Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Os capítulos tão pikititos, mas logo vão ter mais ação e vão ficar maiores :)



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Corro pra trás de uma árvore pra quase morrer de rir. No final da estrada, a uns 300 metros na rodovia, um Piken adulto - e um dos grandes - está correndo atrás dos carros dos Mogs: Três Humvee’s pretos equipados com metralhadoras. Eles atiram a todo momento contra o Piken, que continua avançando como se as balas fossem mosquitos.

Ele bate na traseira de um dos carros, fazendo-o derrapar, bater contra uma arvore enorme e explodir. Acho que nunca torci tanto pra alguém quanto eu estou torcendo pra que aquele Piken.

Pego minha pistola. Isso não podia ficar melhor. Espero que funcione.

Espero que eles se aproximem, quando o primeiro carro está em linha clara de visão, eu atiro três vezes.

O primeiro acerta uma parte blindada do capô, outro passa direto, e o terceiro acerta onde eu queria: No Mog motorista, que desmaia e vira cinzas.

O carro derrapa, e posso sentir o metal frio passando perto demais de mim. Ele sai da estrada, levantando a parte esquerda alguns centímetros do chão, batendo de lado em algumas árvores. Me escondo quando o terceiro carro passa voando pela estrada, perseguido por um monstro de trinta pés de altura.

Me pergunto o que diabos eles fizeram pra que um Piken daquele tamanho se rebelasse. Eles nunca se rebelam. Acho que eles não o treinaram direito... O filhote! Essa devia ser a mãe dele.

Cara, nada é pior que uma mãe com raiva. Principalmente se essa mãe tem vários andares de altura.

Ando até o carro, arrasto o Mog restante do carro pelo pescoço e o bato contra uma árvore. Pego a minha adaga e aperto um cristal azul, onde o cabo encontrava a lâmina. A espada é tomada por um brilho azul claro e o metal toma uma consistência líquida. Cinco segundos depois a adaga de vinte centímetros virou uma espada de um metro e meio, que se encaixa perfeitamente na minha palma.

Estoco a espada no ombro do Mogadoriano, que fica preso á arvore, e exijo frio:

–Diga o que você sabe. Agora.

–Você vai me matar de um jeito ou de outro – ele diz gemendo – Por que eu diria?

–Por quê eu te mataria menos dolorosamente.

Ele ri alto de mim. Ótimo. Não tenho paciência pra isso.

–Mas me diga antes de morrer. Como está a sua mãe? Aquela--

Não deixei ele terminar. Atirei em sua cabeça com um sorriso no rosto. Seu sangue preto ficou marcado na árvore um pouco antes das cinzas serem levadas pelo vento.

Entro no carro e mexo em alguns fios abaixo do painel. Ligação direta, isso é bem útil para um fugitivo. Principalmente se você estiver fugindo de alienígenas.

Bato algumas vezes no banco antes de sentar pra tirar as cinzas do primeiro Mog e dou partida no carro. O motor reclama por alguns segundos, e então o veículo toma vida.

Pouco tempo depois eu estava em uma pequena cidadela. Não me pergunte qual, eu não faço ideia. Os lugares que eu escolho são totalmente aleatórios. Geralmente perto de cidadelas ou grandes cidades. Lugares fáceis de desaparecer sem rastros.

Largo o carro no meio do mato e vou embora. Simples assim. Nenhuma explosão ou queda de barrancos.

Sou um homem simples... Bem... Ah, vocês entenderam.

Chego ao vilarejo e alugo um quarto num pequeno hotel com o dinheiro que eu roubei dos Mogs.

O quarto é pequeno. Uma cama de solteiro arrumada e um banheiro constituem a suíte. Deixo a roupa em cima da cama e vou direto pro banho. A minha perna está cicatrizando bem. O sangramento já parou. As minhas costelas vão levar um tempo pra se recuperar, mas nada pra se preocupar... Ainda.

Desabo na cama ainda de toalha.

Não importa se você é metade Lorieno, a preguiça sempre vai te perseguir.

Consigo dormir depois de um tempo, e, por algum milagre, não tenho pesadelos.


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