Inversamente Opostos escrita por IsaDoraBMS


Capítulo 2
Tudo culpa da vadia


Notas iniciais do capítulo

Eu to postando agora por que uma pessoinha ficou insistindo muito pra que eu postasse, né Dona Ana Cecília? Agradeçam ela u.u
aproveitem o capítulo e pra quem reclamou que não dava pra ter ideia do que iria acontecer, aqui já da pra tirar algumas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/340214/chapter/2

 Acordei com o rosto borrado pela maquiagem e o vestido amarrotado. Era final de semana, levantei e tomei um banho, tirei a maquiagem do dia anterior e coloquei alguma roupa que me servisse da minha mãe.

 Tomei café com meus pais, todo tipo de frutas, leite, iogurte, pão, torrada, bolos, menos o mais importante, café. Ela realmente odiava café.

 - Café vicia e amarela os dentes. – dizia sempre que me via tomando, mas eu não importava.

 - Mãe, vou ir à casa de Jay. – falei dando um beijo no rosto dela e do meu pai e saí.

 Eu não tinha tirado carteira de motorista e em todo lugar em que eu ia tinha de ser ou andando ou pegar um taxi, o que ficava muito caro contando a quantidade de vezes que eu saia de casa e a distancia entre minha casa e a casa de Jason. Também contando que eu ainda era a filhinha querida da mamãe e a visitava muito apesar de ter escolhido morar sozinha aos dezoito anos, agora com vinte continuava falando com ela ao menos uma vez por dia.

 Fui andando até o café mais próximo, ela estava certa na parte do vício, por que eu tinha que tomar café ao menos uma vez por dia, geralmente de manhã. Pedi um cappuccino, paguei e saí.

 Procurei um taxi, dez minutos depois consegui pegar um. O rádio do taxi tocava Lily Allen, Not Fair, eu adorava aquela música, passei todo o caminho cantando, o motorista me acompanhava, ao parar nos sinais, as pessoas nos carros ao lado nos olhavam e riam, mas não nos intimidamos e cantávamos cada vez mais alto, como velhos amigos. A corrida até a casa de Jay não ficou muito cara, por que até o café já tinha se passado metade do caminho, paguei o taxista e agradeci a cantoria, ele riu.

 Jason morava em um prédio, classe média-alta, trabalhava em uma empresa de designer de carros, se não fosse por isso, não teria conseguido comprar meu presente. Ele provavelmente comprou-o junto com meus pais por que sabia que se tivesse comprado sozinho, ou um modelo muito caro, eu iria fazê-lo devolver.

 Eu já tinha liberdade suficiente de subir sem precisar de o porteiro avisar, ele me conhecia há muito tempo e sabia que já éramos noivos.

 - Ei Peter, tudo bem? – perguntei já me direcionando ao elevador.

 - Bom dia, Luna. – ele respondeu, mas estava sério e com o cenho franzido.

 Vigésimo andar. Apertei o botão do elevador e esperei, tocava uma música calma, estilo ópera, foi um sofrimento o minuto que se passou.

 O andar tinha três apartamentos, abri a porta do 120º sem bater, estava destrancada.

 - Jay? – chamei, mas ninguém me respondeu.

 Ele ainda devia estar dormindo, fui até a cozinha e peguei um copo de água, voltei para a sala e pelo visto, não tinha levantado, sentei no sofá e liguei a TV, passava Bob Esponja, um episódio terminou e nem sinal de vida. Fui andando até o quarto com a intenção de acorda-lo. Abri a porta calmamente e ele estava mesmo dormindo, com uma expressão angelical, usava uma cueca Box preta e estava sem cobertores. Mas não estava sozinho, havia uma garota deitada ao seu lado, enrolada em um edredom e parecia feliz.

 Eu saí do quarto e fechei a porta com força, corri pelo corredor para a sala, mas pouco depois Jason estava atrás de mim segurando meu braço.

 - Eu realmente não sei o que ela estava fazendo lá, acredita em mim. – ele tentou se explicar.

 - Por que não volta lá e pergunta pra sua amiguinha? – sugeri.

 Eu tinha lágrimas nos olhos e lutava contra elas. – Eu amo você, sabe disso, não sabe? – ele disse e elas caíram.

 - Não sei mais. – respondi e soltei o aperto de seu braço.

 Saí pela porta e ouvi-o gritar lá de traz – Eu te amo – mas ignorei e continuei correndo até chegar ao elevador. Apertei o botão do térreo e aquela opera ainda não havia acabado. Tive que parar em alguns andares abaixo, o que o deu tempo de descer vinte lances de escada e me esperar na porta do elevador, ainda de Box preta, por que Box preta? Balancei a cabeça e o ignorei e fui até a rua, todos olhavam, mas não era pra menos.

 - Se você quer mesmo que eu volte a falar com você um dia sobe agora e coloca uma calça. – falei, ele olhou para baixo e percebeu o motivo de todos olharem, começou a ficar vermelho.

 - Tudo bem, mas me promete que vai me deixar explicar?

 - Explicar? Acho que não precisa, já sou bem grandinha pra saber o que aconteceu.

 - Não foi...

 - Sobe agora Jason. – eu o interrompi – Não sei se percebeu, mas ainda está de cueca, no meio da rua.

 - Vai me escutar?

 - Quem sabe um dia? – falei e acenei para um taxi que parou e eu entrei o deixando sozinho na calçada.

 Fui ver meu avião, eu estava nervosa, meu subconsciente dizia que isso não era a melhor coisa a fazer, mas eu não me importava no momento, só queria ficar o mais longe possível de todo mundo.

  O avião estava em um tipo de garagem particular para aviões particulares, era necessário um comprovante de que se era dono de um daqueles aviões para entrar. Mostrei o cartão na recepção e entrei no deposito, onde estavam alinhados dezenas de aviões e jatinhos particulares, entrei no meu e verifiquei o combustível, estava praticamente cheio. Alguns minutos depois o avião plainava a muitos pés do chão eu já tinha me esquecido do incidente com Jay, e planejava voltar para casa, mas percebi que não estava sozinha, ouvi passos atrás de mim e me virei e um homem alto, com músculos e tatuagens tribais nos braços e uma regata laranja apontava uma arma para mim. Eu me desesperei e o avião desceu alguns metros do ar. Eu o controlei novamente e escutei uma voz atrás de mim.

 - Me leve para o mais longe possível daqui, ou eu atiro e nos dois morremos. – sua voz estava falha, percebi que suas mãos tremiam quando me virei, ele segurava a arma com as duas, até duvidava um pouco que ele conseguisse usa-la.

 Coloquei o avião no piloto automático e me levantei.

 - Como conseguiu entrar? – perguntei, ele levantou a arma à altura da cabeça tentando me ameaçar, mas suas mãos ainda tremiam.

 - Só pilote. – falou – ou atiro em você.

 - Não se preocupe, está no piloto automático. – falei e levantei as mãos em sinal de rendição.

 - Não vou te falar nada, você pode me dedurar para a policia.

Sentei-me novamente e desliguei o piloto automático.

 - Não deve ter sido muito grave. – falei – O que você fez, já que não consegue nem ao menos segurar uma arma direito.

 Já tínhamos passado da praia e ainda não tinha recebido uma resposta, até que ele sentou no banco do copiloto.

 - Um pequeno roubo, eu estava com fome – ele falou –, e anos e anos de prisão. Consegui fugir, entrei naquele galpão pela janela, a segurança de lá não parece ser muito boa. Eu consegui essa arma na cadeia, existe trafico de muitas coisas lá, mas você está certa, eu não sei usar. Só me leva pra longe daqui, por favor.

 Eu ri. – Você não pode simplesmente fugir dos seus problemas, já tentou procurar um advogado ao invés de me usar como cúmplice de uma fuga que não dará certo? Qualquer lugar do país que você vá podem te achar, eu não tenho combustível suficiente para te levar para fora do país apesar de não achar justo.

 - Então por que ainda está pilotando? – perguntou.

 - Tudo bem que você não sabe usar uma arma, mas uma coronhada deve doer bastante.

 Ele parecia ser uma pessoa boa, só estava assustado. O avião ficou em silencio por no mínimo duas horas, voávamos por cima do oceano, o combustível diminuía cada vez mais.

 Cinco horas depois eu estava com fome, voltar para a cidade estava fora de cogitação, ele tinha realmente muito medo de voltar para a prisão, e eu tinha medo de que ele aprendesse a usar uma arma me usando como alvo.

 Já deviam ter se passado nove horas, o céu já estava escuro e o combustível no final, eu procurava uma ilha em que pudéssemos pousar, mas nada a vista. Então senti uma pancada forte na cabeça e me vi perdendo os sentidos e desmaiando, percebi que o avião perdia altitude, e simplesmente desmaiei.

[...]

 Abri os olhos e vi que estava sozinha no avião, que havia sido pousado, ou caído no meio de um campo que notei ser uma plantação recém-começada e que não teria um final, pois o estrago fora muito grande. Além da plantação, o avião tinha batido em muitas árvores e a turbina direita tinha sido danificada, alem de que não devia ter restado quase nada de combustível, passei a mão na testa e senti que doía, alem de que havia sangue seco nela. Entrei no avião, eu devia ficar lá, se havia uma plantação, provavelmente alguém iria lá, alem de que seria mais confortável do que dormir do lado de fora, mas eu precisava de água e minha testa doía muito, precisava lavar aquilo, e não havia uma mísera garrafa de água mineral dentro do avião. Achei uma na minha bolsa, mas estava vazia, pelo menos serviria para armazenar.

 Minha bolsa era muito grande, achei um cobertor bem fino, mas serviria, dentro do avião e coloquei lá dentro. Também dois pacotes de bolachas de água e sal dentro da bolsa, algumas balas de camomila e uma mini lanterna. Se comesse bolachas de sal ficaria com mais sede do que já estava. Então comecei a andar pelas árvores procurando sinal de um rio de água limpa com auxílio da lanterna. Eu andei por no mínimo trinta minutos, e só o que via era floresta. Estava apenas esperando o leão de terno ou o buraco sem fim. Meus braços estavam arranhados e os mosquitos me rodeavam como crianças em volta de um bolo de aniversário, e infelizmente, eu era o bolo.

 Meu repelente para emergência também não estava na bolsa. Eu estava cansada, com fome e sede, só de pensar em colocar bolachas secas pra dentro sem nada para beber já me dava ânsia de vômito. Então eu desabei no chão e apertei as folhas úmidas com a mão e escutava quase inconscientemente o barulho do rio. Espera… um rio? Não era sonho, as folhas ao meu redor estavam mesmo molhadas e um rio grande, de águas limpas se encontrava poucos metros à frente. A lua se duplicava no reflexo do que era até então minha salvação. Mergulhei minha cabeça e braços no rio e bebi a água, enchi a garrafa e guardei na bolsa. Juntei madeira seca que achei por perto e com fósforos acendi uma fogueira. Tive uma ideia meio primitiva, mas que podia dar certo. Vi peixes no rio, minha mãe tinha me ensinado a limpar só precisava de uma forma de pescar. Infelizmente, minha vara de pescar não estava na bolsa. Então fiquei só com a roupa íntima e pulei no rio gelado.

 Eu simplesmente agarrava os peixes, três já tinham escapado, mas o quarto parecia meio bobo, o peguei e levantei, ele escorregou um pouco, mas joguei-o para fora do rio, na terra, onde se debateu até parar totalmente. Eu tinha um cortador de unha com um pequeno canivete embutido, que usei de faca para limpar o peixe e cortar em pedaços. Coloquei preso em gravetos para assar só faltava tempero, mas caiu melhor do que as bolachas. Já estava seca novamente quando voltei a me vestir. Limpei o ferimento em minha testa e como não tinha com o que fazer um curativo ficou como estava, me deitei enrolada no cobertor, perto da fogueira e usando a bolsa como travesseiro. Não demorei muito a pegar no sono.

 Acordei com um barulho atrás de mim, passos, e não pareciam humanos. Por um momento meu sonho passou pela minha cabeça e eu fiquei realmente desesperada, meu coração disparou quando ouvi o barulho de algo farejando o ar, tentei fazer o mínimo possível de barulho, mas eu já tinha levantado e o maldito galho estava no caminho. Um momento depois algo pulou de trás das folhas, eu corri muito, deixando tudo para trás, era obvio que não podia correr mais que um leão, aquilo não era um sonho, eu tinha certeza disso, só queria que um milagre acontecesse. Então eu caí, e era tarde de mais para um milagre. Ou talvez não. Eu ouvi um rugido atrás de mim, mas parecia mais um grito de dor. Olhei para trás e por pouco a segunda flecha não me acertou, uma flecha. Isso soou bem estranho. Quem no século XXI caçava com flechas? Havia duas no leão, uma na cabeça outra no coração, ele estava morto. E o dono das flechas apareceu atrás de mim.

 - Ficou louco? Você podia ter me acertado. – falei.

 - Desculpe donzela – ele me chamou de donzela? –, mas se quisesse que as flechas acertassem a senhorita, não estarias viva agora.

 Então percebi o que o garoto que parecia ter no máximo vinte anos usava. Armadura completa, o elmo na mão, uma espada na bainha e arco e flecha nas costas.

 - Onde eu estou?

 - Está nas terras de meu pai, o rei Joseph IV. – ele falou – De onde és?

 - Estados Unidos. – respondi – Você disse rei?

 - Sim, rei Joseph IV, filho de Joseph III, neto de Joseph II, bisneto...

 - Já entendi – o interrompi – Sua família não gosta de variar os nomes.

 - Não é uma questão de gostar, senhorita – falou – é uma tradição entre as famílias reais. E onde fica ‘’Estados Unidos’’? – perguntou tentando imitar meu sotaque – Perto das terras distantes?

 - Terras distantes? – perguntei – Não, fica na América do Norte. Como você não conhece EUA? E que lugar é esse que é governado por rei? Vocês não tem presidente?

 - Apenas conheço os países próximos do reino, o rei não me deixa ir muito longe, ele diz que as ‘’terras distantes’’ são perigosas demais para mim. Não. – ele respondeu confuso – O que seria presidente?

 A esse ponto da conversa eu já achei que ele fosse um naufrago ou algo assim que estivesse imaginando tudo aquilo então resolvi leva-lo na conversa e ver até que ponto chegava.

 - Presidente é o mesmo que rei, mas ele não governa sozinho. – respondi.

 - Existe mais de um rei na sua terra? – ele falou interessado.

 - São mais como ajudantes.

 - Como os lordes? Ou os condes e duques?

 - Pode se dizer que sim. – respondi – Hum… será que pode me levar até seu pai? Queria conhece-lo.

 - Apenas com uma audiência, sinto muito senhorita. – falou – mas posso te levar para conhecer o reino, amanhã de manhã é claro, já que já são quase oito. Tenho que voltar ao castelo, ou os portões vão se fechar. A dama quer companhia para voltar?

 - Não, obrigada – respondi –, preciso pegar algumas coisas que deixei perto do rio.

 - Se quiser posso buscar, para que não corra o risco de encontrar outro animal feroz e eu não estar por perto para te proteger. – ele falou de uma forma tão natural que não pude reconhecer segundas intenções.

 - Claro, mas eu vou junto – eu disse rindo – afinal, se ficar aqui sozinha posso ser atacada por um animal feroz sem você para me defender.

 Ele não percebeu minha ironia, apenas fez uma reverencia com o braço para que eu seguisse à frente, eu fui andando, ele ia logo atrás de mim.

 Chegando perto do rio percebi o galho que havia me denunciado, agora estava quebrado em dois o peguei e joguei na fogueira, que mantinha uma chama pequena. Abaixei-me e colocava as coisas dentro da bolsa quando ouvi passos atrás de mim, mas agora eram passos humanos.

 - PrincipeTomas? Onde estás? Seu pai procura por ti. – ouvi uma voz feminina dizer.

 - Tenho que ir, não podem nos ver juntos, você ficará bem? – ele sussurrou – Já vou ama. – gritou.

 - Sim, eu fico bem. Não se preocupe comigo, pode ir, me encontre amanhã de manhã, ainda quero conhecer o reino. – respondi também sussurrando.

 - Vou deixar minha espada contigo, para ter certeza que ficaras bem. – ele me entregou a espada, fez uma reverencia e se virou.

 - Príncipe Tomas? – a voz da ama gritou de novo.

 - Já vou ama. – gritou em resposta Tomas, e sumiu de vista.

 Eu parecia estar em um sonho, mas sabia que não era. Eu estava bem acordada, aquele garoto havia me chamado de senhorita e donzela umas mil vezes, havia feito uma reverencia, reverencia? Ok. E achava que estivesse na idade média, provavelmente ele e mais muitas pessoas. Se havia realmente um rei, não seria muito bom voltar ao avião, por que se pessoas que acham que estão na idade media me achassem em um veiculo que foi inventado anos depois desse tempo, provavelmente iriam deduzir que sou uma feiticeira ou algo assim. Eu estava armada agora, se aparecesse algum animal, eu poderia me defender. Então apenas me enrolei novamente no cobertor e deitei minha cabeça na bolsa, esperei não ter azar suficiente de encontrar dois leões no mesmo dia.

Fiquei pensando que se eu não tivesse entrado no apartamento de Jay sem bater, ele talvez tivesse tido tempo de esconder a garota no armário e eu não estaria aqui.

Ou talvez se eu tivesse simplesmente esperado que Jason levantasse ao invés de ir até seu quarto, eu não estaria aqui.

 Ou talvez se eu não tivesse ido para o galpão e pego o avião, eu não estaria aqui.

 Ou talvez se tivéssemos escolhido uma garagem com a segurança melhor, eu não estaria aqui.

 Ou talvez se Jay não tivesse dormido com uma vadia, eu definitivamente não estaria aqui.

 Peguei meu celular e a luz me segou por um instante, mas logo depois percebi que enquanto ele ainda tinha sinal, eu havia recebido vinte mensagens de Jason, e muitas ligações não atendidas. Não por eu estar fazendo birra, ou nada disso, mas eu tinha o esquecido no silencioso. Abri a primeira mensagem.

‘’Me desculpa’’.

‘’Não faz nenhuma besteira, por favor’’.

 ‘’Eu te amo’’.

‘’Volta aqui, me deixa conversar com você, por favor’’.

‘’Você sabe que eu nunca faria isso, não é?’’.

 Parei de ler, pois percebi que seria sempre a mesma coisa, e que isso não me levaria a nada, coloquei o celular de volta na bolsa e me deixei levar pelo peso nos olhos, poucos minutos depois eu dormia a sono profundo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero saber o que acharam, aceito dúvidas, criticas, opiniões, elogios, brigadeiros, etc, etc e tal.