquer lugar, todos os olhos caiam sobre ela; deixavam os meninos dançando na palma de suas mãos e pouco se importavam com isso tudo. Essas garotas eram descritas como indescritiveis e impossíveis de conseguir. Se divertiam sempre e ficavam com o garoto que quisessem. Tudo baseado na sua aparência maravilhosa e sua atitude sedutora. Naquele momento, ser uma garota daquelas seria minha salvação.

    Para isso acontecer, minha mãe me levou para o salão mais caro do bairro. Disse que iria me fazer a garota mais linda da cidade. Falou com o cabeleleiro e deu todos os comandos. Ela sempre foi a do tipo que economiza pra tudo menos para gastar com qualquer coisa relacionada a beleza exterior. 

    Passei a tarde toda me sentindo estranha. Não estava acostumada com ter tantas pessoas ao meu redor me mimando. Duas mulheres uniformizadas pintavam minhas unhas da mão e do pé; um homem de traços finos cortava meu cabelo em modo repicado enquanto outro, um mais baixo e que usava óculos, preparava a mistura para fazer as mechas loiras em meu cabelo castanho. E minha mãe lixava as proprias unhas, adorando o momento patricinha que ela sempre quis me dar.

    No final de toda aquela coisa, tomei um susto quando me vi no espelho. Eu parecia uma daquelas garotas de capa de revista! Fiquei uns minutos sem conseguir tirar os olhos do meu reflexo, não acreditando na mudança que havia ocorrido. 

    Meu cabelo antes era liso e seco, batia na cintura e era cheio de frizz. Agora ele estava sedoso, macio e o repicado dava um ar leve e moderno. As minhas unhas roidas e quebradas foram substituidas por postiças pintadas belamente por um vermelho cor de sangue. As mechas loiras pareciam iluminar meu rosto e eu me sentia uma completa desconhecida, sem identidade. 

    Comecei a me sentir estranha. Odiei tudo. Comecei a pensar "O que eles fizeram comigo?" e "As pessoas vão me achar uma ridicula quando segunda-feira eu aparecer ASSIM na escola!".

    Desesperei-me. Minha mãe e todos no salão pareciam encantados com meu novo visual mas eu só me sentia uma das garotas que eu enojava no meu colégio, que se achavam superiores por terem o look da moda. 

    Ao sair do salão, toda cabisbaixa por achar que meu plano ira por água abaixo, algo muito estranho aconteceu: vi vários homens - até uns atraentes! - me olharem dos pés a cabeça. Alguns sorriam para mim em seguida, outros lambiam os lábios. Os mais descarados até ousavam uma cantada. Minha mãe pareceu incomodada, chegou até a soltar uns "ei!" de aviso para os homens mais sem-vergonha. Mas eu, nossa, eu estava amando. Senti meu plano dar certo e minha auto-estima subir, assim como minha confiança. Sentia-me poderosa.

    Cheguei em casa preparada para ligar para Camila: estava louca para vê-la e mostrar a ela meu mais novo eu. Entrei no quarto sorridente e abri as cortinas para ver o sol entrar. O acaso fez com que Rodrigo estivesse em seu quarto bem na hora, sentado em sua escrivaninha de madeira. 

    Decidi não me esconder mais. Gritei um "oi" para ele, o qual pareceu ficar perplexo com a minha aparência. Arregalou os olhos e abriu a boca, parecendo sem palavras. Ri e falei para ele vir até meu quarto. Em um minuto ele chegou.

    Ainda parecendo surpreso, Rodrigo entrou e se sentou na cama. Só aí me lembrei do que havia acontecido no dia anterior. Senti um clima tenso se formar entre nós. Tentei ignora-lo.

    - E aí, algum professor passou dever? - perguntei, tentando quebrar o gelo.

    - Hm, eu não me lembro. Juliana, tem algo diferente em você. Não sei o que é, mas tem alguma coisa - brincou ele.

    - Ah, é, eu passei brilho labial - falei, entrando na brincadeira - É, foi só isso. 

    - Ah! Certamente foi isso - falou ele, rindo - Agora, sério, o que você fez? Fiquei muito preocupado hoje quando você saiu do nada da sala de aula e depois de meia hora voltou só para pegar o material. 

    - Foi uma coisa impulsiva que eu queria fazer. Mudar os ares, sabe?

    - Se você queria mudar os ares, acertou em cheio.

    - Isso quer dizer que ficou bom ou ruim? 

    - Hm - hesitou ele - Bom, com certeza - já ia agradecer mas ele continuou - Mas, Ju, isso não é pra impressionar o Alex, né? Pra tê-lo de volta, ou algo assim.

    Ia responder não imediatamente, mas aí veio uma vozinha no fundo da minha mente perguntando "É, Juliana?". Eu não sabia.

    - Claro que não - falei - Alex já é passado.

    - Fico feliz em ouvir isso - disse Rodrigo, colocando sutilmente a mão no meu braço. Percebeu meu olhar sobre o movimento, então recuou. 

    Decidi que era o momento de confronta-lo.

    - Rô, a respeito de ontem... - comecei, mas não consegui terminar. 

    - É, é, eu sei, desculpa por te beijado sem pedir antes. Foi uma coisa muito do momento, eu só... Não sei. 

    - Porque você me beijou?

    Pareceu a pior pergunta que eu podia ter feito. Ele pareceu tão desconcertado e envergonhado que eu não alonguei o problema.

    - Olha, Rô, tá tudo bem. Eu só queria dizer que eu acho melhor a gente relevar isso, fingir que nunca aconteceu. Eu quero muito que a gente continue sendo melhores amigos.

    Ele pareceu mais desconcertado ainda.

    - C-Claro, claro, eu também...

    - Até porque você tem namorada.

    - Ah, é, tenho sim.

    - Em falar nisso, - decidi mudar de assunto - como está o relacionamento de vocês dois?

    - Hm, bom. A Sarah tá meio ocupada agora para tudo, parece. 

    - Você não vai contar pra ela sobre o nosso beijo não né? - falei sem pensar.

    - Não - disse ele, cenho franzido - Sei que é o certo mas... Sei lá. Você mesma disse que não significou nada, então...

    Queria dizer "Significou sim", mas simplesmente não pude. Não tive coragem de iludi-lo dessa maneira. Porque eu não tinha certeza o que eu sentia por ele. E ainda mais porque eu achava que o Rodrigo estava começando a se apaixonar por mim. E isso simplesmente não podia acontecer.

    Quando eu era mais nova, tinha um amigo chamado Francisco que era doido por mim. Paixão de criança, sabe como é, é sem sentido e sem noção. Ele escrevia cartinhas para mim com giz de cera, comprava uns pirulitos e chicletes e me dava, fazia tudo o que eu pedia. E eu nunca soube lidar com isso. No fim da história, ele acabou com o coraçãozinho partido - descobrira que eu disse um dia que o Marcelinho era bonitinho (eram inimigos mortais) - e eu com menos um amigo. 

    Desde então eu tenho fugido de garotos apaixonados por quem eu não correspondo. Por isso que o Rodrigo não podia se apaixonar por mim. E se eu não correspondesse? Pior, e se eu correspondesse, nós namorassemos e terminassemos ambos com o coração ferido? Nunca fui dessas que acredita em finais felizes à la filmes da Disney. O que começa tem que terminar um dia. E eu nunca quis que acabasse a minha amizade com ele.

    - Então tá, eu não conto nem você, combinado? - falei, dando um sorriso companheiro - Não quero complicar seu namoro, Rô. Quero que você seja feliz com a garota que você ama. 

    Ele suspirou fitando meus olhos e segurou minhas mãos.

    - Combinado.

    Nos levantamos quase sincronizadamente e demos um abraço apertado. Senti seu cheiro maravilhoso: uma mistura perfeita de amaciante de roupas, desodorante e sabonete. Ainda nos abraçavámos quando ele sussurou no meu ouvido:

    - Ei, eu te amo.

    Sorri e falei:

    - Eu também te amo, Rô - rompi o abraço para olha-lo de frente. Continuei - Você sempre será meu melhor amigo. 

    - Sempre - disse ele, dando um sorriso torto. 

    Saiu de meu quarto e não me deixou com incertezas, como na última vez. Ele saiu deixando-me certa e aliviada: ele não era apaixonado por mim e nunca foi. Perguntei-me se estava aliviada mesmo. Hesitei mas respondi que sim. Não daria para por meu plano em ação se tivesse uma paixão me puxando para trás. 

    Meu plano era bem simples: mudaria minha aparencia; começaria a imitar, literalmente, todas as garotas que me serviam de inspiração (tirei muito da minha base graças as centenas de filmes e series que vira); faria de tudo para deixar o Alex babando mas NÃO deixaria ele conseguir o que queria; beijaria muito; faria o que me desse na telha; e seria feliz.

    Era um plano cheio de furos mas eu estava sujeita a arriscar. Estava cansada por sofrer de amor, eu queria mesmo era curtir e não me preocupar! 

    Passei o final de semana comprando roupas e acessórios novos com a minha mãe. Alex mandou, no total, sete mensagens, que variavam entre "Porque você não está me respondendo?" até "Amor, cadê você?". Uma delas ainda ousou: estava escrito "Eu te amo Juliana, você está brava comigo?". Deletei todas as mensagens de texto com raiva. 

    Segunda-feira acordei mais cedo para me produzir e dar tempo de não chegar atrasada na classe. Passei delineador, lápis de olho, rímel, blush e um brilho labial cor da pele. E, surpreendentemente, não estava parecendo um palhaço, como as garotas que iam maquiadas pro colégio. Eu me olhei no espelho e me senti bonita. 

    Como no meu colégio tinhamos que usar uniforme, não pude usar minhas mais novas roupas de grife. Mas não fazia mal pois assim pude dar mais atenção a meus novos acessórios. Coloquei uma sapatilha vermelha e dourada com um brinco brilhante e uma pulseira de ouro. 

    Estava animada para ver como as pessoas iam reagir. Metros antes de entrar no colégio realmente, peguei-me pensando se isso iria dar certo. A reação do Rodrigo tinha sido boa, mas mesmo se eu estivesse parecendo uma travesti ele ia falar que eu estava bem. 

    Porém não tive que pensar muito mais. O Bruno passou por mim bem na hora que eu estava me escondendo atrás de uma árvore decidindo se iria entrar na escola ou simplesmente fugir para o salão de beleza e ordernar que me transformassem de volta. 

    Ele virou para trás e arqueou as sobrancelhas, enquanto dava um sorriso malicioso. De repente parou e veio até mim:

    - Meu Deus, é você Juliana? 

    "Deu em cima de mim e não sabia quem eu era, interessante", pensei.

    - Sim - dei uma risada igual a das patricinhas. 

    - Uau - disse ele, com os olhos arregalados - Uau. Enfim, você vai mesmo ficar ai atrás dessa árvore para sempre?

    - É verdade, não vou não - falei - Vamos.

    Ele me seguiu como um cachorrinho com a sua dona. No caminho até a sala ele me fez diversas perguntas, como foi meu final de semana, como estava meu relacionamento com o Alex (esta eu simplesmente ignorei)... Mas como era o Bruno, ele fez a pergunta que eu já esperava no final:

    - E a Camila? Como está?

    - Não tenho a minima ideia, Bruno.

    - Tem sim, vocês são melhores amigas.

    - Somos, mas eu não sou sua mensageira e além do mais, pergunta para ela, que tal? Uma coisa que eu sempre achei ruim em você, Bruno, é que você não tem atitude. E você perdeu a Camila sabe porque? Porque você sempre escondeu ela, não fez a minima questão de dar amor para ela. Agora ela não quer mais você e agora você quer ela. Acontece que você não vai mais conseguir o que quer porque, ao contrário de você, o Rafael a valoriza e eles estão apaixonados. Por que ela trocaria um cara que nunca quis saber dela por um que praticamente a põe num pedestal? 

    Disse tudo praticamente sem parar para respirar e sem olhar para ele. Quando olhei, ele parecia acabado. Só percebi o quanto eu tinha sido grossa quando vi o Bruno com aquele olhar triste. Havia me transformado em uma patricinha arrogante apenas por fora mesmo?

    Bruno saiu de perto de mim. Chamei-o, ele virou e apenas disse:

    - Foi bom falar com você. 

    Inspirei fundo e continuei andando. Um grupo de garotos populares que eu já tinha babado muito estava perto da escada. Alguns olharam rapidamente, alguns continuaram a conversar mas um deles me encarou intensamente. Lembrava-me dele, seu nome era Liam, um estrangeiro que fazia muito sucesso com as meninas, tanto em Nova Iorque (sua cidade natal) tanto no Brasil. Senti-me nervosa mas tentei não deixar transparecer. Lembrei-me do meu plano. Sorri maliciosamente para ele e pisquei apenas o olho direito. Ele pareceu gostar.

    Entrei na sala com cara de desinteressada. Fui diretamente para meu lugar, evitando olhar para outros lugares. Sentei-me e comecei a mexer no celular. Logo vieram umas patricinhas falar comigo, impressionadas com a minha transformação. Uma delas até me convidou para uma festa que aconteceria no final de semana. Respondi que só iria se Camila fosse convidada também. Ela fechou a cara e disse que pensaria no caso. Foram embora. 

    Rafael veio me comprimentar, disse que eu estava bonita e perguntou se eu vira Camila. Respondi que não. 

    Alex chegou logo em seguida. Pareceu abismado com minha aparência. Chegou perto e disse:

    - Desculpa, gata, mas você está no lugar da minha namorada. 

    A pior coisa foi que eu ri e me derreti completamente com aquelas palavras. Lembrei do que ele havia feito e apenas disse:

    - Precisamos conversar, Alex. 

    Levantei-me e fui até o banco que tinha na frente da sala. Ele me seguiu. Abri a boca para falar mas ele falou primeiro.

    - Juliana, porque você não respondeu nenhuma das minhas mensagens? Eu fiquei louco! 

    - Se você ficou tão louco assim, porque você não me procurou? Você sabe meu endereço, você sabe como me achar.

    Ele cerrou o cenho e falou:

    - Desculpa, tá? Eu podia ter te procurado. Mas eu não tive tempo esse final de semana. 

    - Estava ocupado demais com suas outras namoradas, né?

    Tá, falei sem pensar. Eu tinha aquele discurso todo já preparado mentalmente, um discurso bem maturo e adulto. Sem briga. Sem perder a cabeça. Nada do que realmente aconteceu.

    - Como disse? - falou ele, olhos esbugalhados.

    - Você me ouviu, ok? Eu sei de tudo! Tudinho! Eu sei de você pegando um bando de garota, cada uma mais burra que eu pelo jeito! Eu sei de você e a Amanda! É, EU SEI DE VOCÊ E A AMANDA.

    Sim, eu comecei a gritar. 

    - Só me diz uma coisa - berrei, barraqueira - como você teve coragem, ein? ELA NAMORAVA O SEU MELHOR AMIGO! Ele sabe disso? Ele sabe que VOCÊ é a causa do termino dele? Com certeza não. Por que você não conta. Porque você é o maior mentiroso! Mentiroso! E eu fui uma burra, uma ESTUPIDA por ter acreditado nessas suas frasezinhas feitas aí. 

    - Juliana, - disse ele, parecendo envergonhado - calma. Vamos resolver isso mais tarde, ok, amor?

    Percebi que tinha várias pessoas observando. Algumas rindo. Não me importei. Empurrei ele com força e disse:

    - NÃO ME MANDA FICAR CALMA! E NÃO ME CHAMA DE AMOR, NUNCA MAIS, ME OUVIU? 

    Ele balançou a cabeça em afirmativa. 

    - Olha, eu não quero mais discutir, Alex - falei, com as mãos na cintura - Só quero que você saiba que não tem mais volta, entendeu? Você me enoja. E nunca mais me dirija a palavra. Espero que agora, pelo menos, as pessoas saibam como você é ridículo. Tchau Alex. Pra sempre. 

    Sai e fui beber um pouco de água. Ouvi umas pessoas batendo palmas quando eu terminei de falar com ele. Senti-me realizada e finalmente livre de tudo que estava entalado em minha garganta. 

    Estava indo de volta para a sala já que já ia bater o sinal, quando ninguém menos que o estrangeiro Liam gato veio até mim.

    - Uau - disse ele com um sotaque carregado - Mais calma agora? 

    Ri falsamente e disse que sim.

    - Ótimo. E, olha, desculpa, mas eu adorei ver essa briga agora. 

    Ele era um babaca mas era gato.

    - É? - continuei fingindo estar bem - Posso saber porque?

    - Porque agora que você terminou com seu namorado, você pode ser convidada para minha festa anual. 

    - Hm, conte-me mais.

    - É uma festa apenas para solteiros que eu faço todo ano em casa. Esse ano vai ser mais legal do que o normal porque lá em New York eu tinha que fazer no meu apartamento. Era bem grande mas não é a mesma coisa. Tem que acabar tudo mais cedo e etc. Mas como agora aqui no Brasil eu moro numa casa de três andares, tenho tudo para fazer uma festa épica. 

    - Hm - lambi os lábios - Parece interessante. Vou ver se posso ir.

    "Mentira, eu vou com certeza!", pensei. 

    - Vê mesmo, gata. Gostaria muito que você fosse. 

    Liam apertou a minha perna. Fingi não ficar incomodada. Tirei sua mão levemente de mim e sussurei em seu ouvido:

    - Tsc, tsc, espera pra festa.

    Sai de um jeito triunfal e, mesmo não virando para trás para conferir, eu tinha certeza que ele ainda estava me observando.

    Camila não deu notícias a manhã toda. Juro que fiquei preocupada, ela não estava também respondendo minhas mensagens...

    No recreio eu tive a maior surpresa. 

    Estava cortando caminho para chegar na papelaria mais rápido, por uma parte cheia de arbustos e árvores, uma parte mais escondida do colégio. Quando olhei para minha esquerda, levei um susto. 

    Havia alguém atrás de um arbusto. E, seja lá quem fosse, estava segurando uma câmera e tirando fotos de mim. Eu tinha certeza que era a Senhorita X. 

    E eu tinha que descobrir quem era. 


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Notas finais do capítulo

Preciso de 5 reviews, pelo menos, para postar o próximo capítulo. Espero que tenham gostado, beijos ♥