Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 36
Capítulo 33 - A Batalha - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEY GUUUUUUUUUUUUUUYS!
Pois é! Parece que não vai demorar nem um pouco pra postar! Eu, simplesmente, estou inspirado!
Enfim, se eu conseguir, eu planejo (esqueci a palavra certa pra se pôr aqui) fazer esses últimos caps ficarem gigantes, tipo, no mínimo 2000 palavras. PSÉ, vai ser tanto LR que vocês vão enjoar de ler.
Opaaaa, aí começa a "batalha épica", que sempre tem nos finais dos livros *------*



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Outro estrondo alto acontece atrás de nós, e o impacto, de seja lá o que tenha acontecido, empurra Seis pra cima de mim.

Obrigado.

Ela logo levanta-se e berra algo como “Levanta!” pra mim. Escuto o som inconfundível de uma explosão e somos jogados no chão. A porta, antes presa nas paredes do quarto, explode e manda vários pedaços em nossa direção. Pego impulso, agarro Seis por trás – o que, com certeza, me causaria um olho roxo, -, caio do chão com ela em cima de mim e levito, com telecinese, a cama até a nossa frente. Vejo a cama estremecer enquanto os pedaços de madeira penetravam-na, e enquanto ela parava o fogo, que já tinha dominado metade do quarto. O vermelho e o laranja brigavam pelo controle com o branco do papel de parede do quarto.

Seis levanta-se e me olha com raiva.

–Que foi? – pergunto, ignorando o fato de estarmos dentro de um quarto em chamas e que ele está prestes á desabar.

–Você não podia usar a telecinese na porta não?!

–E perder a oportunidade? Nem pensar.

Outro estrondo, mais alto que os outros, interrompe seu sermão antes mesmo dele começar. Diversos tiros atravessam a janela, e Seis as pára um pouco antes dela bater em seu corpo, e as devolve ao remetente, seja lá quem for. Ela aponta pra janela e, com telecinese, abre um buraco de dois metros na parede. Corremos e pulamos por ele, chegando na rua.

Tudo estava um verdadeira caos. Humanos corriam gritando e chorando na rua. Carros passavam á todo segundo, ignorando todas as leis de trânsito, e, conseqüentemente, acarretando várias batidas. Prédios estão totalmente em chamas, e posso ouvir alguns deles sendo derrubados. Dois jatos, sim, jatos, passam por cima de nós, meio segundos depois, outro prédio vem a baixo. Minha cabeça gira por o que parece uma eternidade, tentando entender o que diabos está acontecendo aqui.

Um Humvee equipado com uma metralhadora, literalmente, passa por cima dos carros dos civis, amassando-os e, provavelmente, matando os passageiros. A metralhadora entra em ação assim que o motorista nos vê. O carro pula de modo assustador, como se fosse um touro raivoso. Um touro raivoso dirigido por um alienígena maluco e equipado com uma metralhadora muito potente.

Abro um espaço grande entre dois carros, e o Humvee cai nele , batendo forte na parte traseira do carro á sua frente. Ainda com telecinesia, levanto uma pedra enorme que restara do outro prédio e a lanço no veículo dos Mogs. Ele não explode, mas fica bem amassado. Seis puxa-me pelo braço até a frente do hotel. Quatro e Nove nos esperam lá, lutando contra um monte de Mogs. Puxo Seis pra trás de mim e acendo uma pequena chama no dedo. Faço uma arma com a mão e aponto pra rodinha que se formou. Então atiro. A chama de isqueiro vira uma labareda gigante. Faço o fogo rodear Quatro e Nove, queimando os Mogs e deixando os dois intactos. Extingo as chamas. Os dois me olham e depois vem em nossa direção.

–Como isso aconteceu? – pergunto.

–Não sabemos – Quatro responde – Acordamos com o barulho da primeira explosão. Eles estão bombardeando tudo com helicópteros e jatos.

–Tudo virou um campo de guerra – Nove diz. – Eles estão matando qualquer coisa que se mova.

–Onde estão os outros? – Seis pergunta.

–Não sabemos. – Quatro, outra vez, responde – Oito foi procurar as meninas, mas ainda não voltou

Mais dois Humvees aparecem no final da rua e atiram. Com telecinesia, Quatro para as balas e Nove levanta os carros, derrubando-os no chão quase que imediatamente.

Então algo explode no hotel. Todos somos jogados pra longe com o impacto. No céu, vejo uma nave prateada redonda passar rapidamente. Lanço-a uma descarga elétrica e ela tomba. Escuto a explosão causada por ela dois segundos depois. Mais um batalhão de Mogs aparecem nos fins da rua. Um monte deles, segurando canhões prateados, que podem fazer um belo estrago.

Quatro, transmito por telepatia. Você é imune ao fogo, certo?

Ele assente.

Ótimo.

–Seis, Nove, saiam daqui! – falo, me levantando. – Eu e o Quatro vamos esquentar um pouco as coisas. – eles levantam-se – procurem os outros.

Eles assentem e correm por cima dos entulhos que o hotel virou. Eu faço um círculo de fogo em nossa volta. Quatro e eu estamos de costas um pro outro. Um protegendo o outro.

–Esquentar as coisas? – Quatro comenta – É. Gostei.

Nossos corpos, literalmente, pegam fogo e os tiros dos Mogs começam. Faço uma bola de fogo do tamanho de um carro na mão e aponto pros Mogs. O fogo sai da esfera em forma de furacão vermelho. O fogo toma conta do corpo dos Mogs, que soltam as armas e correm assustados, rolando no chão e tentando, inutilmente, apagar as chamas. Faço as pedras das ex-construções ao meu lado virarem mísseis flamejantes e acertarem os Mogs. As pedras espalham as cinzas que os Mogs viraram por todos os lados. Cada segundo, faço as chamas de um Mog expandirem-se e virarem um turbilhão vermelho que acerta mais dois deles. Escuto ao longe, o barulho de hélices. Faço uma pedra quadrada grande, de cinco metros de largura e bem pesada nos cobrir. A pedra intercepta os dois mísseis mandados pelo helicóptero, e é transformada em milhares de outras pedras, e nos cobrindo de poeira. Lanço a maior parte – era redonda, tinha uns quarenta centímetros de comprimento e uns vinte de diâmetro – no helicóptero. Acerto a hélice, e ela - como uma boa hélice de um bom helicóptero em uma boa história de ação – quebra. Vejo ela se retorcer, mas o helicóptero continua no ar.

–Cansei disso. – digo, deixando cair a parede de concreto. – Melhor correr, Quatro. Muito.

Ele entende o recado e corre pelo mesmo caminho que Seis e Nove. Paro os tiros dos Mogs antes mesmo deles chegarem perto de mim, mas eles aproximam-se.

Idiotas.

Cruzo os braços, concentrando minha energia, enquanto eles ainda corriam em minha direção, agora empunhando espadas. Eles estão á dez metros.

Nove metros.

Sete metros.

Quatro metros.

Sorrio.

Dois metros.

Então explodo. Tudo fica vermelho e posso escutar o barulho de carne queimada, assim como seu cheiro. Controlo o vento, e faço um tornado á minha volta. Controlo a terra, e faço uma proteção – levanto quatro blocos de dois metros do chão e controlo o concreto dos prédios pra fazer um telhado – á minha volta. Escuto os gritos dos Mogs, enquanto o vento de fogo os leva pra cima, queimando todo seu corpo. As paredes da minha proteção são levadas pelo vento, deixando-me ver o que acontece. O tornado realmente levanta Mogs do chão e os queima. Quando fico ofegante e quase sem energia, eu finalizo o tornado.

Apoio as mãos nas pernas. Cara, isso gastou mais energia do que eu esperava. Mas valeu muito a pena. Cinzas dos Mogs estão espalhadas pelo ar, sendo levadas pelo vento e produzindo um tipo de névoa.

Mesmo por entre a névoa, posso ver duas figuras, de dois metros, vindo em minha direção. Controlo o vento e a névoa se dissipa, revelando dois Mogs grandes. Os dois tinham marcas no rosto. Um círculo com duas letras Mogadorianas – que pareciam com as letras gregas μα (Mi e Alfa) – entrelaçadas, queimadas em sua pele.

Assassinos de Mogadore.

Eles correm até mim rindo, como se eu fosse um alvo fácil. Seguro-me para não gargalhar. Concentro-me no primeiro e entro em sua mente. Ou melhor, em seu corpo. Tomo o controle e faço-o mover a espada pro lado. A lâmina branca passa pelo pescoço do outro assassino, decepando-o. Paro seu corpo e faço-o enfiar a lâmina em seu próprio coração. Minha consciência volta á mim e vejo-o cair ajoelhado no chão.

Limpo minha testa, por onde um litro de suor passava. Mais dois outros carros freiam bruscamente atrás dos assassinos mortos. As portas de abrem, revelando mais deles. Dez, no total.

Finalmente, tiro minha adaga e minha pistola do casaco, que tinha virado trapos inúteis e chamuscados.

Agora sim, a diversão vai começar.


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Notas finais do capítulo

U.U...
Entããããão? O que achaaam?
Nossa, acho que gastei toda minha imaginação nesse cap, então vou ter que esperar e armazenar mais dela pro próx cap, que vai ter a luta do Sky contra dez assassinos de Mogadore - ou seja, o Sky vai ter que ter a força de MIL lorienos -, ou seja, a luta vai ser beeeem detalhada, então preciso de concentração total!
Acho que amanhã ou depois de amanhã o cap novo - o qual eu pretendo rechear com umas 2500 palavras. Sim, é palavra pra fazer enjoar você, sua mãe, seu pai, todos os seus tios e tias, seus possíveis irmãs e irmãs, seu cachorro, o papa e o papagaio do papa - sai.
Until Next GUUUUUYS o/



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